Vitória no limite
Ontem, assisti a partida, mas, em seguida, tive um compromisso familiar, que me impossibilitou de postar algo sobre Grêmio versus Joinville.
Se eu disser que é uma vitória que preocupa, será um exagero, até porque, desconfio que o Joinville em confrontos oficiais, jamais havia perdido para o Tricolor (ou quase isso). Diria que a vitória foi no limite da capacidade técnica e tática do Grêmio.
Apareceram falhas defensivas, especialmente Erazo. O seu gol "mascarou" favoravelmente o seu desempenho. O gol dos catarinenses foi feito com a maior facilidade; ninguém subiu com o zagueiro que marcou. Eram 4 minutos e o Joinville já tinha dois escanteios.
Marcelinho Paraíba tem 40 anos, tivesse 10 a menos e o Imortal teria tomado 3 só na primeira etapa. Foi nostálgico ver um craque do "passado", que sequer estava entre os melhores de sua posição; hoje, com certeza, integraria a Seleção com a mesma bola que jogava há uma década.
Ficou evidente, que Luan fez muita falta. Bobô, seu substituto, só serviu para reforçar a tese; entre um centro-avante de carteirinha ruim e um craque adaptado à posição do 9, vale a segunda hipótese.
Roger promoveu a entrada de Fernandinho e aí, penso que o treinador errou na escolha do trocado: Bobô deveria ter saído. É muito cedo, mas o cartão de apresentação dele foi desanimador.
Individualmente, Galhardo ratifica a tese que diz; num time entrosado, o ruim vira médio, o médio vira bom. Evolui a cada partida.
Achei o meio de campo pouco inspirado (talvez a causa esteja no adversário), exceção de Giuliano, que segue lutando e causando transtornos às defesas contrárias.
Os gols foram todos de bola parada e de defensores. Isto teve uma justificativa: os ataques não funcionaram, apenas Fernandinho, que está pedindo passagem entre os 11 titulares. Merece uma sequência.
Do confronto fica a apreensão pelo desempenho diante de um time da parte de baixo da tabela, no entanto, fica também, a surpresa de estar entre os 3 melhores da competição.
A semana aponta para um confronto difícil pela Copa do Brasil. Hora do elenco, pois só com 11, time não emplaca.
Bruxo, de repente o erro do Roger foi querer manter a mesma mecânica do time com um jogador totalmente diferente de Luan. Com Bobô (ou qualquer outro) tem que mudar, creio que o mais parecido com Luan seria o Fernandinho, mesmo assim é diferente.
ResponderExcluirSobre o meio de campo, acho que Douglas cansou, pela sequência, normal. E é normal também esses times "suarem sangue" contra os grandes. Ao menos o resultado foi melhor do que contra Ponte e Chape, e é isso o que importa. Fernandinho entrou bem novamente. Galhardo evoluindo defensivamente (será treino e entrosamento?). Maxi é que ficou devendo, ontem era o jogo pra ele aproveitar a chance, de bom apenas a falta sofrida (nem vi o lance).
Hora de treinar alternativas.
Glaucio
ResponderExcluirO Maxi só tem entrado em "fria". Se a torcida e o treinador entenderem que em pouco mais de 10,15, que é a média dos ingressos dele nos jogos, pouca coisa se pode fazer, tudo bem. Brabo é querer que o cara arrebente em tão pouco tempo.
Galhardo foi de Seleção de base. Parece que está recuperando o futebol do tempo do Flamengo.
Bruxo, eu me referia a alternativas de grupo mesmo, não desisti do Maxi, pelo contrário. Só acho que Roger precisa buscar alternativas tática para quando Luan não puder jogar, manter a mesma mecânica não vai dar.
ExcluirO que me chamou a atenção foram as chances obtidas pelo Joinville. É verdade que elas apareceram a favor do Galo também. Em ambas as partidas os adversários não foram capazes de marcar. O Grêmio aproveitou o que teve de chance e venceu. Ontem, por incrível que pareça, num jogo "encardido", soube virar o jogo. É assim que se forja uma equipe. Nem sempre teremos "chocolates" como no GRENAL. Aquele foi um jogo que se repetirá daqui 100 anos.
ResponderExcluirLuan fez falta e fará falta sempre que não jogar. Volto a dizer: o Grêmio tem time para jogar no limite. Assim como o Corinthians tem jogado. No limite. Ontem, contra o Avaí, venceu, mas foi novamente um enrosco. E com críticas à arbitragem. Outra vez! O Galo abriu a boca! Outros irão pelo mesmo caminho. Em certa época o queridinho era o Flamengo. Agora é o Corinthians.
Voltando ao jogo do Tricolor: Roger sabe que o time titular pode dar resposta. E sabe que não terá a mesma resposta de eventuais reservas que entram no time. Bobô e Vitinho são questionamentos que devem ser feitos à direção. Se acertaram na contenção de despesas, erraram nessas contratações. Na base do Grêmio tem igual. Até o final de 2015, vamos ver quantas vezes Vitinho e Bobô vestirão a camiseta gremista dentro das 4 linhas. Mesmo assim, não me surpreende a colocação atual do tricolor, em 2º lugar por pontos ganhos. Desempenho um pouco abaixo de 2 pontos por jogo, o que considero ideal para alcançar o título. A sequencia de jogos no Brasileiro promete. Ponte Preta, Coritiba, Figueirense e Goiás são equipes batíveis. Mas tem que entrar focado. Sem rebolado. Com 10 pontos nos próximos 4 jogos, o Grêmio assume a ponta. Tem que avisar o Roger!
Não sou adepto às teorias conspiratórios, mas é difícil não identificar certa "boa vontade" com o Corinthians. Só nos últimos jogos: Pênalti ABSURDO não marcado contra o SP (goleiro-linha); Pênalti "na medida" e no finalzinho do jogo contra o Sport; Gol legal anulado contra o Avaí. Do outro lado, o CAM tem sido depenado sistematicamente, com a pontuação alcançada, será que o Grêmio passa a ser vítima? É de se estar de olho.
ExcluirPJ, como sou "freguês" dos corinthianos, desde muito tempo, eu "choro" sempre quando a arbitragem faz "vistas grossas" à favor deles. O que mais me irrita são as declarações do pós jogo. Ontem, o Tite saiu com essa: "erram contra e à favor". Será? Ultimamente tenho visto só à favor do Corinthians.
ExcluirO Grêmio também perdeu gols ontem.
ExcluirPelo menos "dois gols feitos". Mas isso acontece. Faz parte do bom futebol. Só não perde gol feito, time não cria chances. O Grêmio do Roger tem criado muito. Mão do treinador.
ExcluirNão acredito em coisa engendrada para favorecer o Corinthians, acho que é mais o peso da camisa e falta de personalidade dos árbitros. Na hora, se borram.
ExcluirHistoricamente, o returno é mais complicado, especialmente, quando se encara um dos da Z-4 ou próximo dela.
ResponderExcluirO melhor de enfrentamento é contra times que estão no meio da tabela.