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domingo, 31 de maio de 2015

Opinião



Bom empate, apesar de tudo

Um empate na estreia de Roger M. Marques como  treinador. Foi bom, mas o Tricolor podia ter ganho. 

Roger confirmou o que havia dito, isto é, entrou com um time mais ofensivo, mais rápido e mais leve. Com isso, apertou o Goiás, que não pode dar o tradicional sufoco, especialmente pelas dimensões do campo e o lado psicológico que isso causa nos visitantes.

O primeiro tempo passou a impressão que o Tricolor sairia com uma vitória até elástica, pois o time verde não assustava e o Grêmio jogou adiantado.

O que faltou para vencer, então? Escapou muito mais as falhas individuais de Yuri Mamute e Marcelo Grohe do que por uma reação do locatário. Aquele apertão de inicio de tempo, no caso, o segundo, talvez tenha sido o grande erro gremista na partida. Acho que isso partiu erradamente do vestiário. A tal história de segurar os primeiros 15 minutos.

Houve coisas boas como Wallace e Galhardo, o miolo da zaga firme, Giuliano bem na primeira etapa com uma queda acentuada na fase final. É uma situação que se repete; não sei se é preparo físico, má dosagem de energia. Algo para ser investigado.

Giuliano marcou o gol gremista na primeira fase e Rodrigo empatou no início do tempo final.

Com alguns reforços, o Grêmio pode evoluir bastante. Pega uma pedreira no meio de semana e vai ter que jogar mais do hoje, porém, a amostragem do trabalho de Roger é animadora. 

sábado, 30 de maio de 2015

Opinião



Ser for verdade

Douglas não viajou. 

Deixei a frase curta, solitária, porque as informações que chegam dão conta que Roger vai surpreender. Surpreender positivamente.

Não é que o jovem treinador na sua estreia, no Serra Dourada, contra o líder Goiás, vai inovar?

O que seria mais cômodo nesta hora de ausência do camisa 10, jogando fora? Armar o meio de campo com Wallace, Maicon e Fellipe Bastos, isto é, três volantes.

O problema é que são três volantes lentos e em Goiânia, isto é suicídio; aí, Roger inova e parece (parece, por isso o título do post) vai colocar Pedro Rocha, um jovem velocista, rearranjando o meio e ataque.

Imagino que ele vá recuar Giuliano e/ou Luan, deixando Mamute e Pedro Rocha, tornando o time mais veloz, mais leve e mais agressivo.

Eu, se fosse o treinador, nesta situação, ausência de Douglas, colocaria Lincoln ao lado de Giuliano, Luan e Yuri Mamute, mas gostei da atitude.

Pode não dar certo, mas é um sopro de novo, de revolução, estas primeiras medidas de Roger.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Álbum Tricolor (10)
ROGER
http://www.gremio.net/

ROGER MACHADO MARQUES – (1994 a 2003)

Apelido: Roger.
Posição: Lateral esquerdo – Zagueiro.
Data de Nascimento: 25 de abril de 1975, em Porto Alegre – RS.

*Estreia no Grêmio:
03/02/1994 - Grêmio 1x0 EC Igrejinha - Amistoso.

*Última partida pelo Grêmio:
14/12/2003 – Grêmio 3x0 SC Corínthians P – Campeonato Brasileiro 1ª Divisão.

*Jogos: 503 (242 vitórias; 124 empates; e 137 derrotas).
*Gols: 7.
Obs: em número de jogos, Roger é o 6º jogador na história que mais entrou em campo com a camiseta do Grêmio.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA

Como jogador
Grêmio - RS (1994 a 2003), Vissel Kobe - JPN (2004 e 2005), Fluminense - RJ (2006 a 2008).

Como técnico
2011–2013 - Grêmio (auxiliar-técnico). Dirigiu a equipe tricolor em 8 jogos, com 4 vitórias e 4 derrotas.
2014 – Juventude (RS).
2015 – Novo Hamburgo (RS).
2015 – Grêmio (anunciado como treinador do Grêmio em 26 de maio do corrente ano).

Ano a ano no Grêmio:

1994 - 54 Jogos; 27 vitórias; 15 empates; 12 derrotas.
1995 - 62 Jogos; 34 vitórias; 15 empates; 13 derrotas. Marcou 1 gol.
1996 - 66 Jogos; 33 vitórias; 16 empates; 17 derrotas.
1997 - 29 Jogos; 14 vitórias; 06 empates; 09 derrotas.
1998 - 52 Jogos; 23 vitórias; 13 empates; 16 derrotas. Marcou 3 gols.
1999 - 56 Jogos; 25 vitórias; 13 empates; 18 derrotas. Marcou 1 gol.
2000 - 32 Jogos; 14 vitórias; 08 empates; 10 derrotas.
2001 - 36 Jogos; 23 vitórias; 08 empates; 05 derrotas.
2002 - 60 Jogos; 30 vitórias; 17 empates; 13 derrotas.
2003 - 56 Jogos; 19 vitórias; 13 empates; 24 derrotas. Marcou 2 gols.

Campeonato Brasileiro
Pelo Grêmio, entrou em campo 192 vezes, com 78 vitórias, 46 empates e 68 derrotas. Marcou 4 gols.

GRENAL
Esteve em campo em 22 clássicos GRENAL, com 7 vitórias; 8 empates; e 7 derrotas.

Seleção Brasileira
Roger atuou pela Seleção Brasileira em 12.07.2001, na derrota para o México por 1x0, partida válida pela Copa América, realizada no estádio Pascual Guerrero, em Cali, na Colômbia.
Nessa partida, a Seleção Brasileira contou, além de Roger e do técnico Luiz Felipe Scolari, com alguns jogadores que já vestiram a camiseta do Tricolor, em épocas diversas: Cris, Emerson, Fábio Rochembach, Jardel e Guilherme.

Títulos oficiais pelo Grêmio
- Copa do Brasil: 1994, 1997 e 2001
- Campeonato Gaúcho: 1995, 1996, 1999 e 2001
- Taça Libertadores: 1995
- Recopa Sul-Americana: 1996
- Campeonato Brasileiro:1996
- Copa Sul: 1999

Esteve presente no time que conquistou a Copa da Amizade (Sanwa Bank Cup), em 1995, e a Copa Renner, em 1996.

Por Alvirrubro

FONTES:
- http://www.gremio.net/
- Revista “PLACAR”
- Jornal “Correio do Povo”
- Jornal "Zero Hora"
- Arquivo Pessoal


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Opinião



Uma Cilada para Roger

Olhando as notícias escassas sobre o Tricolor hoje, me veio um receio, isto é, o de Roger se apequenar diante da grande missão de comandar uma instituição gigantesca como o Grêmio e não fazer as exigências devidas e oportunas, enfim, agir como se a sua grande oportunidade fosse fruto de uma benesse da Diretoria e, desta forma, ficar eternamente grato a Bolzan Jr. e demais membros diretivos.

Roger deve buscar soluções dentro do grupo de atletas, mas também ter o discernimento, a compreensão das limitações dele e não abrir mão de pedir reforços; bater pé diante dos homens do cofre e fazer valer o bom senso, ou seja, o Tricolor tem carências, carências de elenco e algumas de time, cujas soluções deverão ser buscadas fora da Arena.

O jovem treinador não poderá olhar de baixo para cima, quanto tratar com a Direção. Deve ser um papo direto, sincero e muito profissional, caso contrário, poderá afundar logo na sua primeira experiência como comandante técnico de um grande clube. 

De forma alguma, deverá "bancar o bonzinho" e achar que não deve "incomodar" a Direção com reforços presentes apenas no mercado da bola. 

É muito bom ter um ídolo como treinador, no entanto, se os resultados positivos não aparecerem, a massa torcedora não hesitará em clamar por outras soluções na casamata.

O sucesso de Roger não será consequência apenas de seus conhecimentos e práticas dentro das quatro linhas, dependerá igualmente, das condições que a Direção gremista lhe proporcionar, da matéria prima disponibilizada para o seu trabalho.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Opinião

Uma mensagem para Roger


Pode parecer pretensioso, mas não é; eu sei que os dirigentes e demais integrantes do Imortal acompanham alguns blogs, mesmo que isso não seja diariamente e eu já vi “sintonia” entre o que se escreve nas redes sociais e as ações azuis, aliás, a grande mídia também se abastece desta nova ferramenta de comunicação. É uma via de duas mãos; a gente a lê, mas também é lido por ela.

Dito isso, envio algumas dicas para o novo treinador gremista, certo que chegarão ao conhecimento dele.

Curto e grosso:

- Roger, você tem um losango defensivo afirmado; ou seja, Grohe, Geromel, Rhodolfo e à frente deles, Wallace. É o começo da equipe, mas precisa manter no time mais quatro peças, colocá-las e deixar jogar, Luan, Giuliano, Lincoln e Yuri Mamute. Por favor! Fixa esse quarteto que ele dará resultados. Repito! Deixa jogar.

Bom, aí já se tem 8 vagas preenchidas; trazendo João Pedro, lateral direito do Palmeiras (recordando; já o sugeri para o Imortal no ano passado, quando mencionei que da baba que era o time palestrino, salvavam-se três defensores, Natan, zagueiro e os laterais João Pedro e Victor Luiz, todos jovens).

Há ainda a chance de aproveitamento de Raul nesta mesma posição. Ao longo do campeonato, teste Júnior na esquerda e você, Roger, terá dez posições preenchidas.

Resta uma, uma muito importante, o segundo homem de marcação do meio de campo, que poderá ser Ramiro ou Maicon, talvez até Araújo ou a cereja do bolo, um presente que poderá vir do mercado.

Finalizando, uma mensagem para a Direção também: Não se ganha Brasileirão com apenas onze jogadores. É necessário elenco qualificado, um grupo de pelo menos, vinte jogadores bons e comprometidos.


Está dado o recado.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Opinião



O tempo de Roger

Em outra oportunidade semelhante a essa, sugeri Renato, Roger e Cristóvão para assumir a batuta do elenco. O escolhido foi Renato.

Desta vez, a sugestão minha foi um destes nomes: Cristóvão, Clemer e Renê Simões e expliquei o porquê de cada um. Deixei o nome de Roger de fora, mas de forma alguma estou insatisfeito.

Roger é um sopro de novidade na mesmice na escolha de treinadores. Bolzan Júnior, penso, acertou, especialmente, porque o ex-lateral é um estudioso de sua nova profissão, não tem rejeição e de quebra, tem história no Tricolor.

O perfil de Roger está mais coerente com as ações desta gestão, pois a folha de pagamento destinada ao pagamento de atletas estava enxugada, porém, a Comissão Técnica era de Seleção, nomes e contas bancárias.

Roger terá muito trabalho, mas parece disposto a encarar o desafio.

Melhor para o Grêmio.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Opinião



Salvador da pátria é nome de novela

Li que alguns gremistas pediram para o Dênis Abrahão assumir o futebol gremista até em igrejas, onde o encontraram. Olha, eu sempre tive um pé atrás com os assessores do presidente Koff. Aquela turma fez o nome em cima da competência do turco. Em carreira "solo"; afundaram.

Este momento tricolor é mais para um trabalho coletivo, aliás, sempre deveria ser assim: Trabalho de mais de uma pessoa. O grande dirigente, o condutor, o diferenciado, isto é a cereja do bolo, apenas.

Esse pensamento mágico é o que tem de mais atrasado, nem o Koff que poderia ser o fator psicológico, não serviu para alavancar o Grêmio; serviu de forma importante para estancar a sangria que o clube sofreu e sofreria, se os mentores da grande obra com a OAS se mantivessem na condução do clube. Cauterizar a ferida Arena/OAS, esse o grande título da terceira gestão de Fábio Koff.

Neste momento, se é que houve algum, não é para um messias, um salvador, o que o Imortal precisa é de um treinador competente, ainda em ascensão, dois ou três reforços bem pontuais, valorização dos bons valores da base, pacificação nas "facções" da instituição e salário em dia.

Como eu não acredito em paz sem vitórias, o remédio é trabalhar e reduzir ao máximo a margem de erro, mas tudo isso, com certeza, ou seja, as soluções (elas) devem sair de mais de uma cabeça.




domingo, 24 de maio de 2015

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (83) - Ano 2008


Um 7 a 1 que vale a pena lembrar

Fonte: http://imortalsonho.blogspot.com.br/2008/07/grmio_24.html

Ontem o Imortal bateu o Figueirense pelo escore mínimo. Uma vitória que mais do que nunca, era o que importava. 

Este jogo me remeteu a outro contra o clube catarinense, que acabou sendo histórico, porque foi a maior goleada do Tricolor nos últimos anos em Brasileiros. Um 7 a 1 que vale a pena recordar.

Aliás, recordando, me veio à memória a lendária figura de Delmar Martins, o Bexiga, treinador, que cunhou uma das frases irreais do nosso futebol. Bexiga treinava o Riograndense de Santa Maria e ao enfrentar um dos grandes da capital, ao ser perguntado pelo esquema a ser adotado, tascou: Serão 9 atrás e 2 recuados.

Por que a lembrança? Porque a goleada histórica do Tricolor veio sob o comando de um célebre retranqueiro, Celso Roth. Uma ironia dos deuses do esporte bretão. 

Em 2008, o Imortal possuía um elenco limitado, mas fez excelente campanha, que terminou com um frustante vice-campeonato devido as circunstâncias de como ele ocorreu. Nem é bom rememorar; mas dessa goleada, vale muito sim atiçar a lembrança.

Em 24 de Julho, à noite, o Figueirense sentiu a força do Tricolor, ocasião em que o clube riograndense assumiu a liderança do campeonato.

A torcida catarinense pouco tempo teve para entoar o cântico usual de "gaúcho veado", pois aos 17 minutos, o colombiano Perea, "El Ciclón", aparava o passe de William Magrão e cabeceou, a bola foi no poste, na volta bateu nas costas do goleiro Wilson e entrou.

10 minutos passados, Tcheco bate escanteio e Perea ampliou. Cleiton Xavier descontou de penalidade máxima. Assim se encerrou a primeira fase. A surpresa viria nos 45 minutos finais.

Tcheco fez grande jogada pela esquerda e o grandalhão Marcel marcou o terceiro, após Perea ter perdido a melhor condição para concluir. Isso, antes dos 5 minutos. 3 a 1.

Aos 21 minutos, Perea driblou o zagueiro Asprilla e faturou o 4º gol.

Mas até aquele momento, o principal personagem da partida, ainda não havia dado "as caras"; Reinaldo (foto), dois minutos depois do último tento de Perea, faria o 5º; aos 35, o 6º e aos 38, o derradeiro.

A efetividade do centro-avante foi espantosa. Naqueles poucos minutos, Reinaldo deu uma aula de como jogar naquele estreita e decisiva faixa do campo.

O Imortal foi a campo com Victor; William Thiego, Pereira e Jean; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, William Antunes, o Magrão, Tcheco e Anderson Pico; Perea e Marcel. Um 3-5-2 eficiente e recheado de juniores. Entraram ainda, Makelele, Bruno Telles e Reinaldo.

Naquela noite, o Grêmio foi quase perfeito. Um show de bola.

PS: Seguem os gols:



   


sábado, 23 de maio de 2015

Opinião



A vitória imperiosa

O mais importante aconteceu agora a pouco. Vencer era a prioridade das prioridades. 1 x 0 com gol de Braian Rodriguez.

Ouvi pelo rádio, aliás ainda estou com o radinho ligado; fico satisfeito, porque o que o comentarista Carlos Guimarães viu, é exatamente o que vejo nestas últimas jornadas do Tricolor. O que por exemplo?

- A bola anda queimando os pés de alguns atletas; estão arriscando menos, estão transferindo responsabilidades, estão errando lances fáceis

- Falta verticalidade nas jogadas do meio, especialmente. O toque lateral e curto, mas do que uma característica, é uma bola encabulada, uma bola de falta de confiança

- O gol de Braian é um primor didático, isso é o que se quer; bola trabalhada no fundo, triangulação e a esfera é colocada na cabeça de quem sabe cabecear, resultado: Gol

- Infelizmente, esse lance descrito no item anterior, ainda é um fato raro durante os jogos do Grêmio

- Yuri Mamute só se justifica no banco por retornar de lesão. Ele melhora o ataque sempre que entra

- Galhardo segue mal

- Marcelo Oliveira foi o melhor da partida e o miolo da zaga esteve muito seguro. Erazo e Rhodolfo em grande noite. Incluiria Wallace com bom desempenho

- O novo técnico vai ter muito trabalho, mas o elenco não é a ruindade que parece. Faltam 2 ou 3 peças em vagas estratégicas do time

Para quem não viu, aí está o gol:


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Álbum Tricolor (09)

ALCINDO
 Fonte: Correio do Povo

ALCINDO SARTORI – (1991 e 1992)
Apelido: Alcindo
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 21 de outubro de 1967, em Medianeira – PR

*Estreia no Grêmio:
07/07/1991 – Grêmio 3x0 EC Juventude - Copa Governador do Estado.
Um dos gols da vitória tricolor foi marcado por Alcindo, logo na estreia.

*Última partida pelo Grêmio:
20/12/1992 – Grêmio 1x3 SC Internacional - Campeonato Gaúcho.
O gol do Grêmio foi marcado por Alcindo.

*Jogos: 93 (38 vitórias; 40 empates; e 15 derrotas)
*Gols: 29

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA

Flamengo - RJ (1986 a 1990), São Paulo - SP (1990), Flamengo - RJ (1991), Grêmio - RS (1991 e 1992), Kashima Antlers - JPN (1993 e 1994), Tokyo Verdy - JPN (1995), Consadole Sapporo - JPN (1996), Corinthians - SP (1996), Fluminense - RJ (1997), Kashima Antlers - JPN (1998), Cabofriense - RJ (1999), CFZ do Rio - RJ (2000).

Ano a ano no Grêmio:

1991 – 34 Jogos; 14 vitórias; 15 empates; e 05 derrotas – marcou 12 gols.
1992 – 59 Jogos; 24 vitórias; 25 empates; e 10 derrotas – marcou 17 gols.

No Campeonato Brasileiro, pelo Grêmio, entrou em campo 17 vezes, com 6 vitórias, 6 empates e 5 derrotas. Marcou 6 gols.

Esteve em campo em 11 clássicos GRENAL, com 3 vitórias; 6 empates; e 2 derrotas. Marcou 3 gols.

Por Alvirrubro

FONTES:
- http://www.gremio.net/
- Revista “PLACAR”
- Jornal “Correio do Povo”
- Jornal "Zero Hora"
- Arquivo Pessoal


Opinião



Gol Contra

Agora, eu me assustei! Essa lambança com o Vasco e o pito nacional que o Eurico Miranda, olhem bem! Eurico Miranda que vai levar a Cruz de Malta para o inferno da segunda divisão, deu no presidente gremista é para nós, simples torcedores, ficarmos preocupados com o destino azul neste ano (e no seguinte) sob o mandato de Bolzan Júnior.

Não sei se é a Lei de Murphy ou o fundo do poço que ainda não chegou, mas, quando a gente quer ser otimista e acreditar que há planejamento, que as ações são pensadas, o Grêmio vai à exposição nacional de uma forma jocosa, completamente amadora diante de uma raposa velha.

Como ficam os integrantes das diversas esferas gremistas, olhando estas notícias? Terão confiança (a tão propalada confiança faltante) no primeiro mandatário do clube? 

Sabe-se que o futebol é um terreno pantanoso, não apenas dentro das 4 linhas, mas, mais ainda nos seus subterrâneos, é baile para entrar usando perneiras e o nosso presidente entra pimpão e leva um rodião com plateia nacional.

O único consolo (e insuficiente) é que Doriva derrapando mais duas rodadas, vai ver a meleca em que se meteu, confiando em Eurico Miranda.

Voltando ao comando gremista: Melhor seria se estivéssemos com o piloto automático acionado.

Depois dessa, temo pela escolha do novo técnico gremista. Vai que o homem enlouquece de vez e traz um medalhão superado ou um neófito sem pulso para segurar a rapaziada.

Assim, só mesmo citando o filósofo Celso Roth: "É difícil, é complicado".

PS: Só se admite um presidente tratar diretamente a contratação de um treinador, se a relação histórico-afetiva se justificar, casos de Koff/Felipão ou Muricy/São Paulo; fora isso, é atribuição do executivo do clube. Ah! Não confia nele ou no trabalho dele, então o que ele está fazendo no clube? Jamais um presidente do Grêmio vai tratar com um treinador emergente sem embolar as atribuições de cada um no clube, assumindo riscos que não seus. Para que assessores e diretor executivo, então?


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Opinião


Mais um obstáculo: a rejeição ao novo técnico


É absolutamente certo, inevitável, que o novo treinador gremista sofrerá críticas da massa torcedora em todos os seus segmentos: dirigentes opositores, torcidas organizadas, jornalistas enrustidos gremistas ou colorados, sócios e os demais. 

Arrisco dizer que o escolhido terá 30% no máximo, de aprovação. 3 em cada 10 gremistas, vão aceitá-lo de imediato.

Todos os nomes ventilados são nomes menores que Luiz Felipe; este que, em tese, seria o nome ideal para o momento azul, na prática, não funcionou.

Ao olharmos para o passado recente, tivemos treinadores dos mais diversos perfis e currículos: medalhões, emergentes, gaúchos, “estrangeiros” e a rotina da escassez de títulos prossegue intacta.

Então, Bolzan Jr. terá que, após ouvir as vozes de sua confiança, bater o martelo e segurar a onda. Preparar-se para as críticas muitas vezes precipitadas e geralmente, injustas.

Se fizermos um teste aqui no blog, onde cada participante relacionasse 3 nomes viáveis, isto é, dentro do padrão financeiro Tricolor, certamente, não chegaremos ao consenso.

Ainda mantenho os 3 que enumerei em postagem anterior: Cristóvão, Clemer e Renê Simões. Todos com características diferentes, todos com prós e contras, por isso, a falta de aprovação da torcida.

Se Cristóvão é um treinador moderno, adepto do futebol maravilhoso do Grêmio Show, do qual foi o capitão e comandante do time de Otacílio Gonçalves, falta-lhe a impressão de que é possuidor do espírito guerreiro que está na genética das grandes conquistas, mas pode ser apenas impressão.

Clemer é o mais potencializado treinador de categorias de base do futebol brasileiro, empilha títulos, mas tem forte identificação com o principal rival gremista. É um risco ser o Grêmio, o seu primeiro clube como técnico profissional, porém, quem diz que ele não pode materializar esse seu potencial?

Renê Simões é experiente, hábil em trabalhar com instituições e times frágeis, é capaz de promover milagres, pois tem entre as suas qualidades, o reconhecimento da alma humana, tirar de cada atleta o máximo que ele pode dar, além de ser um estudioso do seu “métier”. Conhece e muito o futebol, especialmente, seu processo evolutivo. Contra si, a falta de títulos expressivos no Brasil.

Resumindo, o novo técnico terá que “ganhar” o reconhecimento de seu trabalho, justamente, onde ele tem mais peso; na prática, nos resultados de campo.

Aguardemos.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Opinião



Equação Sinistra

Má intenção + falta de profissionalismo = Desrespeito ao leitor/ouvinte

Escrevi nos comentários da postagem anterior, que apenas os veículos do grupo RBS estavam garantindo a contratação de Cristóvão para o comando técnico gremista. O principal concorrente, Guaíba/Correio do Povo, privilegiando os fatos, nada de "furo jornalístico", aguarda pela certeza ou dá como possibilidade, nada de bater o martelo sem convicção.

Pode ser Cristóvão, mas ainda não é Cristóvão, talvez nem seja ele. 

Essa prática não é de agora, senão vejamos o que enumeramos a seguir:





 http://novohamburgo.org/site/esportes/futebol/2010/06/10/novela-felipao-%E2%80%9Co-luiz-felipe-nao-vai-acertar-com-o-inter%E2%80%9D-garante-assessor/

São endereços onde aparecem :
a) Contratação de Ronaldinho pelo Grêmio
b) Lateral Patric pelo Inter
c) Enrico Cabrito (que não existe) pelo Grêmio
d) Cristóvão pelo Grêmio
e) Luiz Felipe pelo Inter em 2010

Faltou, porque não achei aquela em que um conhecido "animador de torcidas" garantiu com voz pastosa pela rádio, a contratação de Paulo Cesar Carpegianni para treinar a Seleção na Copa de 2002. Horas mais tarde, Luiz Felipe era confirmado como novo comandante.

Mais feio que isso; não reconhecer o erro, mascarar uma situação, dizendo que Cristóvão emperrou as negociações; mas como? A notícia diz que ele acertou e viria na quarta; o correto Cristóvão "deu para trás"?

Por essas e outras, que aceito as opiniões destes cronistas, porque opinião é muito pessoal, já as informações, bom, essas, melhor buscar a certeza em outras fontes.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Opinião


Página virada

É uma pena a saída de Luiz Felipe nesta situação, mas não se trata de injustiça. Nosso grande treinador, aquele que mais treinou o clube (dados de Alvirubro), não conseguiu os resultados mínimos, que o sustentassem para o resto da temporada.

Agora, uma nova página será escrita na história do Grêmio em 2015. Bolzan Jr. acerta ao aceitar a demissão de Felipão, porém, esta é a primeira etapa, haverá um desdobramento inevitável, que exigirá inspiração e conhecimento do clube e do mercado, buscar o profissional certo para o momento azul.

Daqui, envio meu desejo, muito mais do que sugestão, nomes para o comando técnico: Cristóvão, Clemer ou Renê Simões (que está no Botafogo). Talvez Renato Portaluppi na impossibilidade do trio.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Opinião


Algumas frases soltas

Desconfio que a segunda-feira não trará mudanças radicais no Grêmio. Bolzan Jr. dará uma “volta” na torcida e tirará somente Rui Costa, o judas da hora.

Dito isso, resolvi hoje, apenas jogar algumas frases soltas à partir do Estranho e do Medo de ser Feliz que é um pouco dessa gestão:

- O lateral Tinga, cria gremista, não recebeu chances numa posição carente e possuidor de bom histórico na base. Estranho

- Fernandinho, salário alto, biografia interessante. Chega e é descartado, inicia um jogo apenas. O natural seria dar chances para o sucesso do investimento. Estranho

- A atual direção opta pelo mais fácil, “terceiriza” o comando do futebol, deixando o treinador como “manager”, quase um primeiro ministro. Uma rendição. Estranho

- O Riograndense, meu time na minha cidade, no meio da semana, metia 2 x 0 no líder da chave, lá em Venâncio Aires contra o Guarany. Recuou demais, levou a virada, gol aos 43 minutos, 3 x 2. Medo de ser Feliz

- Ontem, clássico Rio-Nal (Riograndense versus Internacional), o Verdão faz 2 x1 no primeiro tempo. Inicia a etapa final e o treinador saca aos 12 minutos o principal atacante e coloca um zagueiro. Tomou um sufoco, leva o gol de empate do Coloradinho aos 44 minutos. Medo de ser Feliz

-  Estreia do Brasileiro, Gremio 2 a 0 na Ponte, recua, cede empate. Medo de ser Feliz

- Estreia do Brasileiro, Grêmio busca o terceiro gol, 3 a 2. Ponte com dez, Tricolor recua; toma o gol de empate aos 49 min. Medo de ser Feliz

- Grêmio versus Coritiba, Giuliano entra só na área; à frente do goleiro, transfere a responsabilidade da jogada para Yuri Mamute. O Grêmio perde o gol. Medo de Ser Feliz

- Grêmio e Riograndense sequer são parentes distantes, mas é bom verificar o DNA de seus elencos e principalmente, de suas Comissões Técnicas

- A qualidade do elenco é o menor problema, neste momento. Parte da solução está no próprio grupo. São contratações pontuais apenas o que o Imortal precisa. Em seguida, a mídia vai repetir isso que escrevo com mais qualidade e maior amplitude

A hora da decisão é agora, mas esta Direção parece escolher o mesmo caminho que Obino escolheu em sua gestão. O caminho da omissão. Medo de ser Feliz.


Mas se houver mudanças, pelo amor de Deus; Celso Roth Não!!! Basta que olhem o currículo dele, especialmente dos últimos 5 anos. Ou está no desvio ou está na zona de rebaixamento.

domingo, 17 de maio de 2015

Só um cidadão comum.

Chegando em casa, conversando com a Grazi durante o banho, contava pra ela minha conclusão, quase uma epifania, dizia assim:

- Não é engraçado amor? Perdemos tanto tempo da nossa vida, passamos dias em blogs, rede social, qualquer meio de comunicação discutindo com amigos, colegas, desconhecidos, narrador, comentarista, mostrando que entendemos mais (ou menos) de futebol, opinando pelo esquema tático, manifestando o desejo de um 4x1x4x1 moderno, analisando a viabilidade do 4x4x2 clássico ou nos conformando com um 3x5x2 à moda brasileira e, no final das contas, eles estão lá, enchendo os bolsos. 

Xingamos os árbitros, amaldiçoamos a imprensa, debochamos dos cronistas, angariamos inimigos figadais em pessoa que nem conhecemos e, ao fim e ao cabo, eles continuam sempre lá.
Minha mãe já dizia em tempos idos que o esporte não a encantava, pois nem o nosso sofrimento era ao menos conhecido, era frase decantada afirmar que eles nem sabiam da nossa existência e eu, encolerizado, suspenso do colégio depois de brigar "pelo time" mais uma vez vociferava que ela não entendia nada de futebol. Pois é, de futebol ela realmente nunca entendeu, mas da vida...

No fim, a patroa afirma e questiona:

- Há, mas isso há muito eu sabia, vai parar agora?

A resposta é autômata: - É claro que não!

Sigamos nós, então, ainda que inexplicavelmente; quem sabe algum dia consiga o telefone e possa dar conselhos ao Felipão.

sábado, 16 de maio de 2015

Opinião



Fiasco no Paraná

Após ver uma das piores partidas do Tricolor, aguardei pelas vozes do vestiário e comentários do pós-jogo e para minha satisfação, a única que restou do confronto; ouvi de repórteres e comentaristas, que o problema do Grêmio não é apenas elenco fraco, algo que escrevi, tratando inclusive, da necessidade de um pai de santo. Falta algo que não é qualidade do grupo, pois para bater  Ponte e Coritiba, o  que o Imortal tem é suficiente.

Hoje, o placar natural era 4 a 1 para o Coxa. Marcelo Grohe salvou o Tricolor de uma goleada, que seria construída, quase que exclusivamente pela defesa gremista. Três defesas cujos toques partiram dos defensores, geralmente, raspando a bola em direção ao arco azul.

O treinador, se o assunto fosse boxe, diria que está perdendo por pontos na maioria dos rounds e o nocaute é questão de tempo. É a impressão que tenho (posso estar errado). Aliás, ontem ouvi duas colegas de trabalho, falando sobre a novela principal da Globo, cheia de astros, mas que não decolava, falavam no esgotamento da fórmula e apelação. Pois, neste momento, a adrenalina baixando, afirmo que Luiz Felipe está na fase conclusiva (talvez o próximo domingo, Figueirense em Poa) de algo que está se desenhando; a fórmula esgotada, o famoso "não deu liga", mesmo sendo quem é e o que representa para a história do Tricolor. Vê-se que o extenso repertório de sua carreira vitoriosa está sendo testado sem resultados positivos.

Voltando ao Grêmio versus Coxa, salvaram-se Marcelo Grohe e Luan, este último, um rasgo de criatividade no meio de uma apatia assustadora, especialmente, Giuliano, o miolo da zaga e da casamata. Luiz Felipe errou feio. Onde?

Quando trocou Júnior por Mamute. Por que Júnior? O mais fácil e correto era sair Marcelo Oliveira, simples. Maicon retornaria a segunda função do meio de campo. 

Aliás, o que foram os laterais hoje?  Marcelo Oliveira não é lateral e Matías???? Sabe quando a gente levanta e naquele dia dá tudo errado? Pois para o argentino a fase gremista, sua passagem por aqui, é um "longo dia" que nada dá certo. Percebe-se que ele tem futebol, mas não consegue acertar. Incrível! Está pior do que o Pará. E, vamos combinar; Pará é lateral para clubes da segunda divisão.

Com a ausência do capitão Rhodolfo (que não é o ideal), a liderança em campo foi para o espaço. O Grêmio precisa com urgência de uma liderança dentro de campo. Não precisa ser craque, mas que bote a bola embaixo do braço e reorganize o time dentro do campo, quando sofrer um revés, que coloque essa mesma bola embaixo da chuteira (ou incumba alguém, se não souber) e dite o ritmo da partida, que saiba dar uma bronca nos jovens sem humilhá-los e incentivá-los na maioria das vezes.

Encerrando, a nossa Direção é feita de coadjuvantes, seus componentes parecem que nasceram para ser coadjuvantes. Bom! Se nem com o protagonismo de Koff a coisa andou, o que esperar deles? Por isso, repito: Além de reforços, urgentemente, precisamos de um psicólogo e de um pai de santo, também, talvez, de uma chacoalhada no condutor do elenco.




sexta-feira, 15 de maio de 2015

Opinião




A Grande Chance

Com as boas atuações de Luan mais a animadora entrada de Pedro Rocha no meio de semana, Luiz Felipe tem a grande chance de rejuvenescer e principalmente, qualificar o time com a entrada de mais juniores nas jornadas seguintes.

Diferentemente do início do ano, onde os meninos não deram conta do recado, agora, além do ingresso de Maicon, os retornos de Geromel e Giuliano, eles estão mais curtidos; tiveram mais oportunidades, sofreram a pressão da massa torcedora e o mais importante, alguns estão se firmando na equipe principal, casos de Luan e Yuri Mamute e a ascensão de Pedro Rocha.

Só eles não serão a solução, porém, a busca afoita por reforços dará lugar a reflexão e acuidade, o que normalmente, amplia as chances de acertos.

Amanhã diante do Coritiba, além da repetição de Pedro Rocha e Júnior, na impossibilidade de Luan jogar, Luiz Felipe deverá optar por Lincoln ou Yuri Mamute.

Lincoln poderá entrar direto na vaga de Luan ou proporcionar o avanço de Giuliano, neste caso, o menino jogaria mais recuado, tornando-se um terceiro atacante.

A inclusão de Marcelo Oliveira no meio, demonstra que Felipão está atento aos sinais que muitas vezes vem das arquibancadas e redes sociais.  Três volantes que saem para o jogo, também proporcionam o avanço dos laterais, sem que o time corra maiores riscos.

É por aí. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Álbum Tricolor (08)

OSVALDO
FONTE: http://www.gremio.net/

OSVALDO LUIZ VITAL – (1983 a 1987)

Apelido: Osvaldo
Posição: Meia atacante
Data de Nascimento: 9 de janeiro de 1959, em Santa Bárbara D’Oeste – SP

Chegou ao Grêmio na tarde de 30 de dezembro de 1982. O jogador declarou que tinha preferência por jogar na meia direita, mas que chegou a atuar como centroavante por três anos na Ponte Preta.

*Estreia no Grêmio:
23/01/1983 - Grêmio 1x0 C Atlético Paranaense - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão
O gol da vitória tricolor foi de Osvaldo.

*Última partida pelo Grêmio:
05/02/1987 – Grêmio 1x1 Corinthians (SP) - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão

*Jogos: 265 (146 vitórias; 78 empates; e 41 derrotas)
*Gols: 105

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA

Ponte Preta - SP (1977 a 1982), Grêmio - RS (1983 a 1987), Santos - SP
(1987), Vasco da Gama - RJ (1987), Coritiba - PR (1988 a 1989), Comercial/RP - SP (1990), Ponte Preta - SP (1991).

Ano a ano no Grêmio:

1983 – 65 Jogos; 30 vitórias; 23 empates; e 12 derrotas – marcou 25 gols.
1984 – 60 Jogos; 30 vitórias; 20 empates; e 10 derrotas – marcou 15 gols.
1985 – 64 Jogos; 39 vitórias; 17 empates; e 08 derrotas – marcou 39 gols.
1986 – 72 Jogos; 46 vitórias; 16 empates; e 10 derrotas – marcou 26 gols.
1987 – 04 Jogos; 01 vitórias; 02 empates; e 01 derrotas.

No Campeonato Brasileiro, pelo Grêmio, entrou em campo 71 vezes, com 30 vitórias, 26 empates e 15 derrotas. Marcou 22 gols.

Títulos pelo Grêmio:
Campeão da Libertadores da América – 1983;
Campeão Mundial – 1983;
Campeão Gaúcho - 1985; e
Campeão Gaúcho - 1986.

Por Alvirrubro

FONTES:
- http://www.gremio.net/
- Revista “PLACAR”
- Jornal "Zero Hora"
- Arquivo Pessoal