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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Futebol não se faz com Mágica.

Pois quando a demissão do Luxemburgo era iminente e já alertávamos que mudança prescinde de planejamento e convicção para garantir que fosse para melhor houve quem não entendesse e ridicularizasse, afinal, qualquer mudança só podia ser para melhor.
Quando dizíamos que o grupo era bom, mas ainda necessitada de peças complementares, bradavam que não, inexistia a possibilidade de rebaixamento (no qual não acredito).
Pois bem!
Quando o Renato chegou a lua de mel foi instantânea, o preparador físico era melhor, os treinos táticos eram melhores, ele ouvia os jogadores e finalmente iria centralizar o Barcos que voltaria a fazer caminhões de gols.
Passados sete jogos a realidade bate a porta.
A preparação física (que nunca foi ruim) continua a mesma, a tática piorou, o trabalho está apenas no início, Barcos segue sem gols e outros jogadores que – como num passe de mágica – passariam a jogar tudo que não jogavam com o outro comandante continuam abaixo da crítica.
O pior, o clima, que era de festa, voltou a ser de velório e o confronto parece próximo.
Mas tem quem seja perseverante e torcedor de tese sempre tem uma tese pra sustentar a tese desmentida pelos fatos.
E agora, como já foi a simples troca do treinador, como já foi a simples troca da comissão técnica, como já foi a simples troca da zaga, como já foi a simples troca do esquema, como já foi toda sorte de troca novamente é a troca – das peças.
E o pior é que estou começando a acreditar que tem quem acredite que só trocar as peças fará do Grêmio um time imbatível.
Claro, afinal, o Grêmio não perdeu para o Coritiba porque entrou com 3 volantes sem qualquer entrosamento, num meio de campo desorganizado e o Barcos atuando como quarto volante, NÃO! O Grêmio perdeu porque não era o Ramiro no lugar do Adriano. Viram? A solução era uma simples troca, afinal, um jogador com funções defensivas que tem ainda menos entrosamento no meio iria resolver todos os problemas ofensivos do time.
É como se invertêssemos a lógica e o reducionismo de Occam tivesse suplantado Leibniz e Kant e não o contrário.
Mas tudo bem, hoje continuamos dizendo, a simples troca de nomes não vai mudar NADA! Não resolve NADA!
Já dissemos antes, estivemos certos, e dizemos agora...
Absurdo é crer que fazendo a mesma coisa se alcançará resultados diversos.

13 comentários:

  1. Havia um economista que dizia que quem acha que o culpado dos nossos males são as estrelas (do céu, no caso), não entende nada quando as nuvens encobrem o céu.

    Antes era só botar o Roger na beira do campo que tudo se resolveria. Agora o discurso já é outro... Mas seguem individualizando um problema coletivo.

    Mas claro, alguns nunca perdem a razão... Já nós estamos sempre errados, afinal não entendemos nada de futebol...

    Logo virá outra solução mágica...

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  2. Perfeito!
    Deixei na mão do presidente quanto à permanência do Luxemburgo. Aceitei, porque os problemas de dentro do campo foram afetados pela má condução do extracampo, principalmente pelo técnico, mas é inegável sua qualidade na briga do vice-campeonato brasileiro (perdeu na última rodada por um ponto) para o futuro campeão da LA e ainda assim, os corneteiros (que gostam do Paulo Porto) resistiam a ver uma verdade. O que dizer? Queriam e conseguiram tirar o Victor do Grêmio, queriam e não conseguiram tirar o Fernando, apelidado de "pirata da perna de pau", imaginem só! Os mesmos que tem saudades do Vilson e do Edílson. Que autoridade tem esses "torcedores" para indicarem alguém, após esses fatos?
    Renato não era o meu favorito. Fiz post aqui mesmo sobre isso, Roger, Cristóvão e depois, ele.Ainda acredito que possa dar um padrão de jogo e buscar melhores resultados, mas não será tentando surpreender torcida, mídia e adversários a cada jogo, mudando inesperadamente, ainda mais, sem o cérebro do time.Hoje ele não tem Victor, Jonas e um Douglas querendo jogar. Renato não tem o grupo na mão. Além disso, se inventar a cada partida, desmontará a base que recebeu. Só faltam bradarem pelo Roth.

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  3. Pois é, PJ!
    Eu usei pela primeira vez a teoria de Guilherme de Ockham um dia lá no blog do MM sobre a ausência do Oscar num jogo do Inter e depois, comecei a vê-la sendo usada sem critérios no blog que frequentava. Tive que achar graça. Que bom que você colocou as coisas no devido lugar.
    Voltando ao assunto; há doze anos que ninguém serve e tome a atitude confortável do "eu não disse", sem apontar soluções que prestem. O negócio é Paulo Porto na cabeça, taí o ABC/Natal que não me deixa mentir.

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    1. O engraçado é esse Bruxo, insistem que há 12 anos estamos errados, porque a EXATOS 12 anos é só alento, a EXATOS dose anos fomos nós que assumimos o futebol. Claro, toda a história centenária da instituição, seus título e glórias, são premeditadamente esquecidos, afinal, nós começamos a torcer a exatos 12 anos e gente como nós passou a frequentar o estádio a 12 anos e a 12 anos times são mantidos com convicção, a 12 anos não vemos - ano após ano - que a solução é mandar técnico e time embora, contratando outro técnico e time no início do ano, e a 12 anos a solução não é montar um time competitivo e depois, aos poucos, colocar os jovens para que possam crescer num ambiente favorável, porque a 12 anos a solução é o jogador que não está jogando, é o atleta que foi embora, é ser macho via internet, é ser revolucionário de vitrine, a 12 anos é isso...

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    2. E é uma barbada!
      Tem que mandar meio time embora (só os indicados pelo Luxa, é claro) e vai indenizar como? E vai formar o plantel com quem?
      Ser torcedor de tese é um abraço; apenas uma frustração: ver o Bressan ratear e não poder botar a culpa no Werley.

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    3. Na falta do Werley sempre tem o Adriano...
      Pois é Bruxo, é isso que não consigo entender, porque não posso acreditar que alguém ache que vai formar um time só com garotos da base e outros 2 ou 3. Não consigo admitir isso! Então ou não entendem patavina de planejamento ou são burros mesmo, é um ou outro.

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    4. E outra. Elano virou o novo alvo...

      É fato que vem rendendo pouco, mas esquecem de questionar se isto não é porque está fazendo uma função que NÃO é a sua..

      E outra, alguém se lembra dos 30 dias que o Elano ficou fora por lesão?

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    5. Pois é Guilherme, é como colocar o Telles no gol e exigir que o moleque renda. Mas não tem nada não, com a lesão disseram também que logo iam descobrir que o Zé não servia pra nada...

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  4. Bruxo e Guilherme: Se lembram quando diziamos que faltavam peças para o plantel e que Luxemburgo jogava conforme o que tinha e que retrucavam dizendo que o Grêmio tinha o melhor plantel em anos, inclusive com votação e tudo mais? Pois é, a convicção tardou em se mostrar - novamente - incoerente, como já foi com relação a Koff, como já foi com relação a Roger, como já foi com relação a Valdívia, como já foi com relação a Mancini, como já foi com relação a Paulo Porto e como ainda será em tantas outras ocasiões...

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    1. Olha PJ, eu sigo achando o grupo atual o nosso melhor em muito tempo (talvez desde 2002). Mas é evidente que falta uma peça, que é o armador. Se fosse outra função, uma peça não faria tanta falta, mas esse meia é crucial, salvo raríssimas exceções.

      Por isto que pra mim a prioridade sempre foi um meia... enquanto isto alguns crucificavam o Werley e pediam o Lugano como prioridade.

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    2. Mas nunca discordei de ti Guilherme, sem dúvida este é um dos melhores grupos que já tivemos desde 2002 o problema é que é um dos melhores, não um dos mais completos...
      E boa lembrança porque EU SOU TESTEMUNHA de quando você fez a proposta e enquanto afirmava que faltava um meia teve quem disse que o importante mesmo era zagueiro...

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  5. Marcelo Flavio09/08/2013, 22:27

    Mas, enquanto o a direção e time estiverem improvisando a cada jogo, cabe aos torcedores formularem idéias para a solução dos problemas.
    A "tentiada" é livre.
    Se, o Luxa pode trazer quem quer, indicar outros tantos e colocar pra jogar quem ele imaginava capaz.
    Se, o Renato a todo jogo muda o esquema tático, mesmo não tendo sido treinado durante a semana e percebendo as deficiências insiste no erro.
    O torcedor está mais do que certo: em reclamar, propor mudanças de todo o tipo, culpar/perseguir jogadores do jeito que bem entender.
    Afinal, os treinadores ganham para improvisarem da forma que bem entendem, ao torcedor deve ser dado o mesmo tratamento.
    --
    Não acredito em soluções mágicas e coisas afins.
    Acredito em trabalho sério, seguido de continuidade e convicção.

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  6. Marcelo Flavio!
    Pensando sobre o que o torcedor pode fazer, .postarei algo, amanhã, sábado

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