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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Opinião



A Zaga Canhestra

Eu sou canhoto. Um canhoto que tem (ou tinha) grandes dificuldades para cortar ou conduzir a pelota com a perna direita; o arremate até ia mais ou menos. O bote, o desarme, sempre foi desajeitado e quase sempre, infrutífero.

E eis que as circunstâncias deixaram o Imortal com alternativas pouco "ortodoxas" para o miolo da defesa. De repente, não tem mais Bressan que foi defenestrado, Paulo Miranda lesionado e Pedro Geromel num raro momento de suspensão por cartões amarelos. Sorte que Kannemann está à disposição.

Aí, Renato olha para o elenco e vê Marcelo Oliveira ou Michel, duas improvisações já utilizadas na zaga, porém, desta vez, a parceria não é de um destro; então, a formação complica. Dois canhotos e temos uma zaga desajeitada, canhestra. Para complicar, Derlan, beque do time de transição é canhoto.

Alguém poderá dizer; passem o gringo para a direita e coloquem Marcelo Oliveira ou Michel na antiga "quarta-zaga" e o problema estará resolvido.

Não concordo. Dois canhotos como beques não funcionam, arrisco dizer.  Se pegarem um avante igualmente canhoto, o "bicho vai pegar", pois será uma "papinha", o drible de dentro para fora vai torcer o quadril dos zagueiros.

Eu, distante 300 quilômetros do CT Luiz Carvalho, arrisco uma sugestão ou melhor, duas: Tonhão que virou Rodrigues ou Bressan numa espécie de jogo despedida.

Li que Leonardo Gomes poderia fazer a zaga com Leonardo Moura ou Madson na lateral; tudo bem. 

Eu descartaria apenas essa formação com dois canhotos. É só um palpite.

Opinião




No Alvo, Veríssimo

Hoje, eu farei duas postagens, a segunda sobre o jogo de Domingo; a primeira, para demonstrar o quanto o futebol é maravilhoso pela diversidade de ótica, de pontos de vista diferentes sobre idênticos acontecimentos. Vamos a primeira:
Há uma crônica ou conto (?) de Luís Fernando Veríssimo que não localizei, mas vi que ele retornou ao tema no jornal Zero Hora de 13/08/16, intitulado "Na Ponta da Língua"; extraio o trecho que interessa para este post: "... Faz parte do folclore do futebol brasileiro, e da conversa de boteco, a figura do “Bom mesmo”, como na frase “Vocês ficam aí falando no Pelé, mas bom mesmo era...”. E vem o nome de algum contemporâneo do Pelé, que só não teve a mesma fama por uma dessas injustiças da vida...".
Pois não é que os trabalhos de Renato no Grêmio e de Luiz Felipe no Palmeiras em alguns textos na imprensa gaúcha, deixam a impressão que (eles) ficaram eclipsados e talvez, condicionados pelo do antecessor deles nestas agremiações, o festejado Roger Machado?
Lendo determinadas publicações fico pensando que Roger não conseguiu o reconhecimento e êxito apenas, digamos, "por uma dessas injustiças da vida", como diz o texto de Veríssimo acima.
Entenda-se "por uma dessas injustiças da vida" apesar da passagem sem títulos no Grêmio com ponto culminante o mês de Setembro/16, as goleadas sofridas para os poderosos Coritiba, 4 a 0 e Ponte Preta, 3 a 0, já contando com Geromel e Kannemann na equipe. Sim, Senhores! Essa zaga sofreu 7 gols em duas partidas entre 07 e 14 de Setembro daquele ano.
Certamente, os mais de 20 jogos de invencibilidade no Brasileirão, seu título, mais as recuperações de Borja, Deyverson e o rodízio bem sucedido de arqueiros e duplas de zaga no Palmeiras, quase nada tenham a ver com a participação de Luiz Felipe na casamata.
E a série de títulos importantíssimos  do Grêmio? Tá bom! Renato “só deu o acabamento”.
Provavelmente, a terceira demissão, a do Atlético Mineiro, segunda na cronologia do ex-lateral, é, segundo alguns jornalistas, mais uma dessas "injustiças da vida".
Enfim, o futebol é mágico por esse componente, por esse "caleidoscópio" que permite diversas interpretações sobre os mesmos fatos, mesmos acontecimentos.
Para encerrar: Ironia das ironias, a Copa Libertadores da América tem marcado o seu jogo decisivo para Madrid, principal capital das metrópoles colonizadoras do novo continente.
Bolívar, San Martin, Artigas e Bernardo O'Higgins devem estar se revirando nos túmulos.


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Opinião



Três Anúncios para um Time

Uma Quinta-feira muito importante para o Grêmio se as notícias anteriores, caso verdadeiras, davam como certa a ida de Renato para o Rio de Janeiro; reviravolta parecida, eu lembro apenas a de Eduardo Vargas, avante chileno que era aguardado em São Paulo para atuar no clube do Morumbi e desembarcou no Salgado Filho pela mão de Fábio Koff.

O anúncio de Bolzan Júnior da renovação do contrato do treinador é uma tacada de mestre, porque ele hoje, é o mais valorizado e cobiçado treinador brasileiro de clubes, além disso, por ser uma continuidade, Renato já conhece a aldeia e seus caboclos, o que é recomendável em qualquer área de atuação; isto é, se o trabalho é positivo, é recomendável prosseguir.

A renovação da melhor zaga do planeta, Geromel e Kannemann é outra grande notícia; na pior das hipóteses, garante um bom valor numa eventual transação para o velho continente.

Por fim, mas não menos importante, o presidente afirmou, repito, afirmou, que esse ano que se aproxima vai apontar para um elenco mais qualificado; serão cinco novidades com condições de brigar por titularidade. 

Com a experiência de contratações mal-sucedidas em 2018, a Direção Tricolor tem plenas condições de corrigir e/ou atalhar os caminhos para realmente qualificar o elenco.

Grandes anúncios num dia espetacular para todos os gremistas, 29 de Novembro, um ano da conquista do tri da América.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Opinião





Roger Machado?

Aqui está um dos primeiros a sugerir Roger para treinador do Grêmio, vide O Novo Professor. Isso foi em 30 de Junho de 2013, portanto, há 5 anos; por isso, eu fico à vontade para questionar o seu nome no rol de possíveis candidatos ao cargo de comandante técnico do Imortal para o lugar de Renato.
Roger se mostrou um profissional distante do ideal para Grêmio, Atlético Mineiro e Palmeiras, seus momentos mais comemorados passam longe do sonhado pelos dirigentes, quando de sua contratação. Ficou aquém do esperado.
No Grêmio e no Palmeiras, há torcedores e jornalistas que creditam o êxito dos sucessores (Renato e Luiz Felipe) a pavimentação, a trilha, a base, deixada pelo ex-lateral esquerdo. Não concordo. Há muito de Renato e de Felipão no sucesso de cada um deles. Mais do que se imagina.
Desconfio que por um bom tempo, Roger verá seu nome arquivado no Galo e no Verdão. Não deixou saudades.
Para ilustrar esta postagem, busquei os derradeiros jogos dele no Grêmio em 2016 e o que era dúvida na minha cabeça, virou certeza após ver as escalações utilizadas por ele. O elenco é praticamente o mesmo, aquele que apresentou "ruídos" no vestiário e dentro das quatro linhas, fato inexistente na "Era Renato". Observem:
Coritiba 4 a 0 em 07 de Setembro em Curitiba:  Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Wallace Reis, Marcelo Oliveira; Ramiro (Pedro Rocha), Walace, Jaílson, Douglas; Luan e Henrique Almeida (Kannemann).
Grêmio 0 x 0 Palmeiras em 11 de Setembro na Arena:  Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace (Ramiro, aos 26'/2ºT), Jaílson e Douglas; Pedro Rocha (Guilherme, aos 34'/2ºT), Luan e Miller Bolaños (Batista, aos 36'/2ºT).
Ponte Preta 3 x 0 em 14 de Setembro no Moisés Lucarelli:  Marcelo Grohe, Edílson, Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Jaílson e Lincoln (Guilherme, 24'/2ºT); Pedro Rocha (Negueba, 14'/2ºT), Miller Bolaños (Batista, Intervalo) e Luan.
Dá para perceber que os "líderes" do vestiário (Grohe, Geromel, Marcelo Oliveira, Maicon e Douglas) seguem os mesmos, assim como outros de destacada relevância no grupo, casos de Kannemann, Ramiro e Luan.
Sinceramente, por mais que todos tenham mudado positivamente, ainda acho que o risco de dar errado segue perigosamente numa escala elevada, porque agora existe a sombra do belo trabalho de Renato.
Além disso, tenho na memória a "surra" que Eduardo Coudet, treinador do Rosário Central deu em Roger nos confrontos pela Libertadores daquele ano. Foram 3 a 0 e 1 a 0.
Aliás, Coudet, um excelente nome para treinar o Grêmio.


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Opinião



A Grande Aposta

A lógica determina que se pense na saída de Renato, pois se a opção escolhida fosse a permanência, não existiria razão para adiar o anúncio. Todo mundo ganharia com o seu "sim" antecipado; repito; é a lógica.

Então, concluindo pela sua ausência no comando técnico gremista, abre-se um rombo no planejamento para 2019. Leio, ouço, muitas sugestões para ocupar o lugar vazio. De fato, não haverá consenso na torcida e até nos dirigentes. Para ficar num exemplo anterior, Romildo tentou tirar Doriva do Vasco, depois Cristóvão e, prêmio de consolação foi Roger, que surpreendeu positivamente, mas se mostrou insuficiente para o tamanho e exigências do clube. Trabalho de qualidade, mas sem conquistas, além disso, seus indicados foram entre outros, o zagueiro Fred, o meia William Schuster e o atacante "de lado" Negueba. 

É uma loteria definir treinador no atual mercado nacional.

Quem vier será uma interrogação, uma grande aposta: Rogério Ceni, Roger Machado, Diego Aguirre, Tiago Nunes, Rogério Zimmermann; sugeri Zé Ricardo.

Hoje, nem Mano Menezes agradaria tantos gremistas. Tem títulos relevantes, mas fraquejou em várias competições, sem que os seus times apresentassem algo diferenciado, algo que chamasse a atenção; isso, conduzindo elencos qualificados.

Dos "dinossauros" disponíveis, o único que me agrada é Paulo Cesar Carpeggianni, mas, de novo, chegamos ao mesmo ponto, ou seja, outra aposta.

Trabalho complicado para Romildo e seus pares.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Opinião



Chorando de Ruim

"As coisas estão tão ruins para os dois clubes de três cores, que este pontinho diante do Vitória poderá ser comemorado ali adiante, se eles mantiverem a curva descendente nas suas atuações..."

 "... reprovação e decepção só não são maiores, porque disputa com o São Paulo a condição de qual será o menos pior na definição de quem fica com a quarta vaga do famoso G-4..."

Estas frases foram extraídas da postagem de ontem; pois, São Paulo e Grêmio protagonizam uma das disputas de final de Brasileiro, as outras são na parte debaixo da tabela, o Z-4. É a chamada briga de foice no escuro.

Talvez o Tricolor dos Pampas fique com a vaga direta para a LA de 2019 até perdendo para o Corinthians Paulista no Domingo que vem, pois a "bolinha" que o seu concorrente à quarta vaga está apresentando, indica uma provável derrota em Chapecó. É a tendência.

Outros assuntos desta segunda-feira já antecipam as tradicionais e "abomináveis" especulações do período em que a bola tem descanso. Uma diz respeito a carga italiana para levar Kannemann por 26 milhões de reais; isto é uma piada. O gringo agora é zagueiro de Seleção, este valor é "troco".

Também a notícia de Marcelo Moreno se "atirando" Brincadeira, né? Já passou o tempo dele. 

Contribuindo para as especulações/sugestões para técnico, se Renato não ficar, indico o nome de Zé Ricardo, profissional que faz excelente campanha com o Botafogo; neste momento, nos seis jogos mais recentes, 16 pontos em possíveis 18; aproveitamento de 89%.


domingo, 25 de novembro de 2018

Opinião



Empate escancara as fragilidades gremistas

O Tricolor virou uma geleia neste final de campeonato. Parece um time/elenco que está com salários atrasados ou de mal com a vida.

Empatar com o modestíssimo Vitória que, desesperado, abriu umas "valas" no setor defensivo o tempo todo, fez o Grêmio passar um atestado de incompetência, cuja reprovação e decepção só não são maiores, porque disputa com o São Paulo a condição de qual será o menos pior na definição de quem fica com a quarta vaga do famoso G-4.

As coisas estão tão ruins para os dois clubes de três cores, que este pontinho diante do Vitória poderá ser comemorado ali adiante, se eles mantiverem a curva descendente nas suas atuações.

Está mais do que evidente que a indefinição da permanência de Renato para 2019 está afetando o desempenho em campo. Pode ser até pior; quem sabe os "mais chegados" do plantel já tenham a informação da saída do treinador  e a tristeza mascarada de apatia em campo, seja consequência desta revelação.

Hoje escaparam apenas Paulo Victor, Geromel e Cícero; Kannemann, um pouco abaixo e óbvio, Leonardo Moura que esbanjou categoria na defesa e na armação ofensiva, o melhor do Imortal nesta tarde.

Esquecendo todo o histórico de cada um dos seguintes, portanto, ficando apenas com o que (não) fizeram nesta partida, dá para afirmar sem erro que André, Jael, Alisson, Ramiro, Thonny Anderson e Michel, não podem ser cogitados como titulares. Eles foram péssimos.

Jean Pyerre lembrou o "pior Luan", isto é, dispersivo, lento e chutes sem potências. É novo e vai melhorar, mas esta tarde ...

Ramiro só melhorou quando "desceu" para volante e Bruno Cortez fez exatamente o que  sempre faz, em especial, na hora de servir os atacantes. Marca bem, porém, não dá consequência aos lances ofensivos. Outro dos falsos diamantes.

Ainda assim, o Grêmio poderia ter vencido, mesmo jogando muito mal. Poucas vezes se viu numa partida de futebol a máxima utilizada pelos antigos cronistas esportivos, aquela que diz "o time pecou no último passe, no último lance". Verdade irrefutável.

Deixo para o final uma frase sobre Éverton; o garoto está com a cabeça fora do clube, entretanto, ele foi o protagonista da melhor chance de empate na etapa derradeira, um arremate que encontrou a trave do arqueiro João Gabriel; antes, primeira fase, Cícero também carimbou a baliza esquerda do Vitória.

Uma dica importante: O Tricolor precisa fechar hoje a contratação de Luan, o grande destaque baiano. Não dá para deixar escapar esse menino.

sábado, 24 de novembro de 2018

Opinião



O Penúltimo Esforço

Vitória x Grêmio representa um dos derradeiros esforços do Tricolor para alcançar o objetivo novo e restante: Estar entre os classificados para a fase de grupos de forma direta na próxima LA.

O foco tem que ser exclusivamente o embate de amanhã à tarde; nada mais interessa e olhem que há assuntos paralelos aos montes. Exemplificando; a renovação de Renato, as possíveis alternativas no caso de desacerto com o atual treinador, os reforços para o ano seguinte, as causas das lesões que ceifaram o time no momento mais crucial e importante do ano. Uma ironia para o clube brasileiro que mais poupou o grupo titular, também, as demissões do médicos, os falsos diamantes que não são poucos, as dispensas dos veteranos e dos que não convenceram, etc...

De bom para este Domingo, o retorno de Kannemann que dará estabilidade ao setor defensivo, que viveu de sobressaltos com as lesões de Paulo Miranda, as pixotadas de Bressan e a intempestividade do improviso de Marcelo Oliveira numa das umas cartadas do treinador (ou seria da Direção + Empresário) para convencer a todos da utilidade do camisa 26. Infrutífera cartada, diga-se de passagem.

Provável Grêmio: Paulo Victor; Leonardo, Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Maicon, Ramiro e Jean Pyerre; André ou Jael e Éverton.

Será às 17 h.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018


Álbum Tricolor (132)
POROTO
Grêmio FBPA
Nome: Décio Tito Teixeira.
Apelido: Poroto.
Posição: Médio.
Data de nascimento: 6 de Fevereiro de 1908, Santana do Livramento, RS.
Data de falecimento: sem informação no arquivo pessoal.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
100 jogos (79 vitórias; 12 empates; e 9 derrotas). 9 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
03.05.1929 - Grêmio 3x1 EC Pelotas - Amistoso, Porto Alegre-RS.
GFBPA: Lara; Darío e Sardinha; Adão, Poroto e Sardinha II; Coró, Mario Bicca, Pasqualito, Bate-Bate e Nenê.
Técnico: Telêmaco Frazão de Lima.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
26.10.1941 - Grêmio 6x3 FC Esperança - Amistoso, Porto Alegre-RS.
GFBPA: Edmundo; Clarél e Walter; André, Poroto (Tonelli) e Juvêncio (Gomes); Mário, Ivo Aguiar, Cezar Bazilio, Malachias, Ochottorena.
Técnico: Telêmaco Frazão de Lima.

CARREIRA
Grêmio Santanense-RS (1927 e 1928), Grêmio-RS (1929 a 1933), Internacional-RS (1934 e 1935), Vasco da Gama-RJ (1935 a 1937), São Cristóvão-RJ (1938), Grêmio Santanense-RS (1939), Grêmio-RS (1940 e 1941).

GRENAL ATUANDO PELO GRÊMIO
13 jogos (9 vitórias; 2 empates; e 2 derrotas).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
1931 e 1932 - Campeonato Gaúcho.
1931, 1932 e 1933 - Campeonato Citadino de Porto Alegre.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Diário de Notícias”.
- Jornal “A Federação”.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Opinião



Adeus ao Vacilo

Quando escrevi que o Grêmio tinha sete decisões e deveria encarar "jogo a jogo", eu realmente tinha convicção que isso era possível. 

As rodadas foram se sucedendo e os resultados aparecendo; Atlético Mineiro, Vasco, São Paulo, Chapecoense, enfim, 10 pontos em 12 disputados. Aí veio o Flamengo e a casa caiu.

Verdade que contra o Galo, Geromel resolveu a parada na frente e na defesa; diante do Vasco, o Tricolor contou com a infelicidade de Martin Silva, o São Paulo só empatou porque Michel se atrapalhou, mas o Grêmio ameaçou uma única vez: A precisão de Éverton garantiu o 1 a 0 provisório. Já contra a Chapecoense, a fragilidade desta, talvez seja a causa principal do triunfo azul; portanto, há a estatística, mas há a análise tão necessária para o entendimento destes números.

Ontem, o Grêmio afundou, mereceu perder, no máximo, empatar, já que a construção do placar surgiu de um erro de arbitragem e o segundo é aquele "famoso" que surge, quando o adversário está desarrumado, desesperado pelo empate e toma o contra-ataque.

O Grêmio deu "mole"; vacilou e, sorte dele é que o São Paulo está "pelas caronas", resultado; também marchou na rodada. Com isso, a bola voltou ao "centro", tudo está como era antes, porém, o clube paulistano tem uma partida aparentemente mais "light", o Sport Recife em casa e uma pedreira em Chapecó, se a equipe do oeste catarinense ainda precisar pontuar para sair do Z-4.

Já o Tricolor pegará outro desesperado, o Vitória na penúltima rodada e encerrará na Arena contra o Corinthians. Sinceramente, não sei se a ordem inversa (Coringão antes e baianos na última rodada) não seria melhor. 

O fato é que o elenco e comissão técnica estão afetados pela indefinição do futuro de Renato; mas isso não pode entrar em campo NESTA HORA. Pô! É muito importante estar no G-4 em 2019.

Cabe a Direção dar uma chacoalhada no grupo e cobrar foco total nestas duas derradeiras partidas, depois, que venha a renovação do contrato do treinador ou partir para o Plano B.

Antes da 38ª rodada, não. Até lá existe apenas um objetivo.


Opiniao



Grêmio afunda no Maracanã

Que partida ruim! Parece castigo; eu vi e critiquei a péssima jornada do Inter no Rio diante do Botafogo na rodada passada, pois o Grêmio repetiu a "péssima jornada" de seu tradicional rival.

Assim como Lomba evitou o pior, Paulo Victor foi o responsável pelo "apenas" 0 a 2.

 Há jogadores que não podem fardar, outros, por carisma, esperteza ou possuidores de bons empresários, se mantém no elenco e, mais grave, a presença entre os onze titulares e a detenção de conceitos de "bons jogadores", que até empolgam a torcida. Uma loucura!

Olhem a partida de Marcelo Oliveira, ele foi destaque (na minha humilde opinião), mas nada excepcional que justifique o contrato prolongado que possui. Se a comparação for com Bressan, ótimo, se for com outro zagueiro promissor da base, quem sabe?

E Jael? Repito o que venho escrevendo há tempos: Jogador de série B. Mas ele é "malandro", aquele malandro no bom sentido, possui pose, tem a balaca do craque, encara os beques, faz cara de mau, balança os braços, comanda a massa, porém, façam a análise (isto é, estudo, investigação, etc...), observem jogo a jogo, espremam suas atuações e o que sobra? Nada ou quase isso. Não pode ficar no elenco. Aí alguém diz, André é pior! Verdade; só que o parâmetro não deve ser ele, "o ponto de corte" deve ser mais acima. Leio que Jael recebeu proposta para renovar. 

O mesmo serve para o arco gremista . Olhem o Botafogo; faz cinco jogos que Gatito Fernandez voltou ao gol, são 13 pontos em 15. O ataque da Estrela Solitária segue fazendo escassos gols, o que mudou? É cristalino, só não vê quem não quer.

Passemos pois, a Ramiro e Bruno Cortez. Me apontem quantos gols saíram de "assistências" do lateral esquerdo; cheguemos a Ramiro: Será que não tem ninguém que faça o seu trabalho com maior qualidade e consequência? 

Quando Éverton joga a bolinha que jogou hoje, a chance de gol só poderia vir pela irresignação de Geromel, entretanto, o arqueiro flamenguista fez uma "defesa indefensável", como são rotulados aqueles chutes dirigidos às redes gremistas. O Grêmio foi um ataque de asma.

Sobrou o quê? Geromel, como sempre. Os meninos oscilaram, erraram passes, optaram pela pior resolução da jogada, ainda assim, deu para ver qualidade neles e a permanência de Jean Pyerre e Matheus Henrique é uma imposição do bom senso, da sensatez. Michel e Leonardo são coadjuvantes apenas.

É lógico que tem coisas boas nesse time; o que irrita é a insistência em equívocos, a repetição das escolhas, que comprometem uma campanha. Quarto ou Quinto lugar tem uma diferença fantástica para 2019.

Ainda assim, não é difícil consertar o time; só agir, olhando estritamente para o bem do clube.

A transmissão da Globo foi risível, especialmente Júnior, ex-flamenguista, conseguiu ver que Bruno Cortez enfiou a cabeça no pé de Uribe no gol ilegal; aí, lembrei do escritor Mark Twain, que possuía uma fina ironia; uma vez, ele descreveu uma briga em que se envolveu, disse  sobre a refrega: "Derrubei-o pesadamente sobre mim, enquanto enfiava meu nariz entre os seus dentes".

Como escrevi, o "Maestro" foi risível. 


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Opinião



Maicon e Ramiro são os reforços. Reforços?

Leio que Maicon e Ramiro estão liberados e podem voltar ao time diante do Flamengo; são reforços, diz a fonte.

Aparentemente, sim; mas um exame mais acurado possibilitará o questionamento de tê-los num jogo decisivo, quando os substitutos (Cícero e Alisson) vem apresentando bons desempenhos. Além disso, se Maicon e Ramiro, antes das lesões estivessem em grande fase, acho que a tentativa de escalá-los se justificaria, apesar da falta de ritmo, porém, não era isso que se verificava: Ramiro não é mais o mesmo e Maicon, apesar de ter demonstrado várias vezes o seu futebol vistoso e qualificado, há tempos vive de escassas lembranças de bons desempenhos. É um dos atletas incensados por parte da torcida, mas que se "espremermos" suas atuações durante o segundo semestre, sobrarão poucas jornadas para chamar de excelentes, brilhantes.

Então; lógico, é louvável o retorno de ambos, entretanto, o lugar deles neste momento é o banco, nem que seja por pouco tempo.

Outro assunto: Já fui mais otimista em relação à permanência de Renato; oscilei entre a certeza que ele não permaneceria, depois, evoluiu para uma esperança dele ficar e agora, juntando o seu eterno desejo de retornar ao Rio e um salário polpudo, desconfio que o nosso treinador vai agradecer todo o apoio recebido, "foi bom enquanto durou, etc... e pegar o boné.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Opinião



A Curiosa performance depois da Eliminação

A Comissão Técnica gremista e demais integrantes do clube sempre deixaram claro que a participação em várias competições simultaneamente, obrigava a opção por algumas em determinadas circunstâncias; geralmente o "patinho feio" escolhido era o certame nacional por pontos corridos.

Nós, torcedores, lamentávamos a quantidade de pontos que escorria no início do Brasileirão em partidas que eram "mamão com açúcar", casos do fragilizado Botafogo no Rio ou do insuficiente Paraná, candidato desde a primeira rodada ao Z-4. O time composto por reservas ou raquiticamente reforçado por um ou outro titular era insuficiente para encarar o desafio de se mostrar competitivo no Brasileirão.

Pois, as desclassificações na Copa do Brasil e especialmente na Libertadores, impuseram ao treinador a obrigatoriedade de escalar os melhores disponíveis. Isso ocorre há 4 rodadas e o desempenho foi lá em cima, 10 pontos em 12, percentual próximo a 84, dando razão a todos que justificavam a dificuldade de ir bem, quando havia outros focos no horizonte gremista. Ponto para eles.

No entanto, essa performance excelente foi alcançada com time misto, quase sempre composto por mais da metade de suplentes ou titulares sem as condições físicas ideais, casos de Maicon e Jael, ou seja, os 11 da cabeça de Renato não entraram em campo nestas quatro partidas. Quem reclamava do mau desempenho do time misto e profetizava que ele poderia dar mais do que vinha apresentando, acertou. Ponto para estes.

O Grêmio fez seis gols e sofreu dois apenas. No gol, nem Grohe deixou saudades, nem Paulo Victor demonstrou ser melhor do que o camisa 1. Minha opinião nestes jogos, a diferença entre eles é o valor do contracheque.

Paulo Miranda, um jeito diferente, suas características diferem de Geromel e Kannemann, ainda assim, vem muito bem; contra si, lesões frequentes ou uma lesão mal curada.

A lateral direita foi bem suprida pelos três que jogaram (Madson e os Leonardos).

No meio, as surpresas agradáveis (ou esperadas): Michel vem conseguindo jogar, Cícero se apresentou bem, os meninos Matheus Henrique e Jean Pyerre, suas efetivações só dependem do humor do treinador. 

Na frente, se o desempenho não está bom, a grande causa é a ausência do craque do time, Luan.

Por tudo isso, é curiosa a participação do Grêmio após a queda na Libertadores, pois, se por um lado, ela enche de razão os que justificavam os fracassos pelo excesso de atenções nas diversas competições, por outro, a utilização de times mistos, mostra que os resultados em partidas como as citadas acima (Botafogo e Paraná), não passaram apenas pela ausência dos titulares.

As três rodadas derradeiras poderão dar mais subsídios as teses diversas que permearam 2018.



domingo, 18 de novembro de 2018

Opinião



Vitória sustenta a perseguição da Vaga

Sete desafios, quatro se passaram, dez pontos em doze. Um vacilo na bola aérea contra o São Paulo impediu o 100%.

Era a desesperada Chapecoense, mas o Tricolor estava sem meio time (Grohe, Kannemann, Maicon, Luan e Ramiro), o que me preocupou. O Histórico de confrontos contra o clube do oeste catarinense também merecia respeito e atenção (postagem anterior), porém, a vitória chegou sem sobressaltos.

A defesa gremista não se abalou com a presença de Marcelo Oliveira na quarta-zaga; Leonardo Moura e Bruno Cortez estiveram bem, sem sustos defensivos e atuações satisfatórias na frente. Geromel virou lugar comum incluí-lo entre os melhores. Uma saudável banalidade.

Michel se plantou à frente dos beques o que permitiu uma movimentação segura de Jean Pyerre e Cícero, os donos da partida. O menino caiu de produção na segunda etapa, mesmo assim, protagonizou um bonito lance com drible e conclusão que exigiu grande defesa de Jandrei.

Na frente, Alisson teve vantagens sobre o titular Ramiro, pena que o centro-avante André está desperdiçando as chances que recebe. Hoje, pelo menos havia a justificativa do retorno após longa parada. Sobra quem? Éverton, o decisivo, o que desequilibra, o que vai sair na próxima janela.

A carência ofensiva se escancarou, quando o limitado Jael em bela jogada pifou Cebolinha no segundo gol. Imaginem se no lugar de Jael, o Grêmio tivesse alguém como Jonas ou o Fred (Cruzeiro) nos seus bons tempos.

Reafirmando: Cícero (marcou o primeiro gol), Jean Pyerre, Éverton e Geromel, os melhores em campo. 

O Grêmio pode sonhar com o segundo lugar; é difícil, porque o Flamengo começa a crescer e o confronto direto no Rio me parece que deixa os cariocas mais perto do vice-campeonato.

Estes últimos jogos do Brasileiro estão confirmando a incapacidade física e/ou técnica de determinados atletas. Pela lógica, pelo razoável, alguns estão se despedindo do Tricolor.

Finalizando: Dificilmente eu vejo uma partida inteira do Coirmão, fiz isso hoje. Me pergunto como está entre os quatro primeiros. Se é só isso que eu vi à tarde, é a história do jabuti em cima do poste.

Segue compacto:




sábado, 17 de novembro de 2018

Opinião



O Passado recomenda respeito, atenção com a Chape

Olhando o histórico dos confrontos, a estatística apresenta dez jogos com cinco vitórias azuis, dois empates e três triunfos do clube catarinense.

Parece razoável, 30 % de derrotas gremistas; porém, duas delas foram em Porto Alegre, isto, por si só, recomendaria muito respeito, muita atenção, mais ainda, porque é o momento da arrancada derradeira à busca definitiva para tomar um lugar no G-4 numa disputa "cabeça a cabeça" com o São Paulo. Um vacilo e o clube terá que alterar o planejamento para 2019.

Toda aquela preocupação, todo o discurso que o Grêmio adotou o ano inteiro, parece "ferido de morte", quando chegou diante do River Plate com três de seus quatro melhores atletas sem condições de atuar (Kannemann, Luan e Éverton) e mais: Paulo Miranda, Maicon, Jael e Leonardo Moura, ou fora de combate ou meia-boca. A precaução se revelou infrutífera. O elenco chega pedindo água neste Novembro.

Para amanhã, Renato deverá escalar: Paulo Victor; Madson, Pedro Geromel, Michel e Bruno Cortez; Cícero, Matheus Henrique, Jean Pyerre e Ramiro; Jael e Éverton.

Encerrando, outro assunto: Leio mais de um cronista gaúcho perguntando onde está "o futebol maravilhoso de Maicon que encantou a todos" nos primeiros meses de 2018, um dos destaques do Grêmio nas finais do Gauchão, tanto que teve o seu nome inserido na lista de 35 jogadores brasileiros para a Copa da Rússia; incrível como esta turma é!

Estes que perguntam onde está "o futebol maravilhoso de Maicon que encantou a todos", simplesmente não o incluíram na seleção do campeonato, preferiram fazer média, escolhendo Leandro Leite do Brasil de Pelotas e D'Alessandro para compor o meio de campo com Arthur.

Dá para acreditar nessa turma?

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Opinião



O Ataque virou prioridade. De Novo

Leio informações desencontradas sobre o planejamento do Grêmio para 2019. Uma delas diz que o Tricolor não fará grandes investimentos, pois entende que o elenco é muito bom. Nesta, não acredito.

Outra dá como certa a saída de Éverton, até dá sugestões de nomes para o seu lugar, vide: Insubstituível. Nenhum dos nomes me agrada; talvez, Keno, mas há riscos de não acertar.

No final de 2017, o ataque era a prioridade para o ano seguinte (2018), pois saíram Pedro Rocha, depois Fernandinho e Lucas Barrios. O que aconteceu? Os buscados fracassaram, André e Marinho parecem outros jogadores no Grêmio, nem parecem os atacantes decisivos de boa parte de suas carreiras.

Agora, preventivamente, pois a temporada não acabou, o Tricolor está se mexendo e a prioridade parece ser o ataque. Se Éverton sair e há ainda a chance de o mesmo ocorrer com Luan, todo o setor terá que ser remontado.

Acho que a Direção, confirmada a venda de Éverton (e deve entrar grana superior aos números de Arthur), é intransferível a busca de peso-pesados para o ataque; minha sugestão é Pedro, camisa 9 do Fluminense, ainda que haja concorrência com o exterior. Ele está lesionado e voltará apenas ano que vem, mas vale a pena; é extra-classe.

 Para o flanco, arriscaria dar uma oportunidade para Pepê como titular; se deixar de ir atrás de alternativas.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Opinião



O Melhor foi a manutenção do Quarto lugar

Na postagem anterior escrevi que era importante jogar fora de casa como se fosse na Arena; era um desejo, uma esperança com a possibilidade dos ingressos de Jean Pyerre e Matheus Henrique. Não deu. Não foi o que se viu neste empate. O Grêmio ficou devendo futebol.

O São Paulo está muito mal, nenhum setor está bem; vive de lances esporádicos como aconteceu na infelicidade de Michel, um meio-campista que estava muito bem na zaga, depois da saída de Paulo Miranda logo aos 11 minutos do primeiro tempo.

Aí, a gente vê o estrago que faz o "bruxismo"; mantiveram Bressan no elenco, o custo foi altíssimo, agora, a escalação de Marcelo Oliveira no banco, o raciocínio era simples: Deixa ele ali quieto, porque é "muito azar" Geromel, Paulo Miranda ou Bruno Cortez, um deles se lesionar, não vai ser preciso do camisa 26. É a chamada "sopa para o azar". Deu no que deu; lesão de um beque e bateu o pavor. Resultado: recua Michel e coloca um do meio de campo.

Com atuações sofríveis de Maicon e Jael, mais as discretas de Ramiro e Éverton, só a inoperância ofensiva são-paulina explica o 0 a 0 do primeiro tempo.

Bastou uma leve melhora no início da etapa final e as chances apareceram, Jean Pyerre quase marcou em belo toque e em seguida Ramiro esticou para Madson que cruzou de forma perfeita, isto é, rente à linha de fundo no "segundo pau", pegando o atacante (Éverton) de frente. Golaço de cabeça. 1 a 0.

Renato que se viu privado de uma substituição técnica ou tática com a lesão de Paulo Miranda, segurou Jael em campo até o apito derradeiro de Péricles Bessols; acertou, porque Maicon, mais uma vez, saiu (Cícero ingressou). Mas a troca de Jean Pyerre por Alisson, à princípio, um equívoco que atrasou o time.

Até o gol contra, a impressão que ficava era que os locatários passariam a noite toda tentando e não empatariam. 

Só não dá para chamar de "crime" o 1 a 1, porque o Tricolor gaúcho não fez por merecer ganhar os três pontos.

De positivo, a manutenção da posição no G-4. Só.

O lado negativo é a confirmação da necessidade de "passar adiante" alguns "certezas do treinador", casos de Jael, Maicon e Cícero. Nem comento mais sobre Marcelo Oliveira, Bressan, Douglas e outras figurinhas.

Os destaques foram Geromel, dois erros iniciais, depois engrenou, Madson e Bruno Cortez. Os meninos: Jean Pyerre teve altos e baixos e Matheus Henrique deve virar titular.

O sentimento é que todo mundo está esperando pelo fim da temporada, porém, ela acaba somente contra o Corinthians, dia 02. O Grêmio não pode esquecer disso.