Opinião

Mixed Emotions - Parte 1

Recém cheguei de uma pequena viagem; nela, entre vários assuntos, a desclassificação do Grêmio foi um deles. Como sempre faço no carro, fui ouvindo música, hoje quase tudo era Rolling Stones, uma das faixas, Mixed Emotions, isto é, um "misto de emoções", sentimentos misturados que refletem o que eu sinto um dia depois da "vitória de Pirro".

Vou dividir esta crônica em partes, porque tenho muito a escrever e um texto longo, cansa a beleza do leitor. Sempre respeitando a opinião de todos e abrindo espaço para quem quiser expor em crônica essas opiniões, fiquem à vontade, mas não me furtarei a enumerar o que eu acho do que estou vendo. 

Começo pela minha dúvida; antes pedia a cabeça do treinador, hoje, não sei. Por que? Porque, primeiro a disponibilidade de mercado ronda a "zero", segundo, acho imprescindível se voltar para o rejuvenescimento da equipe e Enderson tem conhecimento e perfil para trabalhar com jovens. Haveria Roger, mas seria uma aposta no meio de um momento crítico. Medalhões no mercado, são caros e não são mais garantias de sucesso. Contrariando o que disse anteriormente, Enderson, por exclusão, é a melhor alternativa. Como escrevi no título, vivo um misto de emoções. Já não tenho certeza na eficácia da demissão dele.

A campanha na Libertadores inibiu as mudanças que estavam caindo de maduro, faltou convicção pois, apesar de peças falhas, tinha a segunda melhor campanha. Isto dava sobrevida a alguns atletas que o treinador teimava em manter como titulares. Foi um erro fatal.

Na segunda parte, analisarei o elenco.