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domingo, 6 de maio de 2018

Opinião



Showcolate

Só não foi uma noite perfeita, porque nos acréscimos, Ramiro cometeu um movimento impensado e tomou um amarelo; aliás, o único que não podia levar. Ficou fora do Grenal. Jogador fundamental. Pena.

Antes de continuar, eu revelo que tirei uma última frase na postagem anterior, a da Pequenas Histórias, quando eu lançava a possibilidade de uma nova goleada. Retirei a frase para não deixar o texto "datado", apesar de salientar os quase 60 anos daquela goleada. 

O futebol demonstrado pelo Tricolor não encontra correspondência em outra equipe na América do Sul. Tenho visto, aliás, muitos devem ter visto vários jogos por aí, LA, Brasileiro e outros; não há ninguém praticando um jogo bonito e principalmente, efetivo. 

Nestes últimos confrontos, o Grêmio concretizou o futebol total que os mais antigos viram na Holanda dos anos 70, São Paulo na virada dos 90, Barcelona neste século. Há diferenças entre estes exemplos e o Grêmio; porém, aparece uma semelhança com muita nitidez: A certeza que vai dominar o adversário, que em 90 % das disputas, ele sairá vencedor. Essa intensidade, este entrosamento, esta técnica, esta disciplina tática, tudo isso afasta ou minimiza a chance de sair derrotado (o Grêmio) em campo.

Sobre a partida: Todos jogaram muito bem, o Santos chutou apenas uma bola a gol e a forma como foram executados os movimentos na batida na bola nos gols azuis, mostram técnica e confiança: Maicon botou no ângulo superior na rede lateral da goleira, Éverton bateu no contrapé do arqueiro, Maicon colocou à altura da cabeça de Gabriel, o Gabigol que estava na barreira e se assustou; o gol de André é gol de posicionamento; finalmente, o quinto, Arthur é de chapa, efeito procurante no canto. Todos de belíssima feitura.

O gol sofrido tira o peso de carregar a invencibilidade, desta forma, desaparece uma preocupação futura numa partida em que sofrer gol não fez a menor diferença.

Individualmente: Maicon, Arthur e Luan rebentaram numa das maiores apresentações da década.

Para não esquecer.


13 comentários:

  1. Começo a acreditar que podemos estar vendo o melhor Grêmio da história. Que loucura isso.

    Lamentei o gol sofrido, mas acho q vc está certo.

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  2. Carlos
    Com certeza; se ficasse sem levar gols, a zaga carregaria uma preocupação "inútil".

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  3. Pena, pena terem quebrado a invencibilidade de Grohe com um gol "chorado". Chute fraco, sem pretensão, com Grohe na jogada, certamente defenderia, mas, mas o ocaso se fez presente e a bola desvia no pé de quem tentava ser salvador, tira um dos maiores goleiros que já tivemos da jogada e entra acanhada no canto, raspando a trave esquerda. Pena. Não seria "um peso" pra quem possui qualidade. Naturalmente outro entraria. Poderia até ser em uma falha sua (afinal ninguém é perfeito). Mas do jeito que foi, uma pena. Mas o futebol é assim. Uma caixa de surpresas. Ninguém imaginaria, apesar de dois avisos que li antes do jogo (um deles neste blog-pequenas histórias) que um show estava prestes a acontecer. Mas o entusiasmo não pode contaminar a equipe, o clube e os torcedores. Lá no inicio do ano, quando falei que todos, todos sem exceção entrariam retrancados contra esta "oitava maravilha", já previa que seria assim e assim tem sido. Só a paciência, determinação, foco, intensidade podem furar defesas assim. Em nenhum momento menosprezei adversários, mas era evidente. Podem ocorrer derrotas, e sensatamente sabemos que podem, mas terão que "suar frio antes". o Santos hoje, "quase chorou".

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  4. Arih
    O grande teste para o Grêmio será quando o time entrar com 2 ou 3 desfalques; se os resultados permanecerem os mesmos, aí, então, teremos a certeza de que este Grêmio irá muito longe.

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    1. É por aí, Bruxo. O desafio vai ser mesmo quando não puder jogar completo. Eu acho que a maior vulnerabilidade está na espinha dorsal do meio-campo. Arthur, Maicon, Luan e Ramiro são os que ditam o ritmo e retém a bola. E o Ramiro não para de correr. Muito da solidez defensiva se deve a ele, que morde o adversário e sempre força o erro. Quando Arthur e Maicon chegam, a jogada está quase sempre limpa pro desarme. E dali vem sempre a jogada trabalhada que reinicia o ciclo.

      Tanto Geromel e Kanneman tem pouco trabalho quando estes quatro garantem na linha de frente.

      É difícil marcar o Grêmio. Mas o antídoto, se é que existe, é sufocar os dois volantes e matar a nascente das jogadas. Depois desse jogo, muita gente vai se antenar quanto a isso nos próximos enfrentamentos.

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    2. Vinnie
      O grande problema será a saída de Arthur. Pode encontrar alguém com muita técnica e senso tático, mas o goiano tem muita personalidade, isso não se encontra tão facilmente, isto é, atleta que agrega qualidade com personalidade acima da média.

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  5. Se a definição de extra classe é para quem decide partidas, Maicon ontem calou todos os críticos. Já vem jogando bem a tempos e tenho procurado mostrar isso. Não, não sou fã de A ou B, mas, basta olharmos como o Grêmio joga para vermos a sua importância.
    Ramiro ontem deu provas de sua importância. Depois de receber o cartão amarelo a primeira reação de todo o mundo foi: bah, vai ficar de fora da próxima partida. Quando você fica preocupado, já rendeu homenagens ao “criticado”.

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    1. Se vc pegar os jogos do Maicon desde que chegou ao Grêmio vai encontrar poucos de baixa qualidade, quase sempre é um nota 6 pra cima. Mesmo assim tinha uma turminha que perseguia o cara só pq queriam provar suas teses furadas. Sumiram todos

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    2. Carlos
      Eu estava entre os seus críticos, aliás, a postagem de hoje será tratando disso. Desconfio que essa dupla de "volantes" está invicta.

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    3. Exatamente Carlos. Já havia comentado que Maicon não saiu do São Paulo "enxotado" (como alguns falam). Ele que quis sair. Murici foi o treinador dele e o apoiava e botava pra jogar. Por coincidências, bastou a vitória de ontem e apareceu uma reportagem do Murici em POA que ele fala, novamente e exatamente isso: o Maicon joga muito. Não o considero craque e etc . Mas, pelo jeito de jogar do tricolor, ele tem importância. A mesma coisa o Ramiro, a mesma coisa o Cortez. A mesma coisa ... . No jogo contra o Santos fiquei rindo. Cortez dando dribles e gingadas; Jael, vejam só, Jael passando de calcanhar e fazendo firulas que deram certo. É a fase, que fase!!!

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    4. Arih
      Acho que aí entra o que coloquei na postagem "A Velha Máxima", isto é, num time ajeitado, as potencialidades chegam quase ao 100% da cada um.

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    5. Acho que se misturou a preferência por Michel, com crítica ao Maicon. De minha parte ao menos era isso.

      Porém, depois dos últimos jogos, não há o que falar, Renato parece estar certo mais uma vez.

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  6. Exatemente, Arih. A primeira reação foi lamentar a sua ausência; pior, do jeito que foi.

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