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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Opinião



Bobô marca e o Grêmio vence

Como sempre, o título resume a crônica, que tenta espelhar o que a gente viu. A vitória gremista passa obrigatoriamente por dois jogadores: Marcelo Grohe e Bobô.

Após dois resultados ruins, a torcida fica mais amarga e resiste a ver algum fato novo positivo. Pois eu vou tentar fugir disso, Marcelo Grohe foi perfeito; defesas discretas e uma s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!!!! Defesa que impediu uma possível mudança de rumo no jogo; até a reposição de bola foi correta, hoje.

Bobô e Fernandinho melhoraram a parte ofensiva, o centroavante foi a melhor figura em campo, não apenas pelo gol, mas pela luta, a troca de passes e até lançando bem, como ocorreu na bola em que Éverton chutou, quando poderia ter servido Fernandinho, que avançava sozinho na marca do pênalti. Foi fominha.

Wallace Oliveira melhorou em relação a si mesmo, Geromel corretíssimo, Fred e Marcelo Oliveira, discretos; não houve grandes riscos, tão comuns nas partidas anteriores.

Edinho e Giuliano, gostei, especialmente na segunda fase, quando o camisa 8 avançou mais. Luan segue mal. Henrique não recebeu nenhuma bola "decente"; está visivelmente "desembocado".

Éverton, muita disposição, mas lembrou os piores momentos do Dudu, atual Palmeiras; se "espremer" sua atuação, sobra pouca coisa efetiva.

Douglas continua pensando bem, mas as pernas não aguentam mais; começou em alta, à medida que o tempo avançava, sua atuação declinava.

Fernandinho entrou bem, igualmente, Kaio, que parece ter "bola no corpo".

Um fato segue me incomodando; a falta de cruzamentos da linha de fundo para os centroavantes, geralmente os "wingers" chegam ao fundo, param e recuam para os laterais cruzarem, o que pega os zagueiros de frente para o lance e os companheiros "tortos".

O Novo Hamburgo fez uma partida correta, bom sistema defensivo, exigiu muito do Imortal.

A viagem pode ter atrapalhado alguns jogadores, o tempo dirá se foi isso.

25 comentários:

  1. Leonardo

    Concordo com vc. A boa surpresa do jogo foi o Kaio (faltou a ousadia para refinar a finalização de um merengue que ele recebeu do Giuliano. O Douglas é um caso aparte. Ele até inicia bem, mas cai assutadoramente. A partir de um determinado momento, os erros de passes começam a ficar tão frequentes e tão primários que parece que ele está querendo irritar propositadamente o torcedor e o treinado. O Roger preterir o Lincoln parece aquelas atitudes típicas de técnicos teimosos da velha guarda.

    ***********************
    Não concordo em classificar a atuação do Marcelo Oliveira como "discreta". A baixa qualidade técnica (muitas vezes combinada com uma precaria capacidade de marcação, uma leitura incorreta das jogadas e, aparentemente, um condicionamento físico abaixo do ideal para jogar de lateral) nunca deixam o atuação do Marcelo Oliveira passar como "discreta".

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  2. - O Kaio pode ser um volante com mobilidade e técnica, algo difícil de encontrar
    - Douglas, a idade pegou; 10, 15 minutos e some
    - O Marcelo, ele não é lateral
    - Lincoln; acho que o problema é comportamental, bola, ele tem

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  3. Leonardo

    Bruxo: acho que o máximo de jogadores titulares deveria seguir para Rio Grande para o jogo contra o São Paulo. Estaremos a uma semana do jogo contra a LDU (02/03) e a mecânica do jogo ainda está insatisfatória e teremos todo o tempo para recuperar os atletas. Além disso, o Novelettão e a Primeira Liga são os dois torneios que o time reúne mais chances de faturar. O Grenal deve ser priorizado pois além da rivalidade regional serve para os dois torneiros. Se bobear vai decidir o campeonato gaúcho fora da Arena e deixar a Primeira Liga de bandeja para o co-irmão e aí será crise na certa...

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    1. Leonardo!
      O problema é o histórico de "potreiro" do Aldo Dapuzzo; imagina perder o Geromel lá.

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  4. Depois que entrou melhor que o Douglas e - inclusive - Roger foi alvo de questionamentos, nunca mais entrou o menino Lincoln em situação normal de jogo.

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    1. Será Lincon outro que "não tem competitividade" ?

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    2. Lincoln não tem é comparação heheh

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    3. Tomara. Por enquanto o que não se compara são os números.

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    4. Lincon no Grêmio: 14 jogos, 1 gol, 1 assistencia (2 participações decisivas em 14 jogos, o que dá uma participação a cada 7 jogos).

      O "não competitivo": primeiros 18 jogos, 4 gols, 3 assistencias (7 participações decisivas, o que dá uma a cada 2,57 jogos).
      Em toda passagem: 51 jogos, 7 gols, 4 assistencias (11 participações decisivas, o que dá uma a cada 4,63 jogos).

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    5. Em 51 jogos são 7 gols e 4 assistências? Achei que tivesse números melhores.

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    6. Em muitos entrou após os 40 do 2ºt.

      Peço ao amigo alvirrubro, caso ainda tenha a tabela com o tempo total de jogo dele, que publique novamente para acrescentar ao papo.

      Tenho outros dados interessantes, na campanha de 2013, desde sua estréia contra o CAP, foram 39 jogos incluindo brasileiro e copa do Brasil:
      17 vitórias, sendo 11 delas com a participação dele;
      10 derrotas, sendo apenas com a participação, e em uma delas fez gol.
      Caímos na Copa do Brasil e levamos 4x0 do Coxa sem sua participação.
      2013 foi o ano em que foi mais utilizado, por acaso nossa melhor colocação no brasileiro desde 2008.

      Era uma opção muito boa que não foi aproveitada.

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    7. "10 derrotas, sendo apenas duas* com a participação..."

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  5. PJ
    Algo estranho ocorre com Lincoln, a única certeza é a bola redonda que ele joga.

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    1. Bruxo, o problema não está no Lincoln. Assim como o problema não está no Bobô. Acredite!

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    2. Alvirubro
      Onde será? problema com empresários?

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  6. http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/cacalo-henrique-almeida-nao-joga-uma-perna-do-bobo-159514.html

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    1. Bom; eu já escrevi sobre isso; não vou chegar ao exagero com relação ao Henrique, mas os números do Bobô, eu expus aqui muito antes do presidente que quase nos rebaixou em 97 no Brasileiro.

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  7. Não vi o jogo, apenas alguns lances.

    Começo a ter medo de Henrique Almeida ser um Kléber (lento pra flanco, baixo pra área), e ainda meio perdido em campo, pois Luan iria fazer um golaço e ele ficou na frente da bola.

    Bobô, de três chances, guardou uma. Fazia tempo que eu não via gol de bola parada, será que mudou o batedor?

    Destaco algo raro, cruzamento da linha de fundo, do Marcelo Oliveira, resultou em bola na trave. É algo tão simples de fazer, por que será que na maioria das vezes tentam a troca de passes quando chegam na intermediária?

    Luan parece confuso entre ser o falso 9 e recuar pra dar espaço para a infiltração dos meias.

    Não sei se é orientação ou falta de perna, mas o time está muito longe da movimentação dos melhores momentos de 2015.

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    1. Já disse para outros amigos tricolores e vou repetir aqui: Luan tem que ser o protagonista do time. É a referência técnica. Portanto, se continuar se escondendo por decisão interna, não vai alavancar a carreira. Acho que ele anda se escondendo muito, esperando o protagonismo de outros. Ele tem que assumir o time.

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    2. Esperando protagonismo de quem? Douglas, Giuliano?

      Esses sempre foram coadjuvantes por onde passaram...

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    3. Acho sacanagem queimar o Henrique; diferente do Marcelo Oliveira que já está há quase um ano.
      Centroavante precisa jogar, isso serve para o Henrique, serve para o Bobô. Até para o Lucas Coelho.

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    4. Lincoln é o cara para o protagonismo; agora, quem está lá dentro, deve saber de alguma coisa que não sabemos.
      Pelos exames, o coração está em dia. Seria outra coisa naquela noite?

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    5. Bruxo, na verdade não quis destacar o Marcelo Oliveira, e sim a jogada como ocorreu, que tem sido rara. Concordo com tua opinião dobre o "lateral" esquerdo. Está pior do que no ano passado, quando já não era uma "brastemp".

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    6. Perfeito, Glaucio.
      A análise do lance está correta, problema é o "conjunto da obra".

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  8. O protagonismo do Luan depende muito da movimentação dos demais jogadores.

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