Opinião

A Grande Notícia Azul 

O período (início do ano) é propício para o exercício de conclusões precipitadas, quase sempre desconstruídas com o passar dos meses, porém, algumas, as bem estruturadas, permanecem mesmo que sejam novidades num primeiro olhar.

Quem tem boa memória deverá lembrar do fascínio que o zagueiro Gilmar Lima,  falecido em 2010, provocou num repórter esportivo, hoje muito ligado ao Inter, valente defensor vermelho que ganhou o interessante apelido de seus companheiros de profissão: Chacrete. Gilmar Lima, na verdade, era um "leão" de pré-temporada. Nunca confirmou no resto de 2001, seu único ano no Coirmão.

Há casos positivos nestas primeiras impressões; Carlos Eduardo, meia canhoto que Mano Menezes "pescou" nos juniores em 2007, foi a maior surpresa daquele time que chegou à final da Libertadores. Com certeza, o menino era o titular de menor salário. Aproveitou sua chance com unhas e dentes, desbancou o incensado Amoroso, bruxo de um diretor truculento que segue enganando por aí.

Utilizo esses três parágrafos acima para reforçar o que vem a seguir: O Grêmio apresenta vários pontos positivos nesse começo; uma defesa sólida independente da nominata, muitos jovens pedindo passagem ou quase isso, casos de Juninho Capixaba, Matheus Henrique, Jean Pyerre e Pepê; todos, se colocados ao lado dos titulares, não farão feio.

Entretanto, a maior novidade do time, penso ser o grande poder de "fogo", onde não apenas o ataque faz gols, mas todos os setores. É um dos maiores méritos do treinador.

Tomara que persista durante toda a temporada, porque vem de décadas a capacidade de levar poucos gols, já o lado ofensivo ...

Hora de desmentir a história do cobertor curto.