Os Semifinalistas
Com um pouco de prejuízo, o Grêmio x River pela emoção natural de torcedor; o Boca x Palmeiras por dividir a atenção entre a tevê e outra atividade, ainda assim pude fazer um comparativo entre os quatro semifinalistas nesse primeiro round da decisão.
River Plate e Palmeiras decepcionaram. O primeiro, porque não soube sair da armadilha gremista que com um meio de campo bem recheado e um comprometimento coletivo total, inviabilizou o sufoco idealizado por Gallardo. Lembram da expressão "ser avassalador"? O Grêmio não deixou.
Já o Palmeiras foi medroso, não dá nem para utilizar a expressão "cauteloso"; foi menos do que isso quando se fechou mais no final do segundo tempo. Pagou para ver e ... viu, os Xeneizes tinham um royal straight flush na manga (ou no banco).
O Grêmio fez o jogo perfeito, porque era isso que que aquele confronto pedia: Atitude, concentração e comprometimento o tempo todo. Claro! Sem organização e qualidade, isso seria insuficiente.
E o Boca? Me pareceu o mais fraco tecnicamente, mas nunca deixou de imprimir a sua marca de copeiro. Fez isso contra o Cruzeiro, fez ontem. Libertadores tem muito de atitude, às vezes, mais do que qualidade individual e coletiva.
O grande vencedor destes jogos de ida foi o Tricolor gaúcho; chegou desfalcado, enfrentou um River que faz história no futebol do país vizinho e saiu fortalecido interna e externamente pelo triunfo.
O Palmeiras é o de maior prejuízo, pois vem de uma desclassificação para o Cruzeiro na Copa do Brasil e tem contra si, um escore dilatado para confrontos de "cachorros grandes". Ou ele toma um choque anímico que o coloque com a "faca entre os dentes" na quarta quem vem, ou o trabalho de Luiz Felipe será contestado a tal ponto que até o Brasileiro que está em suas mãos pode ir pelo ralo.
De qualquer maneira, ninguém de sã consciência deverá achar que os em desvantagens não tem munição para reverter o quadro. Não dá para desconsiderar que estas semifinais talvez sejam as maiores de todos os tempos da Libertadores.
Teu quinto parágrafo resume muito o que peço e enfatizo desde 2012, que foi quando comecei a trocar idéias nos blogs.
ResponderExcluirGlaucio
ExcluirÉ uma das condições para se chegar aos títulos;não é o único.
corrigindo: não é a única.
ExcluirTenho visto muito salto alto da nossa torcida, já tem gente falamdo em atropelar o Boca na final. Espero que o grupo não ze deixe contaminar.
ResponderExcluirCarlos
ResponderExcluirÉ natural parte da torcida agir assim; o importante é esse sentimento ficar fora do elenco.
Numa disputa super equilibrada com são estas semifinais, é normal neste momento, torcedores de Grêmio e Boca estarem mais confiantes do que os demais.
Ponto 1 - Tanto argentinos como brasileiros consideram esta semi como a maior da história (embora parte da imprensa tupiniquim tenha um pé atrás).
ResponderExcluirPonto 2 - Creio que o jogo perfeito do Grêmio também passou pelo fator sorte. As individualidades do River não apareceram.
Ponto 3 - Pelo outro lado, estão falando mal do Palmeiras, mas o fator sorte ajudou o Boca. Jogou na base da pressão e de modo desorganizado (no ataque) até que a individualidade do Benedetto apareceu. O Palmeiras não conseguiu chegar porque foi muito bem marcado.
Ponto 4 - Os jogos de volta prometem. Grêmio x River devem fazer o melhor jogo e o mais perigoso para os brasileiros porque River é melhor do que Boca (os argentinos assim consideram); já o Boca, mesmo sendo, sempre, muito perigoso e ter uma ótima vantagem, vai pegar um ótimo Palmeiras ferido e dentro de sua casa. Não se espantem numa possível goleada.
Por fim, se o Grêmio jogar focado, não abdicando de atacar, com recomposições rápidas (que será o segredo do jogo) poderá enfrentar um River que virá com tudo. Além das perigosas investidas laterais e diagonais que fazem, o River também é perigosíssimo de frente pro gol. Creio que entram os dois centroavantes deles neste jogo (problema em dose dupla).
Vamos precisar da sorte também.
Vejo uma dificuldade para o River, se não marcar cedo o seu gol; ele terá que arriscar e aí ele terá um volante veterano e pesado (Ponzio) e uma zaga igualmente pesada. Chance para Éverton ou Pepê e Alisson.
ExcluirArih
ResponderExcluirBons argumentos; eu ainda acho que não há favoritos para o jogo da volta.
Justamente por considerarem as melhores semifinais da história da LA é que a tendência será de equilíbrio.
Se existe uma chance de um resultado anormal, ele poderá ocorrer no Allianz Parque. Tens razão.
Vou palpitar:
ResponderExcluirGrêmio 1 x 0 River
Palmeiras 2 x 1 Boca
Carlos
ResponderExcluirMe Serve.