O ano
acabou, é fato, hora de lamber as feridas, recolher os cacos e
pensar no futuro.
Para o
ano a primeira grande decisão deve ser tomada pela direção e
começará a ser maturada agora, manter, ou não, Renato?
Hoje
eu não saberia dar a resposta mais adequada, estas últimas rodadas
serão cruciais para sentir a reação de torcedores, jogadores e do
treineiro, a sua capacidade de assimilação da derrota e de um
esquema que mostra traços de esgotamento.
Se
por um lado Renato tem a campanha no Brasileiro como grande trunfo,
por outro arregimenta críticos por sua forma histriônica de se
comportar. É a hora de Renato falar menos e trabalhar mais e isto
começa com aprimoramento de bolas paradas e jogadas de passagem
pelos flancos.
O
fim do ano deve reservar um grande presente, a disponibilidade de
Adenor Leonardo Bachi, o Tite, vale a pena trocar? (Nem aventem a
possibilidade de “Gutos Ferreiras”).
A segunda
decisão diz respeito ao time. Passei 06 anos (gestões
OdonexDudaxOdone) reclamando indignado dia após dia que futebol não
se fazia daquela fora – demitindo dúzia e contratando em atacado a
cada começo de temporada. Acabou a Copa do Brasil e a primeira coisa
que a torcida pede é a repetição dos erros das últimas gestões,
enfim, paciência, por isso somos só torcedores, fanáticos e
passionais. Creio que o Koff terá a moderação necessária para
saber o que se aproveita do grupo: E se aproveita muito!
Ano que
vem temos Libertadores, alguém arrisca jogar com Marcelo e Folman?
Talvez seja o ano do Dida ser suplente do Marcelo (mesmo porque se
não for este o ano do Marcelo creio não ser nunca mais), enfim, isto não pode
ser uma decisão meramente administrativa, da pré-temporada
necessariamente virá o em melhor fase para figurar entre os
titulares.
Outra
decisão crucial, o treinador conta ou não com Zé Roberto e Elano?
Se não conta não adianta escalá-los quando a “porca torce o
rabo”. Se tem convicção no trabalho, segue com ele. Se conta com
ambos é hora de fazê-los jogar.
O meio
campo necessita de um articulador, é o lugar onde se deve gastar,
haverá contratação ou Maxi é o escolhido? Se for, é hora de
titularizar, sobra um estrangeiro, o que me leva a outra questão:
Quanto
vale Vargas? Embora exista quem considere plausível pagar pelo
chileno um preço mais alto do que quando ele foi vendido (sendo na
época destaque da Libertadores), eu acho os valores aventados
impossibilitantes. O Grêmio não deve raspar os cofres com quem já
provou não ter condições de ser decisivo e determinante nas
situações desfavoráveis do jogo. Além do mais, a saída do
chileno resolve o problema dos estrangeiros.
Dentre as
voltas, considero o Leandro de especial relevância, logo ele, tão
espezinhado pelo “torcenauta”, tem a característica
faltante ao grupo com a saída do estrangeiro. Ao lado de Renato
deverá crescer ainda mais. Não me empolgo da mesma forma com
Moreno, sua fase é pior do que a de Barcos, é reserva do ilustre
“brocador”, sem chance alguma nos jogos, mais um intrigante caso
a ser explicado daqui a alguns anos numa matéria do baú do esporte,
o enredo? Todos conhecem: “Eu era jovem, tinha dinheiro, não sabia
o que estava fazendo com a minha carreira”.
Enfim, o
ano deverá findar com poucas mudanças, a necessária venda de
jogador já foi efetivada, caso outro saia, deverá ser um jovem
zagueiro, o que não impactará diretamente o grupo e é algo de
fácil reposição. Para um futuro mais promissor o plantio deve
começar hoje.
Resumindo o que penso:
ResponderExcluir- Dida: só renovaria pelo mesmo salário do Grohe. E a decisão sobre a titularidade em 2014 começaria do 0. Apesar de atualmente ainda achar ele superior ao Grohe, a diferença não justifica ganhar muito mais.
- Zé Roberto: não renovaria, o que daria um alívio na folha.
- Elano: como tem contrato e acho um bom jogador (e profissional), ficaria com ele. Pode ser útil e num time acertado, peça importante.
No mais é manter o elenco atual, não vejo motivo para fazer uma "limpa". É preciso buscar, caso não haja convicção nos nossos jovens (Deretti, Wangler e Maxi) um meia armador, e uma reposição para o Vargas (e também para o Rodolfo, se sair).
De resto é apostar em jogadores jovens e baratos, que venham para compor grupo, como foi o caso dos guris do Juventude.
Quanto ao treinador, eu tentaria o Tite, se não der não vejo grandes nomes para o lugar do Renato. Saída talvez seria renovar por 6 meses, contando com a classificação a LA.
O contrato do Elano não encerra no final de 2013 ?
ExcluirNo mais, concordo em tudo. Só acho que já temos jogadores jovens e baratos aos montes aí no grupo, basta usar os que tem.
Guilherme.
ExcluirSobre o Dida acho uma situação complicada, o Gohe deve ter uma valorização natural. Concordo em negociar com o negão para diminuir a pedida, agora esta forma impositiva pode levar a sua saída natural. Daí a porca torce o rabo, vamos para a Libertadores com Folman na reserva ou gastamos os tubos para contratar um goleiro meia-boca?
Se não é para colocar pra jogar não renova com o Zé.
O Elano tem tido mais chances. Enfim, todo o planejamento deve também ser discutido com o Treineiro. Será ou não aproveitado?
O Tite é sem dúvida a bola da vez, até eu tenho de admitir, enfim, há de se ver se ele aceitaria treinar outro time brasileiro depois do Corinthians.
Gláucio,
ExcluirAcho que o Elano tem contrato por mais 1 ou 2 anos.
PJ,
Sinceramente, acho que podemos sim ir pra LA com um reserva jovem, desde que este tenha qualidade. Creio ser o caso do Follman.
Amigos!
ResponderExcluirAcho oportuno pensar agora no ano que vem, mesmo que tivesse passado para a final ou tivesse chances de título no Brasileiro, mas, acima de tudo não desmobilizar, a chegada na LA é vital para os cofres do clube e autoestima da torcida. A reforma do elenco, não poderá desmotivar o grupo.
Como consolo; Koff foi vice do Brasileiro em 82 e vice da Copa do Brasil em 93; isto é, no primeiro ano de cada gestão, não ganhou nada relevante.
Concordo em quase tudo.
ResponderExcluirNão gosto de mudanças extremas. O negócio e deixar ir embora quem termina contrato, e contratar pontualmente jogadores a nível de titularidade.
Pra mim, prioridade é um zagueiro (Rodolfo pode ir embora no meio do ano).
Depois, um meia afirmado. Ainda sonho com Montillo no Grêmio. Mas caso não seja possível, eu apostaria em Maxi, Deretti e Wangler.
No ataque, não adianta contratar ninguém. Os que tem contrato são todos bons jogadores, nenhum serve pra pereba.
A não ser que se consiga vender bem, aí pode ser qualquer um deles, Barcos, Kléber ou Moreno.
Prefiro que fique o Marcelo Moreno, que é mais jovem. Voltando Leandro, acho que dá pra começar o gauchão assim:
Marcelo, Moisés, Rodolfo, Bressan e Alex Telles
Souza, Riveros, Ramiro e Maxi
Leandro e Marcelo Moreno
Banco: Follman/Busatto, Saimon, Wendell, Tinga, M.Biteco, Deretti, Kléber, Barcos, Lucas Coelho, Mamute.
Bruxo, uma pergunta: pra que ficar pagando salário pro Dida ?
Glaucio!
ResponderExcluirApesar de opiniões contrárias, o Dida está entre os melhores goleiros brasileiros na atualidade.
O Grohe não deverá ficar, porque não há convicção no trabalho dele. Em 2005 era profissional, reserva na Batalha dos Aflitos. São 8 anos e mais de 16 treinadores. Isso pesa. Deverá buscar espaço em outro clube.
Se o Dida sair o Tricolor vai ter que buscar um goleiro experiente e confiável. Quem?
Os únicos que eu vejo para substituir o baiano, seriam Júlio Cesar (caríssimo) e Martin Silva (+ um estrangeiro).
Eu acho que o Marcelo fica.
ExcluirO Marcelo seria titular, brincando, em mais da metade dos times da série A.
ExcluirNão pra perder um goleiro assim.