Treinador ganha jogo?
Ontem à noite, o Juventude foi ao Morumbi e ganhou com muita naturalidade do São Paulo. 2 a 1 sem contestação; para aumentar a importância do triunfo, o clube da Serra jogou uma parte da fase final sem o seu quarto-zagueiro Ruan, que foi expulso. Foi o seu 12º enfrentamento sem perder. 12 partidas invicto, esse, o Juventude.
Ele já havia feito um estrago no Grêmio, alijando-o da disputa pelo título regional, quando o Imortal se candidatava naturalmente como favorito ao título.
Credito ao treinador Antônio Carlos Zago, a façanha. Ele é hoje, o melhor treinador em solo gaúcho. Preparou-se e, tenho certeza, pelas suas experiências como atleta internacional e de Seleção brasileira (ficou de fora da campanha de 1994, a do tetra, por lesão) mais o conhecimento buscado em sua nova profissão em solo europeu, que, já em 2017 estará em uma instituição de grande porte e tradição do futebol nacional.
Por que estou escrevendo sobre Antônio Carlos num espaço, cujo assunto é o Tricolor? Porque vejo a ascensão meteórica dele; são passos gigantescos para frente, algo que gostaria de ver em Roger Machado.
Roger ainda dá também, passos para frente, porém, intercalados com determinados movimentos, à primeira vista, incompreensíveis que atrasam sua afirmação.
Diante do Atlético Paranaense, mesmo vencendo, fiquei com a impressão, que o jovem técnico gremista demorou muito para alterar nominalmente o time na etapa final.
Roger terá um enfrentamento muito especial Domingo, pois vai encarar o melhor time da competição; também, porque o Galo possui um treinador rodado e conhecedor dos atalhos para as conquistas.
Chance para mostrar amadurecimento.
Parcela da torcida iria torcer o nariz caso viesse pro Grêmio, pois ao menos do pouco que vi, me parece um treinador bem simples, e até retranqueiro.
ResponderExcluirTem bloguista que se diz GREMISTA,mas é mais colorado que o David coimbra
ResponderExcluirRetranqueiro diante de adversários superiores, mas você, Glaucio, tem razão muito entendido iria reclamar.
ResponderExcluirBruxo, neste momento não consigo vê-lo como técnico para o futuro do Grêmio, mas nada que fatos incontestáveis vindouros não possam mudar minha opinião.
ResponderExcluirDevemos lembrar também que Antônio Carlos é adepto do famigerado (pelo menos para mim) rodízio de jogadores. Trata-se de um conceito mal empregado nesse rincão do hemisfério pelo simples fato de que existe diferença singela entre:
a) tirar um ou dois jogadores específicos por jogo (mantendo pelo menos 80% da equipa intacta e, assim, diminuindo os impactos na dinâmica de jogo);
b) colocar onze reservas de uma vez só.
Aliás, hoje faleceu Alcindo, o Bugre. Provavelmente os amigos já devem estar pensando em alguma postagem especial. Minha sugestão é a de fugir do trivial, adicionando dados inéditos sobre ele. Por exemplo, a lista de todos os jogos em que ele marcou seus duzentos e tantos gols.
Que notícia triste, Rafael
ResponderExcluirOntem, sexta, por incrível que pareça eu estava na uti do coração (hospital), ontem vim para o quarto, de onde estou digitando; mas assim que der alta, faremos uma homenagem.
Alcindo, junto com Áureo e Alberto + Everaldo, todos esses foram meus primeiros ídolos.
Sobre Antonio Carlos
ResponderExcluirPode ser cedo alguma conclusão, mas o começo é promissor.