Opinião

Pedra Cantada

Muitos de nós, que participamos do blog, pela crônica ou em comentários, desconfiávamos que a saída de Douglas da equipe na primeira rodada diante do Corinthians era uma medida provisória, uma forma de amenizar os ânimos diante de três (todos de 2016) fracassos: Primeira Liga, Gauchão e Libertadores.

Se a LA é sempre complicada, as demais competições, o Tricolor fez questão de perdê-las, se esmerou em perdê-las.

Logo nas primeiras rodadas do Brasileiro, a volta das "convicções" de Roger. Observem: Grohe; Ramiro, Geromel, Fred e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Giuliano e Douglas; Luan e Éverton; isto é, a base de time que perdeu as três disputas em apenas 4 meses.

Olhem para hoje: Grohe; Edílson, Geromel, Wallace Reis e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Negueba e Douglas; Luan e Bolaños ou Éverton. Alguém ousa dizer que Roger aprendeu com os erros?

Agora o treinador acena com mudanças. Balela, pura conversa mole. Escrevi em 2010 no espaço de Mario Marcos, ainda no ClicRBS, quando da vinda de William Batoré para o Imortal, por indicação de Silas, que era caso de demissão sumária do técnico, porque ao indicar aquela naba ou não sabia o tamanho do clube ou não conhecia futebol.

Vejam as coincidências; ao deixar Roger sugerir contratações; casos de Fred, William Schuster e Negueba, o Grêmio repete depois de 6 anos a nefasta concessão ao treinador. O clube não aprendeu.

A grande questão é o conjunto de ideias que norteia Roger e Comissão, porque achar que Grohe, Marcelo Oliveira e Maicon são lideranças para o elenco; além, é claro, de superestimarem as suas condições enquanto atletas, aí, dá para juntar Douglas neste pacote; isso, jamais implicará conquistas. São atletas, ou ruins ou indolentes ou depressivos.

Imaginem a venda de Luan para a Europa e o quadro ficará mais dramático.

Só resta o imponderável, a conquista da Copa do Brasil, hipótese que tratarei amanhã.

Finalizando: Quando Roger retornou ao modelo fracassado do início do ano com os mesmos atores, acusamos por aqui o rumo gremista no restante do ano. Não foi nenhuma surpresa a decadência gremista.