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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Opinião



Time misto contra o Zamora

Difícil sugerir time misto em jogo da Libertadores, mas o contexto me levou a concluir que é o melhor que o Grêmio pode fazer diante desta sequência de jogos neste mês e principalmente, o desinteresse do adversário venezuelano. Arrisco dizer que o Zamora também escalará alguns reservas e, convenhamos, salvo um equívoco imenso de avaliação, nós estamos diante de um time inferior aos melhores do interior  gaúcho (Novo Hamburgo, Caxias).

Além disso, o Tricolor exagerando na cautela e correndo imensos riscos, mandou um time totalmente reserva para o Paraguai e encarou bem o Guarani, um oponente de maior envergadura do que o representante da Venezuela.

Grohe; Edílson, Thyere, Bruno Rodrigo e Cortês; Michel, Jaílson, Gata Fernandez e Fernandinho; Barrios (pelo menos, meio tempo) e Pedro Rocha. É um "11" forte para o último confronto deste grupo 8.

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Há 20 anos nesta mesma data, o Grêmio conquistou o tri da Copa do Brasil num enfrentamento à noite, o Maracanã lotado, Romário, Sávio, Junior Baiano, Athirson e cia. ltda; o mestre Evaristo de Macedo amarrou o mais querido do Brasil com um time descaracterizado, onde nomes como Otacílio, João Antonio e Rodrigo Gral escreveram um capítulo importante da história vitoriosa do Imortal.

Segue a nossa crônica escrita em Setembro de 2015; Bons Tempos, hein?.

A lembrança da data veio pela memória sempre atenta do historiador gremista Daison Santana.

9 comentários:

  1. Gosto do Grêmio priorizar o jogos contra Sport e Fluminense, muito mais difíceis. Além disso, o jogo com o Fluminense é decisivo e o FRANGUEIRO o deixou perigoso. No caso do Sport, é jogo de Brasileirão e, sinceramente se tivesse de escolher entre ganhar o Brasileirão ou Libertadores para depois levar uma sova no Mundial acho que escolheria o Brasileirão, que nesse formato é um título inédito no sul do país e até uma vergonha que o RS não tenha vencido. Vale muito. Sempre digo a quem não gosta de pontos corridos (fórmula que gosto): que acabem com ela, mas se voltarmos ao formulismo sem termos ganho um único título na fórmula de pontos corridos será uma vergonha a se carregar, e os que ganharam vão jogar na nossa cara isso. Essa coisa de time copeiro tem um lado pejorativo: time que "só ganha copas", restritamente copas. Engraçado é que os colorados diziam isso, e eles só venceram no formulismo também, antes de 2003 só tínhamos, a rigor, copas. Será um grande glória do Grêmio (e trunfo na rivalidade) se o Grêmio for o único do sul a vencer nesse formato. Espero muito que dentro do Grêmio exista esse pensamento, essa angústia em ganhar o Brasileirão.

    Pô! Em 1996 eu achava que o Grêmio estava tempo demais sem ganhar Brasileirão, e estava há 15 anos sem ganhar. Já estamos indo a 21 anos de jejum. Os colorados vão para 4 décadas de jejum e o Grêmio ainda não empatou, e três títulos era muito até os anos 1990, hoje é pouco. O Corinthians ganhou seu primeiro em 1990 (1990!) e hoje tem cinco.

    Mas...

    Ainda assim preferia um time misto de verdade, isso aí escalado não é time misto, é reserva. No Grêmio não existe a ideia de revezar? De poupar dois ou três diferentes por jogo escolhido a dedo? (Conforme o cansaço, conforme a ideia de ter de atacar mais ou menos, não poupar mais que um por setor, etc?) E o pior é que nada se tira de um time desses, o desentrosamento vai prejudicar atuações individuais. Não precisávamos ter essa preocupação num grupo mole desses que o Grêmio pegou na LA, o Grêmio já deveria estar classificado, mas cagou em dois jogos fáceis fora de casa. Se o Zamora jogar como jogou contra o Iquique no Chile e o Grêmio tiver aquelas atuações da Primeira Liga... olha "sei não". O time gringo está de sangue doce, já vi essa condição facilitar tanto quanto dificultar.

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    1. "se tivesse de escolher entre ganhar o Brasileirão ou Libertadores para depois levar uma sova no Mundial acho que escolheria o Brasileirão, que nesse formato é um título inédito no sul do país"

      2

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    2. Pois eu prefiro o tri da América do que o Tri brasileiro.

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    3. Preferir é uma coisa, achar mais possível é outra.

      Lógico que só ganha o mundial quem disputa, mas o nível Europeu, hoje, bah....

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    4. Glaucio
      Hoje, o único que pode encarar o Imortal (que precisa de apenas 1 ajuste) na LA ou no Brasileirão é o Palmeiras.

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  2. Rodrigo
    Agora é hora de por em prática o discurso de que tem que ter elenco. Diante do Zamora,o Grêmio só perderá por fatores que estiverem nele, não no time venezuelano.

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  3. Complementando: Também não curto esta de "Rei de Copas"; acho que antes de ser uma virtude; é uma limitação.

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  4. Bruxo, ees mês de maio é interessante na história gremista: no dia 3 aniversário de 36 anos do primeiro Brasileirão em 1981, no dia 19, 3 dias atrás, 19, aniversário de 26 anos do primeiro rebaixamento. O céu e o inferno

    Essa copa do Brasil de 1997 foi a terceira e invicta, como as duas primeiras, um grande orgulho do tricolor. Em 2001, antes de "passar o trator", o Grêmio perdeu nas duas primeiras fases fora (quando Tite foi fortemente contestado) e no ano passado perdeu uma só, naquele gol "indefensável" de André Lima na Arena contra o Atlético-PR.

    Estive outro dia revendo um jogo do Grêmio daquela campanha de 1997, contra o Vitória. Depois de vencer por 2x0 no Olímpico (como já fizera em 1994, segundo título invicto), o Grêmio chegou na Fonte Nova (lotada) e, dando um banho de bola, logo meteu 2x0 e a goleada estava prontinha (lembra algo isso?) Mas o Vitória descontou e Danrlei, fantástico goleiro (exceto por não pegar pênaltis e por ser algo cabeça oca, temperamental) fez a tradicional e inútil segurada de bola, naquela coisa chata pós gol, brigando dentro do gol com os baianos, apressados apesar de precisarem de um milagre de 5 gols (mais 4) naquele momento. O que aconteceu? Danrlei foi expulso, foi burro como o frangueiro atual, e Silvio o substituiu. O Vitória virou para 3x2 e se atirou para cima, e tinha tempo para mais dois gols, ficou feio até que Paulo Nunes, que gastou a bola nesse jogo, segurando a dribles a bola na frente e sofrendo faltas, empatou em grande jogada. Depois foi passar pelo Corinthians e Flamengo, duas pedreiras, e levantar a taça no Maracanã.

    Esta final com o Flamengo foi dureza. No primeiro jogo, no Olímpico, Dinho, que já estava em certa decadência, chegando atrasado frequentemente, quase partiu ao meio o Sávio (eu estava num setor do estádio longe do lance mas "senti" a dor do flamenguista), foi expulso e por pouco o Grêmio não perdeu, "ganhamos" de 0x0! Acho que foi a única vez que torci pelo empate dentro de casa.

    Detalhe: Com essa Copa do Brasil de 1997 o Grêmio ficou com os dois cinturões nacionais; meses antes, em 15 dezembro de 1996 ganhou o Brasileirão ao bater a Portuguesa. Ficou com os dois "cinturões" até dezembro de 1997 quando o Vasco venceu o Brasileiro contra o Palmeiras de Felipão (em 1998 o "cinturão" da Copa do Brasil foi para o Palmeiras que venceu o Cruzeiro na final da Copa do Brasil).

    Essa hegemonia nacional de deter todos os títulos nacionais era exclusiva do Grêmio, até o Cruzeiro de Luxemburgo vencer as duas competições, desta vez no mesmo ano, 2003.

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  5. Rodrigo
    - Até o vice-campeonato de 1991 foi de forma invicta
    - Este jogo de Vitória foi eletrizante e "perigou" a nossa classificação
    - O 0 a 0 foi uma "goleada", pois com 10, o jogo virou drama
    - Depois deste título em 97 veio o desmanche proporcionado por Silveira Martins

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