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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Opinião



Reféns

"Vâmu pará com essas cachaça"!! 

Ouço a Guaíba neste momento e o repórter se mostra surpreso com o "mistério" Diego Tardelli. Aí entra a frase popular que começa este texto: não tem frescura nenhuma, mistério algum. Um jogador sem lesão grave que foi contratado em Fevereiro e ainda não "está pronto", mesmo sendo veterano conhecedor dos atalhos da preparação física e das mumunhas do futebol, só não joga porque não está a fim. Apenas isso.

Renato é o primeiro refém (porque quer) desta situação, vide Renato quer Tardelli. Ele fez um esforço danado para ter o atleta; até emparedou o presidente (aí, outro refém), bancou a vinda dele e os líderes do vestiário botaram as garras para fora. Tardelli se queimou e foi queimado. 

Sua aquisição se resume a uma frustrante experiência para a Direção, Treinador e Torcida. Frustrações de diferentes matizes; explico: Para torcida, porque não rendeu nada para o time, para o Treinador, porque viu ruir a sua fama de "gestor de grupos" com a ciumeira e boicote;  para a Direção que teve o baque triplo, pois, além destas duas condicionantes, vê agregada a elas, a grana que saiu pelo ralo.

Renato virou refém do seu grupo e não agiu. Deveria promover uma revolução no vestiário e meter logo todos os jovens que "babam" por uma oportunidade. Perdido, perdido e meio! Esses que estão atravancando o caminho do Tricolor, passarão.

Outro refém é o presidente Bolzan. Ele não consegue enquadrar o treinador. Aliás, o único que poderia fazer, está morto; Fábio Koff. Isso ocorreria com o atual treinador não pela estatura política e desportiva de maior dirigente da história gremista, mas por um detalhe que não mais vai se repetir (pelo fenômeno cronológico) com qualquer outro presidente; Koff tinha a relação paternal. Ele conheceu o adolescente Renato. Ele seria ouvido pelo, hoje, cinquentão Renato Portaluppi.

A cirurgia que o Grêmio teria que passar, sua receita, inclui uma desclassificação na Copa do Brasil.

Com ela, um dirigente independente, lúcido e diligente, tomaria as devidas providências que necessariamente não seriam defenestrar o treinador, mas mudar a relação hierárquica que atualmente vige no Imortal.

PS: Coloquei muita coisa no futuro do pretérito, porque não acredito na reação.


2 comentários:

  1. Discordo, pelo menos por agora. Se Renato não consegue administrar o grupo, outro técnico, neste momento, só acelera a queda. É hora da Direção.

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