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domingo, 29 de abril de 2018

Opinião



Brasileirão? Não, muito obrigado

Antes de tudo, dois registros óbvios; primeiro, é apenas uma opinião de torcedor, segundo, renovo aqui, uma frase absolutamente necessária: - Não se trata de crítica, apenas uma constatação.

Renato deu uma engrossada na entrevista de final de jogo, não foi o treinador "cuca fresca", que sabe sair de perguntas embaraçosas, usando o bom humor. Bateu forte, quando ficou nas cordas como numa luta de boxe. Desconfio que o gol sofrido nos acréscimos apimentou o seu ânimo.

Dá para entender o seu discurso repetitivo que não deixou o campeonato nacional de lado, mas a realidade destes últimos dez dias aponta em outra direção; explico: Três competições distintas, uma delas sem questionamentos por ser a principal, por estar em segundo lugar, por enfrentar justamente o primeiro colocado, o Cerro, terça-feira; então, todos os titulares e não se fala mais nisso.

Aí é quem vem o nó da questão, o primeiro confronto nesta cronologia é pela Copa do Brasil diante do fraquíssimo Goiás, o segundo, o campeão carioca, Botafogo, fora de casa pelo Brasileiro. Há necessidade de avaliar a formação do time nestes enfrentamentos.

O que fez o Tricolor? Podendo "balancear" titulares (Grohe, Geromel, Bruno Cortez, Michel, Arthur, André e Éverton) com alguns reservas, optou por colocar força máxima em Goiânia, portanto, Copa do Brasil priorizada. Em seguida, Brasileirão, novamente, a chance de "balancear" (Paulo Victor,  Leonardo Moura, Paulo Miranda, Kannemann, Jailson, Maicon, Ramiro e Jael) fica arquivada e o time vai com 10 reservas, o que conduz o pensamento de todos, torcida, adversários de competição e imprensa; a uma conclusão certeira, qual seja; o discurso de priorizar o Brasileiro é apenas "para inglês ver". A prioridade só acontecerá em dois casos, uma folga no calendário e em possíveis eliminações nos mata-matas.

Finalizando; não é racional definir competições onde clubes "aventureiros" como ocorreram em edições anteriores com Paulista, Santo André e Juventude passar a rasteira nos grandes em detrimento de uma competição com 38 rodadas, cujo o favoritismo é amplo e justo. 

A conclusão é cristalina: Vencer o Brasileirão está no final da fila.

12 comentários:

  1. Se o jogo com o Botafogo pelo brasileiro fosse na quarta e jogo com o Goias pela CB fosse no sábado o Grêmio teria poupado na CB.
    A prioridade é a LA

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  2. Carlos
    Tenho quase certeza que a premiação da CB foi determinante para esta escolha, não se trata da ordem de jogos. Se for isso, mais uma vez o Brasileiro será preterido, visto que não há jogos da CB e LA nos finais de semana.

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  3. Paulo Victor não é equivalente a Grohe?

    Luan e André não são titulares?

    Michel não tem condições de ser titular? Jaílson não era titular até pouco tempo?

    Alisson não equivale a Fernandinho (que ano passado dava conta quanto entrava) ?

    Só aí dá meio time...

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    1. Meio time desentrosado é bem diferente de um time inteiro bem entrosado.

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  4. Glaucio
    Claro que não! São dois times diferentes apresentados; os 10 (menos Luan) são titulares?
    Quando foi que Paulo Victor jogou uma partida inteira com Kannemann e Geromel? Se Luan e André são frequentes no time, porque só jogaram 2 vezes juntos (contra o Cruzeiro, Luan estava fora)?
    Alisson, neste momento, está longe de ser Fernandinho. Pode melhorar, mas neste momento, Fernandinho era titularíssimo, Alisson ninguém pede sua escalação no time.

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    1. Ninguém pede Alisson porque o titular no lugar do Fernandinho é o Éverton.

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    2. Bruxo, olha o segundo gol e me explica onde que o problema foi com a zaga...

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    3. Nenhum problema com a zaga naquele lance, falhou o meio que não pegou o rebote e principalmente Paulo Victor que não foi de mão trocada. Até poderia não defender, mas um goleiro experiente, pelo menos deveria fazer o que manda a cartilha.

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  5. Arih
    Isso confirma que Alisson não está no mesmo patamar dos anteriores (Fernandinho, Pedro Rocha e especialmente o Éverton).

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    1. E é aí onde quero chegar....o elenco...

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    2. O elenco está melhor este ano. Ficará melhor com a afirmação de algumas promessas no segundo semestre.

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    3. Não consigo ver isso em campo. O time reserva só está mais experiente, porém continua fraco. Até agora nenhum reserva mostrou ser superior aos do ano passado.

      Madson, Paulo Miranda, Alisson, Maicossuel...de repente Jael se torno um reserva para André, aí sim teremos acréscimo, pois Barrios não tinha suplente.

      Único acréscimo de qualidade, mas ainda assim uma aposta, é Toni Anderson.

      De repente estou vendo errado, pois não tenho assistido aos jogos.

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