Páginas

Páginas

domingo, 31 de maio de 2015

Opinião



Bom empate, apesar de tudo

Um empate na estreia de Roger M. Marques como  treinador. Foi bom, mas o Tricolor podia ter ganho. 

Roger confirmou o que havia dito, isto é, entrou com um time mais ofensivo, mais rápido e mais leve. Com isso, apertou o Goiás, que não pode dar o tradicional sufoco, especialmente pelas dimensões do campo e o lado psicológico que isso causa nos visitantes.

O primeiro tempo passou a impressão que o Tricolor sairia com uma vitória até elástica, pois o time verde não assustava e o Grêmio jogou adiantado.

O que faltou para vencer, então? Escapou muito mais as falhas individuais de Yuri Mamute e Marcelo Grohe do que por uma reação do locatário. Aquele apertão de inicio de tempo, no caso, o segundo, talvez tenha sido o grande erro gremista na partida. Acho que isso partiu erradamente do vestiário. A tal história de segurar os primeiros 15 minutos.

Houve coisas boas como Wallace e Galhardo, o miolo da zaga firme, Giuliano bem na primeira etapa com uma queda acentuada na fase final. É uma situação que se repete; não sei se é preparo físico, má dosagem de energia. Algo para ser investigado.

Giuliano marcou o gol gremista na primeira fase e Rodrigo empatou no início do tempo final.

Com alguns reforços, o Grêmio pode evoluir bastante. Pega uma pedreira no meio de semana e vai ter que jogar mais do hoje, porém, a amostragem do trabalho de Roger é animadora. 

26 comentários:

  1. Concordo, mas frustra. Treino de finalização pro pessoal!
    (tomara que a ida pra seleção faça bem ao Marcelo)

    ResponderExcluir
  2. A bola do jogo, Yuri Mamute isolou.

    ResponderExcluir
  3. Fui na partida. Acabei de chegar em casa.
    Os primeiros quinze minutos do segundo tempo mostraram um grêmio perdido em campo. Parecia outro time. Depois melhorou novamente, mas com pouquíssimos chutes a gol. Impressionante o preciosismo (ou seria insegurança?) dos nossos jogadores. Giuliano chegou a driblar três e em vez de chutar, continuou insistindo em conduzir a bola, até perder. Isso fé frente para o gol.
    O nosso lateral (Marcelo Oliveira) chamou a atenção, subindo bem, desarmando, estava em todos os lugares.
    Pra primeira partida, até que gostei.

    Goiás passou a impressão de ser muito frágil. Não sei como não tinha tomado gol ainda.

    Achei péssima essa experiência de árbitro gaúcho. Tudo que ele fazia era suspeito para ambas as torcidas.
    Abraço. Marcos BSB.

    ResponderExcluir
  4. Muito legal, Marcos
    Um relato de quem viu ao vivo. Algumas impressões batem exatamente do que se viu à distãncia; exemplo?
    - Esse preciosismo que pode ser confundido com insegurança
    - Marcelo Oliveira surpreende positivamente; inclusive, no ataque, embora eu ache que, quando Júnior tiver sequência não larga mais o lugar
    - O Daronco é daqui da minha terra e moro aqui, conheço o pai dele; acho a experiência constrangedora, especialmente porque o juiz é gaúcho e "não colorado"; são dois pesos que ele carregou de graça nesta partida

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O peso deve ter sido grande, mesmo, pois dar falta do Mamute quando ele ia entrar na área e foi atropelado pelo zagueiro, ao invés de falta a favor do Grêmio e vermelho para o zagueiro s ó com muito peso.
      Além disso, no gol do Goiás foi falta no Marcelo, que saltou na bola e sofreu carga, dentro da pequena área, do atacante do Goiás.

      Excluir
    2. A do Marcelo não creio que tenha sido falta, foi falha mesmo.
      A do Mamute é inexplicável, foi constrangedor.

      Excluir
    3. Nelson
      Merecia o vermelho, aí era outro jogo, dupla falha, o que deixa a gente p#to da cara é que essas experiências são sempre com o Grêmio; por que não fizeram com o Vasco ou Santos?

      Excluir
    4. Compara o lance do Marcelo, que eu entendo como falta do Weslei no Marcelo, com a falta que ele marcou, a 2:30 minutos de jogo, após cobrança de escanteio para o Grêmio, a bola vai para o Geromel, na frente da pequena área, o Renan salta, nas costas do Geromel ( que sequer o viu), e desvia a bola para um bolo de jogadores em volta da marca do pênalti. Daronco marcou falta no Renan (ou teria sido perigo de gol...).

      Não sou fã incondicional do Marcelo, um goleiro maior teria segurado a bola, mesmo com a carga faltosa do Weslei, acho, mas ele sofreu falta não marcada.

      Excluir
    5. Não sei exatamente o que diz a regra, mas pra mim, se o juiz errou, foi no lance do Renan. É muita frescura, não dá pra encostar no goleiro que é falta.

      Excluir
    6. O cara estava de costas, goleiro ali sobre com o joelho levantado nas costas do atacante, se não dá pra agarrar, pelo menos rebate.

      Excluir
  5. É uma proposta de jogo diferente em relação ao gringo, não sei se melhor ou pior, mais ofensiva, o time se posiciona num bloco alto, mas acaba fixando exposto a contra ataques, vamos ver, era a estratégia ideal para times como ponte, coxa e Goiás, mas contra o Corinthians tenho receio. Com todas as venias, mas a escola do Roger se assemelha muito mais à do Luxa do que do Gringo, valorização de posse de bola e ofensividade, não sei se temos time pra isso, estou curioso.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E as falhas continuam as mesmas do time do gringo, goleiro inseguro e finalizações ruins.

      Excluir
    2. Pois, se é pra comparar, em um jogo com o "desfalque" do Douglas, eu acho mais parecido com os times do Tite, marcação sob pressão na saída de bola adversária, e troca de passes no campo do adversário (nesse ponto gostei da movimentação do Giuliano, Luan e Maicon).

      Detalhe pro Pedro Rocha, que fechava pela esquerda na recomposição, formando uma linha com 4 jogadores, Luan, Maicon e Mamute, e Giuliano dava o combate na frente. Com a bola, os meias e atacantes iam pelo meio, abrindo as alas pro avanço dos laterais. Movimentação interessante.

      De repente era isso que faltava pro gringo, e que afetou o grupo: ter um pouco mais de coragem, e dar confiança pros jogadores atacarem.

      Sobre escolas, teria que ver como ele armava Novo Hamburgo e Juventude.

      Excluir
    3. Não é bem sobre isso que eu falava, mas, enfim...
      Com o Roger criamos mais, mas defensivamente tivemos maior instabilidade.
      Como eu disse, não estou fazendo juízo de valor, só contatando mesmo, até acho que a postura do Gringo era mais lógica, pois levava em conta os jogadores que o Grêmio tem, privilegiando, portanto, a defesa.
      No caso do time do Roger, por muitas vezes os jogadores ficaram de mano, acabamos dependendo muito da qualidade individual dos marcadores. Como eu disse, contra o Goiás deu certo, contra outros grandes tenho dúvidas.

      Excluir
    4. E mesmo assim, no time do gringo, seguido a defesa ficava no mano a mano.

      Sobre chances, não achei que tenhamos criado muito mais, a única diferença que vi foi a ocupação do campo adversário mesmo.

      Quem sabe esse possa ser o "pulo" do Roger, sair do lógico, buscar o diferente.

      Excluir
    5. Eu acho que criou mais, mas daí vai do conceito de chances também e nisso posso até concordar contigo Gláucio, tipo a jogada que o Giuliano driblou 03 e não chutou, é chance? Ou aqueles cruzamentos, enfim, acho que o time esteve rondando mais a área e, num geral, dominou o jogo.
      No time do gringo eu acho que a mecânica do time privilegiava mais a defesa, era comum ver alguém na sobra, os laterais subindo menos, o Walace mais preso - falar nisso, que susto levei quando vi ele lá na frente, já estava pensando "Meu Deus, quem é o nosso primeiro volante?" kkkk

      Excluir
    6. Isso mesmo, ficamos mais tempo rondando a área deles.

      Sobre as subidas do Walace, antes que venham falar em futebol moderno, não é nada que o Dinho não fizesse.

      Excluir
    7. https://www.youtube.com/watch?v=57mSukrIldg

      aos 1:27 min

      Excluir
    8. Só não sabia que ele era capaz, só isso mesmo.

      Excluir
    9. Glaucio
      Grande lembrança, Dinho não era só raça; fico p#to quando o comparam com Sandro Goiano. Um dos melhores número 5 que vi jogar.

      Excluir
  6. Mexeu num vespeiro, PJ (rs,rs,rs).
    Acho que o Roger surpreendeu, atacando o Goiás; ficou parecido com o que o River fez no Mineirão.
    Teste de fogo será quarta-feira,pois o Tite está à perigo no Timão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É, estou curioso sobre esse jogo contra o Corinthians.

      Excluir
    2. PJ,

      se eu fosse apostar, faria 8 contra 2 a favor de vitória do Grêmio. O Corinthians implodiu e o Tite vai junto. Quis escolher o lugar que lhe pagavam mais. Escolheu certo, pois será demitido e viverá, como muitos, das rescisões milionárias que estão destruindo os clubes.

      O Corinthians, como alguns outros, preferiu manter o "mercado aquecido" e ofereceu uma fortuna ao técnico. Ninguém ousaria pagar tanto. Agora, vai morrer pagando o "gringo". Paciência. Até quarta ele sobrevive. Depois da Arena do Grêmio, não sei. Mas que vai balançar, ah! vai.

      Melhor profissão do mundo: técnico de futebol. Ficaram milionários sem trabalhar. Exemplos? O Brasil está cheio. E ganham milhões para perder jogo. Caiu a máscara faz tempo. Os clubes é que insistem em mantê-los na vitrine.

      Se fosse uma empresa privada, será que os "dirigentes" pagariam tanto para seus funcionários extraclasse? Fazer festa com o dinheiro dos outros é fácil.

      Excluir
    3. Pois olha Alvirubro, quebraram a perna do cara também, olha o ataque do Corinthians...
      Acho que vão mantê-lo relembrando o passado...
      Se vai dar certo não sei, nunca fui fanzoca do Tite, mas ele sabe trabalhar.

      Excluir
    4. PJ
      Guerrero, Fred e Luis Fabiano carregam seus times nas costas há anos.

      Excluir
  7. O Corinthians é um caldeirão, não costumam dar tempo, a Direção tem que segurar o rojão, mas atualmente não acredito em segurar a barra para o Tite.

    ResponderExcluir