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segunda-feira, 7 de março de 2016

Opinião

Práticas Desprezíveis

Baixando a poeira, o calor do clássico e seus desdobramentos, vou elencar três práticas desprezíveis, que são rotineiras em nosso pago (para os não gaúchos, em nossa terra).

A primeira é a tentativa imbecil de condicionamento da arbitragem por parte dos dirigentes, no caso de ontem, de gremistas; o tiro saiu pela culatra. Daronco teve uma atuação comprometedora, que determinou o resultado de empate, tentando provar que estava blindado, isto é, nada de condicionamentos para cima dele.

Ele foi decisivo, tristemente decisivo, mas a raiz de tudo esteve na “espertice” dos dirigentes gremistas.

A segunda prática é a do próprio apitador; isto é, alguém acredita que o elenco de árbitros que atuou no Grenal não tenha visto a agressão criminosa de William em Bolaños, quando apenas e tão somente eles estavam no lance? Eles se comunicam pelo ponto eletrônico até para tratar de abobrinhas. NÃO TINHA COM NÃO VER.

Agora vem a falsa malandragem do soprador de apito; faltando dois minutos para o final do jogo, ele expulsa Paulão. Certo! Vai para a história que o Sr. Daronco estava atento à violência do time de Argel (anotem esse nome) e mandou para “o chuveiro" mais cedo, o agressor. Qual a falta mais violenta? O pontapé de Paulão ou o cotovelaço de William? A diferença é que o lance mais grave ocorreu aos três minutos de jogo e aí, bem, aí o juiz se encolheu. Faltou coragem, personalidade. Este procedimento de expulsar atletas nos minutos finais é de uma covardia, um falso escudo contra as críticas. Pior é que funciona. Daronco não vai sofrer nenhuma sanção. Vai até ser elogiado.

Por fim, a terceira prática desprezível; imaginem um lateral do Corinthians Paulista dando aquela cotovelada num jogador do Inter, quebrando em duas partes a mandíbula do atacante. Certamente, uma segunda revolução farroupilha estaria sendo gestada por parte da maioria de nossa imprensa. Ela veria um complô, uma armação para cima do clube da beira do rio.

Hoje, (ela) bradaria por justiça, os tribunais deveriam requisitar imagens do lance. Alguém leu ou ouviu algo parecido? Tudo bem, a Justiça vai atrás, mas a imprensa: Mudez Total.


O “entorno” do futebol, muitas vezes, nos tira do sério.

5 comentários:

  1. E a história está longe de um final, agora a torcida quer sangue, já tem gente defendendo que o Grêmio está na fila porque "não bate". É imbecilidade? Sim, é óbvio que é, Corinthians ganhou o BR sendo o times com menos faltas. Mas é uma imbecilidade motivada. Assim como também está-se criando o ambiente para um próximo Grenal de "revanchismo". Um arbitro de fora e tudo estaria resolvido, mas não, preferiu-se as "cartas abertas" e "piadinhas". Agora é hora da colheita.

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  2. PJ
    Tem que ter cabeça fria e evitar a violência, agora, a Direção pode tomar medidas fortes como por exemplo, romper com a FGF.
    Está mais do que na hora.

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  3. Exemplificando: Qual o jogo mais difícil do Inter antes do Grenal? O Juventude na casa dele. Quem foi ressuscitado para apitar a partida? Francisco Silva Neto.

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  4. A estratégia foi errada também, priorizaram o campeonato gaúcho em detrimento da Liga, e agora? Quase fora desta e estimulado a abandonar aquele.

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  5. completamente equivocada; entra ano, sai ano e o Gauchão está na pauta.

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