Aquele Um
No momento em que se discute e se justifica a necessidade do time ter um "volantão", hoje chamado de "cão de guarda", eu tenho saudades de outro tipo de jogador, aquele que corre, combate muito e chega à frente com qualidade, fazendo o time parecer ter um atleta a mais.
Ao longo de sua existência, em alguns momentos, o Tricolor foi agraciado com este tipo de jogador e se deu bem.
Yúra nos anos 70, Valdo nos 80 e Tinga nos 90, são exemplos deste raro jogador que tem muito "pulmão", garra e habilidade.
No início do ano passado, mais precisamente, na Copa São Paulo, a "Copinha", eu fiquei impressionado com um meio-campista com pinta de atacante, tal a sua multiplicidade em campo.
Trata-se de Gazão, que o Tricolor está firmando um contrato mais longo, vide, Gazão.
Assim, discretamente, pode estar surgindo aquele que transforma um time de 11 em 12.
PS: Para recordar: A Estreia de Arthur - Fevereiro de 2015.
Nem lembrava desse Gazão, Bruxo. Acredito que só veremos ele ter chances na próxima temporada. Parece que está emprestado ao Pelotas. Ainda tem só 19 anos, tomara que consiga triunfar aqui.
ResponderExcluirNão é relacionado sobre a postagem mas acho que é bem pertinente ao momento de transição de treinadores que estamos passando no Grêmio. Ontem assistindo Palmeiras x Defensa y Justicia lembrei disso: Ano passado no final de setembro, no Palmeiras ainda sob o péssimo comando do Luxemburgo haviam dois jogadores que "não aconteciam" por lá e até chegaram a ser cogitados naquela ideia polêmica de troca pelo JP: Rony e Raphael Veiga. Ambos eram contestados lá no Palestra Itália, o Rony era bastante criticado pelo rendimento fraco frente ao alto investimento e o Veiga seguia sendo irregular, eu inclusive cornetei os dois jogadores comentando aqui. Eis que depois da chegada do Abel Ferreira tudo mudou: Rony se tornou um jogador crucial e decisivo, juntamente com Veiga que também subiu de rendimento com o novo treinador. Ambos de possíveis saídas se tornaram titulares e destaques, foram protagonistas da conquistas das Copas. Acho que podemos tirar uma lição daí, quem sabe não veremos um turma "desabrochar" ou reencontrar sua melhor forma aqui com o Tiago Nunes, o citado JP pode ser um deles.
Exatamente, Lipatin. JP pode ser outro na mão do Nunes.
ResponderExcluirTinga era segundo volante, teve Polga e Eduardo Costa a seu lado.
ResponderExcluirGlaucio
ResponderExcluirOs três, por coincidência, Yúra, Valdo e Tinga,começaram no time profissional como "pontas" pelo lado direito; depois foram baixando e já naquela posição apresentavam essa característica. Eram ponteiros.