O Arco
O Gauchão dificulta avaliações e consequentes conclusões sobre a
qualidade do elenco de Grêmio e Inter; atualmente, é um risco em determinadas posições da
cancha a emissão de opinião definitiva.
Poderá ocorrer com o Imortal no que se refere ao ocupante
titular da camisa 1. Explicando: O que pode ser conclusivo em sequência de
jogos, onde o arqueiro vira quase um espectador? Pouco, muito pouco.
Se não há o veredito por falta de provas (neste caso, grandes atuações),
a tendência é ocorrer em campo, o mesmo que nos tribunais, isto é, o goleiro
ser inocentado por absoluta ausência de elementos comprometedores.
Júlio César e Paulo Victor são rodados, porém, isso é pouco para um
clube com elevadas pretensões. Não sabemos se responderão satisfatoriamente nos
grandes embates. Alguém poderá dizer, eles tem muitos clássicos nas costas e
experiência europeia; verdade, mas precisa (o currículo) ser analisado, ser
decomposto. Em suas biografias não se observam elementos concludentes.
É diferente de trazer Vanderlei (Santos) ou Gatito Fernandez
(Botafogo), mesmo que oscilem num primeiro instante numa eventual troca de
clube; eles tem "bala na agulha"; sabemos disso.
Quando Manga chegou do Nacional de Montevidéu para o Internacional
em 1974, muitos torceram o nariz, afinal havia Schneider. Para reforçar a
desconfiança dos céticos, Manga começou mal e engoliu um "frangaço"
no Maracanã na partida contra o Vasco: "- Viram! O que querem com este
goleiro?"
Vide: https://www.youtube.com/watch?v=0HQ_XixUO-Q
Vide: https://www.youtube.com/watch?v=0HQ_XixUO-Q
Aos poucos, Manguita mostrou ser fenômeno e nunca mais se viu no
Brasil, goleiro como ele. Este é um exemplo de "conservar, melhorando", lema de Ildo Meneghetti.
Agora! Ao apostar na atual dupla de arqueiros, o Grêmio pode estar
repetindo o episódio da saída do excelente e multicampeão Émerson Leão. Para o
seu lugar, o clube apostou nos juniores Beto e Remi para encarar o Brasileiro e
a Libertadores de 83. Quebrou a cara no primeiro e saiu atrás de Mazaropi que
foi inscrito na segunda fase da LA. Ganhou a mais alta numeração, camiseta 24
ou 25, o derradeiro a chegar ao clube. Aí, tudo mudou. Sem ele, não haveria a
conquista.
Escrevemos "pode estar repetindo", porque a Paulo Victor
e Júlio Cesar não está proibido darem excelente resposta quando a exigência
aumentar, no entanto, as atenções da Direção deverão ser redobradas quanto à
satisfação de um lugar tão sensível entre os 11. No primeiro vacilo; ação,
antes que a vaca vá para o brejo.
Libertadores não permite hesitações. Temos exemplos bons, mas também
ruins com o antigo titular do arco. Foram atuações inesquecíveis e títulos conjugados com
eliminações prematuras sob sua responsabilidade.
Diz aí Bruxo, qual foi a eliminação do Grêmio que o Groehe foi culpado...eu sinceramente não lembro, e para meu espanto tu começas de novo a criticar o Groehe! Que fixação Bruxo! O Grohe nem está mais no Grêmio, vida que segue .....
ResponderExcluirAndré
ResponderExcluira) Semifinais no Gauchão contra o Juventude
b) Cruzeiro, Copa do Brasil, cabeçada do Hudson dentro da pequena área
c) Rosario Central, aqui e lá, época do Roger Machado
d) Flamengo, gol do Éverton Ribeiro, pé direito, fraquinho, bola quicando
Acrescentaria, Godoy Cruz, jogo da volta, que graças a Lucas Barrios e Pedro Rocha conseguimos virar, depois de um gol do meio da rua.
A parte boa: Jornadas memoráveis contra Barcelona, na verdade, uma única defesa, mas fantástica e o primeiro jogo contra o Lanus, onde ele salvou o Grêmio no primeiro tempo. Defesa memorável numa cabeçada de um zagueiro.