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sábado, 30 de novembro de 2019

Opinião



Coberto de Razão

Leio que o Imortal vai enxugar a folha significativamente, vide Folha Enxuta

Está coberto de razão. Contratar de forma pesada e retorno pífio, só ajuda a empurrar o clube para o abismo, para a vala comum, onde a maioria dos seus parceiros de primeira divisão se atolam.

Gastar fortunas com André, Marinho, Vizeu, Tardelli, Luciano e Rômulo, um sexteto peso-pesado que não deu nada relevante ao clube é realmente, um tiro no pé.

Para ter igual  ou melhor desempenho do que estes seis, bastava olhar para a base ou prospectar melhor o mercado brasileiro das Série A e B.

Para exemplificar, cito 4 escalações e seus desdobramentos. 1976: Cejas; Eurico, Ancheta, Beto Fuscão e Bolívar; Jerônimo, Neca e Alexandre Bueno, o Tubarão; Zequinha, Alcino e Ortiz. Ano seguinte (1977): Walter Corbo; Eurico, Ancheta, Oberdan e Ladinho; Vitor Hugo, Tadeu Ricci e Yúra; Tarciso, André e Éder. Redução de folha e taça no armário.

1993: Eduardo Heuser; Luis Carlos Winck, Paulão, Geraldão e Eduardo Sousa; Pingo, Carlos Alberto Dias, Juninho e Dener; Fabinho e Charles. 1994: Danrley; Ayupe, Paulão, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Carlos Miguel  e Émerson; Fabinho e Gílson. O segundo, bem mais barato, repetiu o título gaúcho do primeiro (bi) e ganhou a Copa do Brasil.

Nem falo de 1994 para 1995, quando a folha foi mantida e a Libertadores virou realidade.

Então, a primeira impressão de enxugamento não é real. O que vale é a qualidade dos investimentos.


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Opinião



Sai Renato, mas quem vem?

Aumenta o número de torcedores que perdeu (ou nunca teve) convicção no trabalho do atual treinador gaúcho, o mais longevo entre os clubes da Série A.

O saldo, eu considero positivo, o problema é que poderia ser bem melhor se os erros resistentes não fossem uma das características do histórico de Renato. Ele acerta quando acha um estilo de atuar que se evidencia pela posse de bola, o toque consciente e a ofensividade, a efetivação de meninos da base, marcas recentes que substituíram a fama de futebol sisudo de décadas, porém, erra quando teima em investir em escolha equivocadas que detonaram o time em várias oportunidades.

Por isso, concluo com uma pergunta fatal: Renato não serve, ok? Então, quem o substituirá? Alguém tem uma sugestão viável?




quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Opinião



Faltou Respeito

O que se viu em Curitiba, diante do CAP foi o Grêmio mais desinteressado possível. Não jogou absolutamente nada.

Ressalvando Kannemann e Geromel, aliás, sempre essa dupla, os demais, por apatia ou ruindade, faltaram com o respeito à história Tricolor.

A impressão que ficou: Resolveram "racionalizar"; isto é: faltam três pontos para a vaga direta, há dois jogos na Arena (São Paulo e Cruzeiro), então, o negócio é deixar para fazer o trabalho nestas próximas rodadas, sendo assim, foi um W.O. virtual o que se viu na antiga Baixada, o Joaquim Américo. Que bela porcaria. Com 5 minutos de segundo tempo, a impressão, quase certeza, que a melhor atitude seria fazer qualquer coisa, menos seguir assistindo aquela pelada.

Se o clube não fizer uma faxina no final de ano, fica escancarada a maracutaia; nada justifica manutenções de atletas como Galhardo, Tardelli (que achou um jeito de se desescalar para Domingo), Michel e, menos por hoje, Paulo Victor, mais pelo conjunto da obra.

Meio time do Grêmio carrega as nabas; só isso explica, a boa pontuação no Brasileiro sem ter lateral direito, um volante de qualidade, um goleiro e dois atacantes; sim, porque Alisson e Luciano, sendo otimista, são muito bons reservas; é um milagre o que vem acontecendo com o desempenho do time. 

Para complicar, incluíram um péssimo assoprador de apito, que inventou uma penalidade, picotou a partida e irritou a todos, jogadores e espectadores.

O Tricolor vai conseguir os três pontos para a vaga direta; o que fica como principal dúvida é: Renato tem muitas qualidades como treinador e gestor de grupo, mas em contrapartida, uma ruptura (revolução) tão necessária e urgente: ele terá interesse em fazê-la?

Em postagem anterior, eu elenquei 12 jogadores que devem sair "para ontem", aliviando a folha e evitando suas escalações. Certamente, não farão falta; porém, o bruxismo do treinador associado a omissão da Direção, poderá (o bruxismo) botar a pique o projeto de conquistas de grandes títulos para 2020.

Só vejo como saudável a permanência de Renato (a quem reputo ter muitas qualidades), se ele resolver revisar e reformar o plantel gremista de uma forma radical. Meia-sola não trará títulos de peso.

Portanto, há duas alternativas: um Renato "repaginado" ou Jorge Sampaoli, caso contrário, é fechar os olhos e seja quem Deus quiser para eleito para comandar a comissão técnica gremista.




terça-feira, 26 de novembro de 2019

Opinião



Chance de Confirmar o G-5

É pouco para quem imaginava um título relevante neste 2019; a Libertadores e o Brasileirão foram sonhos bem distantes, após o encaixe que o Flamengo obteve ao trocar o consagrado Abel Braga pelo pouco conhecido dos brasileiros, Jorge Jesus. Porém (aí, a frustração gigantesca) a Copa do Brasil nas semifinais, vale lembrar que eram CAP, Inter e Cruzeiro, foi perdida por muita incompetência, em especial, depois que fez 2 a 0 na Arena. 

Um time com várias posições frágeis, o goleiro e lateral direito, para ficar em dois exemplos, deixou o caneco escapar de forma inaceitável para um clube que pariu uma bigorna contra um Tricolor com 10 em campo, na verdade, até menos, pelo desempenho de alguns.

Como consolação de final de festa, a xepa de feira, o Grêmio pode começar a rascunhar 2020 com mais tranquilidade, se conseguir a classificação para o G-5, o quanto antes.

De preferência, batendo o Furacão, amanhã.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Opinião



Isenção

Ontem, menos de uma hora antes do jogo do Imortal, eu fui buscar minha filha na casa de uma colega dela, no trajeto de ida, como havia esquecido o celular, sem alternativa, liguei o rádio do carro na FM da Gaúcha e , infelizmente, o comentarista da partida do Imortal era o torcedor-jornalista que a massa conhece com "Justo", o mesmo que tem dois vídeos interessantes nas redes sociais; o primeiro, 2016, quando afirmava o seguinte: - Disse antes e digo agora; não cai. Era sobre a vertiginosa queda na tabela do Inter em direção ao rebaixamento. O outro, onde ele, à vontade, "destila" comentários desairosos sobre a vida pessoal de Renato e garantia que ele não se classificaria para a Libertadores de 2020, sem saber que estava sendo gravado, portanto, bem tranquilo.

Pois não é que não aprendeu? Ontem,  ele afirmava que o Grêmio estava diante de grandes dificuldades nas próximas duas rodadas (Palmeiras e CAP) e poderia ser alcançado pelo Inter que tinha dois jogos em casa e aí, tudo poderia acontecer.

Baseado em que, esta conclusão? Apenas no seu desejo de torcedor com pose de isento? Olhou o histórico recente, os desempenhos de cada um dos times?

Por essas é que cada vez menos, eu vejo alguém comentar: - Tu "viu" o que foi dito na Gaúcha? A turma está fugindo cada vez mais, porque cansou de ver lobo em pele de cordeiro; dando o tapa e escondendo a mão, posando de isento, subestimando a inteligência do torcedor.


domingo, 24 de novembro de 2019

Opinião



Grêmio retoma a série de vitórias

O título da postagem é real, extremamente otimista, pois a vitória foi o resumo mais feliz desta tarde no antigo Parque Antárctica, sede palestrina.

O Tricolor teve seus méritos, obviamente, porém, pelo o que se viu do Palmeiras, é de se perguntar, como se manteve tanto tempo na vice liderança do Brasileiro. Que coisa horrível. Mano Menezes perdeu a "mão" do time. Eu desconfiava que a maionese ia desandar, pois  Luiz Felipe é a cara do Palmeiras; tem história no clube, além disso, sua origem étnica amplia a sua identificação, já o seu sucessor recebeu rejeição já na chegada, além de não fazer bons trabalhos há tempos. 

Ver o primeiro tempo tornou-se um exercício de paciência, uma sucessão de toques improdutivos pelo lado gremista e um festival de passes errados dos locatários.

Na etapa final, Renato colocou Pepê e mais uma vez, o treinador deixou uma interrogação na cabeça do torcedor (pelo menos, na minha): por que o menino não sai jogando? Para o meu gosto, pode ser no lugar de qualquer um dos três (Alisson, Luciano ou Tardelli).

O Grêmio passou a controlar completamente o jogo, no entanto, o gol só poderia sair de uma jogada individual. E ela veio pelo mais inventivo, técnico e ambicioso atacante azul; Éverton. Pênalti que ele mesmo cobrou, apesar de todo o esforço de Weverton.

O Palmeiras empatou numa imprevidência de Cortez e malandragem de Dudu que desabou. Nova penalidade máxima. Bruno Henrique bateu e empatou.

Nos acréscimos, Pepê fez gol de craque, recebendo na cara do arqueiro; deu uma cavadinha e definiu a vitória. 2 a 1.

Novamente, Maicon não aguentou os 90 minutos, Tardelli caiu de produção, Alisson, sumidaço, assim como Luciano. A novidade: Leonardo Moura jogou bem defensivamente.

Resumindo: Vendo Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Inter e até o Santos (do milagroso Sampaoli) atuarem, dá para ter certeza das lambanças que a Direção, Comissão Técnica, em especial, Renato, cometeram neste Brasileirão. Se o Flamengo teve méritos inequívocos, o segundo lugar era quase obrigação. 15, 16 pontos, talvez; todos eles jogados no ralo por um discurso preguiçoso, arrogante e anacrônico do rodízio de atletas.

No final da temporada, uma reflexão precisa ser feita, antes de qualquer atitude para 2020.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Opinião



"Flamengo até morrer"

Precisava postar algo sobre a decisão da Libertadores, porque o Flamengo  está encarnando tudo aquilo que os torcedores almejam para os seus clubes.

O Flamengo tem um time fortíssimo, soube contratar, trouxe um treinador que deu um sopro de modernidade ao futebol brasileiro, despachou para a lata de lixo da história dos retranqueiros e enroladores, conceitos e atitudes até há pouco considerados dogmas, inclusive pela mídia esportiva. Expressões como "saber sofrer", "jogar por uma bola", todas elas foram tornadas obsoletas pelo treinador português.

Jorge Jesus tem um elenco fortíssimo, mas não fantástico, basta ver que Diego Alves andou jogando numa espécie de Goiás espanhol, Rafinha atuou uma década no futebol alemão e poucos lembram dele, Rodrigo Caio é um zagueiro superestimado (joga pouco), Pablo Marí (quem?) e Felipe Luiz do eterno "Coritiba" da Espanha; Aarão, apenas um esforçado meio campista, recuperou Gerson que não se deu bem na Roma, fez D'Arrascaeta se tornar craque, Gabigol, aquele que afundou na Inter de Milão virou artilheiro do Brasileiro e, finalmente, tirou o máximo das carreiras de Éverton Ribeiro e Bruno Henrique.

O futebol, às vezes é traiçoeiro, amanhã poderá aprontar para o clube da Gávea, mas, mesmo assim, o bem que o Rubro-negro carioca e seu treinador fizeram pelo futebol brasileiro, não será apagado por um eventual tropeço.

Prefiro acreditar na conquista da Libertadores e Brasileiro em apenas um final de semana, antes, bem antes da última semana do futebol nacional. 

Jorge Jesus, um "velho", deu de relho em muitos "professores" consagrados.

Opinião



O Começo é fácil, basta querer

Paulo Victor, Júlio Cesar, Galhardo, Leonardo Moura, Paulo Miranda, Juninho Capixaba, Rômulo, Michel, Tardelli, André e talvez, Vizeu. Acrescentem a venda de Pepê e o problema da folha do elenco estará resolvido.

Quanto esta folha está desinchada? Arrisco dizer que cai pela metade, cerca de seis milhões de reais. Ah! mas é meio grupo, meio plantel; como é que fica?

 Simples, basta olhar para a base. Há uma safra estourando aí. Não estão convencidos do êxito das medidas? São muito jovens? Não, não são; mas se forem, quatro cascudos no elenco resolvem. Quem? Geromel, Kannemann + David Braz e Maicon, titulares ou quase isso. Tem mais: se o goleiro escolhido for mais um cascudo (Vanderlei, Gatito, Cássio ou até Tadeu), a receita do sucesso está pronta. 

Olhem que trouxe apenas um de fora, o goleiro. De quebra, sobrará alguma grana para investir em mais dois craques.

Há outros "ativos" como Madson, Thonny Anderson, Rafael Thyere e Guilherme que podem render alguma coisa.

É fácil, basta querer romper as amarras dos empresários predadores e ter mais apreço pela instituição Grêmio.

Quais atletas não querem disputar grandes títulos? 

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Opinião



Uma das Origens das Broncas da Torcida

A Roma (europeu não é bobo) está atrás de Pepê. Parece estranho um reserva despertar o interesse de um dos mais tradicionais clubes da Itália, no entanto, é muito fácil entender; Pepê é jovem, veloz, volúpia de artilheiro, joga em qualquer posição do ataque. Seu desempenho: vide Jogos e Gols, resumindo o texto: 46 partidas, 11 gols, sendo reserva a maioria das vezes.

Mas onde está a bronca da torcida em relação ao técnico gremista? está aqui: vide Tardelli e André; resumindo o texto, também: respectivamente, 44 e 45 partidas, ambos marcando 7 gols em 2019.

Aí, a gente vai ver as chances que Pepê teve com Renato e não tem como aceitar sensatamente esta preferência pela dupla cara e insatisfatória. Daí decorre a história da teimosia e do bruxismo.

Como escrevi no título Uma das Origens ... com certeza, ela não é a única.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Opinião



Fabricação em Série

Olhem para estes nomes e posições: Pedro Rocha, Éverton, Pepê e, furando a fila, Ferreira; Arthur, Matheus Henrique e Darlan; Luan e Jean Pyerre, finalmente, Walace e Jaílson.

São onze ex-juniores atuando em quatro posições do time. Apenas quatro.

Por que será que surgem tantos em idênticas (e poucas) posições com características semelhantes e não nas demais?

Arrisco um palpite: numas, a inspiração do titular; noutras, a vocação do clube em formar talentos em certas posições do time. O guri vê o profissional jogando e se dando bem e sonha em ser um novo ...; noutra, os olheiros são "especializados" em, por exemplo, volantes, é uma dinastia, Rafael Carioca, Fernando, Lucas Leiva ... atletas diferentes, mas semelhantes, para os olheiros, parecem ter a "cara ou dna" do clube.

Quando Ronaldinho Moreira estourou e foi embora, logo se pensou em Bruno Neves como o novo Ronaldinho, até atacantes desajeitados como Bergson, antes de subirem, já tinham a ginga e trejeitos do irmão de Assis. Ficaram na bossa, faltou futebol.

Se o Grêmio realmente der chances para os juniores, vão aparecer goleiros, laterais, zagueiros, centro avantes, atacantes pela direita (havia Tetê, pode vingar Guilherme Azevedo, já houve Douglas Costa), existem Guilherme Guedes e Kazu para o lado esquerdo.

Assim, desse jeito, a gurizada vai se identificando com um ídolo em cada posição e a instituição se notabilizará como uma que forma craques por todos os cantos. Aliás, como ocorre com a "linhagem" que começou com Arthur, que é de Matheus Henrique e será de Darlan, repito; por que não em outras posições? 

Neste momento, tem muito júnior sonhando com o futebol de posse de bola, toques curtos e acerto de passes. Por que será? Pela referência do titular.


terça-feira, 19 de novembro de 2019

Opinião



Muita Calma nessa Hora

Percebe-se que cresce a insatisfação ou suspeita sobre o futuro de Renato no Grêmio.

Claro! há descontentes de várias matizes; os que não gostam do trabalho dele como treinador, outros que não simpatizam com sua personalidade forte, há ainda, os torcedores da "gema", mas que gostam de um "incentivo" para torcer ou secar, conforme a corrente política que dirige o clube, por fim, os que gostam do seu trabalho, porém, acreditam que ele se auto prejudica com equívocos renitentes.

Esse coro está engrossando com a chegada de um final de ano diferente, onde as recentes conquistas gremistas passaram a ser um balizamento altíssimo para as competições deste 2019, isto é, ganhar o bicampeonato regional, ficar entre os 4 da Copa do Brasil. entre os 4 da Libertadores (pelo terceiro ano consecutivo) e entre os 4 do Brasileiro, (ele) ganha o conceito de horroroso.

Escrevi logo após a desclassificação na LA que as rodadas seguintes do certame nacional iriam definir se vale a pena apostar novamente no treinador gremista. E ele vem bem: ganhou 15 pontos nos mais recentes 18, entretanto, patina quando dá entrevistas desastrosas, dando margem aos mais variados sentimentos.

Contudo, para justificar o título da postagem, vale lembrar que Fábio Koff em 2013 para 2014, não aceitou renovar o vínculo dele, mesmo conquistando o vice campeonato com um time discreto. Renato, segundo o veterano presidente, pediu muito para prosseguir. Aí, Koff resolveu apostar num jovem treinador, vide Enderson Moreira; todos sabemos o que ocorreu.

Por isso, quando leio gente pedindo a cabeça de treinadores, esta lembrança me vem e eu fico com a certeira frase que utilizo sempre; só se tem saudade do antigo titular, quando a reposição não foi bem feita. 


segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Opinião



Enquadrando o Presidente

Lá vai a segunda postagem: pois não é que Renato resolveu enquadrar o clube, por associação, o seu presidente, que se não ocorrerem contratações relevantes, ele não vai ficar: - Que procurem outro treinador; declarou ontem, após a derrota para o Mengo.

Logo depois de afirmar que Palmeiras e Flamengo fizeram grandes contratações e o Grêmio nada (será que ele quis dizer "nabas"?), Renato deliberadamente emudeceu sobre a paternidade destas aquisições: Galhardo, Léo Moura, Capixaba, Rômulo, Marinho, Vizeu, André, Tardelli e até Luciano, sem esquecer das apostas em Paulo Victor e Júlio César, todos de fato, ungidos por ele. Excluo dessa, Montoya que jogou fora de posição e nunca teve sequência. Contaram? Mais de um time. Quem sabe os valores destas negociações, certamente ficará abismado com a queima de grana.

Nestas horas, a gente sente saudade de Fábio Koff e Hélio Dourado.

Opinião



Desculpe, Mister

Hoje serão duas postagens. A primeira é um pedido de desculpas. 

Como brasileiro, eu estou constrangido com o papelão que os treinadores tupiniquins estão representando diante do sucesso merecido de Jorge Jesus.

O português que chegou de forma humilde, sem estardalhaços, em pouquíssimo (bota pouquíssimo nisso!) tempo desmontou com velhos, mofados e ultrapassados conceitos de se jogar futebol, onde os sábios de plantão decretaram que era impossível, que era desumano, encarar o calendário esportivo brasileiro com o time titular em jogos de meio e final de semana.

Não foi só essa falsa adoção de comportamento que ruiu; ruiu também concepções dentro das quatro linhas. Querem um exemplo? Até os atletas adotaram a expressão "tem que saber sofrer" durante as partidas. Havia um discurso ensaiado, vinha de todos os cantos do país. Dos veteranos técnicos aos aspirantes ao cargo. Era um dos fundamentos redescobertos: "Jogar por uma bola, quando visitante".

Hoje, Jorge Jesus resolveu falar sobre o preconceito que está sofrendo, vide Com Classe. E citou nesta entrevista como os treinadores portugueses receberam os brasileiros que passaram pelo território luso; e foram muitos que lembrei: Abel Braga, Carlos Alberto Silva, Paulo Autuori, Renê Simões, Ricardo Gomes, Sebastião Lazzaroni e dois especiais: Oto Glória e Luiz Felipe que conduziram o selecionado nacional ao terceiro e quarto lugares em Copa do Mundo.

O despreparo apresentado pelos treineiros nacionais é tão grande e injusto que quando citam o belo futebol do Flamengo, ignoram a condição de condutor do sucesso de Jorge Jesus.

Parece que o Rubro-negro joga órfão de comandante técnico.

domingo, 17 de novembro de 2019

Opinião



Freguesia Rubro-Negra

Agora não dá para dizer que foi azar, que deu mole ou outra desculpa qualquer. Pela terceira vez, Jorge Jesus botou o treinador gremista no bolso. Na primeira, o 1 a 1 foi mentiroso, na segunda, o inapelável 5 a 0; hoje, mesmo com o pênalti discutível, a "baba" carioca ganhou os três pontos jogando os últimos 20 minutos (considerando os acréscimos de 5) com um atleta a menos. 1 a 0 facilitado pelos erros insistentes, por isso, irritantes de Renato.

Afirmei na postagem da vitória no Grenal o seguinte: "Se Renato não é a solução, isso deve ser decidido no final do ano"; pois bem, se fui e sou contra afastá-lo de imediato, especialmente na última semana de Outubro como aconteceu com parte da massa, por considerar uma precipitação para não dizer, burrice; agora concluo: o técnico mostra claramente que não aprendeu com seus erros, seja em declarações que tentam menosprezar o belo trabalho do português Jorge Jesus (que não se cansa de lhe dar banhos táticos), seja na teimosia que castiga o time como por exemplo, usar a dupla de volantes de menos sucesso no elenco e na estatística, Michel e Maicon. Pela enésima vez, afirmo que ela (a dupla) não aguenta enfrentar adversários que tem velocidade ou mais qualidade,  isso, quando ambas não estão conjugadas no pacote.

Nem vou me preocupar analisar a partida, porque o fato mais relevante que decorreu dela é a incrível superioridade dos treinadores estrangeiros sobre a mesmice que assola o universo nacional de treinadores. Se Sampaoli fosse o comandante técnico do Palmeiras, com certeza, o campeonato não se encerraria em Novembro.

O que se vê é uma ciumeira virulenta desta categoria diante da escancarada diferença, diria, oceânica que o argentino + Jorge Jesus jogaram na cara do cenário esportivo brasileiro.

Com a chegada de Eduardo Coudet em Porto Alegre, ótimo treinador platino que empacotou Roger Machado há três anos atuando pelo Rosario Central, o Grêmio se não se mexer, vai perder o trem da história até no regional.

Renato, cujas qualidades e mérito nas conquistas do Grêmio são inegáveis, igualmente demonstra que não consegue superar os defeitos que lhe impediram de levantar mais canecos (a Copa do Brasil deste ano, para citar um). A escalação de Michel em detrimento de Darlan, o ingresso de André, são dois exemplos de sua incapacidade de aceitar os fatos como eles são.

Encerrando este post; não quero deixar a impressão de me jogar naquela vala de "tem que tirar o técnico" sem responder os porquês (explicitei acima), nem dar soluções (não, não vou pedir o treinador do São Luiz de Ijuí); tem que haver reposição superior. Tirem Renato, mas tragam Sampaoli custe o que custar.

Renato não conseguirá liderar a renovação do elenco da forma intensa e profilática que ele tanto necessita. Com ele, as mudanças serão paliativas e acomodadoras.

Fica até a trigésima oitava rodada do Brasileiro, classifica o clube entre os quatro melhores do Nacional; pede o boné e todo mundo ficará com a lembrança dele ter feito um grande trabalho no clube, levantando taças após longos anos.

Com ele, 2020 será de mais Maicon, Michel, Léo Moura, Marcelo Oliveira, André, Paulo Victor, ...

sábado, 16 de novembro de 2019

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (225) - Ano - 1949



Dedetizando o Flamengo: 5 a 1

Fonte: https://anotandofutbol.blogspot.com/

O Brasil  se preparava para sediar a Copa do Mundo de 1950, por conta disso, a movimentação em torno do esporte bretão era alucinante, assim, os clubes do eixo Rio-São Paulo arriscavam excursões para lugares distantes (!!!) como o Rio Grande do Sul e Nordeste.

Foi o que fizeram Flamengo e Fluminense há exatos 70 anos, 1949. Coube ao Grêmio receber o "o mais querido do Brasil" no Estádio da Montanha, pertencente ao Cruzeiro, no dia 09 de Junho.

O Grêmio vivia uma década de vacas magras, época do Rolo Compressor, de um único título (1946); antes, o último em 1932, mas o time atual prometia quebrar a hegemonia vermelha. Havia um grande goleiro (Sérgio Moacir), dois beques seguros (Clarel e Joni) e um ataque arrasador com Hermes, Geada e Ariovaldo, mais conhecido como Detefon, um ponta esquerda goleador. Na foto, agachados (segundo, terceiro e quinto, respectivamente).

Com o árbitro do mundial do ano seguinte, Mário Vianna, no apito, Otto Pedro Bumbel escalou o Imortal com: Sérgio Moacir; Clarel e Joní; Hugo, Nelson Adams e Alegretti; Teotônio, Hermes, Geada, Álvaro e Detefon. Entrou ainda Danton no lugar de Adams.

O mitológico treinador Kanela (Togo Renan Soares), que brilhou como técnico campeão do mundo de basquete pelo Brasil, era tio de Jô Soares, utilizou: Garcia; Juvenal e Norival; Alfredo II, Bria e Beto; Bodinho, Gringo, Durval, Jair da Rosa Pinto e Esquerdinha. Participaram também; o goleiro Barqueta, Valter, Luizinho e Luiz Rosa. Nomes famosos como Garcia, o gaúcho Juvenal (lembram da time de 50 que começava com Barbosa; Augusto e Juvenal?), Gringo, ex-Grêmio e a dupla ex-Rolo Compressor, Luizinho e Bodinho. O craque era Jair da Rosa Pinto, o Jajá de Barra Mansa, também participante da Seleção de 50 que naquele ano iria para o Palmeiras.

Logo aos 4 minutos, Esquerdinha botou os visitantes à frente no marcador, mas logo um acontecimento se mostrou decisivo para o restante da partida: o arqueiro Garcia saiu lesionado, sendo substituído pelo veterano e desentrosado Barqueta.

Aos 29 minutos, o craque do time, Hermes, empatou. Aos 32, Detefon virou e no último minuto do primeiro tempo, Álvaro ampliou. 3 a 1.

No começo da segunda etapa, 1 minuto, Teotônio construiu a goleada. 4 a 1.

Aí, só deu Flamengo que apertou o Tricolor em seu campo, porém, Sérgio, o guarda-metas gremista estava num grande dia e a bola insistiu em não entrar.

Aos 43, contra ataque fulminante azul e Detefon marcou de novo, encerrando a goleada. 5 a 1.

Os rubro-negros ficaram atentos ao bom futebol de Hermes Conceição; no ano seguinte, o craque vestia a camiseta da Gávea, onde brilhou intensamente. 

Geada marcou o gol do título gaúcho daquele ano num Grenal, quebrando a sequência colorada e Ariovaldo Wendt, o Detefon que ganhou esse apelido, porque destruía os seus marcadores, seguiu a sua sina de entortar adversários. 

Morreu em 2016 com 90 anos.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro. 



sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Opinião



O Equívoco 

Renato concedeu entrevista para o Globo Esporte que li no site  do Grêmio Avalanche. Dela, extraí esse trecho:

"— O Grêmio provavelmente vai fazer pontuação de campeão. Mas Flamengo e Palmeiras se distanciaram. Fica difícil. Contrataram justamente para isso. Principalmente o Flamengo. O próprio exemplo do São Paulo, que está atrás do Grêmio. Tem que dar méritos para nosso trabalho. E o Grêmio não investiu nada. Mas garanto que vai disputar a Libertadores do ano que vem — projetou Renato Gaúcho em entrevista coletiva nesta sexta-feira."

 Trata-se de dissimulação ou sendo otimista, de um equívoco, especialmente em dois momentos desta parte que selecionei; o primeiro, quando diz que Palmeiras e Flamengo contrataram para isso; o segundo, que o Grêmio não investiu nada.

Os dois clubes que ocupam os primeiros lugares se prepararam para todas as competições, no entanto, o Palmeiras frustrou a sua torcida depois dela ter uma expectativa elevada aos céus pelos pesados investimentos, já o Flamengo que investiu tanto ou mais do que a instituição paulista, adicionou um tempero vital para o sucesso: um treinador com ideias arejadas que espantou o mofo que predominava (predomina) no cenário brasileiro dos "professores".

O Grêmio investiu sim; porém, errou nos nomes quando foi ao mercado, errou na insistência com alternativas decepcionantes, errou na estratégia, o tal mofo que escrevi acima que considera "desumano" disputar diversas competições com o time principal, optando por usar reservas.

Então, quando o treinador diz que o Grêmio provavelmente fará  pontuação  de campeão e dá impressão de ser isso motivo de orgulho, na verdade, é um atestado de que o planejamento (se é que houve) foi completamente equivocado.

Passar dos 70 pontos, deixando uns 12 a 15 pontos fáceis no meio do caminho e "conquistar vaga para a Libertadores", é extremamente frustrante.

Opinião



Felipe Vizeu

Felipe Vizeu está prestes a retornar aos gramados, depois de uma lesão grave que o deixou fora de boa parte do segundo semestre.

Trata-se de atleta caro, salário europeu, que não conseguiu dar retorno ao pesado investimento Tricolor.

Para agravar, o seu vínculo se encerra no final de 2019. Fica uma interrogação quanto ao que o Imortal deverá fazer. Sua situação merece uma análise cuidadosa, vide Empréstimo de Vizeu.

Se o Grêmio conseguir renovar seu contrato sem custos adicionais, eu diria que é um acerto, embora todas as dúvidas sobre sua recuperação física e também, do seu futebol.

Para reforçar minha convicção, bem que ele poderia entrar nestes jogos finais e mostrar alguma evolução.

No fundo, segue sendo uma aposta.


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Opinião



Engraçado

Outro dia, eu estava pensando neste tipo de espaço, isto é, blog de torcedores; até onde eles tem valores? qual o sentido ou contribuição, especialmente com a popularização do what's app?

São ferramentas diferentes, por isso a sobrevivência destes blogs. Onde está o oxigênio deles? De alguns, certamente.

Está na sinceridade e honestidade com relação ao amor e paixão pelo clube, especialmente o primeiro sentimento (sinceridade). Exemplificando:

Acho engraçado ler, ouvir e ver a mídia tradicional dizer que a torcida gremista fala em revanche no confronto de Domingo. Qual torcedor Tricolor compara essa partida da trigésima terceira rodada do Brasileiro, valendo três pontos com uma semifinal de Libertadores, onde o time tomou um sacode histórico? Não encontrei um único que pensa assim.

Neste final de semana, o Grêmio pode meter 5 a 0, 7 a 1 ou outro placar histórico que jamais será considerado revanche. A massa gremista vai ficar eufórica, comemorará este improvável desfecho; até, num exagero de momento, dizer que se vingou, mas, no fundo, ele sabe que não corresponde ao massacre e desclassificação do torneio mais importante da América.

É outro objetivo da mídia; vender, buscar a audiência, mesmo que a realidade seja distorcida; disso decorre a manipulação, algo que dificilmente ocorre nos espaços criados pelos torcedores.

Neles, muita bobagem pode ser escrita, porém, como ele é composto de amor aos seus clubes de coração, não há o planejamento maquiavélico e por quê não, malévolo e manipulador daqueles que ganham o seu pão de cada dia, brincando com o sentimento do torcedor.

Revanche! Que Revanche? 

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Opinião



Antes de ir às Compras

Hoje, um dos jornais gaúchos publicou dez sugestões como reforços para a Dupla; no fundo, eu reprovo mais do que a metade deles. Desanimador.

Então, antes do Grêmio que é nosso interesse, abrir a guaiaca para comprar "possíveis reforços", seria interessante olhar para as categorias de base; também conferir os desempenhos dos emprestados como Guilherme, Sport Recife e Guilherme Guedes, Ponte Preta, entre outros.

Outro atleta, imagino já sem vínculo com o Imortal, mas reforço para grupo é Everaldo, atualmente na Chapecoense. Não deve ser caro. 

Alguém poderá dizer: Everaldo? Melhor apostar em Da Silva. Pois, olhem; vi este centro avante na decisão do Brasileiro de Aspirantes, dois Grenais, e o camisa 9 foi decepcionante. Um atraso em campo; aliás, ele e Joanderson.


segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Opinião



Uma Nova Era de Volantes

O Grêmio inaugurou um novo estilo de centro-médios, também chamados de volantes, nestes últimos anos.

Saiu o "cabeça de área" tradicional, aqui identificados nas figuras de Jadir, Vitor Hugo, China, Felipe Melo, Dinho ou Eduardo Costa. Os mais recentes, Walace, Jaílson e Michel, entraram os mais técnicos, melhores passadores e donos da posse de bola. Desta estirpe surgiram três em curto espaço de tempo: Arthur, Matheus Henrique e ainda em fase de confirmação, Darlan.

São semelhantes, apenas semelhantes. Arthur é o de técnica refinada, detentor máximo de rei da posse de bola, tem a condição de melhor passador entre os três.

O segundo, Matheus Henrique é mais ousado; entra na área com muita naturalidade. Do trio, o mais "mordedor" na arte de desarmar. Talvez seja aquele que marcará o maior número de gols.

Darlan, o mais jovem, tem as mesmas características de controle de bola, excelente passe, mas acrescenta em suas qualidades, o fato de ser canhoto e ter uma bola mais longa, o lançamento.

Além deles, comenta-se que Matheus Frizzo e Victor Bobsin também são promissores. Certamente, cada um acrescentando características pessoais, porém, sem perder aquelas que são predominantes nesta nova geração de meio-campistas da base gremista.

É a fábrica gremista alimentando o grupo principal. Tomara que em outras posições o clube tenha competência para formar craques desta qualidade.


domingo, 10 de novembro de 2019

Opinião



 Vitória  veio com futebol malemolente

Quinto triunfo consecutivo, 15 pontos em 15 possíveis é maravilhoso. Números incontestáveis que catapultaram o Tricolor para o quarto lugar isolado; 4 pontos a mais do que o quinto (São Paulo) e igualmente números superiores nas vitórias (16 a 14).

Embora a minha formação acadêmica/profissional (Administração e Economia) recomende olhar para a estatística, ela, às vezes, tem a utilidade de um freezer no Polo Ártico, observem a desimportância destes dados; quanta bobagem escrita em 18 de Outubro; Vide Chances. Para que publicar estes números em Outubro ou antes até? Sei! dirão que é uma fotografia, um instantâneo. Mas e daí? Estatística importante é ter 100% de chances de título na trigésima oitava rodada. E estamos conversados.

Voltando para a partida da Arena Condá: O Grêmio começou praticamente com 1 a 0, gol de Luciano (bicicleta), aparando cabeceio de David Braz (que contratação!!!); aliás, se for absolutamente necessário vender um titular no final de ano, que seja Kannemann e não Éverton. 

Com um primeiro tempo excelente, total controle da partida, exibições em grande estágio, David Braz, Kannemann e especialmente, Darlan e Matheus Henrique, o Grêmio deu pinta de que golearia o frágil representante do oeste catarinense. Engano ingênuo meu. O time voltou parecido com aquele do segundo tempo diante do CSA, desta vez, não dá para culpar Maicon pela malemolência vista em campo. O ex-capitão ficou em Porto Alegre. Também Renato está fora dessa, porque esbravejava à beira do gramado, pedindo comprometimento. Sorte que a Chapecoense está rebaixada, falta a confirmação matemática (de novo, os números nesta postagem).

Tratando de fotografia, de instantâneo; se tivéssemos que concluir algo por esta partida apenas, diríamos que Darlan está muito à frente de Michel e Rômulo, que David Braz mereceria ser titular se não existissem Kannemann e Geromel no elenco; mais ainda, que Galhardo e Juninho Capixaba não podem fardar no Imortal. O lateral esquerdo lembra Toni, um lateral direito que não possuía nada além de uma velocidade louca. Estava no esporte errado.

Claro! é pequena amostragem; por ela, Éverton seria um jogador comum e Alisson, um atleta invisível, algo que poderia ser dito sobre Luciano, porém, este promoveu o melhor lance do encontro. Um golaço.

Geralmente é bonito de ver o Grêmio jogar, no entanto, mesmo tendo o mérito da "estatística" recente, 100 % depois da desclassificação na Libertadores, as duas últimas apresentações são dignas de reparos. Um fosso preocupante separa estas duas do vareio no Grenal.

Pode ser que contra os do topo da tabela, os jogadores encontrem a motivação que parece ter ficado perdida em uma semana apenas.

É ver para crer.














sábado, 9 de novembro de 2019

Opinião




Escalação: gosto, sina, prevenção ou incompetência

Leio que Michel, Geromel e Rômulo não viajaram por questões físicas ou médicas. 

Esse trio fora, associado aos dois suspensos (Cortez e Maicon), novamente remete o time a condição de misto. 

Se antes havia a justificativa de jogar várias competições simultâneas, agora o que será? Fatalidade (Sina), uma prudência (prevenção) que é louvável, mas ao mesmo tempo indicando que algo não anda bem na "fisiologia" gremista (incompetência) ou a preferência (gosto) por viver "perigosamente"?

Sorte para os juniores que estão sedentos por uma oportunidade. Quem sabe não será o dia de Darlan? 

  


quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Opinião



(Quase) Mais do Mesmo

Pois é! Mesmo com o histórico ruim construído através de tropeços constrangedores, todo o discurso de fazer "8 Decisões", de "Pensar Jogo a Jogo", o que se viu na Arena? dois ou três atletas focados o tempo todo, engolidos pelo irrefreável gosto pelo "academicismo", pelo "orgasmo dos 78%" de posse de bola, percentual que resulta em escassos dois ou três arremates perigosos e é a festa de times menos qualificados, sonhadores por encontrar um oponente "castrati" pela frente.

Quem viu ou ouviu esta partida, certamente, recordou dos embates contra Fluminense, Chapecoense e especialmente, o do Bahia. E isso quase se confirmou. Sorte (para nós) que o CSA foi penalizado cruelmente no último lance do confronto. Ainda que aliviado e feliz pelo ingresso no G4, fiquei constrangido e com pena do time alagoano, pois Argel pensou corretamente o "xadrez" do gramado. Teria que ser por uma bola, esse era o script.

Pelo descontrole de Renato à beira do campo, dá para ter a convicção que não partiu dele a indolência do time na etapa final. A maioria dos atletas merecia uma multa na caixinha pela exposição, pelo prazer em ser irresponsável pelo o que apresentou esta noite.

Este jogo reforçou a convicção que Éverton é mais do meio ataque; sem fazer gols, ele foi o grande personagem desta vitória, pois se Luciano transpirou tanto quanto ele, se doou tanto quanto o Cebolinha, a diferença técnica do cearense foi o fator que resultou na conquista dos três pontos.

Para a estatística vão quatro vitórias consecutivas; mas que baita diferença entre as anteriores e esta.

No momento em que conquista pela primeira vez no certame a condição de ser um dos quatro da Libertadores, fase direta, o Grêmio ficou devendo.

Domingo, a Chapecoense se encontrar este Tricolor burocrático, entediado "por não sei o quê", vai vender muito caro uma derrota.

Preocupante!

Seguem os melhores lances:





Álbum Tricolor (149)
EDMAR
Fonte: Revista PLACAR
Nome: Edmar Bernardes dos Santos.
Apelido: Edmar.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 20 de janeiro de 1960, Araxá, MG.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
31 jogos (19 vitórias; 7 empates; e 5 derrotas). 11 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
16 jogos (11 vitórias; 3 empates; e 2 derrotas). 5 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
15 jogos (8 vitórias; 4 empates; e 3 derrotas). 6 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO
Libertadores da América (6 jogos; 1 vitórias; 3 empates; 2 derrotas).
Campeonato Gaúcho (25 jogos; 18 vitórias; 4 empates; 3 derrotas).

CLÁSSICO GRENAL ATUANDO PELO GRÊMIO
4 jogos (1 vitória; 1 empate; e 2 derrotas). 2 gols.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
03.08.1982 - Grêmio 2x0 Internacional, Camp. Gaúcho, Beira-Rio, Porto Alegre, RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
28.11.1982 - Grêmio 0x2 Internacional, Camp. Gaúcho, Olímpico, Porto Alegre, RS.

CARREIRA
Brasília-DF (1977 a 1979), Cruzeiro-MG (1980), Taubaté-SP (1980), Cruzeiro-MG (1981 a 1982), Grêmio-RS (1982), Cruzeiro-MG (1983), Flamengo-RJ (1983 a 1984), Guarani-SP (1985), Palmeiras-SP (1985 a 1986), Corinthians-SP (1986 a 1988), Pescara-ITA (1988 a 1991), Atlético-MG (1991 a 1992), Santos-SP (1992), Rio Branco-SP (1993), Guarani-SP (1993), Comercial-SP (1994), Fortaleza-CE (1994), Vegalta Sendai-JAP (1995 a 1997), Campinas-SP (1998), Comercial-SP (1999).
(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.