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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Opinião



O que é qualidade e o que é fruto da fragilidade dos adversários

A grande armadilha do campeonato gaúcho é não mensurar devidamente o desempenho do time. É consequência da própria qualidade ou fraqueza dos adversários, as pontuações de Inter e Grêmio até este momento no Gauchão?

Confesso que só tenho impressão, não tenho certeza da maioria dos fatos novos do Tricolor; poucas certezas. Uma delas é a excelência do futebol de Wendell, principalmente porque ele não está debutando este ano. Tem uma amostragem maior. Outra é a de que em pouco tempo, Luan se tornará a maior referência técnica do time. Oscilará, mas será um período pequeno, especialmente se o time estiver azeitado, funcionando bem.

Outras impressões que tenho, deverão ser melhor avaliadas para um vaticínio definitivo, casos de Moisés, Alan Ruiz, Máxi Rodriguez e dos que ainda não estrearam, Pedro Geromel e Dudu. Suas biografias, neste momento, não garantem absolutamente nada.

Mesmo que a fase de grupos da LA seja mais fácil que as etapas seguintes, ainda assim, dá para se ter uma ideia deste elenco. É o que espero; que o baque, se houver, seja pequeno. Nada de choque de realidade.


5 comentários:

  1. Leonardo

    Bruxo: E os jogadores que não conseguem mostrar a mínima qualidade enfrentamentos consecutivos contra a fragilidade? Neste caso, o processo de decisão da comissão técnica fica mais facilitado. Neste raciocínio eu daria um imediato adeus ao Adriano e uma segunda ou terceira reserva para Bussato, Bressan, Werley, Moisés e Everaldo.

    *************
    Esse jogadores de qualidade duvidosa são, infelizmente, aqueles que entregam ou não decidem os jogos quando a exigencia do confronto aumenta. E isso tem sido a regra em anos recentes no Grêmio seguem alguns exemplos ilustrativos: CB 2010 Joílson dando condições ao Robinho (Santos) no 4x3 no Olímpico; Warley contra Cruzeiro (Mineirão Brasileirão 2013) e Atlético-PR (CB 2013 em Curitiba); Bressan (derrota para o Criciúma na Arena Brasileirão 2013); Dida (contra o Santos, Flamengo e Goiás no Brasileirão 2013); Alex Mineiro e Max Lopes (perdendo gols no Mineirão LA 2009). O crivo para jogar no Grêmio tinha que ser mais severo.

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  2. Leonardo!
    Aí entram a Direção e Comissão Técnica; a primeira não deve se envolver em esquemas de empresários e a segunda, qualificar o processo seletivo. Ver em que apostar/indicar.
    Tomara que estes que estão à frente do Grêmio agora, tenham essa capacidade.

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  3. Bruxo,

    Em tempo que começam, ao que parece, finalmente surgiu bons nome da base no profissional, vale ressaltar a mudança de política ocorrida na gestão Koff (projeto Lapidar), onde além do foco em treinamentos específicos, há uma nova política de participação no passe dos jogadores jovens (sempre acima de 60%).

    Dois links, antigos, mas válidos sobre o assunto:

    http://www.gremio.net/news/view.aspx?id=16297&language=0

    http://wp.clicrbs.com.br/pratasdadupla/2013/08/17/lapidar-conheca-o-projeto-que-o-gremio-implanta-para-revelar-talentos/?topo=13,1,1,,10,13

    É sempre válido compartilhar isto, por que o que vemos é gremistas sempre criticando tudo e todos, mas incapazes de reconhecer (ou ao menos discutir) mudanças positivas.

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  4. Guilherme!
    - Muito boa a ideia do Projeto Lapidar. E é excelente também compartilhar, porque muita gente desconhece; os caras estão trabalhando sem estardalhaços.
    - Os gremistas que sempre criticam, há tempos que eu cheguei a conclusão que o Grêmio é a válvula de escape, o pára-choque de situações ruins que vivem e não sabem administrar; são poucos, embora barulhentos. Quando os títulos chegarem dirão: - Eu sempre acreditei no Koff.

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  5. Tem "torcedor do Grêmio" que se encaixa bem na máxima do "o inferno são os outros". A culpa é da imprensa, dos colorados, da direção, dos outros torcedores, da mãe do badanha, enfim, é um diabo de um complexo de Geni danado. Se faz tá ruim, se não faz, tá pior. Teve nego querendo pagar 20 milhas no Vargas ao final do contrato para, três jogos depois, dizer que o Grêmio gastava irresponsavelmente. Mas desde que o mundo é mundo é assim. Nos achamos injustiçados, criticamos a imprensa quando é contra o que pensamos e citamos quando nos interessa. Agora, v.g, o Grêmio foi absolvido no caso dos rojões, mas isto não é pauta, não dá ibope, crise é que dá, ainda mais quando o torcedor é tão facilmente manipulado.
    Enfim, já tenho dito com inarredável convicção, não se pode levar a sério.

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