A Difícil Arte de Viver com a Corda Esticada
Sobraram 4 times na Copa do Brasil + o São Paulo na Sul-americana; os demais desse segundo torneio, provavelmente não terão que se preocupar com duas competições simultâneas por mais tempo; não devem passar de fase. E isso é uma "crueldade" desejada pelos grandes clubes e seus torcedores, ainda que o futebol seja prejudicado pelo excesso de jogos.
Olhando especificamente para o Tricolor, vejo que é muito difícil manter a concentração no confronto de Domingo. Vejo por mim; ainda tenho na retina os três pênaltis defendidos pelo Dida, algo que em 54 anos de vida não tinha presenciado, e olha que tivemos grandes pegadores de pênaltis como Alberto, Manga e especialmente, Mazaropi. Três pênaltis em menos de 10 minutos, olha! puxei pela memória e não lembro. Mas os atletas são profissionais, devem virar a página e olhar para o final de semana, lembrar do Cruzeiro e da diferença a ser reduzida, além, óbvio, do Coritiba.
Do limão das suspensões do trio atacante, Renato poderá transformar numa limonada, fazendo com que se preparem bem para a partida de volta da CB na Arena. Também, o fato de jogar fora as próximas duas partidas (por sorte na mesma cidade), permitirá que o time não se canse com viagens e de quebra repita a postura vencedora de "esperar para dar o bote". Jogar contra-golpeando.
Também acredito que manter o elenco motivado, sem desprezar as alternativas momentaneamente secundárias como Marcelo Grohe, Elano, Zé Roberto e Máxi Rodriguez, além da piazada, será de muita utilidade até o final da participação nas duas competições.
É uma tarefa árdua ficar "focado" o tempo todo, mas um clube do tamanho do nosso, deve estar preparado para a missão. Pelo menos, deveria.
Leonardo
ResponderExcluirBruxo: Tenho visto muitos gremistas de quatro costados desistindo da luta pelo título do Brasileirão, mesmo estando na antessala das conquistas. Acho que o Grêmio não pode nem deve desistir. Milagres existem para quem acredita neles. Faltam doze jogos para o Grêmio obter uma dupla conquista. Na Copa do Brasil dois jogos com o Atlético-PR e dois jogos contra Flamengo ou Goiás. No campeonato brasileiro faltam oito jogos com os seguintes jogos mandos e prognósticos: Coritiba (Fora – empate ou vitória); Bahia (Casa – vitória); Cruzeiro (F – empate ou vitória); Vasco (C – vitória); Flamengo (C – vitória); Ponte Preta (F – empate ou vitória); Goiás (C – vitória) e Portuguesa (F – empate ou vitória). No cenário mais otimista para o Grêmio: (oito vitórias = 24 pontos = total final de pontos = 77). No cenário mais pessimista: quatro empates e quatro vitórias (= 20 pontos = total de pontos = 73).
Quais são os cenários do TORCEDOR gremista para o Cruzeiro? Cenário otimista: deve perder pontos em cinco jogos (Grêmio, Santos, Vitória, Vasco e Flamengo). Caso tenha três POSSÍVEIS derrotas (Santos, Flamengo e Grêmio), dois empates (Vitória e Vasco) e três vitórias (Criciúma, Bahia e Ponte), o total final do Cruzeiro = 73 pontos.
Ou seja, SE o Grêmio tiver uma arrancada final vencendo sete partidas e empatando com o Cruzeiro ou Coritiba leva a taça com 75 pontos! Se a sorte ajudar, o Criciúma pode começar comentando o crime amanhã contra o Cruzeiro e Grêmio iniciar a arrancada no domingo vencendo ou empatando com o Coritiba.
Desta forma, o Grêmio pode decidir sua sorte no ano no intervalo entre os dias 6 de novembro (segundo jogo contra o Atlético-PR na Arena) e 10 de novembro (jogo contra o Cruzeiro em Minas). Uma vitória heroica no jogo em Minas pode proporcionar um "doping" psicológico enorme contra o Cruzeiro e a favor do Grêmio, dando as condições do tricolor fazer história e marcar definitivamente seu nome como time copeiro. O Grêmio tem condições e acredita que pode proporcionar tamanha façanha? Parece que existe um pacto silencioso em busca dessa missão impossível, pois não ouço, até agora, nenhum discurso de desistência em ninguém da comissão técnica do Grêmio. As vozes da desistência vêm, de maneira ardilosa, da grande imprensa do eixo (Rio-São Paulo-BH) e dos “isentos”.
Leonardo!
ResponderExcluirTomara que o amigo esteja certo. É uma tarefa titânica; não seria se tivéssemos um time mais equilibrado nos três setores, mas a mística da camisa não nos deixar desanimar. A sequência na tabela não é ruim, o problema é o Cruzeiro "descansado" dar mole.
Leonardo
ExcluirBruxo: Esqueça todos os meus prognósticos e a minha perda de tempo com todas as análises. O Criciúma acabou de ser "operado". Acho que já decidiram quem vai ser o campeão brasileiro esse ano.
Leonardo!
ResponderExcluirAcabei de ver o Troca de Passes: Um absurdo!
- Duas faltas que não foram e nem mereceriam cartões amarelos
- Uma falta do atacante, antes do pênalti
- Uma "aliviada" na falta do Dedé, seria o segundo amarelo
Infelizmente, faltou personalidade para este juizinho.
Leonardo
ExcluirBruxo: Não sei se é uma questão somente de personalidade. Esse é o mesmo juiz que expulsou o Kleber contra o Botafogo. Não sei se é um surto de paranóia, mas o meu medo é que essas mesmas "forças ocultas" já tiverem decido pelo Flamengo campeão na Copa do Brasil (para garantir um clube carioca na LA 2014). Aí o Grêmio pode ficar com a vaga (que eu acho ninguem tira), mas fica sem nenhum título novamente. Hoje a maneira "inteligente" de prejudicar o Grêmio foi prejudicar o Criciúma. Uma outra maneira "inteligente" de ajudar o Flamengo vai ser ajudar (por tabela) Atlético-PR. A direção poderia tentar antecipar eventuais problemas. A questão é: como?
Leonardo!
ResponderExcluirEu não descarto nada nesse momento do campeonato. Não precisa nem a comissão de arbitragem pressionar seus juízes; eles tem o perfil psicológico de cada um deles; sabem que alguns são mais suscetíveis ao "bafo" da galera. Geralmente ocorre nos mata-matas. Vão escalando assim e as coisas vão acontecendo.
Especificamente sobre esse do jogo desta tarde; o cara é fraco e metido à besta. É um daqueles que o Marsiglia protege nos comentários. Sempre sai a favor dele, tem uma justificativa para qualquer situação.
Gurizada, eu tenho uma tese: os times do Sul só ganharão campeonatos e copas se forem infinitamente superiores. Mas muito superiores, mesmo! Depois de 2005, nada mais me assusta.
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