A Desculpa na Ponta da Língua
Quando Edílson foi expulso aos 34 minutos da etapa final, eu pensei: - Se o Grêmio não ganhar, aí está a desculpa na ponta da língua para a Comissão Técnica e Direção. Bingo!!!
O Tricolor jogou 2/3 da partida com mesmo número de atletas do que o adversário. Na verdade, nosso time tem medo de ser feliz. Isso é cristalino, é absolutamente nítido até para os mais distraídos. O América tinha 8 pontos até este confronto. O grupo de jogadores é limitado, mas suficiente para bater o clube das Minas Gerais.
A incompetência mineira permitiu ao Grêmio sair com um ponto. O time não levou gol graças a uma defesa excelente de Marcelo Grohe, mas novamente, nosso arqueiro viu a bola passear à sua frente em mais de uma oportunidade.
Edílson foi mal e comprometeu a defesa com uma expulsão "burra". Geromel, Wallace Reis muito bem e Marcelo Oliveira, o melhor do time, incrivelmente.
Jaílson, Maicon, pouco acrescentaram, ainda sim, mais do que Negueba e Douglas. Bolaños tem o poder de definição, apenas anda com imperícia nos arremates. Recebeu escassas chances.
Pedro Rocha; não escrevi meu sentimento em postagem anterior para não "agourar", porém, na prática, tudo o que vemos de fundamentos nele, não entra em campo. Vive de teoria.
Guilherme, Henrique Almeida e Ramiro, pouco ou nada melhoraram o time.
Vi Fortaleza 4 a 1 em cima do América Mineiro no meio da semana e deu para avaliar e concluir que o time mineiro é muito ruim. Era para chegar e bater forte; a palavra que melhor define isso é IMPOSIÇÃO. Foi o que faltou.
Na verdade, o time do Grêmio que jogou hoje, é formado por três jogadores que tem tatuado em suas biografias a marca de "perdedores natos" e dois que mesmo ganhando títulos importantes pelo Corinthians, jamais foram protagonistas; foram na carona. Com eles ou sem, o clube paulista ganharia as taças que ganhou.
Acrescente-se (o certo seria subtraia-se) Negueba, Ramiro e Henrique Almeida e sobra muito pouco ao elenco, quase nada, quando se retiram nomes como Walace e Luan.
Fica uma carga onerosa para jovens como Jailson, Éverton, Kaio e Pedro Rocha.
Bolaños e Pedro Geromel são ilhas de qualidade neste grupo. Wallace Reis ainda está em observação, por enquanto, vai bem.
Olhando o Atlético Mineiro que tem goleiro, centro-avante (s) e treinador competente e experiente, se encaminha para o topo da tabela. Exemplo a ser seguido.
Bruxo, eis a crônica da morte anunciada. Cá para nós, já sabíamos. Todos os comentaristas disseram que os jogadores estavam com as pernas travadas nos primeiros 70 minutos. Pergunto: quem não estaria? A equipe técnico-diretiva passou a semana inteira afirmando que encontraria 11 clones de Pelé com a camisa do América. Quando perceberam que confundiram bisteca boa de porco com biscate boa de corpo, a mula já havia ido com os arreios (ratificada pela expulsão de nosso capoeirista alguns instantes depois). O empate foi milagroso e a jornada foi heroica. Parabéns pelo pontinho fora de casa. Mais cinco dias de férias como prêmio (além de servir como descanso após jogar oceânicos 20 minutos com um a menos).
ResponderExcluirE não sei porque estão reclamando. Acertamos a trave contra uma equipe com média de meio ponto por jogo no campeonato mais difícil do mundo. Vitória moral... Só que não.
Se eu fosse marciano, e desembacasse na Terra no momento do jogo, diria que as duas equipes estão no mesmo patamar da tabela, com leve vantagem para os mineiros. Aliás, qualquer desavisado poderia asseverar que o América hoje jogou como nunca neste campeonato. Não. O culpado é o Grêmio. Quando todos passam por cima, e tua equipe é a unica exceção, então estamos diante de incompetência.
Agora não adianta nada vencer o Corinthians. Fogo de palha. É saudável, faz exercícios, não bebe, está com os triglicerídios no patamar ideal... e morre com um pedacinho de carne na traqueia em um almoço de festa infantil. Atira direto na vala.
Sensacional, Rafael!
ResponderExcluirÉ isso aí; o pedacinho de carne mineira ou baiana do Vitória ou da Chapecoense; por aí, a causa mortis.
Verdade, Bruxo. Mais um campeonato implorando para ser conquistado indo embora. Já estou vendo, em dezembro, o choro dos dirigentes pelo fato de ter faltado um par de vitórias. Sempre a mesma ladainha.
ExcluirEm relação ao jogo:
1) o Grêmio não fez marcação alta. E mesmo assim, por incrível que pareça, conseguiu deixar distantes as três linhas imaginárias quando atacado;
2) Praticamente todos os escanteios foram cabeceados por adversários (lembro de três, duas para fora e outro que Grohe defendeu). Vem cá, tchê... Que tal treinar em vez de tirar férias? Se fizerem - como os antigos - sequências de exercícios fundamentais, os resultados aparecerão;
3) É tremendamente provável que, se um time perde tantas chances de gol (contra Figueirense e São Paulo, por exemplo), terá dificuldades de vencer quando houver apenas uma ou duas ocasições, por mais claras que sejam;
4) Se nosso técnico estivesse na Fifa, as substituições no intervalo seriam abolidas da regra;
5) Guilherme parece ser da turma de Bérgson e Róberson;
6) É dose cavalar ouvir do técnico que o ponto alto foi o fato de não ter tomado gols do pior time da história dos pontos corridos, concorrendo talvez com o América-RN de 2008. Detalhe: merecendo perder;
7) A palavra que impede qualquer ambição no Grêmio é CONFORMISMO. Ouvir a entrevista pós-jogo de Roger escancarou o quanto esse vocábulo é venerado internamente.
Obs.: apenas corrigindo o segundo parágrafo de meu primeiro comentário, "e não sei por que...".
Esse time é uma no cravo outra na ferradura.
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Fora Roger, deu pra ti.
Trocar Miller e deixar Negueba em campo.
Trocar um 'armador' por volante. Douglas por Ramiro.
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Alguém fala pro Roger, Ramiro nâo é Romário.
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Roger não consegue mudar a dinâmica da equipe durante o jogo. É muita teoria e pouca prática.
Outra coisa, Marcelo Flavio, o cara leva um lateral direito para o banco, Wallace Oliveira e na hora, opta por Ramiro.
ExcluirEspecialmente fora de casa, as trocas de Roger não surtem efeito, o time quase sempre piora com as mexidas.
A opção por Ramiro escancara para todo o planeta que Wallace Oliveira não serve nem como reserva imediato. Rui Costa contratou e Roger chancelou, ou vice-versa. Que se expliquem. Venderam a figura de alguém que estava no Chelsea, mas esqueceram de informar que nunca havia fardado lá.
ExcluirÉ a velha história do "me engana que eu gosto", como o inexistente tecido invisível do imperador que só os inteligentes poderiam ver, conforme o conto secular "A Nova Roupa do Rei".
Pior que Wallace Oliveira não é um único caso; Henrique Almeida e Bobô, com certeza, não vieram para ser "bancários", o mesmo ocorreu anteriormente com Matias Rodriguez, que era outro vindo do "futebol europeu", sem que se fizessem análises de suas atuações por lá.
ExcluirEsse time não vale a energia elétrica ou a pilha do rádio, quanto mais sair num domingo 18:30 pra ir ver essa porcaria que foi hoje....
ResponderExcluirGlaucio
ExcluirO time é limitado, mas tem um componente que é falta de ambição, conformismo ou erros de avaliação dos adversários, porque outros clubes bem menores e piores do que o Tricolor, superaram com sobras o América.
Rafael
ResponderExcluirTeu comentário praticamente é o mote do que eu estou esboçando para a postagem de amanhã, especialmente a falta de ambição e imaturidade(???) do nosso treinador.
Bruxo, realmente vale a pena escrever a respeito. Vamos aguardar tua postagem.
ExcluirRoger é um treinador com muito potencial, até mesmo pela idade (acho que 41). Muito fogo irá forjá-lo ainda.
O que falta é um dirigente com duplo "ex", experiente e com expertise, para "colar" no treinador e orientar sobre alguns pontos. Mas talvez não tenhamos essa figura no corpo diretivo.
Mas Alberto Guerra veio para ser esse cara, pelo menos, não corroborou a entrevista de Roger. Guerra não passou a mão na cabeça.
ExcluirBruxo, não consegui acompanhar a entrevista de Guerra. Apenas ouvi alguns comentários na Gaúcha de que "pelo menos, o discurso está afinado".
ExcluirSe Guerra seguiu o fluxo contrário, fico um pouco mais aliviado.
Em relação aos jogadores, sei que alguns mostraram indignação, como Grohe (na reação ao término do jogo) e Wallace Reis (nas palavras).
Não, Rafael, o discurso não está afinado. Guerra lamentou o resultado e mostrou decepção pelo desempenho.
ResponderExcluirRoger não é o preferido de Guerra.
Sobre o que falou Guerra:
ResponderExcluirhttp://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2016/07/estivemos-mais-proximos-da-derrota-do-que-da-vitoria-diz-dirigente-do-gremio-7045895.html?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=Hootsuite
Leonardo
ResponderExcluirBruxo: Aos cinco minutos de jogo a gente já sabia que o time Grêmio iria disperdiçar a chance de conquistar os três pontos. Como mencionou o Rafael o time abdicou da marcação alta e jogou trotando.
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Aqui a minha lista dos pontos altos do conformismo (vira-latismo como diria o escritor Nelson Rodrigues) do Grêmio: (1) cera (no primeiro tempo!) do Grohe para "esfriar" a pressão do laterna (2) dar a iniciativa da ações para o América-MG e ficar "trotando" em campo a espera da "bola do jogo" e (3) e como vc mencionou: bingo! discursos da "conquista" de um ponto jogando com um a menos. Como diz o blogueiro RW: é duro ser gremista!
Leonardo!
ResponderExcluirMas essa não é uma característica da instituição Grêmio; são os atuais mandatários e aí incluo a Comissão Técnica, que preferem superdimensionar os enfrentamentos, criar fantasmas onde não há.
E assim, mais um ano que vai.
Grohe é a cara do Grêmio atual. Medroso, chorão, perdedor e supervalorizado. Cera no primeiro tempo! Retardo na reposição de bola (sempre de qualidade lastimável). É a cara da derrota!
ResponderExcluirPJ
ResponderExcluirMas começo a acreditar que o treinador tem uma parcela grande nesta postura do time diante de times médios. Grohe é a ponta do iceberg, a parte mais visível deste estado depressivo, que, aliás, trato na postagem de hoje, segunda-feira.