Páginas

Páginas

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Opinião



" Não são apenas os onze"

Apesar de tudo, legal o quebra pau que apareceu no blog. Se ele não é um ringue, também não é um internato de vestais. Com exceção de um companheiro assíduo, os demais, com certeza sonham com o Imortal empilhando taças e faixas. Esse é o objetivo de todos, apenas com "olhares" diferentes. Dito isso; bola para frente.

Escrevi que apoiarei o time que o Tricolor colocar em campo contra os argentinos, semana que vem; no entanto, fiz ressalvas que  era a minha opinião, aliás, coincidente com muitos do blog e da crônica profissional; isto é, tem que haver uma sacudida que implica também trocas, seja no comando técnico, seja no time principal.

O que eu li e ouvi hoje me deixou preocupado; essa história de todos estarem envergonhados, é uma frase aparentemente muito boa, saudável, mas eu percebi que há algo mais, ou seja, o grupo está fechando por completo e isso que, à princípio, parece ótimo, na verdade, mostra miopia do treinador ou perda de comando; pois por trás disso está a imobilidade nominal da equipe. Serão os onze que vão procurar "lavar a honra com sangue". Errado! Errado! Errado!

Aí entra o título da postagem; não são só os onze, aqui simbolizando o time que entrar em campo, independente de nomes. Quando falo não são só os onze, refiro-me a atuação da Direção e Comissão Técnica, especialmente da primeira. Ora, Presidente! Está na hora de encostar no treinador, dar luz alta. Não pode ser o grupo de jogadores que vai definir quem vai a campo. Tem figuras lá, especialmente nosso zagueiro central, que precisa ir para o banco. O esquema com três volantes, também deu o que tinha que dar. 

Então, para não ser extenso, a Direção é o patrão, é o empregador; tem obrigação de se envolver com as questões técnicas e táticas da equipe; não se trata de interferência exagerada, porque ela (a Direção), em última instância é a responsável pelas vitórias ou derrotas. Não dá para chegar na Argentina com Werley + 3 volantes. Pode ganhar? Pode, mas estaremos andando em círculo e logo, sem munição.


11 comentários:

  1. Não dá para chegar nem em Ijuí com o Werley, Bruxo.
    Lembra como foram os 4 que levamos do São Luiz?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, Marcelo.
      Com dois grandes zagueiros, não há necessidade de muitos volantes.

      Excluir
    2. Complementando: A defesa do Grêmio, mesmo levando poucos gols, vinha batendo cabeça e aí eu livro apenas o Wendell e o Rhodolfo.
      Grohe, Pará e Werley são o circo dos horrores.

      Excluir
    3. Glaucio Missioneiro17/04/2014, 13:59

      Na Libertadores, Dida, Werley e Bressan foram o nosso "circo dos horrores".

      Quem é o único dos três que ainda está no time?

      Contra a LDU, num dos jogos mais decisivos de 2013, que decidia o futuro do time no ano, e que pra mim tinha mais carga emocional do que contra o Santa Fé, a defesa era:

      Marcelo, Bressan e Saimon.

      Quem deles é titular hoje?

      Excluir
    4. Glaucio!
      tomara que tu estejas certo, que o Grohe seja realmente tudo isso. Da minha parte, torço para que o Tricolor encontre o rumo certo, independente de nomes. Que comece já no Domingo de Páscoa, aliás, o dia indicado para ressuscitar.

      Excluir
  2. Provavelmente os amigos que torcem para o Tricolor e opinam neste Blog devem pensar o que faz um colorado escrever sobre as coisas do Grêmio? Pois respondo: “o gosto pelo futebol. Pelo melhor futebol. Mesmo que seja o futebol jogado pelo eterno adversário”.
    Sempre tive no futebol um dos temas principais das discussões e bate papos. O Bruxo, que é um amigo de infância, sabe disso. A convivência de longa data atesta que em nossas “trocas de ideias e de opiniões”, na época em que éramos pré-adolescentes e depois, sempre houve a preocupação de entender a razão dos resultados, ficando a “corneta” para poucos momentos isolados, bem próprios da amizade e do respeito mútuo que sempre desfrutamos.
    Pois diante disso, acho que posso emitir algumas opiniões a respeito dos fatos que orbitam o atual momento gremista. O desempenho do Grêmio nesta temporada, principalmente no Campeonato Gaúcho, não pode ser apenas limitado ao acontecido dentro do campo. Há em torno da Arena, embora muitos não admitam, algo que tira o foco dos mandatários no time que entra em campo e disputa as vitórias.
    Não se pode isentar das críticas Koff, Rui Costa e Chitolina. Assim como não se pode isentar Enderson Moreira. O discurso “leve e conformado” do técnico no após GRENAL teria evidenciado a falta de ambição? Pode ser! O “se não der, não deu” deve ser tratado com muita atenção. O Grêmio é um clube centenário, campeão do mundo, e que possui uma das torcidas mais apaixonadas do Brasil e do mundo. Por isso tem a obrigação e a responsabilidade de disputar e lutar com seriedade pela conquista de qualquer título que estiver ao alcance.
    O que falta ao Tricolor, no meu entender, é alguém com pulso firme, que demonstre a total insatisfação com o resultado dos dois clássicos e que grite e agite o vestiário. Do contrário, pode parecer que o Tricolor perdeu a identidade. Ouvi de colegas de trabalho, gremistas como os que aqui escrevem, que faltou ao Grêmio alguém que encostasse no árbitro, assim como D’Alessandro faz. Ouvi outros atribuírem a Barcos o pífio desempenho do time nos dois clássicos. Ouvi, também, que o problema seria a zaga tricolor do momento. Ouvi que Grohe poderia ser mais “sanguíneo”. Ouvi que ninguém do meio campo gremista chuta a gol. Não havia Luan, houve erro na substituição...Ouvi muito e todos tem suas razões. Li no Blog as opiniões de todos os demais. Não discuti os motivos da falta de sucesso, particularmente nos clássicos, por motivos óbvios. Passados os dois maus resultados do Imortal e depois de serenados os ânimos, pensar que o Tricolor é um na Libertadores e foi outro no Gauchão não é correto.O Grêmio é o mesmo! O torcedor gremista não quer apenas disputar a Libertadores, o Gauchão, a Copa do Brasil ou o Brasileiro. O torcedor quer olhar para o campo e enxergar em cada atleta a indignação. Indignação que não apareceu nas duas partidas frente ao Internacional e que sumiu, sabe-se lá por quê, diante do Nacional, apesar da vitória na Arena. O Grêmio, internamente, precisa dar hierarquia aos fatos. Achar que os jogadores são protagonistas e deles é a responsabilidade da mudança imediata é empurrar com a barriga o problema maior que vai aparecer logo ali na frente, bem antes da final da Libertadores. Chegou a hora e a vez da experiência de Fábio Koff. E ele precisa agir.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Colorado!
      Nem preciso saber o teu nome, mas me responde, tu és o mesmo Alvirubro?

      Excluir
    2. Também acho que é hora da Direção, aliás, o mote deste post.
      Pode parecer ranço meu, mas aquele toque-toque, aquele não querer jogar contra o Nacional do Uruguai, desmobiliza para o jogo seguinte, melhor ter botado reservas "loucos para mostrar" jogo.

      Excluir
    3. Sim Bruxo, não sei porque trocou o "nick". Agora que eu me dei conta. Vou voltar ao verdadeiro apelido.

      Excluir
    4. Bruxo, por algum motivo apareceu o COLORADO. Mas sou mesmo eu, o Alvirubro! Deve ter sido algum lapso de conhecimento telemático. Eheheheheheh...

      Excluir
    5. Guilherme Cé17/04/2014, 19:03

      Alvirubro, vai aqui meu reconhecimento, porque tu consegue participar de um debate com rivais de uma forma que nem torcedores do mesmo time, muitas vezes, conseguem. Parabéns.

      E é sempre interessante ver a opinião de alguém de fora, pois este muitas vezes enxerga aquilo que a "paixão" cega...

      Excluir