Álbum Tricolor (57)

ALCINDO

Fonte: http:futebolgaucho.com

Nome: ALCINDO MARTHA DE FREITAS.

Apelido: Alcindo, Bugre, Bugre Xucro.

Posição: Centroavante.

Data de nascimento: 31 de março de 1945, Sapucaia do Sul (RS).

Data de falecimento: 27 de agosto de 2016 [71 anos], Porto Alegre (RS).

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO

378 jogos (237 vitórias; 89 empates; e 52 derrotas). Marcou 230 gols pelo Grêmio.

Obs: o Museu “Hermíno Bittencourt”, do Grêmio, considera 229 gols marcados pelo artilheiro tricolor.

ESTREIA NO GRÊMIO

18.01.1963 - Grêmio 2 x 0 EC São José - (Porto Alegre)

Jogo Amistoso - Estádio Olímpico

GFBPA: Henrique (Irno), Renato Silva (Sérgio Rio Branco), Aírton, Altemir, Ortunho, Elton (Gilnei), Mílton (Fernando), Marino (Adroaldo), Ivo Diogo (Alcindo), Vieira (Volney Trindade)

Técnico: Sérgio Moacyr Torres Nunes

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO

16.03.1978 - Grêmio 6 x 1 Seleção da AGAP-RS

Jogo Amistoso - Estádio Olímpico

GFBPA: Corbo (Ivo), Valdoir, Ancheta (Cassiá), Oberdan (Vicente), Ladinho, Vítor Hugo (Valderez), Thadeu Ricci, Yúra (João Alfredo), Botelho, Alcindo (André Catimba), Eder Aleixo (Zezinho)

Técnico: Telê Santana

Obs: em sua última partida, Alcindo marcou o primeiro gol do jogo e o seu último com a camiseta do Grêmio.

ANO A ANO NO GRÊMIO

1963 – 21 jogos – 13 vitórias – 06 empates – 02 derrotas. 07 gols marcados.

1964 – 35 jogos – 24 vitórias – 04 empates – 07 derrotas. 23 gols marcados.

1965 – 55 jogos – 46 vitórias – 05 empates – 04 derrotas. 62 gols marcados.

1966 – 32 jogos – 22 vitórias – 04 empates – 05 derrotas. 23 gols marcados.

1967 – 48 jogos – 27 vitórias – 14 empates – 07 derrotas. 36 gols marcados.

1968 – 51 jogos – 28 vitórias – 16 empates – 07 derrotas. 31 gols marcados.

1969 – 46 jogos – 21 vitórias – 18 empates – 07 derrotas. 19 gols marcados.

1970 – 23 jogos – 14 vitórias – 04 empates – 05 derrotas. 05 gols marcados.

1971 – 40 jogos – 23 vitórias – 12 empates – 05 derrotas. 11 gols marcados.

1977 – 27 jogos – 18 vitórias – 06 empates – 03 derrotas. 12 gols marcados.

1978 – 01 jogo – 01 vitória – 00 empate – 00 derrota. 01 gol marcado.

Obs: Alcindo Martha de Freitas marcou gols antológicos no Grêmio. Em 1965, dos 55 jogos em que esteve em campo, só não marcou em 12 deles. Em 43 jogos “empilhou” 62 gols de muitos jeitos e feitios.

Aqui, a descrição de alguns gols marcados pelo artilheiro gremista:

1) 23.04.1964 - Grêmio 3 x 0 SC Internacional (dois gols de Alcindo).

Gols: ALCINDO 2'; ALCINDO 43' do 1º tempo; João Severiano 26' do 2º tempo.

1x0 - Aos dois minutos do 1º tempo, num lançamento inteligente de Sérgio Lopes para a área colorada, o goleiro Silveira saiu mal da meta e o zagueiro Scala falhou. Alcindo, em uma entrada fulminante e oportuna, deu um "balãozinho" e mandou a bola para a rede.

2x0 - Aos 43 minutos do 1º tempo, depois de receber um passe de Marino, Alcindo dominou e chutou para balançar a rede do Internacional, sem chance alguma para Silveira.

2) 09.02.1966 - Grêmio 3 x 2 CR Flamengo (três gols de Alcindo).

Gols: ALCINDO 9' do 1º tempo; Rodrigues 16'; ALCINDO 19'; ALCINDO [pênalti] 31'; Silva 40' do 2º tempo.

1x0: Quando decorriam nove minutos do 1º tempo, Alcindo inaugurou o placar, aproveitando-se com raro oportunismo de uma defesa parcial do goleiro Franz, do Flamengo. O arqueiro não conseguiu defender um arremate forte, executado por Sérgio Lopes, que bateu da meia lua da área. Alcindo, marcando presença na área, abriu o marcador.

2x1: Aos 19 minutos do 2º tempo, o Grêmio desempatou numa jogada espetacular de Alcindo que, ao receber passe de Jorginho, finalizou inapelavelmente.

3x1: Aos 31 minutos do 2º tempo, Alcindo foi derrubado dentro da área por Itamar, quando vencera o lance e tinha a chance de marcar. Pênalti que o próprio "camisa nove" bateu e assinalou para o Tricolor gaúcho.

3) 23.04.1967 - Grêmio 3 x 1 Fluminense FC (três gols de Alcindo).

Gols: Cláudio García 18'; ALCINDO 20' do 1º tempo; ALCINDO 20'; ALCINDO 27' do 2º tempo.

1x1: Decorridos dois minutos do gol inaugural do Fluminense, o Grêmio empatou. Alcindo recebeu passe de Babá e bateu no "sobrepique" da bola, estufando a rede de Jorge Vitório, que estava "caçando borboletas" na sua área pequena.

2x1: Alcindo trocou passes com João Severiano, que da esquerda serviu ao centroavante gaúcho. Alcindo dominou a bola, invadiu a área, e na saída do goleiro, “fulminou” para a rede carioca.

3x1: Para consolidar o triunfo do Grêmio, depois de um lançamento formidável de Sérgio Lopes, na medida para o atacante, Alcindo deixou Altair "parado" na grande área e mais uma vez desferiu um "canhonaço", que entrou rente ao poste lateral esquerdo da meta de Jorge Vitório.

4) 09.10.1968 - Grêmio 2 x 0 CR Vasco da Gama (dois gols de Alcindo).

Gols: ALCINDO 11' do 1º tempo; ALCINDO 41' do 2º tempo.

1x0: Aos 11 minutos do 1º tempo, o Grêmio tira o placar do "zero", quando Sérgio Lopes lançou a bola para Alcindo, que correu e aplicou um “balãozinho” acachapante no goleiro Pedro Paulo, e mandou a bola para a rede.

2x0: Já quase no findar da partida, aos 41 minutos, Cléo fez lançamento para Alcindo, que "bateu" os zagueiros Brito e Moacir, passando entre eles, e na saída de Pedro Paulo, chutou rasteiro para a rede vascaína.

CARREIRA

Aimoré-RS (1959 e 1960), Internacional-RS (1960 e 1961), Grêmio-RS (1962 e 1963), Rio Grande-RS (1963), Grêmio-RS (1964 a 1971), Santos-SP (1972 e 1973), Jalisco-MEX (1973 a 1975), América-MEX (1975 e 1976), Grêmio-RS (1977 e 1978), Associação Santa Cruz-RS (1978), Francana-SP (1978 e 1979).

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Obs: na foto que ilustra a matéria, Alcindo em ação contra o EC Floriano, de Novo Hamburgo (atual EC Novo Hamburgo).

Por Alvirrubro

FONTES:

- Jornal “Zero Hora”.

- Jornal “Correio do Povo”.

- Jornal “Diário de Notícias”.

- Revista “Placar”.

- Arquivo Pessoal.

Opinião

Resultado normal

Empatar com o Galo em qualquer situação é normal; na troca de pontos, ganhamos 4 entre 6 possíveis. É frustrante, mas é do jogo. Já ganhamos partidas nos acréscimos ainda neste campeonato mesmo.

Deu para perceber que com esse quadrado: Walace, Jailson, Maicon e Douglas, o meio ficou robustecido, a defesa mais protegida e, pela produção ofensiva, este setor também foi beneficiado.

Onde esteve o problema? No arqueiro Uílson. Quantas daquelas bolas idênticas evitadas, diríamos; "é! não tinha defesa", mas teve e tem.

O gol mineiro foi um descuido coletivo, que inicia às costas de Edílson, o lateral do Galo fez o cruzamento "procurante", a zaga se atrasou, seria Kannemann(?) e me pareceu uma bola defensável.

Daquela projeção que fiz de 10 pontos em 15 sobre os adversários diretos, o Tricolor precisará vencer Santos fora e Palmeiras em casa para realizar. É difícil, mas não impossível.

Individualmente, Luan, Maicon e Walace estiveram bem. 

Para encerrar, uma lembrança: Alcindo. O Bugre foi o maior artilheiro da história gremista. O cara que fez o que mais as torcidas gostam: Balançar as redes, além disso, tinha especial predileção por marcar em Grenais.

Assim que puder, faremos um texto para homenagear esta lenda Imortal.

Opinião

Chance de encostar nos líderes

Ontem estive fora de combate, fiquei alheio aos movimentos esportivos e agora, tomando pé da situação, me deparo com vários assuntos relevantes.

O primeiro é a justíssima convocação de Pedro Geromel; sem sacanagem. Rodrigo Caio não amarra a chuteira do nosso camisa 3.

Segundo, o Corinthians acaba de marchar para a Ponte Preta, o que ajuda muito o Imortal.

Terceiro: O Galo vem desfalcado e o Tricolor é o melhor mandante. Grande chance de se aproximar dos dianteiros.

Quarto: Sem Giuliano, Roger parece encontrar um jeito novo e eficaz de jogar; isto é, mete 3 volantes técnicos, Walace, Jaílson e Maicon, libera o Douglas (no futuro, eu sonho com Lincoln fazendo isso) para auxiliar Luan e Bolaños.

Enfim, boas notícias.

Opinião

Treinador ganha jogo?

Ontem à noite, o Juventude foi ao Morumbi e ganhou com muita naturalidade do São Paulo. 2 a 1 sem contestação; para aumentar a importância do triunfo, o clube da Serra jogou uma parte da fase final sem o seu quarto-zagueiro Ruan, que foi expulso. Foi o seu 12º enfrentamento sem perder. 12 partidas invicto, esse, o Juventude.

Ele já havia feito um estrago no Grêmio, alijando-o da disputa pelo título regional, quando o Imortal se candidatava naturalmente como favorito ao título.

Credito ao treinador Antônio Carlos Zago, a façanha. Ele é hoje, o melhor treinador em solo gaúcho. Preparou-se e, tenho certeza, pelas suas experiências como atleta internacional e de Seleção brasileira (ficou de fora da campanha de 1994, a do tetra, por lesão) mais o conhecimento buscado em sua nova profissão em solo europeu, que, já em 2017 estará em uma instituição de grande porte e tradição do futebol nacional.

Por que estou escrevendo sobre Antônio Carlos num espaço, cujo assunto é o Tricolor? Porque vejo a ascensão meteórica dele; são passos gigantescos para frente, algo que gostaria de ver em Roger Machado.

Roger ainda dá também, passos para frente, porém, intercalados com determinados movimentos, à primeira vista, incompreensíveis que atrasam sua afirmação.

Diante do Atlético Paranaense, mesmo vencendo, fiquei com a impressão, que o jovem técnico gremista demorou muito para alterar nominalmente o time na etapa final.

Roger terá um enfrentamento muito especial Domingo, pois vai encarar o melhor time da competição; também, porque o Galo possui um treinador rodado e conhecedor dos atalhos para as conquistas. 

Chance para mostrar amadurecimento.

Opinião

Vitória importante, mas ...

Recém finalizada a partida, o Grêmio venceu fora finalmente, mas ficou um gostinho de que poderia ter ganhado folgadamente do Furacão.

Fica a impressão que a gente está sempre  descontente e ranzinza com desempenho do nosso clube, porém, quem viu o jogo todo, observou grandes reparos no desenvolvimento dentro e fora de campo do time, especialmente na frente, nos arremates; o Imortal cansou de perder gols incríveis. Quatro quase em sequência: Bolaños, Luan, duas vezes e Éverton deixaram de marcar por imperícia e um num grande movimento de Weverton. 

O Atlético não pode ser só isso, embora as 4 derrotas consecutivas; passa por um período tenebroso, mas tem boa pontuação no Brasileiro, aí, o mérito gremista.

O gol de Bolaños é consequência do talento de Douglas, que deixou o equatoriano na cara do arqueiro. 1 a 0.

Individualmente; Marcelo Grohe teve uma partida impecável, pouco exigido, no entanto, na única bola difícil, ele realizou a melhor defesa do embate. Defesa espetacular.

A zaga se portou bem, enquanto a bola não veio alta; por cima, o Grêmio sofreu para conter André Lima e Luan (ex-Palmeiras). Kannemann apareceu corretamente na estreia. Deve crescer. Edílson controlou bem o seu lado, Geromel segue sendo o melhor defensor e Marcelo Oliveira deixa a impressão que os adversários estudam o Grêmio e aí forçam muito pelo seu lado.

Não gostei do meio de campo, Ramiro e Douglas, inconstantes, especialmente o último, que pode num lance "pifar" o companheiro, para depois hibernar a maioria do tempo em campo.

Walace foi o melhor da partida, Jailson não deixou alguém lembrar de Maicon. Essa pode ser a dupla de volantes daqui para frente.

No ataque o que chamou a atenção foi a incapacidade dos avantes de definirem um placar mais encorpado. Bolaños lembra o colombiano Perea, Luan sempre que sai do time, demora para engrenar e Éverton é assim mesmo, faz gols, mas perde outros incríveis. Cabe dizer que entrou aos 37 min e 19 segundos, isto é, pouco tempo.

Kaio entrou aos 42 minutos da fase final, não vi tocar na bola.

Acho que Roger demorou para mexer no time, o segundo tempo do Grêmio em sua primeira parte mostrou o time à perigo. Era jogo para trocar Douglas, Bolaños, Luan e até Ramiro. Bastava escolher quem desses seria sacado.

Encerrando, a vaga está na mão.

Opinião

Lição aprendida ?

Que chance o Tricolor tem de se redimir dos últimos fracassos. Entrar nas oitavas de final, decidindo em casa é uma bênção, se as ações forem bem planejadas e executadas.

Pegar o Atlético Paranaense também é um benefício, um acréscimo, não por ser um oponente fácil como o Fortaleza, por exemplo, mas pelo recente histórico de enfrentamento em 2013, pois juntamente com o embate diante do Fluminense ano passado, ambos os jogos de ida na casa deles, o Grêmio empatou em zero (Curitiba e Rio de Janeiro) e saiu comemorando, quando a prudência recomendava apreensão por este tipo de escore. Ele foi precipitado em soltar foguetes.

Tudo o que nós gremistas esperamos é não ter surpresa na escalação, nada de "pardalice", nada de poupar jogadores; além disso, não queremos ver o nosso goleiro ou outro defensor fazendo "cera" com 10 minutos de jogo.

O Rosário Central nos deu uma lição gratuita ainda este ano, quando veio aqui e encaixotou o Tricolor, um dos maiores "nós" táticos que vimos recentemente. Um banho de bola.

Empatar por 0 a 0 é quase tão danoso quanto perder de 1 a 2, porque para passar para a fase seguinte sem arriscar a vaga nas penalidades, em ambas as hipóteses, será necessário vencer; então, a postura deverá ser bem diferente do histórico gremista e em especial, de Roger.

O Grêmio, seus dirigentes e comissão técnica, se forem sérios e responsáveis, devem estar agradecendo a chance que o destino lhe proporciona tão cedo; isto é, um mata-mata com jogo da volta na Arena e diante de um adversário que é bem conhecido neste enfrentamento.

Perder é do jogo, entregar o jogo é perder duas vezes. No campo e no coração da massa torcedora.

PS: O jogo em Curitiba foi 1 a 0 para o Furacão.  Obrigado, Glaucio.

Opinião

Pedro Geromel já sabia

Quem assistiu na íntegra a partida do Grêmio em Brasília, ontem, teve a forte impressão que Geromel não estava à vontade. Não era o Geromito, o Geromonstro de várias jornadas; ele estava travado, ficou aquém de sua costumeira eficiência, sua entrega, sua devoção.

Desconfio que ele já sabia que seria preterido pelo novo "professor" da Seleção. A sacanagem estava sacramentada, faltava apenas tornar pública.

Sacanagem, porque Pedro Geromel foi um dos atletas mais elogiados por Tite antes da convocação. Havia uma certeza; era "pule de dez". Pois, não é que deram uma rasteira no melhor zagueiro brasileiro?

Tite tentou dar uma enrolada, citou detalhes, isto é, a palavra "detalhes"; ficou mais confusa a decisão. Ruim para o jogador, ruim para a credibilidade do treinador, bom para o Grêmio, que não se desfalcou neste segundo turno.

Não existem explicações consistentes que justifiquem o preterimento do nosso camisa 3. Dizer que o Grêmio seria "penalizado" por ter três convocados (Grohe, Bolaños e Geromel) é difícil de engolir, porque o nosso arqueiro não vive um bom momento, com certeza, não será a primeira alternativa para a posição, enquanto que Geromel brigaria pela titularidade. 

É mais fácil preencher a vaga de terceiro goleiro do que abrir mão do melhor zagueiro nacional; arrisco dizer, que tem "gato na tuba" nessa história.

O colega de blog, Marcos, escreveu mais de uma vez, que todo técnico tem seus bruxos; verdade! A lista de Tite demonstra que ele priorizou, antes do bom momento, o bruxismo, a panelinha, senão, como explicar Taison, Paulinho (que está lá na China), Giuliano, Gil, Gabriel (Gabigol) ? E a cereja do bolo, Rodrigo Caio?

Tomara que Pedro Geromel supere o abalo e siga jogando o fino.

 Finalizando, uma pergunta: Alguém sabe quem é o empresário do zagueirão Geromel? Será que não é um parente, que é representante dele e tão somente dele? Não ser exatamente um "profissional do meio". Isto pode ter influenciado decisivamente a lista de Tite. Será que é esse o "detalhe", por isso, Tite não quis ser mais claro na explicação?

Arranca mal o nosso novo "jóquei".

Opinião

Na mesma batida

Nenhuma novidade. Para um time que ganhou apenas uma partida fora de Porto Alegre, perder hoje era esperado.

Ser derrotado fora diante do Flamengo é resultado aceitável, a forma bovina como o time se entregou é que é lamentável. 

O clube carioca é um daqueles adversários, que, pelo estilo acadêmico de jogar, de conceder espaços, de não dar sufoco nos seus oponentes; é batível. O Grêmio parece que não sabia disso.

O primeiro tempo é mais um daqueles momentos em que jogadores sabidamente de futebol irregular, comprovaram o eletrocardiograma de seus desempenhos, comprometedores.

Esperar desempenhos fracos de Ramiro e Wallace Oliveira está no previsível, mas havia esperanças baseadas no desempenho diante do Corinthians para Grohe, Marcelo Oliveira, Maicon, Douglas, Pedro Rocha e Bolaños; mas o que ocorreu? Na hora da exigência maior,  novamente ficaram devendo. 

Se Marcelo Grohe fez duas defesas importantes, quando estava 0 a 0, no segundo gol, ele "aceitou" uma cabeçada fraca em cima dele. No pênalti, nenhuma surpresa.

O que dizer de Douglas? E Maicon? Nenhuma equipe será campeã com essa dupla atuando na zona central do campo. Pelo menos em competição de pontos corridos.

E Bolaños + Pedro Rocha? O ex-júnior é ex-júnior, dá para compreender, mas o equatoriano, qual a explicação? Adaptação?

Fico com a impressão que o Grêmio é muito generoso com determinadas peças, especialmente quando nos chega a informação do salário de algumas. São superestimadas; diamantes falsos.

Agora, o Grêmio terá que suar sangue para garantir vaga na Libertadores de 2017. Isso, se Walace e Luan permanecerem. 

Voltamos a roda viva, a roda gigante.

ET: Segue o link dos melhores momentos:

https://www.youtube.com/watch?v=179EBzcIKA8

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (128) - Ano - 1969

Goleada num certo Setembro

Fonte: Correio do Povo

O mês de Setembro de 1969 iniciou trepidante. No dia 04, um grupo de ativistas da ALN (Aliança Libertadora Nacional) e do MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) capturou o embaixador norte-americano Charles Elbrick, inaugurando uma nova forma de combate à ditadura militar, que naqueles dias se via envolvida com a sucessão do General Costa e Silva, inutilizado por um derrame cerebral; os militares não deixaram o vice Pedro Aleixo, que era civil, assumir e uma junta (Exército, Marinha e Aeronáutica) estava no poder provisoriamente, esta trinca passou para a história com o apelido de  "Os Três Patetas".

O embaixador foi libertado em troca de 15 prisioneiros políticos que rumaram para o México, inicialmente; solto 3 dias após, às portas do Maracanã no meio de uma multidão, que saía de um Fluminense 0 x 3 Cruzeiro,  dois gols de Tostão e um de Dirceu Lopes. Era a primeira rodada do campeonato nacional, ainda chamado de Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), um Domingo de 07 de Setembro, data da Independência brasileira.

Uma semana depois, 14 de Setembro, o Imortal encarou o Flamengo neste mesmo Maracanã. O clube carioca, depois de empatar com a Lusa no Rio, vencera o Palmeiras em São Paulo no meio da semana; o Tricolor na primeira rodada, apanhara de 3 a 1 em Minas, diante do Galo.

O técnico Sérgio Moacir escalou o Grêmio com: Arlindo; Renato, Ari Hercílio, Áureo (na foto, vencendo Fio, observado por Everaldo) e Everaldo; Jadir e Júlio Amaral; Flecha, Davi, Alcindo e Wolmir. Ainda entraram João Severiano, o Joãozinho e Loivo nos lugares de Davi e Alcindo.

Elba de Pádua Lima, o lendário Tim, craque da Copa de 1938 mandou a campo; Sídnei; Murilo, Manicera, Guilherme e Paulo Henrique; Liminha e Rodrigues Neto; Ademir, Dionísio, Fio Maravilha e Luis Cláudio, mais tarde Bianchini. Romualdo Arpi Filho foi o árbitro com público de 30.938 assistentes.

Foi um passeio tricolor, que abriu o placar com Alcindo, logo aos 15 minutos, quando recebeu passe do lateral Renato; o Bugre venceu na corrida Manicera, na saída de Sídnei, ele deu um leve toque, marcando o 1 a 0.

Aos 13 minutos da fase final, Flecha superou dois adversários, perdeu o ângulo, mesmo assim, acertou o arco rubro-negro. 2 a 0.

Aos 42 minutos, o ponta-esquerda Loivo, que havia saído do banco, deu cifras definitivas ao jogo, aproveitando nova jogada do ponteiro Flecha, que superou o "scratchman" (termo do jornal)  Paulo Henrique, chegou à linha de fundo; cruzou para área, onde surgiu o "alemão", que estufou as redes de Sídnei. 3 a 0.

Amanhã, Grêmio e Flamengo se encontrarão na capital brasileira e em boas posições na tabela. Será um jogo marcado pela estranheza do horário: 11 horas e, provavelmente com clima seco. Dificilmente o placar de 47 anos atrás se repetirá, mas não custa nada sonhar com nova goleada.

Fontes: Correio do Povo

              Memorial da Democracia - memorialdademocracia.com.br

Álbum Tricolor (56)

GEORGE LUCAS

Fonte: www.gremio.net

Nome: GEORGE LUCAS COSER.

Apelido: George Lucas.

Posição: Lateral-direito.

Data de nascimento: 20 de fevereiro de 1984 (32 anos), Tapejara (RS).

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO

47 jogos (17 vitórias; 10 empates; e 20 derrotas).

ESTREIA NO GRÊMIO

07.04.2002 - Grêmio 2 x 2 C Atlético Paranaense - Copa Sul-Minas

GFBPA: Eduardo Martini; George Lucas, Claudiomiro, Mauro Galvão e Gilberto; Gavião, Emerson, Fernando e Zinho (Valdo); Luís Mário (César) e Grafite (Rodrigo Fabri).

Técnico: Tite (Adenor Leonardo Bacchi).

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO

19.12.2004 - Grêmio 0 x 2 Guarani FC - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão

GFBPA: Márcio Aguiar; Baloy, Renato Saldanha e Tiago Prado; George Lucas, Cocito (Glauber), Leanderson, Bruno Coutinho (Anderson) e Douglas Silva; Marcelinho (Waldison) e Roberto Santos.

Técnico: Cláudio Roberto Pires Duarte.

ANO A ANO NO GRÊMIO

2002 – 04 jogos – 02 vitórias – 02 empates – 00 derrotas.

2003 – 19 jogos – 09 vitórias – 02 empates – 08 derrotas.

2004 – 24 jogos – 06 vitórias – 06 empates – 12 derrotas.

Marcou 7 gols no período em que defendeu o GRÊMIO.

02.08.2003 - Grêmio 2 x 0 Santos FC.

20.08.2003 - Grêmio 1 x 4 EC Vitória.

08.11.2003 - Grêmio 2 x 0 Paysandu SC.

30.11.2003 - Grêmio 2 x 0 Criciúma EC.

14.12.2003 - Grêmio 3 x 0 SC Corinthians P.

08.02.2004 - Grêmio 5 x 3 São Gabriel FC.

13.11.2004 - Grêmio 6 x 1 AA Ponte Preta.

CARREIRA

Grêmio-RS (2002 a 2004), Atlético-MG (2005), Grêmio-RS (2006), Celta de Vigo-SP (2006 a 2009), Santos-SP (2009 e 2010), Braga-POR (2010), Avaí-SC (2011), Pelotas-RS (2012), Ituano (2012), Pelotas-RS (2013), Sport Recife-PE (2013), Veranópolis-RS (2014), América-RN (2014), Remo (2015), Vila Nova-GO (2016).

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:

- Jornal “Zero Hora”.

- Jornal “Correio do Povo”.

- Revista “Placar”.

- Arquivo Pessoal.