Opinião

Um Longo Caminho  

De repente, um pensamento me chegou: e se Brenno se lesionar, como é que fica?

Desse, outros surgiram e logo foram muitos questionamentos. Seguem eles, incluindo este da primeira frase:

- E se Brenno se lesionar?

- A quantidade de medalhões a serem despachados, tendo o cuidado de não "sorteá-los"

- Sobre "sorteio", Jean Pyerre foi oferecido, vide JP - Claudinho, a ideia agrada, mas Barbieri, treinador do Massa Bruta, já deu a letra. O problema é o "estilo" do nosso atual camisa 10

- O mais grave: o que fazer para que o presidente tenha mais incidência e ascendência sobre o futebol do clube? 

- Com Maicon e Alisson na equipe, melhor esquecer o sonho de botar faixas. Não vejo nenhum movimento no sentido de liberá-los. Todos sabem que o meio de campo é o coração de qualquer time

- O vazamento da vinda de Borré e sua hesitação em bater o martelo é outra das preocupações

- Diante dessas tarefas hercúleas,  discutir a vinda de Rafinha passa a ser irrelevante

Opinião

Eu só queria entender 

Primeiro esclarecimento é que não se trata de ironia, nem nostalgia do antigo programa humorístico de Jô Soares que tinha um quadro que trabalhava com sarcasmo na medida certa o dia-a-dia do país com um personagem que usava esta expressão da manchete, sempre que a razão era posta de lado para explicar ações da política ou da sociedade brasileira.

Gostaria de compreender  a escolha de Rafinha, a opção pelo Grêmio, porque a lógica (imagino) era, retornando para o Brasil, escolher o clube mais popular, que está com as finanças em dia, que concentrou a maior gama de craques num só elenco e, em especial, onde Rafinha entrou para a história rubro-negra ao ganhar o Brasileiro e principalmente, a Libertadores, depois de quase 40 anos. Ele está lá no poster e no coração dos torcedores. 

Também, porque o Rio de Janeiro "continua lindo"; segue sendo o tambor do Brasil e, mesmo adorando a minha terra, não dá para comparar os apelos cariocas com os nossos. A antiga capital da nação segue dando de goleada noutros centros importantes.

Fica difícil entender o porquê, as razões que levaram o lateral a fazer uma pedida que assustou a direção flamenguista e, se supõe, sequer uma contra proposta foi ofertada.

Aí, Rafinha que tem nome e mercado, decide baixar muito a sua pedida, li que seria de 400 mil reais mensais e num gesto magnânimo, acatar um vínculo de apenas 8 meses, aqui no Brasil Meridional.

Ficam interrogações: Por que Rafinha não reconsiderou; não reduziu os números oferecidos inicialmente ao clube da Gávea? Por que as negociações cessaram na velocidade que cessaram?

 

 

Opinião

Grêmio goleia o frágil Pelotas 

Por um distração e a informação equivocada de que a partida seria às 22 h, eu não vi o primeiro tempo. Perdi nada pelo o que ouvi.

O segundo tempo mostrou um placar irreal pelo desenvolvimento do jogo. Começou pela penalidade não marcada para o Pelotas que poderia alterar o rumo do confronto, embora isso fosse difícil pelas limitações do clube do Sul, que trocou o treinador, teve jogadores impedidos de escalar e algumas lesões, além da diferença brutal de recursos humanos. Seus atletas são muito limitados.

Ainda assim, ele resistiu bem a primeira metade da etapa final, mas em 12 minutos (22 a 34), a casa do visitante caiu. Portanto, em 3/4 do embate, ele ficou empatado.

O primeiro mostrou o faro  de gol de Ricardinho; primeiro toque na bola acabou no fundo da rede. O segundo é uma falha grosseira defensiva entre os Gabriel (Leite e Silva) e Alisson empurrou para o arco vazio. O terceiro foi de falta, Diego Souza bateu mal, que desviou na barreira, mas, mais uma vez, Gabriel Leite teve participação determinante ao arrumar de forma deficiente a sua barragem. O quarto, Ferreira empurra o lateral, o juiz interpretou como lance legal e o camisa 11 bateu muito bem, encerrando a goleada. 4 a 0.

Individualmente: uma bela defesa de Brenno, a zaga andou atrapalhada (Heitor cometeu penalidade), Rodrigues apareceu mais nos lances em que reclamou de Brenno. Vanderson,  o melhor e Diogo Barbosa atuou bem avançado, mas sem nada de produtivo.

No meio, incrivelmente, o melhor foi Thaciano que entrou no intervalo, Matheus Henrique, um carimbador, como se dizia antigamente; "um carbono, uma cópia" da movimentação de Maicon, esse que repetiu aquela movimentação horizontal fez a bola passar da esquerda para direita, da direita para a esquerda e ... nada de relevante.

Alisson fez o gol e iniciou o lance do primeiro, Diego Souza, o mérito da cobrança de falta e só. Ricardinho tem o faro de gol, cada vez me convenço que é o atacante do último toque. Está à frente de Churín. Pelo menos, o Churín de 2020.

Deixo para o final, o grande destaque: Ferreira. O mais acionado, o mais produtivo e, desta vez, o chute feliz em curva com efeito procurante que tanto ele tenta.

Um derradeiro parágrafo: enquanto escrevo, ouço uma entrevista constrangedora de Romildo Bolzan, tentando explicar a sua mudança de comportamento com relação ao episódio Rafinha e Renato dando muitas explicações, tentando evidenciar a pseudo importância do presidente na contratação do veterano lateral.

Conta outra!

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Infâmia 

Infâmia, palavra originada do Latim que entre algumas definições quer dizer: ação moralmente e socialmente censurável, perda de prestígio, perda de uma fama positiva.

Estava pronto para postar sobre o jogo de hoje ou para aproveitar material cedido pelo amigo Alvirubro para uma nova Pequenas Histórias, mas a notícia da provável contratação de Rafinha, me deixou indignado.

Se havia um sentido quase nostálgico na crônica anterior (O Sonho Acabou) pela saída de cena dos meninos, esse sentimento virou revolta, porque o que parece é, após, o dirigente máximo dizer que esta temporada seria diferente, ele recebe o seguinte recado: "vâmu vê quem manda nessa p#rra!!!".

 A primeira contratação será Rafinha; jogador de 35 anos, mais de 10 anos no exterior, histórico de lesões, temperamento instável, logicamente, sem a ambição dos jovens, salário europeu, e, o principal, para uma posição onde o clube vê surgir um lateral raro com apenas 19 anos e uma maturidade acima da média para essa idade.

O presidente do Grêmio é o grande responsável por essa infâmia. Tem o histórico de ser político e aí, bom! aí entra a diferença do discurso para a prática. É o famoso "esqueçam o que eu falei".

Não sei porque o clube gasta com departamento/setor de pesquisa, prospecção do mercado, se na hora de usar bem a grana, formar o elenco, a prática é aquela de 50 anos atrás; o treinador dá 10 nomes num bilhetinho e "ajuda" na formação do grupo, abordando atletas adversários nos términos de jogo, puxando para falar ao ouvido no final, piscando o olho ou girando o dedo, significando "depois, a gente se fala" ou "liga prá mim".

Para ampliar a indignação, as coberturas esportivas do centro do país apontam méritos dentro de campo do time, dando este crédito à longevidade do treinador sem a devida análise que é: no melhor momento do clube como instituição nos últimos 30 anos, o time conquistou títulos aquém de suas possibilidades, parecendo o aluno com potencial para tirar 10 que se contenta em "passar por média". "A média é 6? então vamos estudar para 6". Beleza! segue o barco.

Estou achando que só dois tombos como a desclassificação para o Del Vale e a perda do tetra campeonato gaúcho poderão devolver a razão, a expertise ao presidente. 

Ou será que isso é de "caso pensado"?

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O Sonho Acabou 

Tinha esperanças que Domingo o Grêmio ainda utilizaria o time repleto de ex-juniores, mas vão voltar os titulares. Bateu uma tristeza.

 Mesmo que eu não seja mais guri; que deveria compreender que seria um sonho ver entre os 11 efetivos, alguns garotos desses das primeiras rodadas do Gauchão, uma tênue esperança teimou em ficar martelando na cabeça e no coração deste velho torcedor. Santa ingenuidade, Batman!

Foi uma trégua gostosa com o meu time. Eu fiquei mais leve, mais condescendente com ele, melhorou meu humor apesar da rotina cruel que a pandemia impõe, o treinador dessa gurizada se preocupou apenas com os detalhes dentro das quatro linhas; foi discreto. Se errou, não chegou a ser um absurdo, não houve pardalices.

Agora, o que o torcedor terá? Diogo Barbosa na lateral, Maicon e Alisson atrasando o time e, quem duvida? entrevistas irritantes do treinador, quem sabe, falas insossas dos dirigentes.

A lua de mel com o time virou passado. 

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Grêmio reprova em teste mais exigente 

Olha! se o Juventude é só isso, não sobreviverá em sua nova Série (A). É muito ruim.

Pois, para esse adversário é que os meninos do Grêmio afundaram. Podiam perder, seria normal, porém, o que se viu dentro do gramado em Bento Gonçalves foi muito pouco, diria, abaixo da crítica.

Para conversar, exagerando; o Tricolor jogou com 9, pois Ricardinho e Lucas Araújo não entraram em campo. Ah! mas o primeiro fez o gol do Grêmio, terceiro em quatro jogos, Verdade, no entanto, foi acidental e quem garante que outro jogador não faria mais? e o volante não tem bola para jogar no Imortal, basta ver o que fez Victor Bobsin em bem menos tempo. Este é mais técnico, é volante de pé esquerdo, muita movimentação, tem chegada mais forte na frente. E tem o Fernando Henrique que até foi discreto hoje.

A repetição do time vai aos poucos consolidando alguns pontos como:

- Rodrigues vai criando dúvidas quanto à sua qualificação para um clube do tamanho do Grêmio, Brenno na vitória sobre o Esportivo, eu apontei duas hesitações em bolas aéreas; repetiu esta noite. Precisa treinar mais este fundamento

- Ruan e Rodrigues seguem jogando em linha, batendo cabeça e perdendo a bola aérea. Os laterais não comprometeram

- Darlan tem vocação para "ditar o ritmo", Pedro Lucas teve dificuldade para sair da marcação e Lucas Araújo, já me referi. Melhor tomar o mesmo rumo de Vico, Machado e recentemente, Isaque

- Léo Pereira entrou na fogueira; agitou um pouco, mas de concreto, quase nada. Ricardinho, muito mal, aliás, vem sumidaço há tempos. Resta saber se pode ser aproveitado como o jogador terminal, algo arriscado para um time de clube grande

- Ferreira está afirmado, porém, nesta noite, se mostrou individualista demais. O Juventude colocou sempre um marcador a mais na sobra e amarrando Ferreira, amarrou o ataque gremista

Numa disputa sem grandes brilhos, escolho Darlan, Ferreira e Victor Bobsin como os destaques.

Opinião

O Teste mais Difícil 

Acho que não erro, quando afirmo que a torcida do Grêmio que andava insatisfeita, justamente insatisfeita, deu uma trégua nesta bronca.

Os motivos podem ser o início dos trabalhos sem uma exigência maior, a discrição do treinador interino Alexandre "Gabeira" Mendes, mas, com certeza, o maior de todos é o aproveitamento massivo, embora passageiro, dos meninos da base, algo desejado pelos torcedores, seu bom desempenho na tabela e, em especial, alguns destaques individuais como Brenno, Ruan, Fernando Henrique e Pedro Lucas. Não considero Ferreira e Vanderson, novidades.

Esta noite, o degrau de exigências é o maior até aqui; trata-se do Juventude, um time de Série A, ainda que passe por momento de adaptações.

O jovem elenco gremista vai ser exigido como nunca foi neste Regional. Como se comportará?

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Mais do que Fumaça 

Leio, vide Promessa Dispensável, que Victor Bobsin "não empolga", que teria "perdido espaço", em parte, por conta de lesões frequentes.

Ora! um atleta com esse perfil na base, ou seja, várias convocações, passaporte comunitário europeu, multa rescisória de quase 400 milhões de reais; não ter participado de pelo menos 45 minutos entre os profissionais, realmente, é, no mínimo, curioso.

Para um clube que deu oportunidades para Kaio, Machado, Vico, é incompreensível a falta de empolgação com um jogador que atua numa função carente da equipe e com esse cartel. 

O mais racional é testar o garoto com essas credenciais num lugar que não há dono no grupo e, mais ainda, nem entre os titulares.

Fica aquele adágio:"onde há fumaça, há fogo". As explicações nada convincentes para o seu preterimento, deixam a torcida "cabreira", como se diz aqui no Sul.

Opinião

Jovens oscilam e empate veio no sufoco 

O São José bateu muito na primeira etapa, contando com a incompetência do árbitro, mas não foi por isso que o zero não saiu do placar. Ninguém mereceu mexer nele.

O Tricolor (que é o que interessa nesse blog) esteve apático, sem inspiração, muitos nomes discretos com uma única exceção: Ferreira.

Na etapa final, após uma trapalhada gigante de Brenno, o Grêmio saiu atrás no marcador. Pelo que vi; gol contra de Rodrigues, mas todos falaram que foi de Luiz Eduardo, o agitado centro avante do Zequinha.

Aí, as individualidades apareceram; Ferreira seguiu sendo destaque e recebeu a companhia de Pedro Lucas e Fernando Henrique (que ingressou no lugar do imóvel Lucas Araújo). Mesmo sem ser arrasador o Tricolor encurralou o São José na sua defesa, porém, dois avantes estiveram abaixo da crítica, Ricardinho e Léo Chú, que sofreu a expulsão. Escrevo "sofreu", porque para lances mais graves, este soprador de apito preferiu advertência verbal. Como exemplo, o menino Ferreira foi vítima do famoso rodízio de faltas, ignorado olimpicamente pelo juiz.

O gol de empate surgiu de uma das grandes investidas pelo lado direito de Ferreira e uma batida "exemplar" de pé esquerdo na gaveta superior esquerda de Fábio por Pedro Lucas. Golaço indefensável.

Brenno merece crédito, sua falha grave serve para arrefecer o nosso entusiasmo, demonstrando que há um longo caminho até o atingimento da maturidade no arco, algo que alcançará jogando. 

Igualmente, o que escrevi que "antiguidade não deveria ser posto" é real e Fernando Henrique está melhor que Lucas Araújo, já merecendo "furar a fila". O time vai agradecer a troca.

Uma observação final: Victor Bobsin é um volante grande e ágil, algo que as suas fotos não revelavam. Precisa ser melhor observado.

Opinião

As Duas Próximas Atrações 

A torcida está vibrando com essa atitude do Grêmio de utilizar os jovens, a esmagadora maioria, saída da base. Ela pedia isso há tempos.

Escrevi antes e renovei recentemente, que esta safra é a melhor que o Tricolor produziu em suas categorias "inferiores" nestes últimos 30 anos. Parece que vai confirmar.

Brenno, Vanderson e Ferreira já estão aprovados. Olhando para os nomes e para as carências do elenco, tenho a convicção que as próximas atrações do Imortal serão Guilherme Guedes e Fernando Henrique.

Assim, aos poucos, além de ajeitar o time, o clube faz economia na formação do elenco.

 

Opinião

Brenno garante os três pontos

Num jogo em que o Grêmio fez dois gols e empilhou chances para golear, o destaque da partida foi o seu arqueiro que cometeu dois milagres, duas defesas sensacionais, demonstrando que, realmente, está aprovado ou quase isso. 

Houve grandes atuações, além dele; Ferreira e Darlan, o primeiro pecou em alguns arremates, mas foi protagonista, ou seja, ele criou os lances, botou a sua assinatura em cada um deles. Já Darlan pareceu um maestro, um cadenciador, quando o jogo necessitou disso e sua bola saiu mais vertical dessa vez.

Outro figura que se sobressaiu foi o "camisa 10" autêntico, um menino de 18 anos, Pedro Lucas. Por favor, não comparem com Thaciano. Esse, não conseguiu definir onde o seu jogo flui melhor, já o garoto conhece os atalhos do meio.

Ainda assim, apareceram defeitos neste time: Vanderson sempre tem um primeiro tempo muito superior ao segundo; ele cai de produção. A zaga passou a impressão de atuar em linha e é composta por jogadores de características muito semelhantes; exagerando diria que é como se colocássemos dois calçados feitos para um só pé, dois direitos, por exemplo. Talvez, se atuarem com David Braz, Paulo Miranda ou Kannemann, o escolhido deles renderia melhor.

Guilherme Azevedo, como Vanderson, caiu muito na etapa final, mas segue evoluindo.

E uma curiosidade: dois jogos, dois gols de Ricardinho, no entanto, o segundo tempo dá para dizer que o Grêmio jogou com dez. Ele mal tocou na bola. Embora se movimente mais que os protótipos camisas 9 de épocas distantes, tem "parentesco" com esses. É avante do último toque.

Os demais não me chamaram a atenção.

De qualquer forma, esta partida será aquela em que Brenno deu um grande recado para a Direção: pode vir alguém de fora, mas se entrar, é por carteiraço.

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Victor é vitória 

A grande novidade desta Sexta-feira, dia 19 de Março, 20 h, Arena; é a presença de Victor Bobsin no banco de reservas do Tricolor diante do Aimoré.

Poderia ser um fato discreto, ou seja, mais um jovem sendo guindado ao elenco principal, como ocorre com o lateral Vitinho, outra das surpresas, amanhã. 

Mas não é; Victor Bobsin é falado, comentado, há três anos pela imprensa e boa parte da torcida, pois já foi sondado inúmeras vezes por clubes de ponta do futebol da Europa.

Com várias convocações para a Seleção Brasileira, mas frequentes lesões, Bobsin foi "saindo do radar" de parte da torcida, porém, tinha um objetivo em mente: jogar pelo Imortal, vide, Sonho.

Para Bobsin, estrear no time de cima, depois de tanta expectativa, é realmente, uma conquista.

Boa Sorte, Victor.

Opinião

A Geração de 2001-02 

Ontem, quando começamos a comentar sobre a equipe vice-campeã da Copinha (vice por detalhe), que, em férias e encerrado, assisti todos os jogos possíveis daquele time; resolvi dar uma pesquisada na história dos protagonistas. Conforme reportagem da ZH; estes, os 30 que foram representar o Grêmio:

Goleiros: Adriel, Felipe, Ruan e Vinicius

Laterais-direitos: Luis Fernando e Vanderson.

Laterais-esquerdos: Matheus Nunes, Vitinho.

Zagueiros: Alison Calegari, Heitor, Léo Oliveira, Natã e Rafael Costa.

Volantes: Bitello, Caíque, Diego Rosa, Fernando Henrique, Gazão e Luizinho.

Meias: Pedro Lucas, Rafinha e Rildo.

Atacantes: Elias, Gonçalves, Guilherme Beléa, Wesley, Vini Paulista e Vitor.

Centroavantes: Fabrício e Mario.

Separei aqueles que nasceram entre 2001 e 2002, que considero que farão carreira. São eles: Adriel (14/01/01), Vanderson (21/06/01), Diego Rosa (12/10/02), Fernando Henrique (01/06/01), Pedro Lucas (26/07/02), Elias (30/11/01), Gazão (26/12/01) e Gonçalves (15/01/01).

Todos estavam lá. 

No futuro, provavelmente a foto desse elenco será mais ou menos como o poster de Vidas sem Rumo (1983), filme de Francis Ford Coppolla que reunia uma piazada sem muito nome à época: Matt Dillon, Tom Cruise, Patrick Swayze, C. Thomas Howell, Rob Lowe, Ralph Macchio e Emilio Estevez. 

Opinião

Reservas confirmam classificação com vitória 

A partida confirmou o meu receio, isto é, que seria de poucas emoções, poucos lances de gol e de muito respeito; o Ayacucho pelo tamanho do adversário, o Grêmio pelo espectro dos efeitos da altitude, um respeito demasiado na minha modesta opinião.

Mesmo assim, houve fatos positivos, diria, quase definitivos, quais sejam: 

- Ferreira jamais poderia ser reserva num ataque que tinha Pepê em má fase e um Alisson, limitadíssimo. O melhor da partida

- Brenno está pronto para assumir o arco gremista. Todos os seus movimentos foram corretos. Acertou tudo, de quebra, uma defesaça de mão trocada

- Darlan, o dono do meio. Se ele entender que pode jogar mais verticalmente, pode assumir o lugar de Matheus Henrique, por exemplo

Além desses apontamentos, outros merecem destaque:

- Pedro Lucas e Fernando Henrique entraram bem. Desconfio que a melhora de Darlan está relacionada ao ingresso dessa dupla no meio

Os pontos negativos:

- Guilherme Azevedo se atrapalhou muito, enrolou-se. Nada que queime o menino, porque oscilar em começo de carreira é natural

- Thaciano piorou em relação aos jogos anteriores. Um dos mais fracos

- O treinador Alexandre Mendes errou, quando fez entrar Leo Chu na direita. O aconselhável seria passar Ferreira para a direita e Chu na esquerda

Mais duas chances, Sexta e Segunda-feira, aí dará para ter algo mais conclusivo sobre alguns desses jovens.

Opinião

O Perigo do "Antiguidade é Posto" 

Um erro que considero comum no lançamento de jovens em qualquer clube, é o de se dar chance (e persistir dando) ao ex-júnior que subiu antes e está há mais tempo no elenco principal, às vezes, desprezando um outro menino com mais qualidade e, na visão de alguns, querendo "furar a fila".

Se o jogador é melhor e demonstrar que pode alçar voos mais rapidamente do que outros, nada mais justo que tenha, pelo menos, as mesmas oportunidades.

O Grêmio olha com carinho para a sua base neste momento, mas não pode incorrer nesta falha.

Apenas para dar dois exemplos, mesmo que sem a convicção necessária (nem preciso, não tenho o poder da decisão): sempre que vi Adriel e Brenno, o primeiro me pareceu mais goleiro, o volante Fernando Henrique, ainda que apresentando um excesso de  autoconfiança, é outro que me parece superior aos demais da posição.

Enfim, se realmente forem bons, o tempo vai mostrar, mas seria interessante, não haver injustiças no aproveitamento deles.

Opinião

O Time que Suava só no Primeiro Tempo 

O título da postagem foi inspirado no belíssimo "O Rapaz que suava só do lado direito", obra de Antônio Carlos Resende, escritor e antes, grande narrador esportivo de rádio, que revi ao repassar os olhos nas prateleiras da minha pequena biblioteca.

O Grêmio penou em 2020, porque correu menos do que devia, correu menos do que seus adversários e, sem citar nomes, o "Viking" Walter Kannemann "dera a letra" no ato, no passo precipitado que a Direção cometera. O que veio depois foi a concretização de seu alerta.

Muitos atletas podem ter sido criticados em seus desempenhos aquém do esperado, justo, pela falta desta ferramenta de trabalho, isto é, a preparação física ideal para um clube que está sempre brigando pelo topo das competições. Ou deveria.

Havia elogiado o Bragantino, em especial, diante do Inter, quando, mesmo eu vendo uma parcela do jogo, me impressionei; primeiro com os atletas; eram mais esguios e velozes do que os do Coirmão e do próprio Tricolor; segundo, pela rápida transição da defesa para o ataque, que não vira em outras equipes. Perdeu, mas, coincidência, houve var naquela partida, um aliado constante na campanha de vice do Colorado.

O Grêmio que parece ter aprendido a lição da lerdeza e frouxidão da equipe, agora dá mais oportunidades aos jovens do elenco, igualmente, acerta quando traz o preparador físico Reverson Pimentel.

É arriscado dar uma opinião de longe, distante, mas o pouco que vi do trabalho dele; traz uma "nesga" de esperança.

Rejuvenescido e mais bem preparado fisicamente, a tendência é melhorar.

Opinião

Goleiros 

Eles são uma classe especial. Tem um território especialmente demarcado para atuar. Seus fardamento(s) e regras são diferenciados, assim como, diferenciados são os seus treinamentos. Até entram em campo antes dos demais para fazer o "aquecimento", algo que os de linha realizam no vestiário ou noutro local que não o da peleja.  Em decisões, sentem o "bafo da torcida" em primeira mão nos estádios.

Possuem um "professor" específico, inovação que o gaúcho Waldir Moraes, ex-Renner e eterno goal-keeper do Palmeiras, criou. Este profissional que foi da Seleção Brasileira e parceiro de  Ênio Andrade em mais de um time, merece um capítulo exclusivo para si na história do futebol.

Por isso, eu não entendo o porquê de grandes clubes não conseguirem formar e aproveitar os arqueiros da base. Pelo menos, na quantidade e qualidade mínimas para a formação de seu plantel. Nem falo na possibilidade de "exportação em massa".

Fazendo um raciocínio bem simples (talvez ingênuo): será que não dá para revelar um grande goleiro de 5 em 5 anos, isto é, em meia década? Vejam; se formasse um com 19, quando este estivesse com 24, haveria outro satisfatório com os mesmos 19 e depois, um com 29, outro com 24 e surgindo mais com os 19.

Claro! isso é matemático demais, diriam. Verdade! mas também é verdadeiro que surgem vários ao mesmo tempo como Émerson, Murilo e Danrlei ou ainda Marcelo Grohe e Cássio.

E se houver um espaçamento maior do que meia década? Bom, de todos os 11 que formam um time, aquele que é mais longevo é justamente o goleiro. Se um atuar até os 34 anos com alta performance, não será problema se surgir um depois de uma década. Observem que, neste caso, mesmo levando este tempo  para ser forjado novo profissional que contemple todas as necessidades do clube, ele não é inviável, nem deixaria carente a posição.

O Grêmio com a insatisfação sua com três goleiros acima dos 30 anos (Paulo Victor, Júlio César e Vanderlei) e sua escola de formação de goleiros de seleções de base, tem tudo para por em prática uma nova tendência; qual seja, a de aproveitar no elenco, grandes arqueiros, assim como faz com segundos volantes e avantes pela esquerda.

Basta querer. Precisa paciência, persistência e compreensão da torcida.

Opinião

Jovens dão Conta do Recado 

Só uma situação como a pandemia para acompanhar num Sábado à noite este jogo que se não foi ruim, esteve longe de ser um bom programa.

O Esportivo mostrou-se limitado, mesmo assim, deu para ver alguns destaques no time do Grêmio que não estão ligados a qualidade do adversário, como por exemplo:

- Brenno foi muito bem em lances difíceis que exigiram reflexo e agilidade. Na bola aérea, mostrou dois vacilos que por sorte, não resultaram em conclusão certa ao  seu gol. A sequência vai lhe dar confiança e, possivelmente, confirmar a expectativa de ser um goleiro promissor

- A defesa foi o ponto melhor do Tricolor. Vanderson, ótimo na primeira etapa, um "passe" para a cabeçada de Thaciano; no segundo tempo, caiu de produção e foi substituído. Ruan e Rodrigues mostraram-se velozes e impositivos no confronto direto. Uma dificuldade quando o Esportivo colocou Gonzalo, 1,97 m. Cortez realizou uma partida correta

- No meio, alguns destaques: Darlan que tomou conta do setor; apenas um reparo, ainda dá umas voltinhas completamente dispensáveis, Lucas Araújo aproveitou bem a chance, lançou Léo Pereira, quando este sofreu o pênalti e converteu a cobrança. Thaciano fez o primeiro gol, no mais, uma partida discreta. Pinares, hoje, muito mal, o que não deve preocupar. Acontece

- Na frente, Isaque afundou. Guilherme Azevedo, muito ativo, mas, às vezes, me pareceu ciscador. Léo Chu, o melhor na primeira fase, caiu um pouco no segundo tempo; vai brigar com Ferreira pelo lugar de Pepê. Ricardinho não teve oportunidade de tocar na bola. Destaco Léo Pereira; bem ativo, sofreu a penalidade e botou o pavor no lado direito do Esportivo

Houve dois pênaltis não marcados, uma para o clube da casa e outro em cima de Léo Chu.Os árbitros também oscilam em início de carreira.

Vanderson, Léo Chu e Darlan, os donos do jogo.

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Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (247) - Ano - 1970

Um Gol de Everaldo no valente Esportivo de Bento

Fonte: Correio do Povo

O Clube Esportivo Bento Gonçalves tem muita história para contar. Lembro de algumas como a do reconhecimento dos trabalhos de Ênio Andrade e Valdir Espinosa como treinadores promissores, ambos tendo o Grêmio como primeiro clube grande a acreditar no potencial deles.

Também revelou Laírton, Neca nos anos 70, Arílson, anos 90 e especialmente, Renato, anos 80, todos para o Tricolor. Há o jogo histórico da neve, justamente entre eles, onde Tarciso e Paulo César Lima tiveram suas cabeças cobertas pela cor branca, parecendo "caboclos pretos velhos".

Cometeu a façanha de ser o primeiro clube do interior a vencer o Coirmão no seu novo estádio, o  Beira-Rio; dois gols de Décio, ponta esquerda célebre, que naquele Abril de 73 atuou como centro avante, ganhando o apelido de Décio, o Escoteiro, dado pelo inesquecível Milton Jung, narrador da Guaíba, porque o avante atuou solitariamente na frente, naquela partida. Noite de estreia de um menino de 19 anos chamado Paulo Roberto Falcão.

Além disso, o Esportivo participou fortemente  da biografia do tri campeão Everaldo, pois o lateral da Copa do Mundo de 70 fez apenas dois gols com a camisa do Imortal em sua longa carreira, ambos contra esse adversário, que, aliás, também se tornou o  do derradeiro jogo dele, um 0 a 0 no Olímpico, poucos dias antes do seu falecimento em Setembro de 74.

O primeiro destes tentos ocorreu em 16 de Agosto de 1970 num empate aguerrido de 2 a 2, peleia pelo Gauchão.

Carlos Froner utilizou: Breno; Espinosa, Ari Hercílio, Beto Bacamarte e Jamir; Jadir e Everaldo; Flecha (Caio), Joãozinho, Volmir e Loivo (ponta que aparece na foto acima).

O lendário Abílio dos Reis, maior revelador de talentos da base do Inter era o técnico do Esportivo usou: Edgar; Adair, José (Hélio), Ademir e Marcos; Paulo Araújo, João Carlos e Neca; Gonha (Rui), Laírton e Décio.

O Grêmio entrou pressionando o time da casa; teve chances com Volmir aos 8 minutos, quase marcando e logo aos 12, desta vez, abrindo o marcador com Flecha que aparou uma bola atrasada de cabeça por Joãozinho (João Severiano). Como de praxe, o ponta direita arrematou com força sem defesa. 1 a 0.

Aos 22, o momento mágico: Everaldo recebe a bola da direita, dá um chapeuzinho em José e chuta para ampliar. 2 a 0.

Porém, jogar em Bento sempre foi complicado e aos 38 minutos num erro de Jadir, Laírton deixa João Carlos cara a cara com Breno; o meia dá um toquinho e encobre o arqueiro. 2 a 1. Final do primeiro tempo.

Corrigindo os defeitos defensivos, o Esportivo correu atrás do empate. E ele veio cedo, aos 12 minutos, quando Laírton, após receber de Gonha, dá um balãozinho no lateral Jamir e serve Neca; o craque não perdoa: apara o cruzamento e iguala o placar. 2 a 2.

Após, os times praticamente, não arriscaram mais, cada um deixando apenas um atacante avançado o que resultou em escassas oportunidades de mudança no escore.

Neste Sábado, o Imortal sobe a Serra de novo, desta vez, não será no velho estádio da Montanha, levará um elenco jovem que busca um espaço no time principal.

Quem sabe com o Esportivo como oponente, o Grêmio não descobrirá um novo personagem despontando para a sua rica história?

Fonte: Correio do Povo

             Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

Opinião

Cortina de Fumaça 

As notícias gremistas das supostas investidas no mercado que vazam no noticiário, eu torço para que sejam a famosa "cortina de fumaça", porque elas tem uma característica comum ao que se passou em anos anteriores, em sua maioria. Tratam-se de especulações de atletas acima dos 30 anos ou reservas em suas agremiações atuais. 

Rafinha, Douglas Costa, Rafael Carioca e Agustín Rossi, todos eles, não me entusiasmam. 

Alguém dirá: Houve Diego Souza. Convenhamos, um único exemplo. É pouco para justificar uma orientação nas contratações.

Desconfio que o Tricolor gosta até deste suposto vazamento. Ajuda nas negociações verdadeiras.

Opinião

Goleada com eventos preocupantes 

6 a 1 com méritos e alguns defeitos graves. 

Os méritos: a grande movimentação de Pinares e o aparecimento de passes de média distância, também, a busca da verticalidade da jogada. Autor de "assistências" importantes nos dois primeiros gols.  

A volúpia de Ferreira, outro que procura jogar com objetividade e em direção ao gol adversário. Vanderson; 2021 será o ano de sua convocação para o Selecionado Nacional, joga fácil, fácil.

Por fim, a eficiência de Diego Souza, três gols, todos diferentes entre si, o primeiro, a cobrança perfeita, lançando a bola, onde nenhum goleiro alcança, no segundo, típico de um centro avante "tanque", daqueles que avançam pela força, quase uma homenagem a Dario Peito-de-Aço; o terceiro, de camisas 9 habilidosos que vão rasgando a defesa com dribles e o toque final refinado, aí, a lembrança é a da figura de Tostão.

Quem mais? Com boa vontade, Guilherme Azevedo que vem marcando os seus gols, aproveitando os retalhos de tempo que recebe.

Maicon e Matheus Henrique completamente à vontade; ganharam o oponente que pediram a Deus. O Ayacucho não foi parâmetro para análise no quesito desarme.

E os defeitos graves? Com exceção do lateral direito, a defesa foi uma catástrofe: Vanderlei realizou a sua pior partida. Errou três vezes, a sua retirada da decisão afetou o seu rendimento.

 Paulo Miranda e David Braz pareceram relaxados demais, comprometeram contra um adversário muito fraco. Diogo Barbosa, incrivelmente teve dificuldades para conter o tímido ataque peruano. Cortez pelo menos acabou com a festa que se desenhou na primeira etapa, ele entrou no intervalo.

Chega-se ao nome de Alisson. Numa partida em que a consagração de atacantes era uma obviedade, o camisa 23 afundou, de novo.

Na decisão contra o Palmeiras, alguém da rádio que (eu) ouvia, disse uma verdade inquestionável, fácil de observar em qualquer movimento de Alisson, qual seja; ele recebe a bola num setor livre, vazio e aí, ele busca a zona congestionada, o comentarista exemplificou com duas vias da capital dos gaúchos: se Alisson está na avenida Bento Gonçalves com trânsito fluindo bem, ele escolhe sair pela Protásio Alves, toda congestionada para chegar ao mesmo destino.

Sendo ameno nas críticas, diria que ele não tem "discernimento" para a tomada da melhor decisão.

Vitória que serviu para a virtual classificação, mas, duvido que os gremistas tenham saído tranquilos deste jogo.

 O Ayacucho é quase um clube amador.

Opinião

As Recentes Medidas 

Pelo menos, a arrancada na adoção de medidas no futebol foi boa.

Havia elogiado o Bragantino pela intensidade com que jogou (a parte que vi) diante do Coirmão; veio o preparador físico dele. Parece ótima notícia.

Os afastamentos de Paulo Victor, Pepê e Jean Pyerre, igualmente, são atitudes que tem mais prós do que contras. O goleiro deve procurar novos rumos; está queimado. Pepê está esgotado fisicamente, porque deve ser o atleta que mais atuou e também, porque está negociado, isto é, sua cabeça já pensa no Porto. 

Chegamos ao nome de Jean Pyerre. Oficialmente, trata-se de lesão, mas independente dela, já opinei que o destino dele deve ser longe da Arena. O atual camisa 10, sua trajetória, lembra (até com menos brilho) a do início de Paulo Henrique Lima, o Ganso, ocorrido há 10, 11 anos, quando disputava com Neymar, o título de mais nova joia do Santos.

Ganso está rico, famoso, no entanto, ficou aquém das expectativas que o seu futebol clássico gerou. Uma pálida lembrança de craque neste 2021.

Jean Pyerre caminha para isso e o Grêmio terá que ser esperto e colocá-lo no mercado externo, antes que este se dê conta do "patrimônio" que está adquirindo.

Opinião

A Primeira Chance de Mudança 

O Ayacucho não pode assustar o Grêmio; respeito, sim, temer, não dá.

Diante disso, em especial, do quadro atual de crise, o Tricolor terá a primeira oportunidade  de demonstrar para os torcedores que o discurso do presidente passará para a etapa da prática.

Penso que para o jogo de amanhã, o time já deverá ser mexido e nomes como Brenno, Vanderson,  Darlan, Pinares e Ferreira, integrarão a nominata inicial.

Conforme o desenrolar da partida, Guilherme Guedes (sem tiver relacionado, lógico), Guilherme Azevedo e Léo Chu poderão ser boas alternativas.

Agindo assim, o Grêmio dará sinais que está mudando.

 

Opinião

Discurso forte, mas notícias são desanimadoras

As entrevistas após a derrota foram condizentes com a derrocada, porém, se os discursos (sim! discursos) de Renato e Romildo foram intensos, até parecendo indignados, as primeiras notícias estampadas em sites e jornais são desanimadoras.

Informam que o Grêmio estaria interessado em Cássio, arqueiro do Corinthians. O que? Outro que está na descendente, salário altíssimo e num eventual mau desempenho, seria mantido, pois   teria um contrato de 2 anos, no mínimo, imagino.

O que o Tricolor precisa é de um goleiro que possibilite a transição do arco, no caso, dele para um dos jovens, sendo assim, que permaneça Vanderlei, repito, neste caso. Isso, se não quiser investir logo em algum júnior promissor que é o que a lógica recomenda.

Outra notícia indignante: Renato teria conversado com Luiz Adriano, outro veterano caríssimo que não vem jogando nada no Palmeiras.

Para agravar, ouvi em Novembro no programa Repórter Esportivo, Rádio Guaíba, entrevista do pai do atleta dizendo que no Sul, ele gostaria de ver o filho no Inter, inclusive, ele fez um apelo ao vivo, pedindo que o presidente colorado da época (Medeiros) entrasse em contato com ele, certamente, para tentar trazer Luiz Adriano de volta para o Inter.

Começa muito mal a "revolução gremista".

Opinião

 Deu a Lógica, mas terra arrasada é obrigação

Todo o torcedor com um pouco de sensatez, sabia que o Palmeiras é  melhor do que o Grêmio, mas, eu (e muitos) já vi times inferiores apresentarem "armadilhas", "pega-ratões", que mesmo que sejam insuficientes para suplantar o adversário, no entanto, torcedores e imprensa dão crédito, perdeu, porém... Desta vez, não tem poréns, não tem "pelo menos, ele..." Não, por isso, terra arrasada não é insensatez, nem fanatismo dos torcedores.

A renovação de Renato passa um aviso da Direção para a massa torcedora, isto é, a instituição Grêmio Foot ball Porto-Alegrense, encolhe e desconsidera a sua condição de clube de futebol, virou uma confraria.

Mesmo que Vanderlei tenha jogado menos do que sua biografia apresenta, não há na temporada uma única falha semelhante às que Paulo Victor protagoniza. Um absurdo ser sacado.

A vinda e manutenção de Diogo Barbosa que comprometeu defensivamente várias vezes, um dos principais responsáveis por algumas derrotas, é um atentado, uma agressão à sensatez.

O meio de campo apresentado hoje é risível e irresponsável; falta um volante de imposição, o mais próximo é Lucas Silva e deveria ter jogado. Matheus Henrique é o sacrificado, atua onde não deveria atuar. Fica num limbo, um espaço no meio do gramado, sem uma função definida e hoje, já se discute, talvez injustamente, a sua condição de bom jogador.

Maicon e Alisson, essa dupla é a primeira a ser liberada, porque, senão, vai jogar e vai enterrar o time. Não, eles não podem ficar.

Thaciano, até dá para entender a ideia, mas, numa decisão? Outro que tem que sair, pois "corre o risco" de virar solução de novo.

Diego Souza, olhem, eu não estou nervoso ou irado, batendo tecla de forma instável, portanto, eu sei o que estou escrevendo: - Não deve ficar além de 2021, porque o que se viu nesta temporada que se encerra tardiamente neste Domingo, foi o canto do cisne dele. Bateu no teto.

Pepê já é passado.

Resumindo: Quando se fala em jogo épico, citar a  imortalidade, "fazer a partida perfeita", é porque se está na prancha do navio, está caminhando sobre o patíbulo, está-se vivendo a derradeira noite de um condenado, antes da cadeira elétrica.

De 32, 36 atletas no profissional, metade deve sair. Assim, sem pensar muito: Vanderlei, Paulo Victor, Victor Ferraz, Paulo Miranda, David Braz, Diogo Barbosa, Lucas Silva (pelo custo/benefício), Thaciano, Maicon, Churín, Pepê (repito, já é passado), Éverton Cardoso, Alisson e, dependendo, Diego Souza que se juntariam a Júlio Cesar e Robinho. 

Não farão falta. 

Não há trégua para a Direção, nem para a oposição, se for omissa nesta hora.

Opinião

Grêmio encerra a temporada 2020 

Este Sábado tinha tudo para ser um dia de ansiedade, de esperança quanto à conquista do Hexa, do roer de unhas dos mais jovens, das palpitações irregulares dos mais velhos, mas mais parece um Sábado no meio de um feriadão chuvoso que não dará praia ou passeio a cavalo nos campos. Verdade que a bandeira preta devido a Pandemia contribui para isso.

Em casa, encerrado e com os devidos cuidados, a parceria da família, dos livros, discos e filmes, ocupam o meu interesse bem mais do que este Palmeiras versus Grêmio. 

Com a renovação de Renato, Bolzan Jr. joga um balde de água fria nas labaredas existentes na ira de parte da torcida e que aumentariam com a perda da Copa do Brasil. A curto prazo, ponto para Romildo, uma tacada de mestre.

Tenho a convicção que o Tricolor, mesmo com todo o histórico de imobilidade nominal do time, amanhã, pelo menos neste aspecto, surpreenderá.

O treinador gremista fará algumas mexidas, arrisco até um palpite com algumas indefinições, aviso que não é o "11" ideal, mas aquele que imagino entrar no gramado sintético do antigo Palestra Itália: Vanderlei; Victor Ferraz, Paulo Miranda, Walter Kannemann e Diogo Barbosa; Lucas Silva, Matheus Henrique, Diego Souza e Jean Pyerre (Maicon); Diego Churín e Alisson (Pepê).

Para encerrar com uma pequena ponta de esperança: - Depois do que vi no estádio dos Aflitos em Novembro de 2005, não dá para duvidar de nada. 

Opinião

 

Indícios positivos 

Esta semana me apresentou uma novidade, isto é, ir para uma importante decisão, completamente descrente das possibilidades de êxito. Antes, sempre mantive uma pontinha de esperança, ainda que a disputa  fosse contra um Ajax, base da seleção holandesa, invicto há mais de ano ou o escrete mundial que era o Real Madrid dos últimos anos.

Descrença parecida, apenas em 2004. Sabia que o fundo do poço chegaria do jeito que o Tricolor era administrado na sua razão de existir; o futebol. 

Por isso, como consolo, me apego aos indícios saudáveis que as notícias dos últimos dias acusam; o treinador (deveria ser sempre assim!) comandou os reservas e ficou entusiasmado com Vanderson. Viu Ferreira fazer um golaço e meteu vários ex-juniores na etapa final.

Não pára aí. Com o final do vínculo contratual de Júlio Cesar, dois meninos da base, Adriel e Brenno se somam a Paulo Victor e Vanderlei. Com a iminente saída de um dos veteranos arqueiros, talvez ambos, mesmo que venha outro de fora, as chances de jogo para esta dupla de meninos, aumentam.

Quem sabe, finalmente, o aproveitamento massivo das categorias de base, não vira realidade em 2021?

Acho que ninguém será contra.

Opinião

A Estreia com Goleada

Com um primeiro tempo excelente, o Grêmio começou bem o Gauchão/21 em cima de um desentrosado Brasil de Pelotas.

Muitos se destacaram na maior parte dos dois tempos; inclusive, acho que Lucas Silva se escalou para Domingo. Foi sua melhor atuação com a camisa Tricolor.

Vanderson foi muito bem; é técnico, veloz e inteligente nos movimentos, quase sempre toma a melhor decisão do lance. Será titular em breve e se não se "arrepender", ele chega à Seleção em curtíssimo tempo.

Outro destaque que pôs o jogo "no bolso": Pinares. Aí dá para ver que é um desrespeito os seus ingressos nas partidas, faltando 10, 5 minutos. Tinha razão em não entrar nos acréscimos, dias destes.

Apesar da fragilidade pelotense, o Grêmio teve méritos, porque a bola andou mais rápida, as jogadas de fundo foram em maior número, as trocas de posições mais frequentes e, o essencial, teve objetividade quando chegou na área xavante.

Ferreira, apesar do golaço, começou bem e foi murchando, murchando... até caiu na "pilha" do maldoso Mateusinho que desde a etapa inicial estava entrando com maldade nos lances, mas, malandro, soube "dar o tapa e esconder a mão", algo que faltou para o gremista que cometeu o erro de agredir o camisa 10. Expulsão correta.

Os gols foram de Lucas Silva (pênalti), Ferreira, Guilherme Azevedo em lance de alta técnica de Pinares e Isaque.

Se dependesse apenas do desempenho neste confronto, Lucas Silva, Vanderson teriam garantido os seus lugares; Ferreira com boas chances e Paulo Victor aumentou a dúvida quanto à sua escalação, ainda que pouco exigido.

Os que entraram: Ricardinho, Pedro Lucas, Ruan, Lucas Araújo e Darlan, nenhum acrescentou nada e o último manteve a "mania" de sempre dar uma voltinha com a bola que não soma nada ao lance e, às vezes, até proporciona o contra ataque adversário. Darlan sabe jogar, mas precisa de alguns conselhos.

Valeu pelo primeiro tempo, pois até quem não torce para Grêmio e Brasil, acabou vendo um jogo agradável.

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Olhando para os Reservas 

Olhando para a possível escalação de hoje, vide Contra o Brasil, desconfio que pode haver entre os escalados, alguém ou alguns que poderão estar Domingo na decisão, caso de Vanderlei, Darlan, Lucas Silva e, principalmente, Ferreira. Talvez, Bruno Cortez; lógico, não todos ao mesmo tempo. Um ou dois, no máximo.

O que mais me chama a atenção é a ausência de Diego Churín nesta formação para o enfrentamento com o Brasil de Pelotas. Seria só dar chance a Ricardinho?

Caso entre com Isaque (ou Ricardinho)  no comando de ataque, desconfio que a mudança no time contra o Palmeiras, será a inclusão do argentino, passando Diego Souza para o meio. 

Uma loteria.

Opinião

A Aridez do Banco 

Quando se olha para o elenco do Grêmio; deste Grêmio que é superavitário, que revela e vende jovens promissores, que, se segundo se noticia, arrecadou meio bilhão de reais em transações para o exterior principalmente; não pode acreditar que o que isso reverteu para qualificar o plantel é um deserto absoluto, obra com a chancela do presidente e assinatura da Comissão Técnica (leia-se Renato).

O Tricolor vai para a decisão da Copa do Brasil manietado, pois ao olhar para o banco, perceberá que, ou não tem atleta bom ou não preparou os meninos da base, porque não há segurança alguma em qualquer troca de titulares, neste momento.

Mesmo que Luiz Fernando e Pinares tivessem condições legais para esse torneio, nem assim, os torcedores teriam as dúvidas amainadas, quanto ao sucesso desta dupla no time.

As esperanças recaem em Ferreira, como se ele carregasse praticamente só, o dom de reverter o quadro tenebroso que se avizinha.

Quem do banco poderia entrar no time com a mesma segurança do período em que se trocou Pedro Rocha por Fernandinho ou Éverton ou Michel por Jaílson, Maicon por Arthur, por exemplo?

A troca que Renato promoveu foi a mais discutível possível para o momento, vide Goleiro.

Criou mais um drama para o jogo da volta, isto é, manterá Paulo Victor?

PS: Luciano e Marinho saíram do Tricolor direto para o time titular de São Paulo e Santos; para o sucesso. Fica o questionamento: como estariam aqui? Talvez na mesma condição de Pinares e Churín, isto é, sempre sob o olhar de desconfiança (e chacota) da torcida.

Opinião

Reformulação Urgente!

É impossível não ser repetitivo, é questão de coerência; o time atua do mesmo jeito, são as mesmas peças, os mesmos problemas, resumindo: produção idêntica ao esperado, ou seja, ao seu histórico. 

Escrevi que os onze de Renato com Sol ou Chuva são imutáveis; para contrariar, o treinador trocou o goleiro. Tiraram o sofá da sala.

Vanderlei sem ser aquele de ótimas fases no Coritiba e Santos, conseguiu liderar o ranking que controla as defesas difíceis do goleiros do Brasileirão, também, das 7 partidas que o Tricolor perdeu, deve ter atuado em 4 apenas (imagino). Não tem histórico de ter sido responsável direto por alguma derrota gremista, isto, atuando escassas partidas com Kannemann e Geromel juntos, mas com laterais deficientes defensivamente e zagueiros oscilantes. Nem vou me ater a questão dos volantes que Vanderlei não teve o privilégio de jogar com um de ofício.

Foi aí que Renato resolveu mostrar que quando precisa, mexe na nominata dos titulares.

A reformulação é urgente; começo, afirmando que o Tricolor deve se desfazer de todo o meio de campo. Maicon, porque é ex-jogador (questões físicas irreversíveis para quem está com 35 anos e atua naquele setor do gramado), Matheus Henrique e Jean Pyerre, porque não são Arthur e Luan. São menos. E o grande "porque": Ainda possuem mercado.

 Se continuarem assim, o Grêmio verá o seu patrimônio esboroar. Jean Pyerre é o típico jogador para o Lyon, Olimpique ou Mônaco; tem até o nome francês. Está na hora de tomar novos rumos. O exemplo de Lincoln está vivíssimo na memória gremista.

Matheus Henrique estacionou. Não funciona como primeiro volante e está perdendo espaço no mercado interno na segunda função. Enfim, se "rebentarem" em outros clubes, paciência! é da vida; não há garantias que fariam o mesmo permanecendo aqui.

Renato renovando, há o risco de suas malfadadas indicações; tem também, a manutenção de ex-jogadores e um esquema precocemente ultrapassado que é  o de grande percentual de posse de bola, que, no entanto, é um colírio para os adversários, o do toque-toque improdutivo que permite a pronta reorganização defensiva dos oponentes.

Domingo, com certeza, nós veremos o ataque com Alisson, Diego Souza e Pepê e o meio, talvez uma variação para menos com o ingresso de Lucas Silva.

A tendência é de sofrer uma goleada impiedosa na decisão.