A Perigosa Armadilha Da "Terra Arrasada"- Parte 1
Algumas considerações antes de entrar no assunto do título; primeiro, também pensei em escrever algo semelhante ao post do Paulo Juliano. É um espelho do que temos; segundo, sou apenas um torcedor, veterano torcedor, é verdade, que arrisca pitacos sempre tentando auxiliar o Grêmio, nada de "dono da verdade" ou de "eu não disse", portanto, consciente que o que eu escrevo pode se tornar uma grande bobagem logo ali adiante. Irresponsabilidade de torcedor que gosta de trocar palpites pela internet.
Temos três partes integrantes na formação do Tricolor: Direção, Comissão Técnica e Torcida. Da Torcida, o PJ já escreveu. Vamos as outras duas partes. Parte 1, a Direção.
A Direção foi saudada, quando renovou com Luxemburgo, quando contratou espetacularmente Barcos e Vargas, quem não lembra, favor pesquisar no Google. É fácil! O que faltou? Talvez uma presença mais efetiva no vestiário (Koff fora dessa, pois havia a herança maldita do ex-presidente no caso Arena para lhe tirar o sono e o tempo).
Exceção da falta de um verdadeiro armador, a mão-de-obra foi excelente, nada menor do que os outros concorrentes da LA. Solto, Luxa cresceu na foto; aí a grande falha. Falha essa que não deve ser repetida com Renato, pois o eterno ídolo ainda não tem a estrada de Luxa e a seu favor a sintonia quase única com o presidente.
Cabe a Direção acompanhar o Renato, trocar ideias, ser corresponsável pela trajetória do time, monitorar as ações de seus empregados, técnico e jogadores. Também demonstrar (se é que não sabem ainda) o tamanho do clube para os jogadores.
Ela já está fazendo a sua parte ao liberar jogadores que não deram, nem darão a contribuição que o time precisa; os últimos, Marco Antônio e Cris. Que sejam felizes em seus novos clubes, sem rancores.
Buscar incessantemente a solução do meia, caso ela não seja encontrada no grupo atual; por fim, continuar garimpando futuros talentos para o grupo profissional e para a base. Fazer a depuração na relação com maus empresários, ficar apenas com aqueles, cuja relação de benefícios seja uma via de duas mãos. O clube deve ser priorizado pelos mandatários (parece tão óbvio, mas creiam, às vezes não é assim).
Portanto, vejo grandes acertos nesta Direção; os reparos são poucos. Arrasar o terreno que eles pisam, é um passo precipitado.
As vezes perco linhas e mais linhas escrevendo e não consigo dizer o que tu consegue resumir tão bem Bruxo. O negócio é esse, RESPONSABILIDADE! Tínhamos um contrato que perigava inviabilizar o clube PARA O RESTO DE SUA HISTÓRIA!!! A direção perdeu muito tempo com isso, conseguiu um êxito impressionante - que para alguns foi "pule de 10". Contratou-se com responsabilidade e agora dispensa-se com responsabilidade, sem o perigo de inviabilizar o clube - imagino se nosso dirigentes ouvissem a torcida e pagassem a multa contratual de cada jogador que não gostam.
ResponderExcluirPois bem, de tudo um único reparo a ser feito - e esta deve ser colocada na conta do Guilherme que já alertava antes mesmo de eu dar conta - falta um vice ou dirigente forte no comando de vestiário, o trabalho do Rui negociando é algo que não se via a tempos, parece reeditar o Caetano, mas infelizmente não é homem de vestiário, necessitamos de alguém assim.
Ah, e para quem não se recorda da herança do velho dirigente o Caio JR. em entrevista ao Kajuru rasgou o verbo sobre o Odone, seu "método" de gestão e os interesses que o mesmo priorizada à frente do Grêmio: http://www.youtube.com/watch?v=8u_ysvFztx8
S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L!!!!
ResponderExcluirPô, o pessoal tem que ver e ouvir essa entrevista. O ex-presidente do Grêmio é um atraso na vida do clube. Vou ficar por aqui, porque quando eu fico p#to da vida, o melhor é sair de perto do teclado para não fazer cagada.
Concordo contigo Bruxo.
ResponderExcluirDepois do episódio Arena, a hora agora é dar condições adequadas de trabalho ao treinador. Isso inclui elenco, apoio de vestiário e coordenar um trabalho.
O "projeto" é do clube, o treinador, assim como os jogadores, são partes desse projeto.
Nada dessa história de treinador ser dono de time.