Sem entusiasmar, Grêmio avança de fase na Libertadores
O Tricolor passou para as quartas-de-final na Libertadores batendo o Godoy Cruz da Argentina por 2 a 1. De virada. Beleza, mas não foi essa maravilha.
Alguém poderá dizer que Libertadores não tem jogo fácil; verdade, porém, o Grêmio apresentou falhas indesculpáveis. Começa pela escalação de Renato, que complicou o time.
Conforme a época, a denominação vai variando: Panelinha, Bruxinhos, Carteiraço, Igrejinhas, Hierarquia de Vestiário; é algo muito resistente isso. O que justifica a escalação de Maicon em detrimento do melhor passador, o atleta que estabilizou o time, no caso, Arthur? Dizer que jogo de Libertadores é diferente, então, ele nem deveria ter viajado para a Argentina na partida de ida. Renato sucumbiu ou foi o idealizador desta peça pregada ao time.
Michel sentiu demais a saída do jovem goiano de 20 anos, realizou uma partida sofrível e acabou expulso, não joga a primeira das quartas-de-final. Justificativa pífia e inconsistente para a promoção de Maicon.
O desempenho de Marcelo Grohe é preocupante; hoje, se fosse o Rosário Central de Marco Ruben do ano passado ou um time de mais envergadura, River ou Nacional de Medelin, o Tricolor correria grande risco de desclassificação. Sorte ser o modesto Godoy Cruz que não segurou a onda. Mantida a sua titularidade o Grêmio perde muito de seu favoritismo.
Mas (ele) teve coisas boas, Leonardo Moura e Bruno Cortez esbanjaram categoria, Pedro Geromel, soberbo. No segundo gol, a construção da jogada é dele. Kannemann, beque de Libertadores. Firme, seguro, sério. Os zagueiros se complementam.
Michel muito mal, Maicon foi bem, mas não é o Arthur, a repercussão da ausência deste, estourou no volante camisa 5, que foi expulso.
Ramiro atuou discretamente, mas de forma eficiente.
Os destaques maiores (além dos laterais) estiveram na frente: Luan, magnífico, Lucas Barrios só não foi melhor do que Pedro Rocha, que foi decisivo marcando os dois gols, finalizando movimentos de Barrios.
Nas substituições apareceu a hierarquia de vestiário: Fernandinho e Arthur, tudo bem, porém, o que explica a entrada de Marcelo Oliveira, empurrando Bruno Cortez para frente, quando a lógica recomendava a entrada pura e simples de Éverton para preocupar o lado direito defensivo argentino? Renato dá ares que Grohe, Marcelo Oliveira, Maicon e até Douglas tem muito "crédito" com ele.
Sinceramente, as dificuldades maiores da decisão desta noite foram provocadas mais pelo Grêmio do que vindas do Godoy Cruz.
Entre ano, sai ano, e não aprendemos com os erros.
ResponderExcluirDe novo os bruxos tendo vez em relação as melhores?
Tudo bem que passamos de fase.
Mas, o nosso arqueiro quase bota tudo a perder. Simplesmente amarela em jogo decisivo.
aos*
ExcluirMarcelo Flavio
ResponderExcluirEspero que o Paulo Victor confirme o cartão de apresentação (diante do Galo). 400 milhas por mês para ter um goleiro comum. Tem que faltar grana mesmo.
Renato parece gostar de não ter crédito, quando consegue, joga fora...nada, mas NADA, justifica Artur no banco. Se serviu pra abrir vantagem por que não serviria pra manter?
ResponderExcluirMaicon até não foi mal, eu diria que foi bem, mas Artur é muito melhor, facilita o jogo de todo mundo, não há o que comparar.
Glaucio
ResponderExcluirExatamente, não é que Maicon tenha ido mal, mas a bola que o Arthur vem jogando, aliás, diante do Atlético Mineiro, ele foi o melhor em campo. Dados do comentarista da Rádio Guaíba, Cristiano Oliveira, mostraram que até o 96º passe dele (10 minutos da etapa final), ele não havia errado sequer um.
Um dia quem sabe lerei coisas positivas sobre o GRÊMIO
ResponderExcluirUé, não vai defender o Grohe hoje?
Excluirme lembrou o dida.kkkkkkkk
ExcluirVerdade! Apenas sem os títulos dele.
ExcluirUm dia quem sabe lerei coisas positivas sobre o GRÊMIO (2).
ExcluirLista aí os títulos do Grêmio em 2013, bruxo.
ExcluirNão entendi, Glaucio.
ExcluirSerá que a falta de títulos está ligada aos jogadores de 2013?
Grohe e Dida = títulos 0. Tem que desenhar? O time em 2013 era melhor do que em 2012, e mesmo assim não ganhamos nada. O ex-aposentado só foi custo a mais.
ExcluirBruxo, a comparação entre ambos nunca foi em relação à carreira, mas sim pelo jogaram pelo o Grêmio. Sem falar em momento, que no futebol conta muito. Me desculpe, mas é no mínimo incoerente achar o salário atual de Grohe alto demais, mas aceitar o que Dida ganhava. É incoerente dizeres que Grohe é goleiro pra time médio, quando Dida veio da Portuguesa! Tanto é verdade que Dida já não servia pra exigência de times ditos grandes, que durou pouquíssimo no Inter!
Como o Arih disse esses dias, isso já chega ao ponto de uma "birra gratuita".
Heraldo
ResponderExcluirÀs vezes, eu fico pensando se tu não erraste de blog; aqui há várias opiniões (não só minha) positivas, ou será que dizer que o Grêmio é o melhor time do Brasileirão é ruim; dizer que a estreia de Paulo Victor foi muito boa, que Leonardo Moura e Bruno Cortez estão jogando muita bola, que Lucas Barrios foi um achado, que Arthur arrumou o meio de campo?
Complementando: São notícias negativas?
ResponderExcluirComeço a ter mais medo das "ideias" do Renato do que da saída do Luan.
ResponderExcluirPJ
ExcluirNesses momentos é que entram as chamadas "forças ocultas". Pena que isso não está ocorrendo no Corinthians, pelo menos, no Brasileirão.
O problema do Corintia é que não possui um plantel. É só aquilo e acabou. Espere alguém sair, receber cartões (que são poucos pelo que fazem) e veremos se a regularidade continua.
ExcluirO time, como sói em acontecer, superou o adversário e seu arqueiro. Passou, tudo muito bem, tudo muito bom. Mas - como justificou o Renato para sacar o Arthur - daqui pra frente é sempre jogo decisivo; fosse contra um time mais qualificado, depois daquela falha miserável e ridícula do arqueiro, com a autoestima mais por baixo que barriga de cobra, conseguiríamos reverter?
ResponderExcluirSobre a mudança, a sacada do Arthur do time, eu vou escrever hoje, PJ.
ResponderExcluirBelo jogo.
ResponderExcluirNão foi tudo o que gostaríamos porque torcedor quer é goleada, mesmo contra o Barcelona.
Poucos se atrevem e ver as condicionantes. Poucos se atrevem a considerar que do outro lado há um adversário com as mesmas intenções. Time argentino quando não ganha pelo futebol muito superior (Boca em 2007), vai na famosa “raça”, sinônimo de futebol pegado, ruim, violento (Estudiantes 1983). O Godoy Cruz até que fez poucas faltas pelo padrão charrua.
Sim, devo concordar que eu entraria com Arthur, mas a opção por Maicon não comprometeu para o alarde que fazem, pelo contrário, este foi muito bem. Não soberbo, mas muito bem. E Arthur depois que entrou não fez melhor, apenas manteve.
Sim, devo concordar que Grohe poderia defender aquele bola que entrou, mas realizou outras defesas importantes. Me digam com sinceridade: há algum goleiro, no mundo, que não tenha tomado algum gol similar aquele? Prove? Acho vários que já levaram igual (https://www.youtube.com/watch?v=KMBPGpubHJ0).
Estou defendendo Grohe? Não.
Se houver outro melhor que ele jogue pelo bem do meu time, do nosso time, pelo bem de um título. Mas, chegar a conclusão que um goleiro recém-chegado, que fez UMA boa partida, que não possui histórico no tricolor e nem no seu próprio time (detalhe: nem seu time o quis), não possui a metade dos títulos que o titular possui, não possui a metade das partidas que o titular possui como profissional, é ser muito parcial. Isso é ter uma “birra gratuita” contra um goleiro que é observado, inclusive, como uma provável convocação (mesmo que não acredite que seja).
Outro criticado, inclusive por mim, Fernandinho tem demonstrado aos críticos (inclusive eu) que merece estar no banco e entrar para infernizar as defesas adversárias.
Não deveríamos estar preocupados com o jogo de ontem. Passou. Nos classificamos. Ser comentarista do após é fácil. Vamos nos preocupar com a pedreira que deve ser o Botafogo nas quantas de final, na pedreira que é um provável Santos nas semi, com uma pedreira maior ainda que é pegar um River numa final (se tudo correr bem, é claro).
Não temos um elenco milionário para tantas aspirações. Não temos um elenco milionário para tantas críticas.
Quem deve se preocupar com as críticas, com as cobranças são Palmeiras, Atlético Mineiro, Flamengo.
Por isso, hoje, temo muito mais o Cruzeiro na semifinal da Copa do Brasil, um Botafogo numa possível final de Copa do Brasil; um Botafogo nas quartas de final da Libertadores, um Santos numa possível semi da Libertadores.
Sem contar, é claro, do “fogo amigo”, as críticas da própria torcida que neste momento deveria estar aplaudindo e incentivando. Deveria esta satisfeita com tamanha evolução.
Estamos a caminho, estamos NAS FASES FINAIS.
Somos favoritos em qualquer competição, a não ser que os deuses do futebol não desejem.
Isso sim é que me preocupa.
Arih
ResponderExcluira) Não tem uma explicação racional para a troca de Arthur, nosso melhor meio-campista
b) O jogo ficou difícil, porque o Grêmio o tornou difícil a partir do 0 a 1
c) O que me chateia no Grohe é que com a grana dispendida nele, o Tricolor encontra goleiros bem melhores, ele vem enterrando o Grêmio ano a ano. Pior é que é de uma forma tão sutil, que muitos só notarão, quando ele for trocado por um goleiro que preencha os requisitos exigidos para atuar num clube da grandeza do nosso. Não somos um Goiás, Atlético Paranaense ou Vitória da Bahia
d) Devemos olhar para a frente sim, mas as correções de rumo são imperiosas para a não repetição dos mesmos (e fatais) erros
b) O Godoy cruz já tinha duas chances claras de gol antes do 1x0. Ambas defendidas por Grohe.
ResponderExcluirA hora do cravo, depois ...
ResponderExcluirEles estavam melhores no jogo....muito pela ausência de Artur.
ExcluirConcordo, Glaucio
ResponderExcluirO entrosamento de Michel e Arthur me faz lembrar de Rafael Carioca e William Antunes, o Magrão de 2008.