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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Opinião



O Arco

O Gauchão dificulta avaliações e consequentes conclusões sobre a qualidade do elenco de Grêmio e Inter; atualmente, é um risco em determinadas posições da cancha a emissão de opinião definitiva.
Poderá ocorrer com o Imortal no que se refere ao ocupante titular da camisa 1. Explicando: O que pode ser conclusivo em sequência de jogos, onde o arqueiro vira quase um espectador? Pouco, muito pouco.
Se não há o veredito por falta de provas (neste caso, grandes atuações), a tendência é ocorrer em campo, o mesmo que nos tribunais, isto é, o goleiro ser inocentado por absoluta ausência de elementos comprometedores.
Júlio César e Paulo Victor são rodados, porém, isso é pouco para um clube com elevadas pretensões. Não sabemos se responderão satisfatoriamente nos grandes embates. Alguém poderá dizer, eles tem muitos clássicos nas costas e experiência europeia; verdade, mas precisa (o currículo) ser analisado, ser decomposto. Em suas biografias não se observam elementos concludentes.
É diferente de trazer Vanderlei (Santos) ou Gatito Fernandez (Botafogo), mesmo que oscilem num primeiro instante numa eventual troca de clube; eles tem "bala na agulha"; sabemos disso.
Quando Manga chegou do Nacional de Montevidéu para o Internacional em 1974, muitos torceram o nariz, afinal havia Schneider. Para reforçar a desconfiança dos céticos, Manga começou mal e engoliu um "frangaço" no Maracanã na partida contra o Vasco: "- Viram! O que querem com este goleiro?"

Vide: https://www.youtube.com/watch?v=0HQ_XixUO-Q
Aos poucos, Manguita mostrou ser fenômeno e nunca mais se viu no Brasil, goleiro como ele. Este é um exemplo de "conservar, melhorando", lema de Ildo Meneghetti.
Agora! Ao apostar na atual dupla de arqueiros, o Grêmio pode estar repetindo o episódio da saída do excelente e multicampeão Émerson Leão. Para o seu lugar, o clube apostou nos juniores Beto e Remi para encarar o Brasileiro e a Libertadores de 83. Quebrou a cara no primeiro e saiu atrás de Mazaropi que foi inscrito na segunda fase da LA. Ganhou a mais alta numeração, camiseta 24 ou 25, o derradeiro a chegar ao clube. Aí, tudo mudou. Sem ele, não haveria a conquista.
Escrevemos "pode estar repetindo", porque a Paulo Victor e Júlio Cesar não está proibido darem excelente resposta quando a exigência aumentar, no entanto, as atenções da Direção deverão ser redobradas quanto à satisfação de um lugar tão sensível entre os 11. No primeiro vacilo; ação, antes que a vaca vá para o brejo.
Libertadores não permite hesitações. Temos exemplos bons, mas também ruins com o antigo titular do arco. Foram atuações inesquecíveis e títulos conjugados com eliminações prematuras sob sua responsabilidade.

2 comentários:

  1. Diz aí Bruxo, qual foi a eliminação do Grêmio que o Groehe foi culpado...eu sinceramente não lembro, e para meu espanto tu começas de novo a criticar o Groehe! Que fixação Bruxo! O Grohe nem está mais no Grêmio, vida que segue .....

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  2. André
    a) Semifinais no Gauchão contra o Juventude
    b) Cruzeiro, Copa do Brasil, cabeçada do Hudson dentro da pequena área
    c) Rosario Central, aqui e lá, época do Roger Machado
    d) Flamengo, gol do Éverton Ribeiro, pé direito, fraquinho, bola quicando
    Acrescentaria, Godoy Cruz, jogo da volta, que graças a Lucas Barrios e Pedro Rocha conseguimos virar, depois de um gol do meio da rua.
    A parte boa: Jornadas memoráveis contra Barcelona, na verdade, uma única defesa, mas fantástica e o primeiro jogo contra o Lanus, onde ele salvou o Grêmio no primeiro tempo. Defesa memorável numa cabeçada de um zagueiro.

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