Grêmio vence e avança na tabela
Quem viu São Paulo 0 x 1 Grêmio naquele 03 de Maio de 1981 teve a sensação de "replay" hoje. Naquele jogo, o Tricolor jogou por uma bola, já que havia encaminhado o título três dias antes numa virada sensacional, gols de Paulo Isidoro e ela veio aos 11 minutos do segundo tempo. O goleiro era Leão, campeão do mundo em 70.
Os que acompanham o blog, sabem que eu gosto do 3-5-2, mas acima dele, privilegio o craque (ou os melhores); há de se conseguir encaixar todos eles no time, desde que isso não transforme o conjunto num "frankstein". Com esse pensamento, escalei Dida; Pará, Werley, Rhodolfo e Alex Telles; Souza, Riveros e Zé Roberto; Vargas e Kléber; Barcos (vide crônica "O Espírito de João Saldanha"). Pois o Renato está chegando lá; a volta dos dois centrais é tranquila, falta o ingresso do nosso camisa 10. Calma! Não sou torcedor de teses, não ficarei secando nosso time para ver os meus preferidos. É apenas um olhar sobre futebol, nada de ser dono da verdade. Se é para ser campeão com Ramiro e Bressan e isso for justo, ótimo. Como disse o Barcos, o Grêmio está acima das individualidades.
Prosseguindo; a continuidade de Vargas vai lhe dar mais entrosamento e desenvoltura. É técnico, guerreiro e oportunista como demonstrou no golaço numa cabeçada certeira.
Ainda falta o enlace entre o meio e o ataque; é aí que está o calcanhar de aquiles tricolor, porque a volta dos centrais titulares, teoricamente, melhora o setor que já vem bem, independente de nomes.
Encerrando, a lembrança do que escrevemos coincidentemente (eu e o Ruy Ostermann) sobre Dida. Ele sistematizou o bloco defensivo. Dida e Cejas (grande arqueiro que passou pelo Olímpico na metade dos 70) são aqueles que "conhecem a rotina do lugar", expressão criada pelo mago Oto Glória que o Professor Ruy tratou de torná-la conhecida. Além disso, o baiano tem presença; os adversários estão diante de um grande goleiro grande; estão diante de uma biografia, isso conta muito; passou por ele esta vitória espetacular.
Os que acompanham o blog, sabem que eu gosto do 3-5-2, mas acima dele, privilegio o craque (ou os melhores); há de se conseguir encaixar todos eles no time, desde que isso não transforme o conjunto num "frankstein". Com esse pensamento, escalei Dida; Pará, Werley, Rhodolfo e Alex Telles; Souza, Riveros e Zé Roberto; Vargas e Kléber; Barcos (vide crônica "O Espírito de João Saldanha"). Pois o Renato está chegando lá; a volta dos dois centrais é tranquila, falta o ingresso do nosso camisa 10. Calma! Não sou torcedor de teses, não ficarei secando nosso time para ver os meus preferidos. É apenas um olhar sobre futebol, nada de ser dono da verdade. Se é para ser campeão com Ramiro e Bressan e isso for justo, ótimo. Como disse o Barcos, o Grêmio está acima das individualidades.
Prosseguindo; a continuidade de Vargas vai lhe dar mais entrosamento e desenvoltura. É técnico, guerreiro e oportunista como demonstrou no golaço numa cabeçada certeira.
Ainda falta o enlace entre o meio e o ataque; é aí que está o calcanhar de aquiles tricolor, porque a volta dos centrais titulares, teoricamente, melhora o setor que já vem bem, independente de nomes.
Encerrando, a lembrança do que escrevemos coincidentemente (eu e o Ruy Ostermann) sobre Dida. Ele sistematizou o bloco defensivo. Dida e Cejas (grande arqueiro que passou pelo Olímpico na metade dos 70) são aqueles que "conhecem a rotina do lugar", expressão criada pelo mago Oto Glória que o Professor Ruy tratou de torná-la conhecida. Além disso, o baiano tem presença; os adversários estão diante de um grande goleiro grande; estão diante de uma biografia, isso conta muito; passou por ele esta vitória espetacular.
O técnico Renato manteve o esquema que utilizou contra o Corínthians. Não foi surpresa, pois com ele teve um bom aproveitamento na partida anterior. O São Paulo atacou, teve oportunidades boas de marcar, mas Dida outra vez mostrou que é um grande goleiro. Apesar da iniciativa do São Paulo, acho que o Grêmio conseguiu controlar o jogo no 1º tempo. O que faltou ao tricolor gaúcho foi um pouco mais de contundência na finalização. A falta de um melhor aproveitamento do time gaúcho, deu ao São Paulo as chances de tirar o placar do zero. O São Paulo tentou a vitória, o Grêmio nem tanto. Ceni apareceu em poucas intervenções. Bem compactado, o Grêmio não conseguiu reter os avanços do Tricolor do Morumbi, mas o mais importante para o time da Arena foi não ter levado gol. Sem mexer no time no intervalo, Renato buscou o resultado com o mesmo time que começou a partida. O São Paulo dominou e tentou, mas havia uma “parede” à frente do gol: DIDA! Que jornada! Quando se tem um grande goleiro embaixo da trave, resta pouco ao adversário. E apesar da pressão do São Paulo, no primeiro ataque verdadeiro, com cruzamento, Vargas marcou de cabeça. 1x0. E foi só. Depois o São Paulo tentou afobadamente, mas a sorte estava a favor dos gaúchos. E que sorte...O Botafogo perdeu ontem...que sorte!!! Depois de 4 partidas sem ver a vitória, o Grêmio voltou a vencer.
ResponderExcluirAlvirubro!
ResponderExcluirO importante é o Tricolor saber porque ganhou; por onde passou a vitória. Isoladamente um triunfo assim deve ser valorizado, no entanto, como rotina, dois chutes a gol, sofrer pressão a maioria do jogo e ter seu goleiro como baluarte da conquista, não é recomendável.
Eis o grande problema: quando o goleiro e o maior personagem do time. Isto significa que todos os setores do time não estao bem. O problema foi detectado e ai apareceram as solucoes magicas que demonstram o quanto nos falta material humano para compor realmente uma equipe competitiva. Nao há demerito em jogar no erro do adversario. O Chelsea foi campeao mundial assim. O problema e que ate pode haver competicao, mas não há futebol. Ao menos aquele futebol que gostariamos que houvesse.
ResponderExcluirArih!´
ExcluirConcordo plenamente.
Foi um jogo muito ruim de ser visto. O que me chama a atenção é que as rádios gaúchas esconderam isso atrás de expressões como pragmatismo, eficiência. Tudo bem, mas não dá para "esconder o Sol com a peneira". Só a intenção de fazer média com o torcedor é que explica não tocar nesse ponto.
Leonardo
ResponderExcluirEstimado Bruxo: A comparação com a decisão do campeonato brasileiro de 1981 é perfeita. Eu estava lá no Morumbi no dia 3 de maio de 1981 no setor das cadeiras próximas a trave onde o Serginho deu um pisão no rosto do Leão. O Grêmio jogou com o regulamento embaixo do braço e a genialidade e oportunismo do Baltazar penderam o jogo e o título a nosso favor. Hoje o Vargas foi o nosso "artilheiro de Deus". Assim, a boa consequencia do resultado de hoje foi a consolidação do Vargas como titular (seria ótimo se ele pudesse ficar no clube no final do ano. Pelo que eu entendi o Grêmio tem prioridade de compra).
Hoje também tivemos a confirmação de que necessitamos de volantes que joguem também com a bola no pé e não somente no desarme. Novamente Riveros e Ramiro estiveram muito abaixo neste quesito. Vamos precisar para jogos em casa de maior criação ofensiva e menos zagueiros. Nesse caso, o sistema 4-2-3-1 adotado no segundo tempo do jogo contra o Santos é o de minha preferência. Esse sistema funcionou bem apesar do gol santista no final. A escalação por setores: Dida [Pará-Saimon-Rhodolfo-Telles] - [Souza-Riveros] [Elano-Vargas-Kléber] e [Barcos]. Contra o Atlético-PR (quarta-feira) poderia ser uma boa alternativa.
Assisti o jogo do Inter e não fiquei empolgado com o Cruzeiro. Acho que eles vão oscilar e vai começar no meio de semana contra a Portuguesa. O Cruzeiro sabe jogar com o placar favorável onde a troca de passes envolve o time adversário. No segundo tempo o Inter se desorganizou e eles puderam exercitar essa estratégia, colocando o Inter na roda em vários momentos do jogo.
Leonardo!
ExcluirO Cruzeiro é um time arrumado; muito mérito do Marcelo Oliveira que montou este ano. Mérito da direção do clube e comissão que traçaram um perfil de jogador para um tipo de futebol desejado, mas não empolga. Vi a partida contra o Botafogo e se o Seedorf converte o pênalti, teríamos outro jogo. Incrivelmente, poderá até ter o melhor percentual da história dos pontos corridos, porém, também acho que considerar a possibilidade de oscilar daqui para a frente, não é nenhum absurdo. Só não sei se o Tricolor (ou outro) ainda vai ter "perna" para alcançar.