Pequenas Histórias (93) - Ano - 1959
Um passeio no Horto
O Galo começou a "mil", apertando a representação gaúcha e a estratégia deu certo. Raul Calvet acabou derrubando o avante Nilson; pênalti que Alvinho bateu com maestria. Decorriam 14 minutos de jogo.
Aos 20 minutos, o centro-avante Juarez dá um sufoco em Benito, que rebate mal e conclui para as suas próprias redes. 1 a 1, placar do final do primeiro tempo.
Com Milton no lugar de Cláudio, o treinador Foguinho promoveu uma revolução na equipe; trouxe Rudimar para a ponta-direita, levou Vieira para a esquerda e recompôs o meio, justamente com Milton.
As mexidas deram certo. Logo aos 9 minutos, Milton Kuelle acerta um "shoot" perfeito, virando o placar, 2 a 1.
Aos 17, Gessy Lima ampliou para 3 e aos 34 minutos, quase sem ângulo, Juarez decretou o 4 a 1.
Os destaques da partida foram Elton, Airton e Gessy (foto acima) e quando a partida "folgou", Ortunho, que resolveu dar um show de bola, conforme texto do Correio do Povo.
Mal sabia o Tricolor, que outra vitória em Minas Gerais sobre o Galo Carijó, levaria 25 anos para acontecer.
Utilizei para esta postagem os dados do jornal Correio do Povo de 20/10/1959.
Gessy Fonte: www.gremio.net |
Inicialmente, devo dizer que esta crônica de hoje era para ser a PH anterior, como o Imortal atropelou de forma inapelável o Coirmão, tornou-se necessário saudar esta "efeméride", lembrando o primeiro 5 a 0.
Em 1959, o mundo presenciava o início da revolução cubana instalada pelas forças de Che Guevara, Fidel Castro e Camilo Cienfuegos; no Brasil, Juscelino Kubitschek, nosso único presidente de origem cigana, via a escalada da construção de Brasília. Seu sonho se materializava de forma febril, ao mesmo tempo, o mundo descobria a batida de João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, isto é, a Bossa Nova, também, através do mundial na Suécia, os astros Pelé, Garrincha e Didi , que deslumbraram o universo futebolista.
Campeão mundial, ainda assim, não havia um Brasileirão ou algo parecido, daí surgiu a Taça Brasil naquele ano. Uma competição com cara de campeonato nacional e corpo de Copa do Brasil, pois era jogada em confrontos de ida e volta. Ela envolveu todas regiões do país com os seus campeões regionais.
O Tricolor gaúcho ficou em terceiro lugar, perdendo a semifinal para o Santos de Pelé, que enfrentou na decisão o Bahia. O clube da Boa Terra foi o nosso primeiro campeão.
Antes dos confrontos contra o time da Vila Belmiro, o Grêmio encarou o Galo Mineiro. Ganhou aqui por 1 a 0 no jogo da volta e, antes, meteu 4 a 1 no estádio Independência, no bairro do Horto em Belo Horizonte. É dessa partida que contamos os detalhes, a seguir.
Em 18 de Outubro, um domingo, o Grêmio encarou o Atlético com Henrique; Elton, Airton e Ortunho; Sérgio, Calvet e Rudimar; Vieira, Gessy, Juarez e Cláudio (Milton).
O time mineiro com Edgard, substituido no final do prélio pelo lendário arqueiro Veludo; William, Anísio e Haroldo; Ilton e Benito; Nilson, Tomazinho, Alvinho, Luis Carlos e Moreira, depois Murilinho.
Artur Vilarinho foi o juiz deste clássico nacional, que colocou frente a frente dois treinadores vencedores, Osvaldo Rolla (Foguinho) e Airton Moreira, irmão de Zezé e Aymoré, dois mitos brasileiros.
Em 18 de Outubro, um domingo, o Grêmio encarou o Atlético com Henrique; Elton, Airton e Ortunho; Sérgio, Calvet e Rudimar; Vieira, Gessy, Juarez e Cláudio (Milton).
O time mineiro com Edgard, substituido no final do prélio pelo lendário arqueiro Veludo; William, Anísio e Haroldo; Ilton e Benito; Nilson, Tomazinho, Alvinho, Luis Carlos e Moreira, depois Murilinho.
Artur Vilarinho foi o juiz deste clássico nacional, que colocou frente a frente dois treinadores vencedores, Osvaldo Rolla (Foguinho) e Airton Moreira, irmão de Zezé e Aymoré, dois mitos brasileiros.
O Galo começou a "mil", apertando a representação gaúcha e a estratégia deu certo. Raul Calvet acabou derrubando o avante Nilson; pênalti que Alvinho bateu com maestria. Decorriam 14 minutos de jogo.
Aos 20 minutos, o centro-avante Juarez dá um sufoco em Benito, que rebate mal e conclui para as suas próprias redes. 1 a 1, placar do final do primeiro tempo.
Com Milton no lugar de Cláudio, o treinador Foguinho promoveu uma revolução na equipe; trouxe Rudimar para a ponta-direita, levou Vieira para a esquerda e recompôs o meio, justamente com Milton.
As mexidas deram certo. Logo aos 9 minutos, Milton Kuelle acerta um "shoot" perfeito, virando o placar, 2 a 1.
Aos 17, Gessy Lima ampliou para 3 e aos 34 minutos, quase sem ângulo, Juarez decretou o 4 a 1.
Os destaques da partida foram Elton, Airton e Gessy (foto acima) e quando a partida "folgou", Ortunho, que resolveu dar um show de bola, conforme texto do Correio do Povo.
Mal sabia o Tricolor, que outra vitória em Minas Gerais sobre o Galo Carijó, levaria 25 anos para acontecer.
Utilizei para esta postagem os dados do jornal Correio do Povo de 20/10/1959.
Fora do assunto:
ResponderExcluirSe o Coirmão não se afobasse; Celso Juarez Roth está demitido do Vasco.
Cai do mesmo jeito que no ano passado, isto é, encaminhava o Coxa para o rebaixamento, que escapou graças ao trabalho de Marquinhos Santos.
Desta vez, o Vasco demorou demais, está virtualmente rebaixado ou alguém acredita que fará 11 vitórias em 19 rodadas?
Uma tristeza um clube do tamanho do Vasco se apequenar e entrar no grupo dos que sobem pra cair.
ExcluirPJ
ResponderExcluirE a gente vê que não tem planejamento; basta olhar para as contratações. A começar pelo treinador, aqui no Sul, somente Odone e Piffero, que investem, inexplicavelmente no Roth.
Eurico é o retrocesso, um saudoso cartola, um Opala nos tempos modernos (essa é pra provocar o Gláucio kkkkkk)
Excluirbem conservado dá de relho em muito carro de plástico de hoje em dia
ExcluirSem dúvida, só não quiz perder a piada.
ExcluirPoderia ter comparado ao Koff.
ExcluirAssistindo esse jogo do Figueira fico imaginando oq diriam os defensores do Saimon.
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