Grêmio goleia o Bahia, mas ...
Essa história nós já vimos este ano; derrota em casa para o Huachipato, vitória fora contra o Fluminense.
Assisti a partida na casa do meu irmão, quando estava 1 a 0, disse para ele, tá parecendo o jogo contra o Flu. Foi importante, mas Renato deve buscar as causas desta goleada inesperada.
O primeiro tempo foi um horror; nenhum arremate em gol, também é verdade que o Bahia ficou amarrado. Nada estranho para um time que veio com três zagueiros e três volantes. Um ferrolho que deixou Barcos órfão, lá na frente.
Fiquei com a impressão de que quem fizesse o primeiro gol, ganharia a partida. Tomasse um e não sei se o Tricolor sairia com um empate. A raça guarani de Riveros, após a esperteza de Elano que tomou à frente da zaga e testou na trave, o rebote, o paraguaio transformou em gol.
Os deuses do futebol estavam de boa vontade com o Imortal e os demais tentos foram um bafejo da sorte, Máxi viu seu chute fraco desviar na defesa e entrar no cantinho, Guilherme Biteco contou com o montinho artilheiro que tirou o goleiro Marcelo Lomba do lance.
Analisando individualmente: Moisés deu saudades do Pará, o trio final foi bastante seguro, Alex Telles esteve bem; Adriano foi um dos melhores, muito seguro, Ramiro, apesar da minha expectativa, apareceu discretamente, Mateus Biteco pode ocupar o lugar dele com mais qualidade e consequência, Riveros apareceu mais pelo gol que fez, Elano subiu de produção em relação aos jogos anteriores, mas nada que entusiasme. Entendo que Barcos foi o mais participativo e o melhor do Grêmio, responsável pela lucidez das jogadas. Guilherme Biteco e Máxi Rodriguez entraram bem, assim como o citado Mateus Biteco. Dida, tranquilo.
Em termos de resultado; uma grande conquista, pois foi a primeira vitória fora e contra um adversário que, se vencesse, assumiria um lugar no G-4.
Repito, Renato deve procurar entender porque ganhou; sua entrevista no final da partida, não deu pistas que isso vai acontecer. Aguardemos.
Valeu pelo resultado muito mais do que pela atuação... Mas acho que a nossa melhor alternativa será mesmo o esquema com 3 zagueiros e 5 no meio. Agora é preciso ajustar alguns vacilos defensivos e definir o meio campo.
ResponderExcluirOs 90 minutos serviram para derrubar alguns mitos. Um deles é que "qualquer um" (sempre ele...) é melhor que o Pará, que o Adriano não serve e que o Ramiro deve ser titular já. É por isto que temos que ir com calma, a solução mágica apresentada por alguns não é tão simples assim.
A vitória foi fundamental para dar calma e novo ânimo ao time e a torcida. Agora é preciso engrenar uma vitória em cada para voltar a lutar por algo maior.
Guilherme!
ResponderExcluirO Tricolor precisa de + duas vitórias em sequência para dar tranquilidade; depois, o cálculo do Luxa, isto é, 4 pontos em 6 jogados.
A solidez defensiva é muito importante na busca da estabilidade do time, só receio que o Renato passe a acreditar que pode variar o esquema a qualquer hora; não é bem assim. O Adilson (Capitão América) não decola na profissão porque acredita nisso, ou seja, mudar conforme o adversário. Os jogadores brasileiros não tem a cultura tática dos europeus.
Leonardo
ResponderExcluirBruxo saudações!
Hoje, felizmente, aconteceu o imponderável: o Grêmio "achou" os dois primeiros gols e matou a partida.
Discordo que o Moisés tenha sido melhor que o Pará, especialmente quando comparamos a atuação de ambos dentro do sistema de três zagueiros(Pará no Gre-Nal e Moises contra o Bahia). Moisés se mostrou apático na defesa e anêmico no ataque. O Alex Telles erra passe demais para função que ocupa, mas ainda se salva no sistema de três zagueiros. Defensivamente apresenta muitas deficiências. No sistema de três zagueiros eu prefiro o Guilherme Biteco (que o Luxa já havia testado e foi muito bem pelo setor durante a LA).
O Matheus Biteco parece que perdeu uma chance de titularidade de primeiro volante do time depois da besteira que fez em Criciúma. Tem muito mais técnica, força e imposição que Ramiro e Adriano.
Hoje o Elano jogou "melhorzinho" por que ficou quase o tempo todo como um segundo atacante (o que poupou a sua naturalmente baixa carga energética). Justiça seja feita: participação decisiva dele no primeiro gol e na "cavada" de expulsão do Titi.
Barcos, nesse esquema, com esses alas e com esse meio-de-campo, vai morrer de inanição.
Agora é "achar" uma vitória contra o Cruzeiro na quarta-feira, espero que com a Arena lotada e com mais paciência com o time limitado que o Presidente Koff conseguiu "montar" para esse ano. Faltam ainda um camisa 10, um lateral direito e um zagueiro confiável para o 4-4-2 (Werley e Bressan para a reserva estão ótimos). Também acho que ainda falta um atacante de velocidade para a reserva (o Welliton é tão ruim assim que não possa ser re-integrado no elenco?).
Gostaria de ver a direção com mais "bala na agulha" pois esse é um dos campeonatos mais equilibrados dos ultimos tempos. Assisti o jogo do Cruzeiro com o Santos e um pouquinho do Corinthians. São os dois principais candidatos ao título e não me empolgaram. Um time mais qualificado teria reais chances de buscar o título.
Saudações, Leonardo!
ResponderExcluir- O importante é uma sequência de vitórias para ganhar confiança
- Acho que o Mateus vai ganhar novas chances, merece
- Realmente, falta alguém no meio
- Sobre Moisés, não concordamos; escrevi que vendo-o jogar, deu saudades do Pará
Abraços
corrigindo: " sobre Moises, não discordamos ..."
ExcluirVitória de enganar bobo, é o que tenho a dizer.
ResponderExcluirMeu medo é quem se iludiu com a vitória e agora passe a crer - piamente - que a solução é encher o time de moleques e tá pronto o "trator".
Medo porque são os mesmos que defendiam a entrada do Rondineli, do Deretti, do Biteco - com o Luxa - do Maxi, do Mamute, do Coelho...
E depois lembram o que aconteceu?
Rondineli virou Rondimessi...Deretti virou cai cai, Biteco foi "esquecido", Mamute, bhá, este coitado quase foi escorraçado, comparado com Roberson, Coelho virou perde gols.
Pois é, a solução de hoje é o problema de amanhã, vá ter convicção assim lá no inter...
PJ!
ResponderExcluirO que nós precisamos é de + duas vitórias para adquirir confiança. Com confiança até o jogador mediano ganha um gás. O ruim é essa oscilação. Dá para conquistar títulos com alguns medianos no time, desde que sejam a minoria e, principalmente, coadjuvantes. Servia para o Vacaria e o Cláudio Duarte no Inter, para o Baidek e China, no Grêmio e para o Adriano e Pará no Santos de Neymar.