Vitória sofrida
O importante foram os três pontos e a segunda vitória; mas não dá para desconhecer que o time apresentou carências, principalmente pelas ausências de titulares importantes como um lateral esquerdo de ofício e o entrosamento do meio de campo, Michel, Maicon e Matheus Henrique; destes, só o capitão jogou.
De nada valeu novamente, Renato ter uma semana para treinar; o Grêmio não conseguiu "amassar" o Fortaleza e o ambiente do estádio não favoreceu, pelo contrário, foram menos de 5 mil almas. O fato de ser Sábado à noite prejudica, mas a novidade de jogar em Caxias não criou interesse dos gremistas da região. Pelo contrário, pode (a novidade) dar problemas futuros pelos rolos entre torcedores durante a partida.
Mais uma vez ficou comprovado o erro do treinador em não aproveitar Rodriguez umas duas rodadas antes de sua estreia. Ele parece um veterano ao lado de Geromel. Perdemos preciosos pontos com a invenção na zaga.
Os laterais foram pífios ofensivamente e atrás, convenhamos, não seria normal tomar sufoco do Fortaleza com o mando de campo sendo do Tricolor, tanto que Paulo Victor foi exigido uma única vez com mais perigo.
No meio, Maicon começou bem a saída para o ataque, Thaciano afundou; outro que tem dificuldades, quando vira titular e Jean Pyerre, o craque do time; o passe para Pepê é de vídeo game.
Alisson, outra vez, uma jornada irregular, merecia ter sido sacado no segundo tempo; erradamente, Renato preferiu retirar Felipe Vizeu, o que para mim representa uma má vontade, pois vinha se movimentando bem e arriscando chutes, algo que André sequer tentou. Tardelli não foi bem nem na ponta, nem no comando do ataque, nem como o antigo "ponta de lança", posição em que encerrou a sua migração tática neste jogo.
Aliás, é curiosa esta situação no Grêmio: quem vem resolvendo nestes anos de vitórias são os garotos da base; antes Pedro Rocha, Arthur e Luan, agora Éverton e para comprovar, hoje a vitória veio através de Patric que entrou bem, Jean Pyerre e Pepê, autor do gol.
A "curiosidade" vem de uma dessas duas hipóteses: Ou o Grêmio contrata mal, ou é muito azarado. Os mais caros não convencem, muito menos resolvem os problemas do elenco.
Tenho certeza que estes últimos fatos (as boas entradas de Pepê e Patric, o sucesso de Matheus Henrique e Jean Pyerre, o fracasso dos peso-pesados) vão estimular o aproveitamento mais intenso da base gremista.
Peguei só parte do segundo tempo.
ResponderExcluirEsse Jean joga ein, tá doido...
Agora, Luan tá machucado? Pq n dá pra acreditar q n farda nem quando a opção é André...
PJ
ResponderExcluirCom toda a má fase e afastamento, o Luan é vice artilheiro e o segundo maior "pifador" do time.
Joga fácil do meio para frente, o problema extra-campo deve ser muito sério.
Renato não é treinador. Quando o amigo vai acordar para isso?
ResponderExcluirO fato de Renato não estar bem neste momento, não significa que é um mau treinador; senão quem seria? Mano Menezes, Tite que foi demitido de vários clubes, Telê que passou muitos anos sem ganhar um título (72 a 77), Ênio Andrade que jamais ganhou um Gauchão.
ResponderExcluirOlha que estou citando treinadores reconhecidamente vencedores.
Quando ganha não conta?
Renato é um bom "trocador de pneu com o carro andando"....
ResponderExcluirQuando o contexto é bom, de calmaria, com opções, ele se perde. É só lembrar 2017, quando Maicon voltou de lesão, ele tentou botar Artur pra reserva...não conseguiu porque a diferença era demais.