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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Opinião



 
 
Grêmio de Rhodolfo chega vivo para o jogo da volta
 
                                              No final, não ficou ruim. O Grêmio entrou com três atacantes, desfez o trio de zaga, mesmo assim, o time não deu chances ao Corinthians; acho que um pouco pela deficiência ofensiva dos paulistas. Dida fez apenas uma defesa difícil, no mais, pequenas intervenções.
                                              O primeiro tempo foi mais truncado, com muitas faltas e nenhuma inspiração pelo lado do Timão. Para mim, cada vez fica mais claro que o tão sonhado equilíbrio das equipes, o atacar e defender bem, é uma miragem para a maioria dos clubes neste 2013; por enquanto, apenas o Cruzeiro e o Galo estão conseguindo isso.
                                               Com a instabilidade que passa o Corinthians, ficou um gostinho de que o Tricolor poderia ser mais arrojado e ter encaminhado a classificação, porém, olhando o comportamento do Grêmio, mais respeitoso, jogando na casa do adversário num mata-mata, a gente acaba se conformando com o empate. O principal era não transformar o segundo jogo em uma coisa épica.
                                               Analisando individualmente, não entendo o questionamento que fazem sobre o Barcos. A forma com que o Tricolor está jogando, se tivéssemos Marcelo Moreno ou André Lima, a bola "bateria" e voltaria sempre. Barcos é capaz de segurar, dominar e até pifar os companheiros, além de estar lá tentando. No fundo, mesmo perdendo gols, ainda é um acerto no time. Kléber, hoje, deixou a desejar. Vargas se destacou no segundo tempo, mas não fez muita coisa diferente de Barcos. A seu favor, a falta de sequência. Ninguém jogou mal, à exceção de Paulinho que sentiu o grande jogo. Ficou devendo. Elano não teve tempo. O grande destaque foi Rhodolfo que não perdeu nenhuma jogada, dançou conforme a música, jogo quando foi possível, não deixou jogar, quando necessário. Sobressaiu tanto quanto Emerson Sheik, a grande figura do Timão. Douglas e Danilo, decepções totais.
                                             Esse empate fora de casa contribui para o Tricolor seguir  na busca da  estabilidade. O São Paulo no final de semana será o próximo degrau.
                                              Esta noite, o objetivo foi conseguido, ou seja, chegar vivo dia 23 de Outubro na Arena.
                                              
 
 

6 comentários:

  1. O técnico Renato inovou. Foi ousado, não há dúvidas. Gostei! Por motivo de lesão, Saimon não pode ser escalado e Renato teve que optar pelo esquema com dois zagueiros e dois laterais mais contidos, que mesmo assim tiveram chances de atacar. Manteve os três volantes e escolheu enfrentar o Corínthians com três atacantes. Passou pelo teste do “esquema improvisado na última hora”. O Corínthians não ameaçou. Acho que passa bem na Arena, o Grêmio. Renato cometeu apenas um equívoco: tirou Vargas que jogava bem. Eu não teria feito essa substituição. Não naquele momento. De nada vai adiantar a minha “secadinha” em Porto Alegre. O Corínthians não aguentará o 1º tempo. Embora não exista “jogo jogado”, não acredito que aquele futebol apresentado ontem, pelo “Curingão”, seja capaz de derrotar o Grêmio. O jogo da volta só será épico, como afirmas, se houver mais de um gol para o adversário do tricolor. Torço pelo GRENAL na próxima fase. Entretanto o Inter precisa provar que é melhor que o Atlético. No momento, tenho dúvidas.

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  2. Alvirubro!
    Acho que quem deveria sair era o Kléber, mas o Renato pensou no esgotamento físico do Vargas e na manutenção das características, fazendo entrar Paulinho, só que o guri sentiu muito o "tamanho do jogo".
    Esse resultado só será bom se o Tricolor passar; infelizmente, a partida de volta só será no final de Outubro. Até lá, talvez o Tite seja passado na vida co Coringão e será outro contexto.

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  3. Marcelo Flavio26/09/2013, 19:10

    Estive ausente, desse saudoso espaço de discussão /debate, devido a correria de fim de semestre na universidade.
    --
    Pois, bem, assisti o jogo pela CB e o resultado, se ganharmos o jogo da volta, foi excelente.
    O time postou-se bem em campo, com alguns destaques individuais e outros deixando a desejar.
    Num balanço geral, o resultado nos foi favorável.
    Era jogo fora de casa, contra um adversário de respeito (devido aos últimos anos), que conta com grandes jogadores a nível de seleção.
    Mérito pro Renato que fez uma mudança no esquema tático, de última hora, onde o empenho de cada atleta foi fundamental
    para sustentar essa mudança repentina.
    No jogo da volta, se fosse hoje, ganharíamos, mas esse jogo vai ocorrer no fim de outubro.
    Nesse lomgo tempo muita coisa pode mudar, para os dois lados.
    Em tempo, o Renato mostra-se coerente em deixar Zé Roberto e Elano no banco.
    O time sem eles joga bem melhor.
    Além do mais, sem eles, os demais compraram a bronca e o resultado foi aquela sequência de vitórias.
    Devido as duas competições somada a um calendário apertado, naturalmente todos vão ter sua chance novamente.
    O que não pode existir, e o Renato percebeu isso, é lugar cativo e titularidade absoluta.
    Deve jogar quem estiver melhor, independente da posição, idade, história ou coisas afins.
    --
    Saudações.

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  4. Marcelo Flavio!
    - Essa capacidade do Renato "reinventar" o time é parecida com a que o Tite teve em 2001
    - O Renato percebeu (e conseguiu) comprometer o grupo, socializando a criação;formação do time, sem perder o comando
    - Apesar do momento, eu não abriria mão de nenhum atleta; todos devem estar prontos e motivados como ocorreu com Gabriel depois Saimon e pode escrever: daqui há pouco, sobrará para um Deretti, Guilherme Biteco, etc....

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  5. Marcelo Flavio26/09/2013, 20:39

    Essa tua frase, está clara no meu comentário (ninguém tem lugar cativo, joga quem estiver melhor).
    Também acredito que ninguém pode ser dispensado e com certeza é bom que todos estejam empenhados em um objetivo maior, o Grêmio.
    --
    Vai ser jogo-brabo o da volta.
    Arrisco a dizer quem fizer primeiro, ganha o jogo.
    Os dois times estão bem postados na zaga.
    Logo, quem abrir o placar primeiro, pode especular no contra ataque, principalmente em espaços deixados por quem estiver atrás no placar.

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  6. Marcelo Flavio!
    O jogo de volta será muito difícil, mas acredito que os dois times estejam bem diferentes do que estão agora. A igualdade será pela tradição.

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