As vicissitudes do futebol
Antes de entrar no terreno das sugestões para o Imortal no ano que se aproxima; vou tratar da particularidade que é o futebol. É óbvio que há uma lógica nas relações em todas as suas partes, mas existe muita coisa peculiar. É a formação geralmente humilde dos atletas, são empresários ligeiros (não necessariamente desonestos), são os dirigentes de clubes (não necessariamente honestos), a mídia (não necessariamente imparcial) e nós, torcedores. Nesse cadinho feito de paixão, a sensatez vira um sentimento raro e o equilíbrio emocional, artigo de luxo. Fica fácil errar feio, mesmo sendo os dirigentes bem preparados e bem-intencionados. Vou dar um único exemplo para não cansar a beleza de ninguém: Jô, atacante do Atlético Mineiro.
Alguém pode condenar os dirigentes do Coirmão por terem o dispensado, quando se arrastava em campo e promovia arruaças fora das 4 linhas? Eu não condenaria. Explico; Não existiria o Jô do Galo e da Seleção, se não houvesse esse atleta caricato que passou pelo Sul. Retornasse da Europa direto para o clube mineiro e muito provavelmente teria uma passagem frustrada, possivelmente liberado pelo clube. Foi preciso a luz alerta "piscar" para que o novo rumo fosse tomado. O Inter serviu para uma reflexão.
A Direção Tricolor, aqui, leia-se presidente Koff, sabe como poucos "capturar" o potencial e probabilidade de sucesso de cada atleta do elenco e dos que podem vir. Foi assim em seu primeiro ano de suas gestões anteriores, vice do Brasileiro de 82, vice da Copa do Brasil em 93. Domingo pode estar se tornando vice do Brasileiro novamente em sua primeira gestão, mesmo penalizado pela questão Arena. Koff é homem de ajeitar o time. Então, esse risco de investir na formação do elenco, ele é alto para neófitos, por mais atentos que estejam ao mercado. Melhor seria encontrar um supervisor escolado (talvez Espinosa) para se juntar a Comissão Técnica, tornando a tarefa do presidente menos onerosa.
Como só somos torcedores, arriscamos alguns pitacos; nomes para a lateral direita, dentro da realidade financeira do clube; Bruno (Flu), Fagner (Vasco) e Léo (Atlético Paranaense, mas passe pertencente ao Vitória).
Este Fagner é ótimo, com o Vasco indo para a segundona não deve ser nada difícil, ainda mais envolvendo atletas. Lembro ainda que ele já foi considerado um dos melhores na posição em brasileiros passados, eu acho que vale muito a pena.
ResponderExcluirAinda no campo das especulações, parece que é dada como certa a venda do Bressan (vá com Deus), bem como a saída de Vargas e Elano em razão dos salários.
ExcluirBarcos também tem proposta de fora (a saída dele me preocupa).
Kléber pensa em deixar o Grêmio (o custoxbenefício não lhe favorece).
Tem ainda o oferecimento do lateral Sueliton do Crisciuma (não conheço) e parece que ouviram nossas preces e estão tentando Bruno Cesar.
Por fim, não fechando com Renato dizem que o nome forte da direção é o Dal Pozzo.