Agenda Positiva
O correto, o normal, seria tratar do Grenal deste Sábado, mesmo que seja de reservas, porém, um fato me deixou irritado, embora toda a previsibilidade pelo histórico de postura neste tipo de evento. Vamos a ele, até porque este texto ficará espremido entre o Álbum Tricolor e a crônica do Clássico. Deve passar batido. Paciência.
Observem os links abaixo:
Todos esse meios de comunicação tratam de um episódio marcante e grave: O Tumulto de final do jogo Inter versus Palmeiras, que classificou o rival gremista para as semifinais da Copa do Brasil (houve até volta Olímpica, lembram?).
Notaram alguma ausência significativa de uma parte da mídia gaúcha nos links acima? Pois é, não foi esquecimento meu. Não existe.
É a tal da "Agenda Positiva", o Coirmão tem um Grenal hoje e Libertadores no meio de semana, não convém mexer com essa matéria, ainda que o bom jornalismo exija que ela seja destaque. Depois, implicam quando dizem que é a IVI em ação.
Sobre o destempero causado pela anulação do gol de Victor Cuesta; pergunto: e se fosse Gustavo Gomez fazendo o tento aos 48 minutos da etapa final, classificando o Palmeiras e após olhar o VAR, o árbitro invalidasse? Haveria essa comoção por parte desta parcela da mídia?
E se fosse Felipe Melo, o capitão verdoengo, o expulso por perseguir o juiz até o VAR, o mesmo Felipe Melo que, hipoteticamente, estivesse no clássico que decidiu o Gauchão e do banco reclamasse veementemente da marcação de penalidade, aquela que André bateu e Lomba pegou, sendo expulso? O que seria dito?
Provável que diria (essa parcela da mídia) que ele é reincidente, portanto, merecedor de um punição mais rigorosa. O problema é que não era Felipe Melo; era D'Alessandro; aí, bom, aí a coisa muda de figura.
Seguindo a perguntar: qual a conduta jornalística exemplar a ser tomada?
Bob Woodward, jornalista do Washington Post que ficou famoso por desvendar o Caso Watergate, escreveu: - Jornalismo é buscar a melhor versão da verdade possível de se obter.
Grande definição, porque implica a existência de várias versões da verdade, também, porque a obsessão do grande profissional é buscar entre elas, a mais próxima da dita verdade.
Alguns profissionais ficam pela metade do caminho. Uma parcela, certamente, por conveniência, outra, porque é obtusa.
Outros fatos entram nesta tese:
ResponderExcluirPediram punição exemplar para aquele jogador que empurrou o árbitro pelas costas, mas acharam uma temeridade punir com severidade o jogador colorado que quebrou o nariz do Bolanos.
Criticaram o jogador do Vasco ou Botafogo (não me recordo) quando quebrou a perna do adversário, mas acharam uma temeridade punir o zagueiro Bolívar quando deu uma entrada desleal num jogador na lateral de campo.
Mídia unilateral.
Bem lembrado. Bolivar detonou com Dodô, à época, lateral do Bahia.
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