Galeria Imortal (13)
Em Outubro de 1970, Grêmio e Ponte Preta se enfrentaram pela primeira vez em competições nacionais, era o Robertão. A partida foi realizada no Parque Antarctica e terminou 1 a 1. Gols de Roberto Pinto, sobrinho do lendário Jair da Rosa Pinto e Flecha. Nesta foto está a maioria dos atletas que participou do confronto. Em pé: Arlindo, Espinosa, Ari Hercílio, Jadir, Beto Bacamarte e Everaldo; agachados: Alvaci Almeida (Banha), Caio Cabeça, João Severiano (Joãozinho), Paraguaio, Gaspar e Volmir.
No confronto contra a Ponte, o Grêmio utilizou: Arlindo, Espinosa, Ari Hercílio, Beto e Everaldo; Jadir e Gaspar; Flecha, Caio, Paraguaio e Loivo. Entraram Di, zagueiro e Bebeto, o Canhão da Serra, centro-avante, respectivamente nos lugares de Ari Hercílio e Flecha. O técnico era Carlos Froner.
Bruxo, aí está a ficha técnica desse jogo. Dá uma olhada no lateral direito da Ponte; Veja o Manfrini. Acho que o Wílson depois foi goleiro do Santos. Acho que o Samuel foi para o São Paulo. Deve ter mais jogadores que foram para times maiores:
ResponderExcluirPonte Preta (SP) 1x1 Grêmio (RS)
Data: 25/10/1970
Evento: Taça de Prata (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
Fase: 1ª Fase (Classificatória)
Local: Estádio Palestra Itália "Parque Antártica", São Paulo - SP
Renda: Cr$ 18.865,00 - Público: 3.499 pagantes
Árbitro: José de Assis Aragão
Gol: Roberto Pinto 12' ( pên ), Flecha 29' do 1º tempo
Ponte Preta
Wílson, Nélson, Samuel, Henrique (Bazaninho), Santos, Teodoro, Roberto Pinto, Nélson Oliveira (Paulinho), Ditinho, Manfrini, Adílson
Técnico: Otacílio Pires de Camargo (Cilinho)
Grêmio
Arlindo, Espinosa, Ary Ercílio (Di), Beto Bacamarte, Everaldo, Jadir, Gaspar, Flecha (Bebeto), Caio, Paraguaio, Loivo
Técnico: Carlos Benevenuto Froner
Gracias, Alvirubro!
ExcluirO time da Ponte subiu em 1969 da segunda divisão paulista direto para um vice-campeonato estadual em 70 e consequente participação no Brasileiro (Robertão). Vou colocar o jogador e o time que cada um seguiu adiante: Wilson (Santos), Nelson virou Nelsinho Batista depois que se tornou treinador (São Paulo), Samuel (São Paulo) Araújo (Noroeste) e Santos (Portuguesa de Desportos); Teodoro (São Paulo) e Roberto Pinto (parou de jogar,era veterano à época), Alan (Vasco), Dicá, o craque do time (Santos), Manfrini (Fluminense) e Adilson, não lembro para aonde foi. Havia ainda o Tuta, ponta-esquerda.
Era um timaço montado pelo Cilinho.
Época boa demais! Éramos garotos e sabíamos o nome de cada atleta e onde jogavam. Hoje não dá para decorar a Seleção Brasileira. Imagina só lembrar as escalações dos times menores. O Roberto Pinto saiu da Ponte e foi para o Olaria (RJ). Se não me engano, ainda jogou até 73 ou 74. Jogava muito.
ExcluirTens razão, o Roberto Pinto jogou no Olaria com o Garrincha em final de carreira, 42 anos possuía o "Anjo das Pernas Tortas". Tinha uma revista Placar com os craques de cada time carioca na capa. Lembro que do Bangu era o Jorge Mendonça e do Olaria, Garrincha, Flamengo, o Paulo César Lima, Botafogo, Jairzinho, não lembro quem era do Vasco e Fluminense, desconfio (Andrada e justamente o Manfrini, respectivamente). Era 72.
ResponderExcluirAndrada do Vasco, Marco Antonio do Fluminense e Edu do Amériquinha
ResponderExcluirPutz!
ResponderExcluirEsqueci do Ameriquinha que eu tinha nos botões, lembra? O meu craque era o Tadeu (Ricci). Tenho até hoje.
Lembro, sim! Eu também tenho os botões. Ganhei os primeiros 4 times no Natal de 1970. Depois fui comprando outros na Casa Macedo. Os 4 primeiros foram Palmeiras, São Paulo, Vasco e Flamengo, Depois vieram Fluminense, Santos, Corínthians e Botafogo. Também a Seleção Brasileira. Acho que lembro as escalações dos times até hoje. Vinham com fotografia e o nome. Aqueles botões eram excepcionais. Mais tarde apareceram os "puxadores" de acrílico, com mais de uma camada e coloridos.
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ResponderExcluirEpoca boa. Tinha varios times. Alguns de plastico e outros de cera (lembram?) que era carissimo na epoca. Como nao tinha condicoes de comprar estes caros, trocava pelos que eu fazia. E, fazia jogos de botoes. Pegava alguns tipos de plastico e derretia nas formas de docinhos da minha mae. Depois limava ate alisar. Eram meus craques. Faziam tanto sucesso que sempre tinha quem os queria.
ResponderExcluirArih!
ExcluirA mãe tinha bronca porque era uma sujeirama; eu escolhia as forminhas de acordo com a posição em que o botão ia jogar; tinha umas que vinham no leite Ninho (a gente saía na rua à cata delas) que eram retas, boa para fazer beques, depois tinha umas que davam um botão "cavadinha"; eu colocava nas pontas. Bons tempos.
E mesmo. Tinha esquecido dos de leite ninho (o medidor do po de leite). Eram, realmente, os beques. Cheguei a fazer ate de tampinha de garrafa, mas davam muito trabalho para deixar lisos depois, desisti destes. As fominhas de doces eram de varios tamanhos. As maiores eram os beques. Mas o sucesso eram os atacantes e meias. Meus amigos ficavam malucos como eu conseguia ganhar deles com aqueles botoes toscos e eles com os mais caros da epoca. Tenho alguns guardados, mas tenho que acha-los nesta bagunca toda.
ExcluirEssa nossa nostalgia deixa a nítida impressão que muita coisa perdeu-se com o modernismo eletrônico e telemático. O comentário do Bruxo a respeito das forminhas foi sensacional. Era isso mesmo, Bruxo! A sujeira era grande. E o cheiro de plástico derretido também. Lembro-me das mesas onde jogávamos. A mesa de futebol do meu primo era uma mesa grande, bem larga, espaçosa. A maior que tinha. Algumas tinham as goleirinhas bem próximo ao "alambrado", porém a mesa do meu primo tinha um espaço entre a linha de fundos e o alambrado. Nos "torneios" que montávamos, tinha a "bola de prata" para os artilheiros, para os goleiros menos vazados. Tinha taça para campeões. Era uma coisa de louco...que tempos!!!...
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