A estreia de Arthur
Ontem em São Leopoldo, o Grêmio fez estrear Júnior e Arthur, ambos recém saídos do time que disputou a Copinha em São Paulo. São duas grandes promessas ao lado de Raul, lateral direito e Luiz Fellipe, centro-avante.
Júnior foi quase unanimidade; seu desempenho pareceu o de um veterano e, olha, que tem apenas 18 anos. Forte, perna esquerda habilidosa e muita personalidade. Um achado para o lugar de Zé Roberto. Pelo menos, ontem.
Mas eu quero tratar de Arthur, o segundo volante, que fez seu primeiro jogo numa função mais recuada, a de Wallace e Araújo. E aí a gente vê que o futebol é fascinante. Gostei do desempenho dele, acerto de passes, personalidade também, pela minha ótica, um dos raros atletas que se salvaram no primeiro tempo.
Pois, olhando e ouvindo os comentários da mídia especializada, me surpreendi com as avaliações negativas de seu jogo, talvez pela troca ( ao meu ver, tática) promovida no intervalo, quando deu lugar a Galhardo no meio, entrando Matías na lateral.
Apesar das opiniões discordantes, mantenho o meu entusiasmo pelo futebol do garoto. Não é craque, mas é mais atleta do que Ramiro e talvez, Fellipe Bastos.´
É ver para crer.
Sabe Bruxo, as vezes agente se ilude, mas a realidade brasileira é uma só, vivemos de atletas medíocres, velhos craques em fim de carreira voltando e outros tentando se recuperar e jovens promessas. As exceções só confirmam a regra, um Mauro Galvão não duraria uma temporada em terras tupiniquins. Dentro deste contexto o Grêmio tem uma mescla interessante, mas no Brasil todo time que se preze tem um diferencial, ou, um diferenciado, um Ricardo Goulart, um Everton Ribeiro, um Elias, um Ganso, um Tardeli, um Jonas enfim...aliados a outros bons jogadores como Renato Augusto, Dudu, Barcos, Moreno, Jadson, Alan Kardec, Nilmar, o time todo cresce e o medíocre faz jogada de craque (Fabio Santos, Pará, Alexsandro, Nilton, Petrus...). O duro é me perguntar, hoje, quem é a referência técnica do Grêmio? Temos os bons, os jovens, as promessas, os medíocres, mas e o diferenciado?
ResponderExcluirLincoln.
ExcluirExatamente, PJ
ResponderExcluirAlém do fator econômico; há a nova forma, a nova condição de vínculo dos atletas. Imagina um investidor, a própria definição da palavra diz tudo. Quem botou dinheiro no Rhodolfo, por exemplo, em seguida vai querer o retorno do investimento. F#da-se o clube.
Aí temos esse quadro que tu descreveste.
A minha frustração é que aconteça justamente o que eu temia, falta pouco, falta muito pouco, mas esse pouco que falta nunca é suprido. Daí reclamam de dinheiro e um jogo como titular já é o bastante pro Junior mostrar que se qualifica muito mais que M. Polivolante Oliveira. Daí me explica, pra que contrataram um cara que não consegue ser titular incontestável frente a um juniores? Com o salários dos dois (M. Oliveira e Douglas) era possível trazer o "diferenciado", mas né..
ExcluirComplicado. Mas isso infelizmente é "fruto" das gestões anteriores. Não fossem as encrencas Kléber, Edinho etc, de repente poderíamos ter mantido o Ruiz.
ExcluirRuiz cairia como uma luva, mas ainda assim não era ele...
ExcluirGalera tem um carcamano ficando mais velho hoje! Parabéns Gláucio Wianey Bode Silva. Que tenhas muitos anos (apesar de que vai ser um velho bem chato e ranzinza kkkk)
ResponderExcluirTo bem arrumado, carcamano, bode e ranzinza.....
ExcluirKkkkk coisa de amigo
ExcluirParabéns, Glaucio!
ResponderExcluirObrigado pelo papo que rola por aqui sobre o nosso Imortal.
Que o próximo aniversário, 2016, o amigo envie uma foto com faixa no peito para gente publicar por aqui.
Quem sabe a de campeão brasileiro?
Muita saúde, paz e prosperidade.
Valeu bruxo, as vezes a gente se encrenca, mas é só futebol.
ExcluirAbraço.
Tá mais fácil ele enviar uma foto com um filho do que título do Grêmio kkk
ExcluirMais fácil é mesmo, mas nada provável.
ExcluirO turma pessimista, cruz, credo!!!!
ResponderExcluirO Pj não considera gauchão como título.
ExcluirGlaucio
ResponderExcluirNo fundo, eu também não considero, mas pode ser o ponto de arrancada.