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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Opinião



Brasileirão, uma Grande Várzea

Sou do tempo em que jogar Libertadores era quase que como acertar na loteria; clube gaúcho então, nem se fala. Uma raridade! Por ser assim, muito almejada a participação. Ganhar? Isso não fazia parte dos planos, nem dos sonhos nos anos 70.

Em 1983, o Grêmio encarou o Flamengo, campeão e vice do Brasileiro; em 1985, pior! Os representantes foram dois campeões: o da Copa do Brasil (Grêmio) e do Brasileiro (Palmeiras), nada de vice.

Aí, os sábios do futebol viram o quanto era rentável essa paixão e trataram de sugar, sugar bastante; botaram até clube da América do Norte, os mexicanos e os brasileiros constataram que a miragem, o sonho impossível virou uma caminhada fácil, tão fácil que neste 2019, as vagas podem ser 8. Para isso, o Flamengo deve ganhar a edição deste ano da Libertadores e o CAP ficar entre os 7 primeiros no Brasileiro; neste caso, teremos até o oitavo colocado habilitado para, pelo menos, encarar a fase pré do torneio.

A desmobilização do Nacional se deve em parte a essa oferta de vagas, isto é, um clube como o Grêmio, por exemplo, na hora do mata-mata ou cumprir uma rodada do Brasileiro, deixa este último em ... último. Fossem apenas duas vagas a "carnificina" seria "algo". Os grandes clubes não poupariam por nada os seus melhores atletas.

Passa por isso também, o descaso com o certame mais importante do Brasil, afinal, numa competição de 20 participantes, onde 8 podem garantir vaga para a LA e 4 "apenas" cairão, basta aqueles usuais frequentadores de meio de tabela, Vasco, Bahia, Ceará ou Goiás, engatarem duas vitórias seguidas e o sonho da Libertadores aparecerá no horizonte deles.

Se não enxugarem as vagas para a Libertadores, nem multiplicando a premiação do Brasileiro os clubes o verão como atraente.

Ele seguirá sendo Brasileirão, um aumentativo menos pelo qualitativo, mais pela imensa várzea que se transformou.




22 comentários:

  1. Concordo plenamente. Tempo bom este quando apenas os campeões e vices eram dignos da Glória Eterna que é a Libertadores.

    Essas vaguinhas são as responsáveis pela "prostituição" do Campeonato Nacional. Porém, os clubes pouco ligaram pra isso. Até gostam do fato. A vaguinha é o extintor que apaga a fúria da torcida das eliminações e frustrações.

    O Grêmio mais ainda, não concorda Bruxo? As Copas vendem muito mais camisetas, atraem mais sócios.

    O único ano fora da linha foi aquele 2008 onde jogamos às devas o nacional. Fosse este time, naquele ano teríamos sido campeões.

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    1. Ano que entrou bem pressionado, após perder tudo com Roth.

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    2. Bom dia!

      Vai piorar, Rodrigo!
      Vou te lembrar um fato. Se tudo correr dentro do planejado, os campeões da Sul Americana e da Libertadores participarão do novo MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA, de quatro em quatro anos.
      A competição, a ser realizada na CHINA, terá 24 clubes e deverá ser organizada entre junho e julho de 2021, ocupando lugar da Copa das Confederações, que será extinta do calendário internacional.
      A CONMEBOL terá direito a seis vagas no MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA, e já estuda a criação da SUPERCOPA LIBERTADORES, um torneio envolvendo todos os campeões da Libertadores da América.
      Deste torneio sairiam dois clubes para o MUNDIAL.
      Os campeões da Libertadores de 2019 e de 2020 e os campeões da Sul Americana de 2019 e de 2020, completariam os seis clubes indicados para o Mundial de Clubes de 2021.
      Portanto, a Copa Sul Americana terá também um valor imensurável para os clubes que almejam participar do MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA.
      Ou seja, o grande negócio será apenas investir nas Copas que a CONMEBOL vai administrar. Elas levarão ao MUNDIAL.

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    3. Bem lembrado Alvirubro! Falei da CBF e CONMEBOL no meu comentário e esqueci da entidade-mor da sujeira chamada FIFA. É um absurdo esse "mundial", a FIFA só faz merda, é impressionante. É a transformação do futebol num espetáculo vazio, caro e moldado a uma cultura de propaganda-espetacular, feito pra movimentar dinheiro com acordos de publicidade vultuosos e pra embrulhar numa caixinha pra vender num pacote de Pay-Per-View ou de Streaming. E a CONMEBOL não quer ficar pra trás com essa "Superlibertadores".
      Adendo aqui a UEFA, que há alguns anos inflou a Liga do Campeões e o campeonato perdeu quase todo seu prestigio e sua qualidade tal qual começou a acontecer com a nossa Libertadores. Inclusive existe um movimento por lá dos grandes clubes pra criar uma "Euroliga" que seria tipo uma NBA do futebol só com os clubes mais poderosos de cada país, acabando com os nacionais e com a sua "Champions" o que iria matar o clubes menores.
      CONMEBOL, UEFA, FIFA, CBF... onde vamos parar? Existirá o futebol como conhecemos daqui 20 anos?

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    4. Lipatin,

      Desconfio que o MUNDIAL DE CLUBES, de 4 em 4 anos, acabará sendo uma espécie de COPA DO MUNDO, com o mesmo número de clubes e mesmo formato (em 2021 serão 24 clubes, oito a menos que o Mundial de Seleções).
      Porém, quem realiza planejamento para 24 clubes, pouca coisa muda para 32 clubes. Com isso, a FIFA fará exatamente o que sempre planejou: uma maior abrangência do futebol no mundo.

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    5. Só para concluir, Lipatin, tu imaginas um MUNDIAL DE CLUBES e um MUNDIAL DE SELEÇÕES, seguidos, com contratos de publicidade, prêmios, compras e vendas de direitos de rádio e televisão, futuros contratos de compra e venda de jogadores?
      A FIFA não vai perder a chance. Vamso aguardar!

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    6. Eles querem acabar com o futebol, Alvirubro! Essa de ferrarem com o Mundial é última ideia "jenial" dos cartolas sujos da FIFA. A própria Copa do Mundo já perdeu a sua magia de outrora, na verdade o futebol de seleções anda muito mal das pernas no geral. Na Europa a Liga dos Campeões deles já se tornou um jogo de cartas marcadas, só tem graça a partir das quartas e olhe lá... Assistimos a Libertadores indo pelo mesmo caminho aqui. Olha a sacanagem com essa final única e a demorada decisão de ir pra Lima que saiu só agora, que torcedor vai poder ir? Quem vai poder desembolsar 7 mil reais em cima da hora? É pra acabar com o sentimento do torcedor, parece que com o passar dos anos o futebol dos grandes clubes e ligas vai passar a ser só mais um entretenimento vazio, um espetáculo caro e apático.

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    7. As novas gerações, pouco a pouco, vão se desacostumar a ir ao estádio. Poderão migrar para outros esportes. Difícil, mas possível.

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  2. A banalização existe para quem não tem ambição de títulos, mas por copar vaga. Essa festa da copa da vaga é que acabou - felizmente! Ambição por títulos não passa por muitas vagas à LA - o título continua dado a um só time, e só um.

    Desde que se estabeleceu o formato de pontos corridos em turno/returno em 2003, o Grêmio é, vergonhosamente, um dos 5 do G-12 que nunca ganhou Brasileirão nesse formato, junto com inter, Atlético, Vasco e Botafogo. Um fiasco do Grêmio e do Rio Grande do Sul. Os outros grandes centros, Minas, Rio e SP, já levaram, e por bom tempo eram só duas vagas à LA, depois uma terceira para pré-Libertadores.

    Os que ganharam o Brasileirão desde 2003 o ganharam com muitas ou poucas vagas à LA e, mais que isso, ganharam mais de uma vez, confirmando a ambição clubística: Corinthians (4 títulos), São Paulo (3), Cruzeiro (3), Palmeiras (2), Fluminense (2) e Flamengo (vai para 2); só o Santos ganhou um só, em 2004.

    Todos ganharam pensando em título, quem pensa em vaga não ganha título. Maravilha a banalização do "título da vaga à LA"!, o aumento do número de vagas acabou com o valor da copa da vaga, hoje ela vale para os médios, e os grandes não podem mais discursar sucesso furado por conquista de vaga, essa coisa de contar quantas Libertadores jogou acabou. Hoje a coisa está melhor: se contabiliza semifinais, finais e títulos de LA.

    E o possível ônus disso (banalização e enfraquecimento da Libertadores) não se confirmou, é só ver o chaveamento da LA do ano passado e deste, desde as oitavas: um mundo de camisas muito pesadas. Cachorro pequeno fica pelo caminho, às vezes na pré Libertadores um grande já cai. Mais qualidade existe em oito times de brasil e Argentina numa quarta de final que em oito times de oito países diferentes e, por essa tese, a LA ficou potencialmente mais difícil. Muitos times brasileiros e argentinos fortes ficavam de fora antes, muitas vezes tão bons quanto os finalistas da Libertadores da América.

    Por exemplo, com mais vagas, ganhariam vagas para o ano seguinte o Grêmio de 80/84, o Flu de 75/76, o Inter de 74/78/80, o Atlético de 76, etc, o mesmo do lado argentino, com grandes times que ficaram de fora por falta de vaga, e dariam todos mais qualidade à Libertadores que times pequenos de países como Venezuela, Bolivia, etc, que tinham o mesmo número de vagas. Jamais um ULA de Mérida da Venezuela lideraria um grupo e estaria num triangular semifinal com Grêmio e Flamengo, como em 1984.

    [R.Anderson]

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  3. Quanto ao Grenal ("o baile"), este foi um Grêmio x Avaí com grife. Bolinha murcha, goleada padrão amistoso de pre-temporada, mas cheia de arrogância! Queriam dar totó, não gols. Senti nojo da postura amadora, acomodada e preguiçosa do Grêmio, tivessem gremistas no time rolaria dedo na cara a cobrar objetividade, faltou noção da rivalidade. A realidade desse outro ano perdido do Grêmio (sem perspectivas de mudança para 2020) é a falta de soluções contra Corinthians e Bahia, para citar confrontos recentes - e que se mantida contra algum time aguerrido do Z4 não vence, tal foi a ruindade do "baile".

    Grêmio jogando para a torcida chapabranquista e tietista delirava com toquezinhos de letra para o lado! triangulações e tabelinhas de letra, canetas, passes ousados... Quase tudo errado, exceto passes para o lado e para trás! Ruindade exibicionista, ficou de palhaçada no Grenal: menos firula e teria feito mais gols. Mas queriam ficar de frescura exibindo uma categoria que pensam que tem. Foi tão displicente quanto foi contra o Avaí depois do sexto gol, sem fome num Grenal, quem time que se compromete com palhaçada deixa de jogar e fazer gol. O inter recuperava a bola fácil, mas mais facilmente a perdia já no primeiro passe, e de novo com a bola o Grêmio seguia rebolando, fazendo tudo aquilo que não fez no 5x0 que meteu em 2015 e que Flamengo não fez contra o Grêmio há dias - onde Alisson chegou a pedir arrego para Everton Ribeiro para não darem totó, não humilharem e Ribeiro respondeu que jamais fariam isso, como não fizeram, mesmo sendo vergonhosamente garfeados por Pitana na Arena (aonde se esconderam as teorias de conspirações, essas coisas que sempre estão contra o Grêmio sabe-se lá por que Diabos?)

    Com o ridículo retrospecto do Falastrão em grenais que, entre outros tropeços, não ganhou de um inter de Roth caindo para a segundona na Arena lotada em 2016, que empatou com o inter de Guto Ferreira na segundona (e chegou a tomar virada parcial) em 2017 (tomando discurso no fim de Dalessandro), numa Arena novamente lotada, e conseguiu perder dois grenais no ano passado, com um Grêmio mais forte que o atual e um inter recém retornado da segundona. Depois de empatar em casa (lotada) no primeiro turno (primeiro jogo depois dos 5x0 no Santos), com discursão de Dourado! e perdeu no segundo turno - e neste, no fim, fizeram um fiasco o Falastrão e Maicon nos vestiários do beirario com o papo da "divida colorada não paga" pelo Grêmio ter tirado o pé no ruralito no 3x0 a favor e dar de presente uma vitória a eles de 2x0. E depois de ser ultrapassado para os empates no retrospecto de Grenais...

    Enfim, depois de tudo isso, com o péssimo retrospecto do treineiro como jogador e treinador contra o inter, dá para engolir a simples vitória, ainda com a perda da rara chance de golear num grenal (um dos mais fáceis que vi na vida) demore a se repetir. Ganhou tá bom, exigir mais de quem mal consegue ganhar? Com o Falastrão não exijo mais que meio a zero.

    Mas tem o seguinte: tirassem por mágica o inter e botassem outro time da primeira folha de classificação e perderia, e se fosse Flamengo ou Palmeiras tomaria a virada engolindo uns 5 cocos contra em menos de 45 minutos. Que timeco esse inter! Já foi competitivo. Time quebrado depois da perda em casa da Copa do Brasil, decadência absoluta desde a cacetada na Copa do Brasil em casa. E contratam Zé Ricardo, o cara que tem o costume de ser demitido de todos os times com o apelido de "Zé Ruela"... A banca dele aqui no Rio não é maior que a de Joel Santana e outras tranqueiras. Esse treineiro colorado deve ser a única grande contratação do Grêmio para 2020: garantiu mais um ruralito, continuará uma máquina de ganhar "títulos": mais um ruralito, mais uma recopa gaúcha, serão "oito títulos" em quatro anos, que tal?

    [R.Anderson]

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  4. Boa discussão Bruxo! Vejo três problemas nessa equação:
    1) A CONMEBOL é horrível e parece fazer o máximo de esforço pra acabar com a Libertadores. O correto seria enxugar a competição, mas eles encheram de vagas, aumento o número de brasileiros e argentinos. Tá certo que nível dos clubes dos outros países não ajuda, mas inflar a competição não é a solução. Virou uma Copa Brasil-Argentina.
    2) Tão ruim quanto a CONMEBOL é a "nossa" CBF. Nosso calendário é uma piada de mau gosto, passam os anos e segue uma bagunça e os estaduais continuam aí. O Brasileiro virou apenas um balcão de vagas interminável e perdeu o seu prestigio. E vamos pra mais um ano assim. E esperar alguma mudança por parte da CBF é sonho, ou delírio.
    3) Os clubes também são culpados. Em vez de se unirem e criarem uma federação de clubes de verdade seguem pensando só no ganho financeiro de momento. Quando houve uma tentativa de união foi só a Globo e a Turner(Esporte Interativo) mostrarem a mala de dinheiro que os dirigentes passaram um por cima dos outros e virou novamente o "cada um por si". Não pressionam a CBF por mudanças de calendário, sequer se unem pra discutir alguma melhoria e depois os mesmos cartolas aparecem chorando no final do ano reclamando do calendário. O calendário é ruim porque os clubes aceitam ele assim, enquanto não se unirem de verdade pra exigirem mudanças a CBF vai continuar assim.

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  5. LIpatin
    Exatamente; a essência das competições, excluindo a torcida, são os clubes, eles poderiam ter voz ativa sobre a maioria dos acontecimentos do futebol, mas...

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    1. Bruxo,
      existe uma "corrente" nas decisões. Vamos supor que os clubes brasileiros se insurjam contra a CBF. A CBF informa à CONMEBOL e a FIFA que os clubes brasileiros criaram uma liga independente, não avalizada pela entidade.

      CONMEBOL e FIFA não convidam os clubes insurgentes para nenhum campeonato das entidades. Ademais, proíbem qualquer negócio de jogadores de outros clubes filiados com os insurgentes. Sabes quanto tempo dura a nova liga independente?

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    2. Essa de criar liga independente seria muito utopismo, olha a porcaria a Primeira Liga durante sua cruta duração... E concordo que seria boicotada pelas entidades caso acontecesse. Falei numa união dos clubes mais no sentido de cobrança mesmo, pegando o exemplo do calendário onde todos os dirigentes reclamam na mídia mas nunca mexem um dedo perante a CBF pra cobrar mudanças.

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    3. É, Alvirubro, os clubes se enredaram de tal maneira que levará muitos anos de acertos para reverter.

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  6. O futebol, sob a égide da FIFA, tem 104 anos. Nenhuma ação de países ou clubes conseguiu mudar as normas de gerenciamento por ela difundidas.
    São 211 países membros. Todos apoiam e aceitam as deliberações da entidade.
    Isso prova que para pertencer a essa entidade, que enquadra todas a confederações e federações de futebol no mundo, só há uma saída: aceitar as normas criadas e as decisões deliberadas pelas entidades subordinadas a ela.

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    1. Sem falar que a corrupção diminuiu, mas não será erradicada, Alvirubro.

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  7. A grande verdade sobre o assunto é que quem faz o espetáculo acontecer de verdade, ou seja, o torcedor é o que menos ganha com tudo isso. E pelo contrário acaba bancando tudo isso através das TVs por assinatura que paga, camiseta oficial, associação.

    O futebol é um jogo tão sujo quanto a qualquer outro tipo de jogo de azar. Porém é legalizado. Encobrimos a realidade com a desculpa de sermos eternos apaixonados.

    Outro dia li um livro chamado "Guia Politicamente Incorreto do Futebol". Não estou dizendo que o conteúdo do livro é uma máxima sobre o que acontece no futebol, mas são assuntos que ao menos fazem o leitor pensar sobre algumas obscuridades que existem no meio.

    Mudando um pouco a pauta, e me desculpe o redator, hehehe, este estouro que apareceu no Inter mostra, a primeiro momento, o quanto somos pequenos mediante aos figurões que dão as cartas. Falam em 13 milhões desviados. Alguém como eu, acredita que este valor é realmente "apenas" este valor que foi divulgado? Eu acredito que seja mais.

    Parte deste dinheiro veio de onde? Do bolso daquele torcedor assalariado que paga fielmente seu boleto de sócio torcedor uma vez por mês. O futebol é por muitas vezes tão nojento quanto à política. Mas se estamos do lado que ganha fechamos os olhos para a verdade nua e cristalina.

    Voltando à pauta, a Fifa e as demais entidades sabem disso. Estes campeonatos, super campeonatos que promovem são apenas para superfaturar. Sabem que vão vender. Alguém por ventura se importou com a alteração do local da final da LA esse ano? Não. Mudaram de cidade como quem troca de cueca.

    Somos reféns coniventes com a roda. Iremos para onde ela nos levar. Somos gado dentro do contexto futebol.

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  8. Cheguei a pensar em postar algo sobre isso, Rodrigo (o tal roubo/rombo no Coirmão), mas é um assunto complicado, embora as nossas quase certezas sobre ações, para nós, mortais, incompreensíveis.

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  9. Vale à pena o debate. Mas para isso teremos que ter mais conhecimento, vou dizer assim. Para não ficarmos somente no achismo. hehe

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  10. Somos "gado" do dinheiro, infelizmente. Futebol é só uma das coisas onde tentamos fugir um pouco dessa realidade cruel. Se for pra levar a sério, largamos.

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  11. Realmente, não dá para levar à sério. O Inter e seus escândalos é só a ponta do iceberg.

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