Opinião |
Vitória Consistente
Desde 2008 que o Tricolor não iniciava com vitória o Brasileiro. Não foi a única notícia boa da tarde; descontando a fragilidade do adversário, há de se valorizar alguns aspectos positivos que não apareceram inclusive contra times ruins do nosso Gauchão, a jogada de aproximação que diminui o erro de passe, ainda que Souza e especialmente, Fernando com momentos de distração e imperícia neste fundamento. A pegada foi fundamental para "asfixiar" o Náutico. Foram dois tempos uniformes, onde apenas no começo de cada um deles, o controle de jogo não foi Azul. Indo para as individualidades; gostei demais do Barcos, o melhor em campo, um pouco abaixo, Zé Roberto, Souza e os dois laterais, Pará e Alex Telles. O miolo da zaga foi bem, apenas acho (o que é natural) o Bressan meio afobado, talvez pela sua juventude. Gostaria de ver o Gabriel, ex-Lajeadense, ter uma sequência ao lado do Werley. Dida assistiu a partida, tamanha a segurança da zaga e/ou inoperância do ataque do Timbu. Vargas esteve bem e acho que o Tricolor deveria fazer muita força para mantê-lo. Construir, atacar é muito mais difícil no futebol, portanto, ter jogadores de boa qualidade técnica e finalizadores é imprescindível para tentar o título. Elano continua o mesmo, às vezes não aparece ao público, mas surge em momentos decisivos da partida. Guilherme Biteco entrou muito bem e logo, logo estará jogando mais que alguns titulares. No mais, os meias acabaram fazendo os gols na posição de centro-avante, não foi mero acaso. Encerrando, a próxima rodada aponta o confronto contra o Peixe. Historicamente o Imortal se dá mal na Vila; é um tabu a ser quebrado.
Apesar da fragilidade do Náutico, também gostei da atuação. Não foi algo brilhante, mas deu pra fazer o "dever de casa" sem sustos. No fim, é o que vale.
ResponderExcluirPra mim o maior destaque foi o Souza, com participação decisiva nos dois gols. Demais jogadores foram bem, sem exceção.
Agora é preciso corrigir algumas questões, tentar adiantar um pouco a marcação e diminuir os erros de passes.
Com relação ao Bressan, acho que merece a continuidade. A chance ao Gabriel vai aparecer naturalmente em alguma suspensão por cartão e coisas do tipo. Falta ao zagueiro vindo do Lajeadense dar uma "enxugada", acho que tá um pouco pesado..
Vamos pra próxima, contra um Santos que não assusta, mas sempre requer cuidados extras na Vila.
Guilherme!
ResponderExcluirEssa arrancada é muito importante, porque o Galo está com a cabeça na LA e o Corinthians deve perder alguns jogadores fundamentais como o Paulinho e Guerreiro. Li o Coimbra e concordo com ele; falta "juvenilizar" o meio de campo. Se o Max Rodrigues "vingar", Zé Roberto pode ficar mais e o Souza disputar posição com o Adriano. Na verdade, um campeonato de 8 meses tem-se que ter 15,16 "titulares".
Verdade Bruxo. Por isto acho importante a manutenção dos atacantes reservas (Kléber e Welliton) e dar chance aos jovens (Bitecos, Wangler, Deretti, Lucas Coelho). Se destes vingar 1 ou 2 pra ser o 12º titular, temos tudo pra lutar de igual pra igual pelo título.
ExcluirDepois de ler quase uma centena de comentários o primeiro que vi destacar o Souza. Parabéns Guilherme. Muito temos falado do meia pra carregar a bola, mas o que pouca gente se apercebeu é que o Grêmio não tinha um jogador para entrar como elemento surpresa - um Paulinho ou Ramirez - e este jogador não é o Zé porque não pode ser um meia, este jogador É O SOUZA. Me ressenti e cheguei a pensar que ele não poderia fazer isso, mas pode e mostrou que pode.
ResponderExcluirO Alex Telles calou minha boca, apesar da afobação vai ser útil sim.
Bressan não me passa um mínimo de segurança e ainda assim me deixa mais tranquilo que o Cris.
35 minutos do segundo tempo e minha namorada pergunta - Esse Vargas já foi bom? Olha, sem pegação no pé, tá cada dia mais difícil de responder, parece uma vaca braba! Sai correndo com a bola e SEMPRE - erra o passe, erra a finalização, erra não sei mais o que...E não me venham com essa de abrir espaços, eu já disse e repito, o último jogador "inteligente", que "abria espaços" no Grêmio foi o Alex "cabeção" Mineiro, todo mundo sabe o que deu...
Podem falar mal, mas pelo menos o Kléber consegue dominar a bola, pensar e tocar de forma - no mínimo - decente. Acho que combina mais com o Barcos.
E a última, porque o time não jogou assim na Libertadores? Porque o Souza ficava tão preso na defesa?
Porque o nosso treinador é um cagão.
ExcluirA vitória se deu pela versatilidade dos jogadores, os dois gol saíram quando o Souza deixou a posição inicial e avançou, coisa que não vinha fazendo esse ano.
ResponderExcluirSe os jogadores não entenderem que tem que correr, ultrapassar, dar o passe o sair pra receber na frente, a coisa não anda. Se irem somente de pé em pé, a bola nunca vai ultrapassar a intermediária de ataque.
Achei que nesse ponto houve evolução, o Pará não subiu (assumindo sua condição de limitado, mas esforçado), o que deu espaço pro Souza avançar. Esse tipo de coisa é que o treinador tem que perceber e orientar. Se sabe-se que o Pará é uma nulidade ofensivamente, segura ele atrás e libera um volantes.
Pelo lado esquerdo é o contrário, deixa o Fernando fazendo a cobertura e solta mais o Alex Telles, avançando o Zé pra marcar o lateral adversário, o que acaba automaticamente adiantando a marcação, fazendo pressão, dificultando a saída de bola adversária.
Time estático só faz gol de bola parada ou de fora da área, por isso, gostei da maneira com foi a vitória, apesar da fragilidade do Náutico.
Mas ainda faltam jogadas entre os caras da frente, Vargas, Barcos e Zé, não se encontram em campo.