A urgência da vitória
Desta vez, não interessa quem Enderson mandará a campo; será sem Luan, Rhodolfo e o mais novo dos titulares, Pedro Geromel; a necessidade imperiosa da vitória terá que ser apenas um detalhe a ser vencido. Há outros obstáculos: a descrença da torcida, ausência de um futebol que até entusiasmou em momentos como o primeiro tempo do Grenal da Arena (mas que ficou para trás) ou a tabela madrasta que aponta 3/4 dos jogos como visitante; tudo isso não será contabilizado pela crítica e torcida se o time não superar um adversário que se mostra despreparado para encarar a Série A.
Sempre repito que o importante é ser líder na trigésima oitava rodada, por mim, pode ficar as outras 37 sem aparecer aos olhos da mídia, porém um fato é inquestionável; isto é, neste momento de fragilidade do time, da falta de confiança, ficar distanciado do topo da tabela pode significar perder o rumo e aí, o que é difícil, vira impossível.
Considero este confronto como o início da passagem por uma ponte, um pinguela sinuosa sobre um abismo que se houver insucesso, o clube só se reerguerá com uma mudança no comando técnico. A vitória somente dá sobrevida ao técnico.
Para Enderson é um teste para se liberar dos aparelhos que lhe dão oxigênio, mas que não lhe garante muita coisa.
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