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domingo, 7 de setembro de 2014

Opinião



(Quase) Irreversível - última parte

Encerro esta análise do processo que causa tantos transtornos ao Grêmio decorrentes do problema de quinta-feira última. É apenas uma intenção de torcedor, visando abreviar o período de "caça às bruxas", que boa parte das pessoas e da mídia, tenta submeter o nosso clube. É apenas um esforço de gremista.

Acho que a  pecha de clube racista ou melhor, a vontade de muitos de mostrar que isso é histórico no clube é facilmente rebatível, basta elencar fatos do passado gremista, como por exemplo, os que enumerei na segunda parte desta crônica, que invalidam a tentativa de macular a imagem azul. O Grêmio precisa dar publicidade ao resto do país desses eventos que enchem de orgulho os gremistas, ações que resultaram da naturalidade, da espontaneidade dos acontecimentos como os feitos de Lupicínio, Everaldo, Tarciso, Alcindo, Lara, Airton, Coligay, etc ... Nada foi concebido antecipadamente, nada foi de laboratório.

 Todos os segmentos, mas mais especificamente, conselheiros, dirigentes e torcidas organizadas, devem arquivar suas vaidades, os primeiros, se submeterem a uma verdade imutável nos últimos anos; isto é, ninguém vai superar Fábio Koff e Hélio Dourado na competência, no sucesso e no carisma, portanto, é inútil a "guerrilha interna", que exercitam diariamente; é o chamado murro em ponta de faca. Melhor "cerrar fileiras" ao lado dos bem-intecionados e vencedores.

Já as organizadas, algumas delas, ficou nítido que o "sucesso subiu à cabeça" e viraram o fio, ou seja, não entenderam que a origem de tudo, da existência delas, dos blogs (como este), da motivação de termos um patrono, do sucesso e ganha-pão de muitos jornalistas e tantos outros desdobramentos, tem como ponto de partida, o clube, justamente, o Grêmio; então, elas não podem se considerar maior do que o fato gerador. Há necessidade de um expurgo, de uma cirurgia nelas, não de pessoas, mas de procedimentos, de conduta; tomar compreensão de coletividade, a coletividade gremista. É óbvio; se os mandatários destas torcidas não entenderem o recado da Direção e diante da omissão dos integrantes, quanto à postura de suas chefias, passa-se a uma segunda fase, que implica eliminação dos agentes que destoam da normalidade.

A Direção deve ficar atenta, não patrulhar, porém fiscalizar as notícias e os seus responsáveis pela idoneidade delas e formas de veiculação, porque há muito inimigo na trincheira como podemos verificar na forma dissimulada com que parte da Imprensa, conduziu os métodos de divulgação e avaliação das notícias da menina causadora do estrago; um procedimento caracterizado como "dá o tapa e esconde a mão".

Numa medida mais ousada, tentar sensibilizar os gremistas notórios para tornar cada vez mais pública a sua condição de tricolores. Temos figuras notáveis no cenário mundial e nacional como Lucas Mendes, Alexandre Garcia, Eduardo "Peninha" Bueno, Paulo Sant'Ana, Jáder Rocha, David Coimbra, Milton Jung (filho), Ana Hickman, Fernanda Lima, Gisele Bündchen, Valdo, Tarciso, Humberto Gessinger, Carlos Gerbase, Jorge Furtado, José Pedro Goulart, Léo Henkin, Fernando Pezão e muitos outros como Gilberto Gil que comemorou o título de 1977 no Olímpico. Lembrar que Paulo Lumumba, Lupicinio Rodrigues e Elis Regina eram tricolores. Enfim, todos esses ilustres gremistas tem em comum, o desprezo pelo preconceito.

Associadas a isto, iniciativas específicas como a lembrada pelo colega de blog, Leonardo, que sugere a confecção e distribuição de máscaras de Lupicínio Rodrigues no jogo contra o Santos, quando o mundo estará com os olhos voltados para a Arena daqui a poucos dias. Como seria agradável ver as pessoas com a máscara, cantando sem parar o hino do clube, o hino de Lupicínio.

Talvez, a Direção (se tomar conhecimento desses escritos) ache graça da nossa ingenuidade, no entanto, como gremista, senti necessidade de mandar este recado.

Finalizando, se o time continuar dando a mesma resposta dentro de campo, como ocorreu no Maracanã, ontem; a empreitada terá menor peso e o êxito dela, algo mais tangível.

7 comentários:

  1. É hora de se unir, mais do que nunca contra tudo e contra todos.

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  2. PJ!
    Essa é a principal medida, o grande trunfo para reverter a situação; isto é, entender que a origem disso é o clube, sem ele, não há blog, torcida organizada, escada para ascensão em outras áreas, etc...

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  3. Bruxo, hoje é uma data histórica para o Tricolor, pois há 40 anos um atleta da raça negra fazia a última partida dele no Grêmio. Veja:

    Grêmio 0x0 Esportivo
    Campeonato Gaúcho
    Data: 08.09.1974
    Local: Montanha, Bento Gonçalves-RS
    Árbitro: Agomar Martins Rohrig
    Renda: Cr$ 61.570,00 - Público: 8.069 (6.926 pagantes)
    GFBPA: Picasso, Everaldo, Ancheta, Beto Fuscão, Jorge Tabajara, Carbone, Luiz Carlos Guterres (Dionísio), Yúra, Zequinha (Carlinhos), Tarciso, Loivo
    DT: Sérgio Moacyr Torres Nunes
    CEBG: Joãozinho, Carlos Miguel, Valnil, José, Marcos, Paulo Araújo, Cacau, Ortiz, Toneco, Décio (Marçal), Paulo Renato
    DT: Enio Andrade

    1) Foi a última partida do histórico lateral-esquerdo Everaldo com a camisa do Grêmio – há 40 anos.

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    1. Gracias pela lembrança
      Do lado do Esportivo o futuro treinador do Grêmio no ano seguinte. O inesquecível Enio Andrade.

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    2. Na lateral direita do Esportivo, Carlos Miguel da Silva, ex Zequinha-POA, pai do Carlos Miguel, ex Grêmio e ex Inter. Além dele, Paulo Aráujo que jogou no Inter nos anos 60 e Cacau, do Tricolor.

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    3. Na época que o Carlos Miguel jogou no Zequinha, havia a fusão do Almirante Barroso com o São José, era o Barroso-São José.

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