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domingo, 26 de agosto de 2018

Opinião



Os Guarda-chuvas - Primeira Parte

Vou dividir este tema em duas partes, porque são argumentos distintos, mas que servem como "vacina", seja ante um insucesso, seja para legitimar teses.

O Grêmio há anos vem dando preferência aos certames mata-mata (Copa do Brasil, Libertadores), prejudicando definitivamente o campeonato nacional. Porém, isto tem custo, um risco monumental, que, na minha humilde opinião, poderia ser evitado, pois o Brasileirão ocupa o maior tempo do ano e, por ser por pontos corridos, permite fazer ajustes com o mínimo de dramaticidade (excetuando o Z-4), aumentando o oxigênio para os clubes.

Qual o principal custo deste salvo-conduto, deste guarda-chuva que é lembrado a cada insucesso no Brasileiro? A hora em que a desclassificação nos mata-matas se materializa. O confronto com a situação de se ver pendurado no pincel; uma única competição com chances.

O Grêmio dançou na Copa do Brasil; está há 8 pontos do ponteiro do Brasileiro e vai usar o guarda-chuva protetor das intempéries que a encruzilhada reserva: Terça é vencer ou vencer; senão, o ano gremista se encerra em Agosto.

E o Tricolor chega mal. Aqui, uma menção aos comentários do amigo Glaucio que afirmou ser o elenco atual, inferior ao de 2017. Por que é inferior? Simples. Porque as contratações se mostraram até agora, Agosto (o futuro é outra história); Alisson, Thonny Anderson, Thaciano, Maicosuel, Madson, Hernane, André, Marinho, todos presentemente, rotundos fracassos. Também, dá para incluir Juninho Capixaba, pois se não consegue fardar nos "11" suplentes, aí, leia-se banco para Marcelo Oliveira, então nem deveria ter vindo. 

São nove contratações (estou escrevendo "de memória") insatisfatórias que tem outro complicador: Barram a ascensão dos juniores, alguns ainda assim, aproveitando as migalhas, as sobras, as raspas como Pepê, Mateus Henrique e ontem, Jean Pyerre.

Se este argumento de priorizar Libertadores (o tal guarda-chuva) tiver êxito, superar o Estudiantes, o clube deve ter humildade de rever a política de contratações e não desprezar o bafejo da sorte, ajeitando o elenco para as quartas-de-final da Libertadores e o resto do Brasileiro.




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