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sábado, 30 de março de 2019

Opinião



O Rodízio no Arco

Na década de 60, o final que é a parte que lembro, 68-69, o Tricolor promovia um revezamento no arco, no seu gol; ora Arlindo, ora Alberto. Essa rotina fora adotada, porque muitos consideravam essa dupla como goleiros de primeira grandeza.

Para mim, um piá, havia uma distância quase infinita, a distância da Terra para a Lua: Alberto foi o melhor goleiro gremista que vi jogar. Não foi a Copa de 70, porque teve um desavença com a direção gremista e, como o passe era do clube, ele ficou impedido de jogar um bom período entre 69 e 70. Uma injustiça irreparável na carreira dele.

Já no ano do primeiro rebaixamento, 1991, o rodízio nesta posição ocorreu por absoluta falta de convicção ou qualificação suficientes para efetivar um deles; Gomes ou Sidmar.

Agora, com a saída de Marcelo Grohe, abre-se uma disputa bastante saudável entre Paulo Victor e Júlio César, um novo rodízio.

Penso que um deles no final do ano deverá sair do clube, porque Brenno e Phelipe Mejolaro parecem ser de muito boa qualidade e, com certeza, não terão paciência para ser terceiro e quarto do elenco.

7 comentários:

  1. É interessante essa tua lembrança, Bruxo. Um pouco desses históricos rodízios dos anos 60 e início dos 70:
    Depois da saída de Germinaro, Henrique assumiu a posição, que passou a dividir com Suly.
    Em 1960, nos quatro últimos meses do ano é que Suly assumiu a titularidade.
    Em 1961, Henrique reinou quase absoluto o ano todo. Irno apareceu no 2º semestre e o rodízio entre eles teve início.
    Em 1962, Irno foi titular até a metade do ano. Nos outros seis meses, Henrique jogou como camisa número um.
    Em 1963, Henrique começou como titular, até a chegada de Alberto. Do final de Abril até Dezembro, o novo goleiro foi titular.
    Em 1964, com Froner de técnico, Alberto e Arlindo fizeram o revezamento na meta gremista. Mesmo assim, Alberto participou do dobro de jogos, no ano.
    Em 1965, ainda com Froner, o Grêmio teve três goleiros: Arlindo, Alberto e Breno, um jovem que iniciava a carreira. Arlindo jogou mais, porém Alberto e Breno fizeram um bom número de jogos cada um.
    Em 1966, os mesmos três goleiro de 1965 fizeram rodízio no 1º semestre. No 2º semestre, Arlindo assumiu a titularidade. Alberto entrou em alguns jogos.
    Em 1967, Alberto e Arlindo novamente estavam na disputa da camisa 1. Ora um, ora outro apareciam no arco do Tricolor.
    Em 1968, Alberto foi o titular, cabendo a Arlindo poucos jogos no ano.
    Em 1969, Arlindo e Alberto começaram o ano na disputa da posição. No 2º semestre, Arlindo foi titular. Alberto ficou "na geladeira".
    Em 1970, Breno surgiu forte. Começou o ano como camiseta um, mas nos três últimos meses do ano Arlindo voltou a ser titular. Dizem que "a virada" para 1x2, no GRENAL de Setembro de 1970 sepultou a carreira de Breno.
    Arlindo jogou no Grêmio até 1970, quando já no terceiro mês do ano Jair assumiu a titularidade e foi ficando, até que no final de 1972, Picasso passou a jogar.
    Em 1973, Jair voltou a atuar, mas por pouco tempo. O goleiro titular do Grêmio já estava decidido.

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  2. Excelente levantamento, Alvirubro.
    Esse Grenal que acabou com a carreira do Breno, ocorreu num feriado e o Greminho (nosso time "imbatível" do bairro) estava jogando na quadra da paróquia das Dores. Foi triste, porque foi de virada. Gol do Valdomiro.

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    1. Eheheheheheh...faz tempo, cara!

      Apenas um reparo, que vi agora: onde se lê: ..."Arlindo jogou no Grêmio até 1970"..., leia-se: ..."Arlindo jogou no Grêmio até 1971"....

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  3. Esse GRENAL de 1970, foi aquele em que Loivo quebrou a invencibilidade de Gainete.

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  4. Nunca vi as imagens do tal gol de falta do Valdomiro, nem vídeo, nem fotos.

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    1. Bruxo, o que se ouviu falar e o que se leu é que foi uma cobrança "do meio da rua". Nada além disso! Até que ponto houve falha de Breno, não se sabe ao certo.

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