Sobre o que disseram Koff e Barcos - Parte 2
Antes de entrar no assunto da parte 2, Fábio Koff; ressalto que a possibilidade de Barcos sair me preocupa pela escassez de bons centro-avantes no mercado da bola. No momento, ele é insubstituível.
Sobre o pronunciamento de Koff, esclareço que, talvez ele (Koff) seja o único dirigente esportivo que me dificulta ser apenas racional nos textos. A sua trajetória mostra competência na formação do time de 1976, juntamente com o presidente Hélio Dourado; vale lembrar que perdemos o título do Gauchão por um erro crasso no Grenal do segundo turno. O Tricolor já havia ganho o primeiro. Perdendo o terceiro, ainda assim, entraria com boa vantagem nos jogos finais. Depois, décadas seguintes, ele ganhou tudo. Foi o primeiro Campeão de Tudo. Aí mais um fato positivo na sua biografia: foi convidado a participar da vida política nacional; seria eleito para qualquer cargo com "um pé nas costas"; não se interessou. Daí decorre minha admiração por ele.
Especificamente sobre a entrevista na ZH:
- Koff dá indícios que o período de confrontos com a Oas está findando, reduzindo os malefícios herdados
- Também deixa claro que 2013 foi de reconhecimento de terreno, onde evidentemente, ele foi partícipe de alguns erros. Certamente vai recolher ensinamentos deles
- O discurso de campanha de aproveitamento dos jovens, especialmente das categorias de base, está sendo posto em prática e deverá ser mais incentivado em 2014
- Sua impressão sobre o novo treinador é a melhor possível, citou as origens inspiradoras de Enderson Moreira e isto me deixa esperançoso, porque se tem alguém que conhece futebol nestes pagos, esse "cara" é Koff
- Sobre Barcos; temos o mesmo entendimento sobre o que ocorreu. Particularmente, acrescento que o esquema de Vanderlei e Renato não foram favoráveis ao gringo
- Em relação a Zé Roberto, o presidente deixou uma "nesga" de esperança na manutenção do craque, nada que entusiasme, mas torço que o nosso camisa 10 permaneça
- Koff invoca a mística de 95 para justificar o entusiasmo com o futuro gremista. Talvez seja o ponto de discordância parcial do meu pensamento. A História se repete, mas raramente com os mesmos elementos. Há variações de uma geração para outra, de um contexto para outro. Mesmo pequenas, elas terão que ser detectadas pela Direção tricolor e contar com a confluência dos astros como ocorreu em 83 em La Plata, onde encontrou um juiz corajoso e 95 no Parque Antártica, quando a partida terminou 5 a 1 para o Palmeiras; mais um gol sofrido e a vaca tinha ido para o brejo. Libertadores é assim.
Pelo que conheço do presidente, o Grêmio vai incomodar os "favoritos" da América.
Apesar dos poucos (mas pontuais) reforços, também acho que o Grêmio tem time e grupo para incomodar.
ResponderExcluirNão sabia que o Koff havia sido convidado para o política e recusado o convite. Foi na década de 80, Bruxo?
Sobre o Zé Roberto, como falei na semana passada, preferia que o Elano ficasse ao invés dele. Mas acho que é importante (não essencial) ter um meia mais experiente, com poder de reter a bola. Diante disto, SE o salário dele vier a patamares realistas, sou a favor da permanência dele. No entanto ele não seria titular no meu time, que teria Maxi e Ruiz no meio. Zé seria a alternativa...
Guilherme!
ResponderExcluira) Eu acrescentaria um goleiro para disputar posição com o Grohe, além do tal atacante de velocidade
b) PDT e PMDB tentaram, pelo menos foi o que se noticiou à época
c) Acho o Zé Roberto craque. Sofreu com lesões e falta de companhia qualificada ano passado
Goleiro acho que tem que se dar oportunidade ao jovens (Follman, principalmente). O Grohe merece a chance neste 2014, na minha opinião.
ExcluirO problema, Guilherme, é que é um torneio. Num campeonato longo, tipo pontos corridos, os goleiros podem ser lançados. Imagina uma lesão grave na última partida desta primeira fase. Um novato (não quer dizer que não dará conta do recado, mas...) estreando nas oitavas na Argentina, por exemplo.
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