O discurso está pronto. Aguardem.
Antes de chegar ao assunto que origina este post, lembrarei algo que embasa o que será escrito.
Lá por 2000, 2001, as transmissões esportivas já estavam inoculadas pelo vírus dos ex-árbitros que viravam analistas de arbitragem, após o apito final de suas carreiras nas 4 linhas. Esta história ocorreu em dois jogos do Grêmio contra o Juventude no Alfredo Jaconi, ambos à tarde, ambas as sequências na goleira que fica à esquerda das imagens geradas pelas tevês.
- Ataque do Juventude pela direita, cruzamento, Anderson Polga se desequilibra, estica o braço e a bola bate ali. Carlos Simon marca pênalti. O comentarista, um dos tais ex-árbitros, vaticina: Pênalti bem marcado, porque, embora Polga não tivesse intenção, ao abrir o braço, amplia o seu espaço de ocupação, tirando proveito para si e para o seu time, logo, agiu certo o juiz. Dauri (ex-Grêmio), agora no Ju, bate e faz o único gol do confronto.
- Ataque do Grêmio pela esquerda, Tinga cruza da linha de fundo, Sídnei (Lobo, hoje auxiliar de Mano Menezes) abre o braço esquerdo, a bola bate nele (no braço) dentro da área, o juiz Fabiano Gonçalves não dá o pênalti, a pelota vai para a linha de fundo, portanto, escanteio. O mesmo analista de arbitragem, o tal ex-juiz, diz que Fabiano acertou, porque Sidnei chegou desequilibrado e o gesto de abrir os braços é natural, "afinal, calção não tem bolso para ele botar as mãos".
Resumindo, o discurso está pronto para qualquer ocasião ou decisão. Nunca gostei destes profissionais nas jornadas, porque em 90% dos lances, o comentarista de futebol tem condições de explicar sem ser expert no assunto, os outros 10%, a televisão tira a dúvida.
Parte da mídia esportiva (os comentaristas), tal qual os analistas de arbitragem, também tem discurso pronto para o vencedor do Gauchão. Aguardem; será assim:
- Grêmio campeão. Muito justo, porque sempre disse e encarou o campeonato com seriedade, nunca utilizou time misto. Fez do campeonato, uma Copa do Mundo.
- Inter campeão. Muito justo, porque tem um elenco de 12 milhões de reais contra o mais próximo dos concorrentes, de apenas 3.500 milhões. A qualidade do grupo permitiu ao treinador promover um rodízio de atletas, mantendo os jogadores sempre motivados, "na ponta dos cascos". Fez o maior número de pontos.
- Brasil ou Juventude, um deles, campeão. Muito justo, porque estão se preparando desde o ano passado, oscilaram na competição, mas com visão gerencial, a Direção preservou o comando técnico. Cresceram na hora certa.
Ainda bem que existem as redes sociais, que servem para contrabalançar as opiniões encomendadas e (in) convenientes.
Pode isso Arnaldo ? rrsrsrsrs
ResponderExcluirOlha o que ele fez! Olha o que ele fez! Olha o que ele fez!
ResponderExcluirAh, mas essa ainda valeu a pena ver, na época.
ExcluirMinha infância foi ouvindo o "sai que é tua"
Depois passei a ver realmente o que era o cidadão...decepcionante.
Essa "sai que é tua ..." era uma crítica ao Taffarel, depois mudou a entonação e virou bordão.
ExcluirVerdade, no fim de semana vi uma entrevista dele explicando isso.
ExcluirE eu tinha esperanças que ele largaria o osso. Homem sem palavra, disse que a Copa seria a última cobertura.
ResponderExcluirPozolha che, se apenas narrasse os jogos...pq aguentar os outros é bucha também. Pra quem as vezes só tem a r g como opção complica.
ExcluirGlaucio
ExcluirÉ o poderio econômico e tecnológico; botam essas bombas, porque a imagem e o resto da infraestrutura são melhores que os concorrentes.
Confirmou o Grassi
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirGolaço!!! Quer dizer, pênalti pegado.