Opinião |
Intervaladas, mais uma vez
Prosseguindo com os assuntos em meio
a parada do Campeonato Brasileiro, verifica-se que o que comentamos sobre
abertura de mais vagas para estrangeiros nos clubes do Brasil, agora recebe um
reforço de peso; Fábio André Koff assumiu a causa. Acho que ela sai de desejo
e passa a ser uma realidade muito próxima.
Outro assunto que tomou conta do
noticiário e que aparentemente “escandalizou” a imprensa gaúcha, diz respeito
ao jogo-treino do Imortal contra o Caxias no Olímpico; o motivo seria a
impossibilidade do comparecimento da torcida; o famoso “treino fechado”.
Procede a indignação? De minha parte,
gostaria que o treino fosse aberto, mas entendo as razões da Direção e
Comissão Técnica; às vezes, é necessário
inverter a lógica, até arriscar serem rotulados de politicamente
incorretos por tomarem essa decisão; a
história está repleta de medidas consideradas como antipáticas, que se revelaram
eficientes depois. Um delas ocorreu em 1982, quando o selecionado italiano após
3 empates consecutivos na primeira fase da Copa do Mundo da Espanha, passando
pelos critérios de gols marcados, resolveu silenciar, isto é, não mais dar
entrevistas à imprensa italiana como resposta às pesadas críticas que vinha
recebendo; depois disto, passou a ganhar todos os seus jogos e conquistou o seu
terceiro título mundial. Os resultados fizeram com que a razão estivesse com
eles. Por isso, abrir treinos ou não, faz a aferição da imprensa e de parte da
torcida oscilar como positiva ou não, depois dos resultados. Não podemos
esquecer que em um tempo não muito distante, alguém sabiamente conceituou a imprensa de “Los
Invictos”, o ruim vira ótimo num passe de mágica e vice-versa.
Mais um exemplo de que os fatos se tornam
maiores ou quase imperceptíveis, conforme o interesse da mídia; presenciamos há
mais ou menos três meses atrás. Quem não lembra da iminência de uma guerra entre
a Coréia do Norte e EUA? Era o assunto dominante em todas as emissoras mundiais;
pois bastou jogarem duas bombas na Maratona de Boston para que o conflito que
iria abalar a Terra fosse jogado para a lata de lixo e o atentado de Massachusetts passasse a ser a
bola da vez.
Tenho
muito cuidado com o manejo da notícia; elas variam de acordo com a lufada do
vento e o tilintar das moedas no caixa.
Também acharia interessante ser com os portões abertos, mas não vejo absurdo em fazer com os portões fechados.
ResponderExcluirPelo que li houve uma solicitação da BM também neste sentido, por questão de efetivo.
Não vejo motivos para polêmica. Da mesma forma que jogar no Olimpico e não na Arena.
-x-x-x
Algum jornalista comentou um fato interessante que deve ocorrer na volta do Brasileiro, em virtude da suspensão do Pará. A zaga vai ser formada por 3 jovens vindos do Ju (Moisés, Bressan e Alex Telles), talvez um fato inédito na dupla.
E isto também é um claro sinal que há sim uma mudança de política e os jovens estão, pouco a pouco, ganhando chances. Vamos torcer para que aproveitem, como já fez com méritos o Alex Telles.
Perfeito, Guilherme!
ResponderExcluirMas há de se ter paciência com a gurizada, nada de queimar os caras e sair botando apelido pejorativo. Aí é que vemos que o discurso dos corneteiros é um e a prática é outra.Pedem pelos guris, mas já querem resultados logo, senão ...
O interessante, nesse caso, que esse jogo-treino sirva para testar alguns esquemas táticos, para que na sequência do brasileirão possam ser utilizados.
ResponderExcluirDe nada adianta, e vejo isso (faz tempo) com o nosso treinador, treinar, treinar, treinar e treinar, e de fato nada mudar na postura, esquema, disposição, jogada ensaiada do time.
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Quanto aos novos jogadores esse time de amistoso (jogo-treino) é de suma importância, para ambientação, conversa ao pé do ouvido, dentre outras; para que o cara tenha ideia de onde está jogando (da grandeza do Grêmio).
Marcelo Flávio!
ResponderExcluirEspero que o Luxemburgo acerte o passo daqui para a frente. O time ficou bem aquém do que se esperava dele e o técnico tem um boa parcela de responsabilidade nisso, mas acredito que essa parada do campeonato seja benéfica, principalmente porque o presidente pode estar mais presente e aparentemente faltava este elo entre Direção e Comissão Técnica, por mais esdrúxula que possa ser a minha ideia, acredito que esta presença vai refletir no aspecto anímico dos atletas.
Até mesmo, por que, segundo informações não oficiais o nosso presidente estava tratando de outros assuntos (Arena) que não eram de futebol.
ExcluirEspero que a gora suas forças e foco sejam apenas para o futebol.