Pequenas Histórias (195) - Ano - 1996
Um Time Destemido
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Na postagem anterior, eu apontei uma característica que o time de Renato possui, qual seja, a de não abdicar da busca pela vitória em qualquer estádio, em qualquer gramado. Isso me remeteu a "Era Luiz Felipe", que possuía idêntica irresignação dentro de campo. Fico com apenas dois exemplos: A busca pelo gol salvador contra a Lusa naquele Nacional e quando encarou até os tiros livres, o Ajax na decisão de 1995. Raras foram as vezes que se viu o Tricolor comandado por Felipão "administrar" resultados. Acho que sequer sabia fazê-lo com competência.
Aí, a partir de uma dica do amigo Alvirubro, eu lembrei de um Vasco da Gama 1 x 1 Grêmio, no Rio de Janeiro, realizado no ano da graça de 1996, ano do bicampeonato brasileiro, quando esse traço do grupo azul apareceu no último minuto e garantiu o empate aos 48 minutos da etapa final numa equipe ainda indefinida na frente, cuja consequência era estar no meio da tabela.
Luiz Felipe utilizou: Danrlei; Aílton, Mauro Galvão, Adílson e Roger; Dinho, Goiano, Émerson (Zé Afonso) e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Saulo (Rogério).
Alcir Portela, eterno treinador interino do clube da Colina mandou a campo: Caetano; Pimentel, João Luiz, Alex e Cássio; Luisinho, Borçato, Juninho (Macedo) e Válber (Ranielli); Edmundo e Toninho (Sydnei).
O Grêmio contou com uma ajuda providencial e inesperada; logo aos 11 minutos, o estreante Borçato foi expulso por levar o segundo cartão amarelo (incrível), desestruturando os vascaínos.
Mesmo assim, o zero não saiu do placar. O Tricolor perdia chances, Émerson, Saulo e Goiano chutaram sem sucesso; além disso, pecava pela falta de objetividade na frente com toques laterais, porém, não desistia. No Vasco, Edmundo lutava só no ataque e Juninho Pernambucano assustava com chutes de fora da área.
A etapa final não foi diferente, apesar de Danrley trabalhar mais pelo equilíbrio vindo pela qualidade de alguns avantes vascaínos.
Quando o jogo se encaminhava para um empate sem gols, Pimentel avançou desde o seu campo, viu Danrley adiantado e desferiu belo chute, resultado: 1 a 0 aos 40 minutos do segundo tempo.
O Vasco com dez jogadores e vencendo ao apagar das luzes, resolveu se fechar. A estratégia não funcionou e o atacante mais efetivo do Grêmio, Paulo Nunes, sempre ligado, aproveitou rebote da trave numa cobrança de escanteio e empatou. 1 a 1.
O Grêmio mais uma vez, não desistira da luta. Como se sabe, seguiu vivo até o último jogo.
Fonte: http://brasileiro1996.blogspot.com
Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
Segue compacto do jogo:
No momento, a única desvantagem do Grêmio é jogar no estádio de São Januário, onde venceu poucas vezes, desde 1960.
ResponderExcluirHistoricamente, é local por demais complicado.
Time por time, o Tricolor sobra diante do Vasco da Gama, em 2018.
Alvirubro
ResponderExcluirSe ele sonha com o título, este é um jogo que não pode deixar de ganhar.Flamengo e São Paulo já venceram clássicos, que em tese, são partidas mais difíceis.
Bruxo, tenho a impressão que, aos poucos, sobrarão aqueles que disputam outras competições, por incrível que pareça.
ExcluirFlamengo e São Paulo estão confirmando boas campanhas. Palmeiras e Cruzeiro correm por fora e certamente vão emparelhar a corrida.
O Corinthians está dando adeus à alguma possibilidade de concorrer, devido às últimas saídas de jogadores.
O Internacional tem que provar alguma coisa. Os demais estão brigando em igualdade de condições. Perde uma e ganha a outra.
Flamengo, São Paulo, Grêmio e Cruzeiro, na minha opinião são os mais fortes candidatos. Palmeiras, Atlético-MG e Internacional com percentual menor, podem até beliscar algo.
Acho que o calendário será o "grande acréscimo", a grande contratação de alguns clubes.
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