GIRO ESPORTIVO

Ontem pude acompanhar o jogo do Cruzeiro e se alguém se lembra da campanha do Galo na Libertadores vai entender o que é sorte de campeão. Se o Atlético de Minas teve pênalti defendido aos 47' do segundo tempo e duas viradas de jogo saindo atrás no primeiro confronto por uma diferença elástica, ontem o outro time das Minas demonstrou que segue no mesmo rumo. Bola chutada errado que desvia em zagueiro e acaba no gol. Chute de longe que bate na trave a acaba no atacante livre para concluir. Bate rebate que sempre premia a raposa. Lance emblemático foi o belo chute de fora da área do adversário que após explodir na trave sobra no pé do zagueiro, a impressão que dava era que se fosse contra a goleira da Lusa a bola sobraria à feição para o atacante cruzeirense – como ocorrera anteriormente. Enfim, não se trata só de sorte, longe disso, é a eficiência desse clube que é premiada pelos “Deuses do futebol”.

A vitória quase iminente do Cruzeiro leva à tona outra velha discussão. Seria a formula dos pontos corridos a melhor opção? O campeonato perde atratividade quando se joga quase todo o segundo turno com um campeão aparente? A disputa pela libertadores, Copa do Brasil e fuga do rebaixamento são o bastante para manter a atratividade do certame?

Noutro lado pude assistir o jogo do Flamengo e Coritiba e me pergunto como o Grêmio pode fracassar diante do Coxa. O time não é só ruim, é péssimo! Ninguém se salva. Gostaria de saber a opinião daqueles que se lamuriavam pelo tricolor não ter contratado o Alex. Se bem que os mesmos clamavam pelo Valdívia né...

Sobre o jogo, note-se também o não aproveitamento do Moreno. Assisti a partida ao lado de um torcedor do Flamengo que me informou que em consulta à torcida o eleito para a titularidade foi o “brocador”. E ainda tem quem pranteie a saída do jogador.