Acertaram
Aqueles torcedores que afirmaram que, mesmo diante do desastre de perder para o lanterna Sport, um time sem vitórias no Brasileirão, ampliando a crise da péssima campanha após a parada da Copa do Mundo de Clubes, nada mudaria, sequer uma vírgula, acertaram em cheio. Um triste acerto, infelizmente.
É deprimente para a massa torcedora e vergonhosa para a Direção a manutenção do estado de coisas. Se é verdade que Mano não merecia sair sozinho, a sua permanência só seria compreendida se, junto dela, viesse a faxina nos dirigentes de futebol.
Virou uma bofetada na cara do torcedor, um recado cruel de desprezar completamente o clube, o negócio é não largar o osso. F#da-se.
Se Mano e Luiz Felipe têm responsabilidades sobre o mau momento e são, em tese, os que mais entendem de futebol no sexteto completado por Guerra, Vivian, Peixoto e Rossato, a saída de três desses quatro (Guerra foi eleito e não vai renunciar) era obrigação, uma satisfação para o torcedor e um sinal de que o clube quer acertar o rumo e ficar na Série A em 2026.
Assim como ficou a situação, ela servirá apenas para manter o time ligado aos aparelhos com uma triste e dolorosa postergação das inevitáveis demissões, aí, com atraso de uma, duas ou três rodadas.
Ficou quase impossível acreditar numa reviravolta.
Pobres torcedores. Não merecem o descaso.