O Olhar
Aí está a beleza do futebol; as diferentes visões e interpretações sobre os mesmos fatos, acontecimentos. Algumas são de gremistas, outras, "subterrâneas", diria estranhas, estas últimas, exclusivas da mídia.
A recuperação ainda tímida do Tricolor tem vários fatores; eu a interpreto como consequência do trabalho experiente e seguro do treinador, da ascensão vertiginosa de Gabriel Chapecó (desconfio que cumprirá trajetória semelhante a de Alisson Becker), a colocação de Cortez, esse, pelo bom trabalho defensivo e a inclusão de Fernando Henrique e Victor Bobsin à frente dos fantásticos Geromel e Kannemann. Para completar: nessa partida mais recente, a certeza da titularidade de Vanderson, Uma obviedade.
Mas onde estão as diversas visões que relato na primeira linha? Numa parcela da imprensa esportiva, que visualizou a importância tática que Alisson comete, incluindo ser a "bengala" para Vanderson (Juro que vi o camisa 23 atuando pelo lado oposto, o esquerdo, até quando sofreu o pênalti), também, ela já projeta o ingresso de Thiago Santos, o cara que deu estabilidade ao setor (sic), o que "empurraria" Fernando Henrique para o lugar de Bobsin, que sairia do time.
Pergunto: Já foi descartada a hipótese de não mexer no que está dando certo, FH e Bobsin juntos? Por que?
Tem um texto que afirma que desde a entrada de Alisson, o time parou de tomar gols, está invicto e venceu duas consecutivas. Verdade! vale para Alisson, mas igualmente para Chapecó, Cortez, Fernando Henrique e Léo Pereira. Aí, eu pergunto: Léo Pereira merece lugar no time e Douglas Costa esperar a sua vez?
Ficaria tranquilo, se estes olhares diversos fossem desprovidos de outros propósitos, não originados pela eterna rivalidade gaúcha, porém...
PS: Estou em Férias, 10 dias, por isso, este texto no meio da manhã.
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